O Cristal e o Diamante escrita por AlessaVerona


Capítulo 10
Marcando encontro




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/599727/chapter/10

– Não pode ser! – Bradou Leiftan, decepcionado.

– Mas ainda não há comprovação. Pois Oracle foi para o núcleo do Grande Cristal estabilizada na escala 10. Isto se diz em teoria. Não foi comprovada esta tese. – Kero quis acalmar seu amigo.

– E se for comprovado? Como que fica? – Perguntou ele, ainda aflito com a possibilidade. Miiko estranhava a atitude pelo ceticismo que ele tanto defendia. Mas a dor de perder Saphyre seria o pior de todas as hipóteses possíveis. Leiftan passou a crer um pouco na possibilidade.

– Não há alguma evidência. E digo por mim como experiente em experimentos quase como estas que está muito longe de ser comprovado. – Ezarel chegou, escutando a breve conversa. – O que aconteceu? – Questionou.

– Saphyre achou um Cristal... E entregou para Oracle. – Explicou Kero, para o espanto dele.

– Como assim? – Perguntou Ezarel, olhando para o Grande Cristal que aparentava estar mais fortalecido.

– Sim... Saphyre encontrou uma boa peça. E notamos um comportamento estranho vindo da Oracle. – Completou Leiftan.

– Oracle apareceu pra Saphyre? – Arregalou os olhos, surpreso.

– Justamente isso. E notamos que ela estava muito... Triste. – Respondeu Miiko.

– Então isto reforça o que eu estava achando... O quebra-cabeça encaixa perfeitamente... – Ezarel não acreditava. – A Saphyre pode ser filha que Oracle tanto falava na época... É claro... – Cochichou olhando em volta de si, com medo de que alguém mais escutasse.

– É o que comentamos... E também citamos a possibilidade... Da Saphyre se transformar em pedra, se o estado dela avançar. – Disse Miiko. Ezarel ficou pensativo, coçando a cabeça.

– Que clima de velório é esse? – Chegou Valkyon.

– Você perdeu a festinha... Oracle apareceu. – Disse Ezarel, arrancando o espanto de Valkyon.

– Não acredito. - Disse Valkyon, confuso.

– Resumindo: Saphyre achou um Cristal, Oracle aparece, ela entrega o Cristal e fim. – Disse Ezarel.

– Como assim? Saphyre mal chega nessa terra, descobrimos que é mais Eldaryana que todos nós e de quebra acha um cristal e faz a Oracle aparecer..... Que espécie de mágica ela é? Ela poderia fazer uns servicinhos pra mim. Tá muito ruim a minha vida. – Disse Valkyon, contando os acontecimentos com os dedos.

– Ela tá fazendo mais coisas que feiticeira. Daqui a pouco ela pega a varinha e faz milagre. – Chegou Taiga, de braços cruzados.

– Milagre eu não sei... Mas se alguém tá fazendo milagre em você que só vendo... Ficou calminha, fera? – Ezarel beliscava a bochecha dela.

– Estou tendo piedade demais por certas pessoas. Daqui a pouco vão perder as honras no meio das pernas que eu quero só ver! – Ameaçou Taiga, empurrando Ezarel da sua frente.

– Bem... Eu acho que a reunião acabou... Com este presente vindo da Saphyre, acho que... Progredimos muito. – Kero ficava satisfeita com pouco trabalho executado, indo em direção à biblioteca.

– Se me der licença, vou para o jardim... – Disse Ezarel.

– Eu vou... Sei lá... Vou ver se está tudo sobre controle. – Leiftan disse, um pouco perdido.

– E eu vou caçar algo pra fazer, vou atrás da minha Saphyre. – Taiga saiu, mas foi impedida por Valkyon.

– E aí? Como está agora? – Valkyon provocava-a.

– Quanto mais longe de você, melhor! – Taiga respondeu seca.

– Então vamos ver o quanto resiste. Te encontro hoje a noite na floresta, depois do jantar... Aí eu mostro pra você quem é quem manda. Aceita o desafio? – Valkyon sussurrava, deixando Taiga louca.

– Eu vou declarar a sua morte... Imbecil. – Taiga soltou-se bruscamente e saiu, sem olhar para trás. Valkyon lançava um olhar de luxúria.

– Você não perde por esperar... – Sorriu, irônico.

[...]

– Obrigado, Saph! – Mery estava feliz por ter encontrado seu bicho.

– De nada. Mas dessa vez tome muito cuidado, viu? Não deixe ele sozinho, pode ser perigoso. – Disse Saphyre.

– Obrigado mesmo, vocês dois! – Sorriu.

– Agora vá cuidar dele. Deve estar com muita fome. E lembre-se de dar a comida certa.- Disse Nevra, super paciente.

– Sim. Pode deixar. Obrigada outra vez. Eu nunca fiquei tão feliz antes! – Exclamou, e depois saiu com o seu Crylasm com todo carinho e cuidado. Saphyre e Nevra o olhavam, satisfeitos.

– Crianças... – Disse Nevra, achando um pouco de graça.

– Sim... Crianças são terríveis mesmo. Acabam perdendo um pouco a noção do perigo. Mas ele é uma graça. – Saphyre admirava o menino por qual nutriu muita afeição. Nevra se imaginava na situação como se fosse o pai e a Saphyre a mãe de Mery.

– Nós agimos como se fossemos pais agora pouco, não acha? – Nevra disse olhando nos olhos de Saphyre que ficava sem graça.

– Sim... Verdade... – Riu, e olhou para baixo.

– Você pretende um dia ter filhos? – Perguntou Nevra.

– Sim... Eu gostaria de ter vários... Deve ser mágico criar os filhos aqui... – Respondeu.

– Espero que eu seja o pai deles... – Respondeu Nevra, ao pegar a Saphyre pelo queixo, erguendo a sua cabeça.

– O futuro está distante... Nunca se sabe o que pode acontecer... – Saphyre respondeu insegura.

– Se depender de mim... Estaríamos juntos para sempre... Nunca pensei na possibilidade de ser pai um dia, mas seria uma experiência maravilhosa se fosse ao seu lado. - Nevra declarou-se, aproximando seu rosto e intimidando-a ainda mais com seu olhar penetrante. De longe era visto o Leiftan, não acreditando na cena que acabara de acontecer...

– Você tem palavras prontas... – Surpreendeu-se.

– É que eu sei o que eu quero, e sou muito decidido... – Retrucou Nevra, sorrindo para Saphyre.

– Admiro o seu jeito de ser... Se tivessem homens assim no mundo... – Elogiou-o.

– Pode ter tantos Nevras no mundo... Mas eu sou o único que você pode se entregar... – Sorriu, e deu um beijo em seus lábios, deixando Leiftan cada vez mais confuso com o que sentia.

[...]

– Ai meu deus do céu! O quê eu faço agora? – Taiga desesperou-se ao entrar no quarto, e encostou seu corpo na porta, como se alguém quisesse arrombar. A sua dalafa Saphyre e a sabali Taiga entreolharam-se, assustadas.

– O que será que deu com a sua dona? – Perguntou a sabali, curiosa.

– Acho que ela vai ter algum treco daqui a pouco. – Saphyre respondeu, vendo Taiga abrir seu guarda-roupa bruscamente.

– Que roupa eu visto, meu deus? – Taiga perguntou pra si mesmo.

– Preocupada com roupas? Ela não está bem mesmo... – Saphyre disse surpresa com a sua dona, enquanto mexia sua cauda.

– Ela costuma fazer esta bagunça? – Questionou a pequena Taiga para a sua amiga ao ver sua xará jogando várias roupas e acessórios para o alto.

– Acho que... Ela vai ter um encontro! Mas é claro! – Saphyre chegava a brilhar os olhos ao concluir.

– Encontro? Uau! Encontro romântico? – Taiga perguntou muito animada.

– Sim! Aposto que é. Quem preocupa com sua própria aparência é por querer impressionar alguém... E Impressionamos em um encontro! Aaai... O amor... – Saphyre suspirou ao dizer, enquanto a sua amiga Taiga tentava desviar de uma peça de roupa que foi atirada pela fada eldaryana.

– E ela mal nota a gente... Ela pensa que nós não estamos aqui? Mas como? Ela tá pirada na cabeça. – Taiga disse para sua amiguinha, com olhos arregalados ao ver o desespero. – Faça alguma coisa, antes que ela nos cubra com monte de roupas! – Ordenou. Saphyre então chamou a atenção de sua dona, pulando na cama. Depois de se firmar no colchão, ela escalou a silhueta dela com a pata.

– Saphyre? O que está fazendo aqui? – Taiga surpreendeu-se. – Não notei que estava aqui. Estou tão nervosa... – Completou tensa. Saphyre conseguia entender o que sua dona sentia. Ela então decidiu ajuda-la, procurando por peças de roupas ideais para a ocasião. – Você gosta de ajudar, né? Nossa, que bagunça que eu fiz... – Taiga ficava boquiaberta com o estado de seu quarto. – Tudo por causa de um macho boboca. Ele nem merecia minha presença. – Bufou, cruzando os braços. Saphyre volta para a cama com as peças escolhidas. Uma saia longa vermelha com tiras, que exibiria as pernas torneadas de taiga, com medalhas na altura dos quadris, e uma blusa da mesma cor, combinando com a saia. Taiga pegou as peças de roupa, um pouco pensativa. – Uau... Você parece ter feito uma boa escolha. – Respondeu, analisando ainda mais as peças escolhidas.

– Agora vista, dona! – Disse Saphyre, porém Taiga não entendia a forma que ela dizia, mas entendeu o recado.

– Você quer que eu vista? – Perguntou sua dona. Saphyre respondeu balançando sua cabeça positivamente. Enquanto isso, a pequena Taiga se livrava das roupas que aviam enganchadas em seu chifre.

– Ai, como eu faço agora? – Taiga lutava contra uma peça de blusa, mas a dalafa se prontificou para ajuda-la e tirou a peça para sua amiga.

– Agora ela vai se vestir. Repare no vislumbre que ela vai se transformar. – Disse Saphyre. Taiga trocava de roupa com muito alívio, por talvez ser a roupa ideal.

– O que achou, Saph? Ah... Trouxe sua amiguinha também, é? Você faz amizade justo com a bicha daquela loira ? – Taiga se estressou um pouco ao ver o animal de Saphyre em seu quarto. A dalafa então fazia questão de mostrar que fez uma boa amizade com a sabali, agarrando o pescoço longo dela com as duas patas da frente, como se fosse um abraço. – Ah... Entendi... E ainda faz questão de abraçar sua amiguinha, né? Sua viadinha! – Completou. Saphyre reagiu, virando de costas para ela e abaixando a sua cabeça, dando a entender que ignoraria sua dona quanto a este assunto. – Você me enfrenta mesmo, né? Sua ingrata! – Pegou uma peça de roupa e jogou em Saphyre, que virou para sua dona de volta, olhando para ela com muita reprovação. – Tá bom, Saph... Você pode andar com a Taiga... Mas tente dar sua opinião, ok? Como estou? – Taiga estava um vislumbre como previu sua dalafa, a sabali então foi até o ouvido de sua amiga.

– Fala pra ela que no primeiro encontro não pode engravidar. – Cochichou, arrancando risos.

– Tá achando engraçado? Tenho cara de palhaça, sua viadinha infeliz! Espera só que você vai ver! – Taiga ficava brava, mas foi surpreendida pela demonstração de satisfação por parte de sua companheira. Pegou uma flor vermelha e levou até a sua dona, além de lançar um olhar que só ela poderia decifrar.

– Então você gostou? Que bom! Eu vou com este aqui mesmo! – Mas tenho que trocar de roupa para não surpreender aquele machão besta antes da hora. – Disse, ao encarar a bagunça que havia feito. – Meu deus... Faço uma bagunça dessas e um animal decide a roupa que a dona veste sem ter feito nada disso... – Completou, pegando as roupas do chão para guarda-las de onde tirou.

[...]

Leiftan caminhava cabisbaixo para seu quarto e isolar-se, pois sua coragem de enfrentar o mundo afora havia sido perdido. Nunca se sentiu tão mal ao ver sua paquera a primeira vista estar de maneira precoce aos chamegos de Nevra. De certa forma, encarava-o como um rival... Uma pedra em seu sapato.

– Claro que poderia acontecer... Mulheres não gostam de homens como eu que escondem seus sentimentos... Elas logo querem rapazes de atitude, oras... Acho melhor eu andar para trás, e esperar... Quanto mais eu tento, mais eu fico triste... – Disse ele pra si mesmo, desapontado. Sentou-se na cama, pensativo.

“You're beautiful. You're beautiful

You're beautiful, it's true

I saw your face in a crowded place

And I don't know what to do

'Cause I'll never be with you”

Ela lembrou dos seus primeiros momentos, apenas troca de olhares que fez abrir a porta de seu coração. Levantou-se e pegou um bloco de notas e passou a escrever. Ele costumava a fazer isso para desabafar, pois sentia muito medo de magoar as pessoas pelo modo que ele pensava, e do que ele pensava. Ele defende que a escrita que transforma e equilibra o pensamento de um homem, e também seus sentimentos. O que faz ser hoje uma pessoa admirável e justa com todas as pessoas.

Ele, a caneta e a folha de papel juntos transformam seus sentimentos em arte. Uma habilidade que ele nunca revelaria.

“Yes, she caught my eye

As we walked on by

She could see from my face that I was

Flying high

And I don't think that I'll see her again

But we shared a moment that will last 'till the

End”

Gostaria de poder gritar ao mundo o quanto eu te amo.

Pode ser muito tarde... Mas também pode ser muito cedo.

Eu te esperaria, mesmo atrasado.

Mas meu silêncio me tranca do que eu vejo.

Queria tirar você dos braços dele.

Mas eu não sou disso, eu nunca faria.

Talvez o nosso destino juntos não seja este.

E a nossa história não saia da poesia.

Queria ter você além de meus pensamentos.

E mostrar a você o quanto eu te desejo.

Meu amor pode estar contra o vento.

E o que me resta é o medo...

Do que será depois de mim?

Se eu nunca provar o teu beijo. “

Escreveu Leiftan, sendo interrompido por Ezarel que batia em sua porta.

– Leiftan, você está aí? Vamos jantar! – Chamou ele. Leiftan se deu conta que havia passado horas naquele quarto, escrevendo lentamente aquele poema.

– Eu já vou..... Pode deixar. – Respondeu, guardando o que escreveu em uma caixa, para esconder. Fechou seu quarto com cuidado como se tivesse algo precioso lá dentro. Desceu as escadas para a direção de onde estavam todos daquela sede. Mais um desafio era certo, ter que encarar o possível novo casal naquela mesa.

– Boa noite. – Disse Leiftan, que sentou-se ao lado de Saphyre.

– Boa noite... – Respondeu Saphyre, vendo a cara nada boa de Leiftan. – Aconteceu alguma coisa? – Ela perguntou, colocando sua mão sobre a dele na mesa. Leiftan ficava um pouco nervoso e confuso.

– Nada não... Eu estou muito bem. Obrigada pela gentileza – Leiftan sorriu, muito feliz ao saber que Saphyre conhecia o bastante. Poucas pessoas notavam o seu estado aflito.

– Eu espero... – Respondeu ela.

– Estou sentindo cheirinho muito bom... De rosas... Espera, conheço essa fragrância. – Disse Ezarel, cheirando o ar.

– Boa noite gente!!! – Exclamou Taiga, aparentemente feliz.

– Nossa... Boa noite. Está com uma cara boa, hein? – Disse Saphyre.

– Não me enche não, Loira... A vida é linda! BELA DEMAIS!!! – Dava indireta irônica para Valkyon, que ficava um pouco surpreso com a atitude.

– Alguém viu um passarinho verde... – Disse Kero.

– E você também, não... O monochifre. – Retrucou Taiga, enchendo seu prato de comida.

– Nunca vi tanta alegria assim... Chega a ser estranho... – Disse Nevra, cochichando para Saphyre.

– Eu acho... Que deve estar apaixonada. – Sussurrou, rindo de leve.

– Ih... Loira... Anda cochichando o quê aí? Quem cochicha o rabo espicha. – Provocou Taiga.

– E quem escuta o rabo encurta. – Retrucou.

– Você tá muito da abusadinha mesmo... Mas eu não vou ligar... Tenho algo importante pra fazer agora... Tchau... – Taiga estava muito ansiosa e saiu da mesa rapidamente para se arrumar.

– Uau... O que deu nela? – Perguntou Miiko após ter ficado em silêncio.

– Ela tem um parafuso a menos mesmo... – Valkyon respondeu, com muito desdém pela Taiga.

– Você diz isso desde que a conheceu. – Disse Kero.

– Por ser uma pura verdade. – Respondeu de boca cheia.

– Quem muito tem implicância a pessoa, é por não ter mais recursos de esconder seu amor por ela – Indagou Saphyre, olhando para Valkyon.

– Deus que me livre. Eu e ela? Jamais. Aí, gente... Vou indo – Valkyon se retirava da mesa, arrancando desconfiança de Saphyre.

– Eu acho que aí tem... – Disse para Miiko.

– Concordo plenamente... – Miiko disse, também estranhando o comportamento dos dois.

[...]

Ansiedade manifestava aquele sentimento de querer estar perto. Por mais que a cabeça seja forte, e resista todas as tentações possíveis... Mas tudo que aconteceu recentemente era como seu primeiro vício... E sente toda a necessidade de querer sempre mais e mais.

O amor não dito, mas sentido. Olhares desviados, mas perdidos... Desejos ignorados, mas realizados de alguma forma, em algum tempo que não podia esperar.

Taiga e Valkyon desapareciam da sede, e saíram em caminhos separados até o lugar do encontro marcado. Havia muita hesitação de voltar e ignorar o pedido, mas naquela noite o coração de Taiga falava mais alto. Ninguém podia contestar contra. Era uma longa viagem sob a luz da lua.

Ela chega primeiro e se esconde atrás das árvores, esperando que Valkyon passasse por lá. Seu perfume era marcante, que ficava no ar de onde passava. O perfume que Valkyon sentia de longe, como se estivesse perto dando brutos toques naquela suave pele.

– Eu sei que está aqui... – Disse Valkyon para si mesmo, ao sentir o suave perfume, onde era o atalho para seguir o caminho até encontrá-la.

– Pronto pra revanche? – Taiga surgiu atrás da grande silhueta. Valkyon vira e olha com espanto de como Taiga estava bonita com aquela roupa. Seus pensamentos iam para loucura, e a sua vontade era despi-la.

– Sabia que ia aparecer... E ganhei a batalha só por isso. – Sorriu

– E se não aparecesse você ganharia por W.O. Se eu estou aqui, é por querer te enfrentar... Você tem uma lição ainda a aprender. – Taiga dizia com ar de vingança. Não admitia ter sido submissa por aquele homem. Ninguém podia fazer isso. Ela então estendeu seu braço para cima para alcançar o queixo de Valkyon e puxou para a altura de seu rosto.

– Você ainda vai sofrer muito... – Sussurrou, provocativa. Levou seus lábios até a orelha dele e dava leves e agressivas mordidas, alternadamente. – Você ainda não sabe o que sou capaz. – Era um desafio para Valkyon, que covardemente pegou ela pelo colo e deixou-a em cima da grande rocha que havia no meio do caminho.

– Queria ver... Este teu lado... - Respondeu, pegando forte nas coxas de Taiga, abrindo-as para que deixasse seu tronco entre eles. Pressionava seu membro entre as virilhas dela, que ficava surpresa.

– Será que vai amarelar? – Valkyon descia seus lábios ao longo do tronco de Taiga, dando leves sugadas por onde a pele dela era evidenciada, e com suas mãos, procurava uma maneira de despi-la. Taiga achava forças em suas musculosas pernas para empurrá-lo. E assim fez, deixando Valkyon no chão.

– Que isso? – Valkyon surpreendeu-se, por ter ficado distraído e não ter conseguido a tempo uma reação contra a força exercida sobre seu corpo.

– Você não vai me levar fácil assim. – Taiga engatinhava em direção ao grande corpo caído, dando arranhões naqueles braços cheios de cicatrizes. Tirava a parte de cima do traje de Valkyon com muita brutalidade, rasgando todo o tecido.

– Você é impossível mesmo. – Valkyon ficava muito animado, deixando ceder aquele ataque.

– Você merece mais cicatrizes. – Taiga percorreu o caminho com suas unhas afiadas, do pescoço até o púbis de Valkyon, deixando-o arrepiado. Ele reagia dando leves beliscos naquelas coxas carnudas, também deixando sua marca na pele clara de Taiga.

– E você merece uns tapas. – Respondeu, também rasgando com tudo a saia dela, deixando-a somente de calcinha.

– Minha roupa! Foi caríssima! – Taiga reclamou, lamentando pela sua saia.

– Você vai pagar mais caro ainda por ter coragem de me encarar! – Valkyon Respondeu, levantando seu tronco, agarrando a cintura e os glúteos de Taiga, dando um fervoroso beijo selvagem, de línguas tendo colapsos, sendo mordidos e sugados. Taiga afastava seus lábios ofegantes, mas com o lábio inferior de Valkyon entre seus dentes, que o fazia ficar mais louco para que o melhor momento chegasse.

Ele conduzia a pequena mão dela até seu membro que estava em plena rigidez. Para a surpresa da jovem, era grande e grosso membro. Valkyon puxa ainda mais os quadris dela de encontro com a mesma, arrancando leves gemidos de Taiga.

– Eu sei que você gosta, e que você tem medo também... Mas eu sei ser carinhoso, mas não se acostume... Eu sou muito mal e selvagem quando me empolgo. – Sussurrou Valkyon, mas sem esconder a sua voz grossa que deixava Taiga tremer-se.

– Eu não sou princesinha que reclama de dor. – Respondeu, agarrando os dois braços de Valkyon que chegavam a fincar as unhas naquela pele morena.

– Acho bom saber... Quero ver se a macha aguenta. – Respondeu, preparando-se para abaixar as calças e viver um de seus momentos íntimos mais selvagens de sua vida.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O Cristal e o Diamante" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.