Infinito escrita por Larissa Verlindo


Capítulo 3
03 - Hero


Notas iniciais do capítulo

Oi, goiabinhas! Que saudades!

God, perdoem-me pela demora em responder os comentários, mas eu mal estava usando o computador e responder pelo celular nem rola, né. Enfim, saiba que mesmo demorando eu sempre irei respondê-los e que amo tudo o que vocês comentam. Fala sério, vocês são divas.

Eu fiz esse capítulo agorinha. Estava tentando fazer o Historical AU, mas não tava dando certo e eu queria postar algo logo, então achei esse o tema mais fácil e tchanam!, surgiu esse capítulo.

Perdão pelos erros, boa leitura e espero que gostem!



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Momoi olhava para baixo, receosa. Seu corpo tremia, e sua respiração estava acelerada. O medo dominando-a pouco a pouco.

Não!, pensou, Não tenha medo, é o melhor!

Deu um pequeno passo, aproximando-se mais da beira da ponte. Dessa vez, olhou para o céu azul e pensou que, definitivamente, um dia bonito não era o dia ideal para se suicidar, mas deu de ombros, ignorando esse fato. Ela só precisava parar de sentir medo e se jogar, o resto aconteceria tão rápido que ela nem iria se lembrar do maldito céu azul.

Sentiu o vento beijar-lhe o rosto e fechou os olhos cheios de lágrimas. Abriu lentamente os braços e virou de costas – decidiu que se jogar de costas era mais elegante e daria mais impacto nas noticias, ainda que tivesse certeza de que eles não mencionariam o modo como ela se jogou, mas ela poderia sonhar. Tomou fôlego e coragem, e deixou seu corpo ir para trás. Agora era só esperar pelo impacto com a água gelada.

Adeus, mamãe. Adeus, papai. Adeus, amigos. Adeus, escola... Eu vou sentir falta de todos, mas não sei outro jeito de tirar esse vazio. Por favor, perdoem-me...

E mesmo que ela não quisesse sua mente ainda implorava para alguém vir salvá-la. Algo em vão, é claro, já que ninguém sabia que ela estava aqui.

— Puta que pariu, você está maluca? — uma voz rouca gritou perto da garota e mãos fortes a seguraram antes do seu corpo se inclinar totalmente e a queda ser inevitável.

Momoi abriu os olhos, assustada, e olhou para o rosto da pessoa que a segurava. Suas bochechas coraram assim que o viu: pele morena, cabelo azul-escuro assim como seus olhos e um físico forte. Ele era bonito pra caramba!

— Oe, você tá’ bem? Quer dizer, isso é apenas modo de dizer, porque para tentar se jogar, é óbvio que você não tá’ bem. Aliás, isso é algo idiota, sabia? Tem gente querendo viver, sua besta, e você aí, querendo se jogar de uma ponte.

Seus olhos se arregalaram, ele estava lhe dando um sermão...? Tentou impedir a risada, mas não conseguiu. Gargalhou alto, parecendo realmente uma louca.

— Ih, já vi que você deve ter fugido de algum hospício...

— Cala a boca, idiota! Eu não fugi de hospício nenhum! — gritou e se soltou de suas mãos fortes – coisa que ela não queria fazer, pois gostou da pressão delas em sua cintura – saindo da borda da ponte; a altura estava lhe dando arrepios já. — Bem, obrigada por me salvar, mas já vou.

Virou-lhe as costas e deu dois passos até sentir a mão do garoto em seu braço. Ele estava sério, mais do que antes e a encarava com intensidade.

— Saco! Odeio ter de ser careta e falar essas coisas — começou. —, mas você não precisa chegar a esse ponto. Não sei seus problemas, e mesmo que soubesse não poderia dizer que é frescura sua ou não, cada um tem suas dores e ninguém pode julga-las, porém não é necessário tentar tirar sua vida, entende? Tantas pessoas querendo ter a oportunidade de viver por aí, tantas pessoas em estado decadente sorrindo por apenas ter a chance de respirar... — suspirou.

Os olhos de Momoi encheram-se de lágrimas e ela chorou. Chorou como nunca havia chorado antes. Atirou-se nos braços do garoto, que, hesitante, abraçou-a de volta.

— Eu sei de tudo isso! Mas eu não tenho ninguém que me entenda, todos acham que eu tenho a vida perfeita! — gritou por entre as fungadas. — Não posso contar com ninguém...

O moreno apertou ainda mais o abraço e declarou:

— Se você não tem um confidente, então eu serei o seu.

Ela soltou-se lentamente dele, abismada; seu coração batia acelerado e suas bochechas estavam avermelhadas. Limpou os vestígios das lágrimas e sorriu, estendendo sua mão para o garoto.

— Momoi Satsuki.

— Aomine Daiki — falou, apertando a mão delicada dela.

O vazio de Momoi havia, finalmente, ido embora.

Mas não dizem que o amor surge quando a gente menos esperar?


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Eu pensei muito em deixar ou não aquela última frase ali, porque ela não tava fazendo muito sentido, mas who cares? Eu adoro quando falam isso e queria usar ela em alguma coisa u_u

Ah é! Obrigada por se preocuparem com minha saúde! Eu fui no hospital e, graças ao todo poderoso do universo (não precisa ser necessariamente Deus), eu não estou com dengue, apenas com bronquite. T_T'

E, gente, estou amando as histórias de vocês, sério!

É isso, beijos!