No lado de Mira e Laxus...

Depois de mais algumas horas de voo, acabaram encontrando uma montanha que continha duas aberturas. Uma quase no topo e a outra perto do chão.

–Essas grutas não parecem ser muito grandes para caber todos nós.- disse Laxus enquanto analisava o tamanho de uma delas.

–Já sei!- disse Mira, feliz por achar que teve um ótima ideia.- Cada uma delas fica para um povo. A de cima para nós, os anjos e a de baixo para vocês, os demônios.

–Pode ser.- respondeu ele de um modo pensativo para a colega.- Mas, por quê ficamos com a de baixo?

–Porque, dessa maneira, cada um se sente mais perto de casa.- respondeu a anja.

–Você é brilhante Mira!- disse o demônio.- Tanto que eu poderia lhe dar um beijo!- ele corou dos pés a cabeça.

Os dois colegas ficaram quietos durante um tempo imaginando oque havia acabado de acontecer. Eles ficaram pensando (e você também) oque teria acontecido se Mira o tivesse deixado beija-lá?

–Melhor procurarmos nossos amigos.- disse ele finalmente.- Não acha?

–Está bem.- disse a albina.- Mas, qual de nós?

–Eu vou. Fique dentro de uma das cavernas e se proteja.- dizendo isso, ele saiu voando à procura de seus colegas.

No lado dos homens...

–Bem, agora que ouvimos seu lado da história, Jellal.- disse Natsu.- Vamos nos encontrar com nossas colegas e discutir sobre o que deve ser feito. Voltamos assim que tivemos notícias. Combinado?

–Okay.- respondeu o azulado que tinha uma tatuagem estranha no rosto.

De repente, outro tatuado no rosto, só que ele era loiro, aparece na porta da tenda na qual os demônios e o Jellal se reuniam.

–Laxus?- pergunta o rosado surpreso.- O que você faz aqui?

–Olá meus caros amigos e meu rei.- Foram suas primeiras palavras.- Trago boas notícias. Eu e Mirajane encontramos um lugar para ficarmos.

–E ela foi avisar as amigas?- pergunta Gray.

–Não. Ela está tomando conta do local em que ficaremos. Vim chamá-los para irmos chamar as anjas.

–Então vamos!- gritou Elfman no ouvido de todos.

Sem perder nem mais um minuto, os demônios foram atrás de suas colegas, e algumas amadas.

No lado das mulheres...

–Erza, você muito bem sabe que, lágrimas não resolvem guerras.- disse Levy, a melhor conselheira de todo o reino.

–Eu sei.- respondeu a ruiva.- Mas, é porque me lembrar da cena me traz más lembranças.

–Não se preocupe.- disse Lucy.- Iremos resolver tudo com nossos colegas. Você vai ver.

E foi só falar no diabo, ou melhor, demônios que eles aparecem. Todo o grupo do mundo subterrâneo se encontrava em frente da tenda das moças.

–O que vocês conseguiram?- pergunta Natsu para as moças.

–Fatos.- responde a loira.

–Então, vamos discuti-los e descobrir a melhor situação para acabar de uma vez por todas essa guerra.

Depois de se despedirem da mais nova amiga, elas seguiram os demônios que seguiam Laxus até o local que ele e Mira haviam encontrado. O silêncio, como sempre, reinava entre eles. Depois de alguns minutos, que mais pareciam horas pois o silêncio é insuportável, eles chegaram até a montanha na qual se localizava a albina sentada em uma das grutas, a de cima. Já eram quase 11 horas, então eles decidiram que conversariam amanhã quando estiverem mais dispostos. E assim, se despediram e foram para seu cantinho escuro da gruta e depois de um tempo todos já estavam dormindo.