Em Busca escrita por Seu Nome Aqui


Capítulo 21
Pondo Em Prática


Notas iniciais do capítulo

Eai galerinha do Nyahhhhh! Desculpa a demora, gente,mas é como eu disse: bloqueio criativo muito grande : ( . Enfim, tá aí o capitulo novo e POR FAVOR não se esqueçam de comentar e favoritar a fic =D
P.S. : Eu acabei mudando a hora do prazo em que Natalie deveria entregar Willow para Whitney (mudança no capítulo "Difícil Decisão").
Até a próximaaaaaaa!



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Natalie mal consegue tomar seu café da manhã de tanta medo, ódio e culpa que sente. Ela come lentamente seu cereal enquanto encara o nada com os olhos extremamente arregalados e quase arrancando seus cabelos de tanto coça-los por estresse.

É o último dia do prazo de Natalie levar a pequena Willow para Whitney. Natalie havia passado a noite anterior inteira planejando tudo, agora, só basta tentar aplicar. A primeira etapa já foi: pedir permissão para os pais para dormir na casa de Regina e Robin. Eles deixaram e Regina e Robin também. Agora, só falta as outras duas.

Natalie termina seu cereal, apanha sua mochila e se direciona para fora da cozinha, com o Capitão a seguindo.

–Não vai querer uma carona até a escola, filha? – pergunta Emma, da cozinha – Eu e seu pai iremos deixar Annie na creche e iremos direto para o trabalho, mas se quiser, podemos te largar rapidinho na sua escola. O que acha?

Natalie olha para janela. O corvo está lá. Ela engole seco e seu coração acelera.

–Bem... tá, tudo bem. – Natalie volta para a cadeira – Desde que não demoremos muito para sair...

–Não iremos! – é Killian, que entra na cozinha com a pequena Annie no colo, dá beijo em sua bochecha e a larga no chão como um brinquedo de corda. – Acredito que já estão todas prontas, não?

Natalie balança a cabeça em concordância e todos saem de casa indo em direção ao “carro família” de Killian. Antes de Natalie passar da porta, ela se ajoelha na altura de Capitão e lhe um bom carinho.

–Você sabe que não vai poder me seguir, não é? Você tem que ficar aqui, com Killian, Emma e a Annie. – Natalie, chorando um pouquinho, dá um beijo na testa do cão, que retribui dando uma babada lambida. Ela se levanta, limpando as lágrimas, e fecha a porta da casa, enquanto Capitão fica sentado em frente à porta, como se esperasse a dona um dia voltar.

Natalie ajuda a risonha Annie a colocar o cinto e logo coloca o seu.

–E então, Natie, arrumou tudo para dormir na casa da Regina e do Robin hoje? – pergunta Killian.

–Sim. Já tá tudo aqui comigo.

–Ótimo, espero que se divirta lá! – diz Emma.

A primeira parada é na creche de Annie. Emma desce para leva-la até a porta da escolinha.

–Toma, mana! – diz Annie, entregando um rabiscado desenho para a irmã e logo a dando um rápido, porém forte abraço. – Eu ia te da ontem, mas não consegui, então tá aí, fiz pa você! – ela então logo envolve o pescoço de Killian em um abraço quase mortal se ela fosse maior. – Xau, papai! – e a pequena sai do carro.

–Xau, princesa! – diz Killian risonho – O que ela desenhou?

–Eu, ela e Capitão. – Natalie mostra o colorido desenho para Killian.

–É bonito. Já ganhei vários desses, mas nunca tão bem feito por parte dela. – Killian devolve o desenho para Natalie.

–Eu nunca recebi um desenho. – ela sorri triste para o desenho e o guarda dentro da mochila.

–Se prepare, esse é o primeiro de muitos!

–É... eu espero, pai.

Killian se espanta um pouco de um jeito bom, sorri e volta para o volante.

A segunda parada é a escola de Natalie.

–Tudo bem, princesa, tenha um bom dia na escola e não deixe nenhum garoto mexer com você. – diz Killian.

–Não se esqueça de nos ligar antes de dormir lá na casa do Robin e da Regina. – diz Emma, arrumando um pouco o cabelo da filha.

–Tá, tudo bem. – diz Natalie, apoiando a mochila no ombro e já abrindo a porta do carro.

–Robin que irá te buscar na escola, não? – pergunta Killian.

–Sim, irá. – antes de Natalie sair porta afora, ela se vira para os dois e fala: – Só antes de eu ir, gostaria de dizer: obrigada por tudo que fizeram por mim, mãe e pai. Obrigada, eu... amo vocês. – Natalie dá um beijo nas bochechas de Emma e Killian e finalmente vai embora. – Tchau!

–Tchau, querida! Se divirta! – diz Emma, super feliz, de volta.

–Até logo, princesa! – diz Killian, igualmente feliz, que logo dá a partida no carro.

–Não acha que a Natie está meio estranho hoje, Killian? – pergunta Emma.

–Acho que não. – Killian desvia um pouco o olhar e olha para Emma, esfregando então uma das mãos em seu ombro. – Ei! Não se preocupe! Aposto que deve ser só essas coisas de ciclos menstruais e por aí. Te conheço muito bem quando seu ciclo vem vindo. Talvez ela tenha herdado o seu temperamento pouco antes da menstruação. Uns dias você nem pode ver uma formiga morta que já começa a chorar, e em outros você se irrita tanto que até briga com a pobre Granny se ela te dá o troco errado.

–Ei! Não é bem assim!

–Tá, tudo bem, pergunte então ao Henry e seus pais para ver o que te dizem.

Emma tira a mão de Killian de seu ombro e fica meio indignada, cruzando os braços e se apoiando na janela da porta. Killian solta uma boa gargalhada de pirata.

–Eu adoro esse seu olhar de braba! – ele então dá um rápido beijo no pescoço de Emma, que já começa a sorrir um pouco.

Na escola, Natie mal prestou atenção nas aulas, e sim em como irá conseguir, psicologicamente, fazer seu plano. Na prática ele é fácil: quando todos já estiverem dormindo (que agora pelo menos é bem cedo) ela chega de fininho no berço da bebê, pega ela com muito cuidado, sai de casa e a entrega à Whitney. Pronto, simples! Sem nenhum mistério! Porém, Natalie pretende fazer algo depois: fugir de Storybrooke. Ela mal consegue conviver com a culpa antes do ato e suas consequências, então imagine depois. Natalie então pretende fugir assim que entregar Willow à Whitney, para que assim não precise sentir toda a culpa enquanto observa o desespero de Robin e Regina procurando enlouquecidos pela pequena Willow, e depois desesperados, quando Whitney chegar e tirar os poderes e se vingar de Regina. Natalie não consegue imaginar presenciando tudo isso sem pensar uma vez se quer em se matar. Ela pretende ir para Los Angeles, e assim, quem sabe, ganhar a vida e tentar esquecer a culpa.

O horário da escola acaba. O sinal do meio dia toca. Natalie se dirige para a frente da escola e lá está Robin, dentro de seu carro, esperando por ela. Natalie suspira pesadamente, aperta com mais força a alça da mochila, tenta fingir um sorriso e se dirige ao carro de Robin.

Robin a recebe com um forte abraça e um grande sorriso.

Antes deles irem para casa, Robin leva Natie para almoçar no Granny’s. Depois, eles passam em uma locadora de vídeos, pois Robin quer mostrar para Natalie todos os clássicos que ela precisa conhecer. Eles só alugam oito.

Os dois chegam na casa. Natalie cumprimenta todos da casa com abraços, sorrisos e conversas rápidas, e logo vai guardar as suas coisas no quarto em que ficará (que é o mesmo aonde Willow dorme). Em seguida, desce para a sala e todos começam a ver os filmes.

Depois de várias horas assistindo filmes (claro, com algumas pausas) e terem jantado pizza enquanto viam eles, todos já estão cansados e resolvem ir dormir.

São umas onze da noite. Robin e Regina dão boa noite para Natie e Willow e fecham a porta.

Natalie espera um tempo, até que eles já tenham ido dormir, e enquanto isso, liga para seus pais, desejando uma boa noite para eles. Ela tenta manter o tom alegre. Tenta. É possivelmente a última vez que irá falar com eles.

O tempo se passa. Natalie tira o pijama e coloca uma outra roupa. Apanha a sua mochila e, cuidadosamente, pega a pequena Willow no colo, com algumas lágrimas nos olhos. Ela não acorda, continua a dormir tranquilamente como um anjinho. Natalie então abre lentamente a porta do quarto e desce como uma pluma cada degrau da escada, chega na porta da frente e a abre com cuidado.

–Desculpe, Regina... desculpe, Robin... desculpe, pai... desculpe, mãe... e desculpe para todos que me amam.... – com algumas lágrimas escorrendo, Natalie fecha a porta da casa e caminha pela noite em direção ao cais, com o corvo a seguindo de galho em galho entre as árvores e com cada vez mais vontade de nunca ter existido.


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Notas finais do capítulo

Eai galerinha? Curtiram? POR FAVOR não se esqueçam de favoritar e comentar a fic =D
Até a próximaaaaaaa!



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