Mississípi, estado grande, cheio de cidades, grandes, pequenas, médias, bonitas, feias. Uma destas cidades do grande estado do Mississípi tem de seu nome Biloxi e foi ai que nasceu, a 21 de Setembro de 1901 uma bela menina, uma menina muito especial, que viu a luz do mundo pelas mãos de Jonh e Mary Spay Brandon.

Pequena, doce e inocente Mary Alice Brandon de seu nome, tinha cabelos castanhos-escuros, olhos igualmente castanhos e pele rosada, era bonita mas á sua frente esperava-a um futuro tanto promissor como horrível e aterrador.

Os Brandon eram donos de uma bela casa, enorme, com quartos de perder de vista, janelas essas eram imensas, mas o maior quarto e o com janelas mais bonitas era o de Alice, com uma tonalidade suave de rosa, chão de madeira envernizada, com uma cama imensa e tudo do melhor. Os seus pais eram os mais babados de toda a Biloxi, eles apaparicavam Alice com tudo o de melhor, vestidos de cedas belíssimas, fitas a condizer, sapatinhos de veludo e pele, jóias das mais caras e mais bonitas capazer de ser encontradas na pequena cidade e nos arredores, tudo graças ao alto cargo que Jonh ocupava no banco da cidade.

Alice sempre foi uma criança precoce, começou a andar e a falar muito cedo, as suas primeiras palavras foram sem dúvida mãe e pai, mas também uma que não era habitual: futuro. Com apenas cinco anos começara a ler e escrever na perfeição, nessa mesma idade, já se deixara de tudo o que era para crianças, peluches apenas andava com um, uma pequena boneca de trapos feita pela avó, mas do que não prescindia por motivo nenhum era do seu bloco e do seu lápis que carregava para todo o lado e passava horas a rabiscas desenhos e letras toscas e torcidas.