Deitei em minha cama e deixei o sono me levar. A noite passou, o dia amanheceu, no outro dia eu iria para casa, com certeza Caroline não ia estar tão bem no outro dia e eu não suportaria aquele homem nem mais um dia. Fui até o quarto de Caroline ver como ela estava.

–Carr?

Abri a porta e Stefan estava lá com uma enorme bandeja de café da manhã pra ela.

–Bom dia, Lena!

Caroline se virou sorridente, mas ainda estava corada, devia estar com febre.

–Como se sente hoje?

Perguntei.

–Me sinto dolorida ainda.

Ela disse.

–Não se preocupe, eu cuidarei dela.

Stefan falou sem tirar os olhos de Caroline.

–Bom, sabendo que minha irmã ficará bem cuidada, vou embora para casa, fique bem Carr.

Dei um beijo em sua testa e saí do quarto. Desci as escadas e me sentei na mesa do café da manhã.

–Bom dia.

Disse seca.

–Bom dia.

Damon respondeu.

–Vai hoje pra casa sta. Elena?

Ele perguntou, seu olhos tinham um brilho singular, diria que quase maligno.

–Sim, devo voltar pra casa.

Falei.

–Bom, eu posso acompanha-la?

Quase me engasguei, aquilo não era coisa boa.

–Não entendo o por que disso sr. Damon.

Falei.

–Bom, tenho um assunto a resolver com o seu pai.

Meu estômago gelou, será que ele ia despejar minha família? Deus, o que eu fiz? o que devo falar?

–O senhor que sabe.

Apenas falei isso.

–Então vamos, não temos mais tempo a perder, vamos na minha carruagem.

Falei. Ai-Meu-Deus. O que esse homem vai fazer? Fui quase congelada no meu lugar, entramos na carruagem e eu mal podia respirar na companhia dele, meu coração batia tão rápido. Depois de uma hora chegamos na minha casa. Desci da carruagem e fui correndo pra casa.

–Lena, que bom que voltou!

Minha mãe veio me abraçar.

–O que foi? Por que está tão tensa?

Damon logo adentrou na minha casa, minha mãe fez um gesto cortês.

–Bom dia, sra. Gilbert, gostaria de falar com o sr.Gilbert a sós, ele se encontra?

Ele perguntou cortês.

–Sim, ele está, vou chama-lo.

Damon sorriu pra mim e seguiu minha mãe, ouvi a porta do escritório do meu pai se fechar e eu tive a espera mais angustiante da minha vida.

Demorou meia hora para eles saírem de lá. Meu pai veio em direção a mim, sua expressão era de derrota.

–Lena, querida, temos que conversar.

Ele disse.

–Não sr. Gilbert, deixe que eu mesmo falo.

Damon falou e continuou.

–Sta. Elena, você será minha esposa.

Ele disse, jogou isso em mim.

–Agora, se me der licença, tenho que preparar o casamento, que será daqui 3 dias.

Damon falou e saiu com a maior naturalidade. Meu coração parou, eu estava muito chocada com tudo aquilo, era o fim do mundo.

–Papai, que absurdo é esse?

Perguntei exasperada.

–Filha, é isso mesmo que ouviu, ele pode tirar nossa casa. Você vai ter que se casar com ele.

Eu queria chorar, surtar, mas eu sabia que aquilo tudo era culpa minha, como eu poderia viver com aquele homem? Eu seria sua esposa daqui há 3 dias e percebi, assinei minha sentença de infelicidade.