Pride and Prejudice escrita por Luna Petrova


Capítulo 27
Capítulo 27


Notas iniciais do capítulo

OIOIOI amores! Voltei com mais um cap pra vcs, esse ta maior como pediram e eu gostaria de agradecer cada comentário, eu amei todos! De verdade, espero que amem esse cap como eu amei escreve-lo!
xoxo, Luna



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Saí atordoada com toda aquela situação, meu peito doía, minhas lágrimas não paravam de cair, fui até nosso motorista e pedi que ele me levasse para a casa de Caroline, era o único lugar que eu pensei na hora. Entrei no carro e fiquei olhando minha casa pela janela, as lágrimas não paravam de cair, o que eu ia fazer agora? Eu ia ser uma boa mãe, ia fazer de tudo para cuidar do meu bebê, a viagem não era longa, quando avistei a casa de Caroline, senti meu peito se esvaziar um pouco, nosso motorista parou em frente a sua casa. Descemos do carro e o Jay tirou minhas malas.

–Por favor Jay, não conte nada para o Damon por favor.

Falei com a voz embargada, ele assentiu. Fui até a casa de Caroline e bati na porta, por sorte foi ela quem abriu.

–Lena?

Seu rosto era surpreso.

–O que aconteceu?

Ela perguntou me abraçando, me permiti chorar em seu ombro, eu soluçava desesperadamente.

–Vamos, entre.

Stefan estava sentado na mesa, mas logo ele veio até mim também.

–A Katherine voltou, está na minha casa.

Falei, os olhos de Stefan se arregalaram de repente.

–Mas como? Essa mulher estava morta!

Ele se levantou e andou de um lado para o outro da sala.

–Ela fingiu estar morta por que estava com ''depressão'' por causa da morte do bebê.

Desenhei as aspas no ar. Stefan e Caroline estavam atônitos.

–E você veio embora por isso não é Lena?

Carr me olhou compreensiva.

–Também, eu achei que ele ia expulsa-la, mas ele a convidou para entrar, e eu ouvi a conversa deles, ele disse que não me ama, que sentia pena de mim.

Comecei a chorar novamente, abaixei minha cabeça.

–Ah Lena, vem cá.

Ela me puxou para o seu colo. Meu bebê estava agitado dentro de mim por que eu estava muito nervosa.

–Ai.

Senti uma fisgada no meu baixo ventre.

–Ta sentindo dor Elena?

Stefan me perguntou preocupado.

–Sim, senti uma fisgada.

Falei acariciando meu bebê.

–Você tem que se acalmar Lena!

Caroline disse preocupada. Assenti.

–Venha, vamos subir, você precisa descansar e dormir um pouco.

Ela subiu comigo e me deu um quarto bem confortável, deitei na cama e me encolhi em posição fetal, eu repassei os últimos meses com Damon, eu não acreditava que tudo pudesse ser tão perfeito, mas as coisas tinham mudado tanto, a ex-mulher morta dele apareceu e chegou como se nada tivesse acontecido, como se não tivesse sumido por anos! Céus, eu odiava não conseguir odiar Damon, meu coração ainda pertencia a ele e sempre pertenceria, esse bebê em minha barriga provava isso.

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Minha cabeça estava confusa, eu não sabia como pensar nem como agir, o dia estava quase no fim e eu não quis sair do quarto, Katherine não tinha aparecido ainda, mas sinceramente não me importava, aquele amor que eu sentia por ela parecia tão distante, que eu não saberia dizer se ele ainda existia, eu não vi Elena desde cedo, mas eu não tinha forças para sair daquele quarto. Peguei meu livro favorito, ‘’O morro dos ventos uivantes’’ e abri para lê-lo, queria tentar me distrair e não pensar naquela situação toda, quando abri para lê-lo caiu um papel dele, eu abri e lá estava a linda caligrafia de Elena.

Damon,

Eu estou indo embora, não que você vá perceber ou sentir a minha falta, mas eu não vou aguentar o fantasma da Katherine, que agora não é mais fantasma. Eu achei que você realmente tinha mudado, achei que gostasse pelo menos um pouco de mim, mas sua conversa com a mulher que você realmente ama me fez desacreditar disso: ''Não a amo, mas não posso abandona-la.''

Eu sempre soube que você não me amava, mas não sabia que sentia pena de mim, eu não merecia isso Damon, eu só queria amar e ser amada e eu cometi o erro de me apaixonar por você, cometi o erro de amar você com todas as minhas forças.

Eu espero que agora você seja feliz com ela, prometo que cuidarei do nosso bebê, você não precisa me dar um tostão do seu dinheiro, eu posso trabalhar, posso ser mãe e pai dessa criança, não se preocupe, você não ouvirá falar sobre nós, conseguiu o que queria.

Elena.

Ah céus, o que eu fiz? Senti uma lágrima descer pelo meu rosto, ela tinha me deixado, não disse pra onde ia ou se voltava, meu coração se despedaçou, eu sentia como se parte de mim estivesse longe, ela devia estar muito magoada com o que ouviu de mim, mas na verdade, nem eu mesmo sabia o que eu sentia, só sabia que precisava traze-la pra casa.

Katherine bateu na porta e entrou sem que eu permitisse.

–Oi meu amor, eu estou com saudade.

Ela me olhou maliciosa.

–Katherine, agora não.

Falei.

–O que está acontecendo com você Damon? Por que está me tratando assim?

Ela bufou irritada. Preferi não responder, não estava com cabeça pra isso, na verdade eu só pensava em Elena. Katherine veio até mim e sentou no meu colo, ela começou a beijar meu pescoço, mas por algum motivo eu não queria, não me sentia mais atraído por ela; Parei suas mãos e me levantei da cama.

–Olha, eu não quero ta bem? Eu sou casado com outra.

Falei.

–Aquela mosca morta da sua esposa não é de nada, aposto que ela não faz você enlouquecer como eu.

Katherine sorriu presunçosa.

–Não fale assim dela.

Alertei.

–Você diz que não a ama, mas está aí todo preocupadinho!

Ela cruzou os braços na frente do corpo.

–Katherine, eu quero que você saia dessa casa. Fique em um hotel, eu pago todas as despesas, mas eu quero que saia, de preferência ainda essa noite.

Seus olhos arregalaram , ela pareceu chocada com a minha atitude.

–Você não pode estar falando sério Damon.

–Mas estou.

Disse incisivo. Katherine saiu do quarto e bateu a porta. Preciso ir buscar Elena.

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–Lena?

Caroline entrou no quarto.

–Eu trouxe uma sopa pra você.

Ela deixou a bandeja ao meu lado na cama, minhas lágrimas continuavam a cair involuntariamente.

–Eu não quero comer nada Caroline.

Funguei.

–Mas tem que comer! Você está com um bebê dentro de você, precisa cuidar dele.

Ela tinha razão, meu filho vinha em primeiro lugar sempre, me ajeitei na cama e comecei a tomar a sopa.

–Como se sente?

Carr perguntou, ela me olhava com doçura.

–Magoada.

Respondi.

–Eu sei irmão, e não é para menos, achei que Damon realmente tinha mudado, vocês pareciam tão bem.

Olhei pra baixo, ouvir o nome dele me doía muito.

–E o bebê está mexendo?

–Está mexendo pouco, estou com um pouco de cólica.

Admiti.

–Vou chamar o dr.Harry amanhã de manhã, enquanto isso descanse, durma um pouco.

Caroline se levantou e saiu do quarto. Terminei de tomar a sopa e fui tomar um banho rápido, tirei minhas roupas e deixei que a águas levasse pelo ralo minha tristeza, quem dera fosse fácil assim.

–Oi filho, você está preocupando a mamãe, preciso que fique mexendo pra eu saber que está bem.

Acariciei minha barriga que agora estava bem notável. Desliguei o chuveiro e fiz minha higiene pessoal, coloquei uma camisola que Caroline me emprestou e me deitei na cama, logo senti o torpor me levar e logo eu estava em sono profundo.

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Não consegui dormir pensando na Elena, eu estava preocupado com ela , queria vê-la, vi o dia amanhecer, fui tomar um banho rápido e eu pude sentir seu cheiro de morangos no banheiro, era saudade que eu sentia dela? Pelo visto sim, e isso estava me corroendo por dentro. Vesti uma roupa e desci para tomar café.

–Bom dia Beth.

Ela terminava de colocar a mesa.

–Bom dia senhor Damon.

–Katherine foi embora?

–Sim, foi embora ontem mesmo.

Beth mal me olhava, o que me faz pensar que ela está chateada comigo.

–Vou buscar Elena hoje, sabe onde ela está?

–Senhor Damon, me perdoe se estou sendo insolente, mas nem que eu soubesse eu diria onde dona Elena está.

Ela falou e se preparou para se retirar da sala.

–Beth, espera!

Segurei no seu braço;

–Me diga onde ela estar, por favor, preciso que ela volte, eu sinto falta dela.

Abaixei o olhar.

–Bom, não parecia quando o senhor deixou a dona Katherine entrar aqui.

–Eu sei, mas já mandei ela embora.

Falei.

–Senhor Damon, o senhor tem alguma noção do quanto a dona Elena ficou magoada, se ponha no lugar dela!

–Eu sei Beth, por isso preciso saber onde ela está, tenho que me redimir.

Ela suspirou.

–Ela está na casa da dona Caroline e do senhor Stefan.

Sorri, claro que ela iria pra lá.

–Obrigada Beth, vou trazê-la de volta.

Saí quase de casa e fui até o motorista.

–Jay, me leve até a casa do meu irmão.

Ele assentiu. Eu estava ansioso para vê-la. Passados alguns minutos eu vi a casa do meu irmão se aproximar, Jay parou bem em frente e eu corri até a porta. Bati ansioso, mas meu sorriso se desfez quando eu vi quem abriu.

–O que faz aqui?

O Dr.Harry me olhou com desprezo.

–Vim cuidar de Elena.

Aquilo me encheu de ódio.

–Chame minha esposa, preciso falar com ela.

–Sinto muito Damon, mas isso não será possível.

Ri sem humor.

–Está querendo me impedir de entrar na casa do meu irmão para ver minha esposa?

–Sim, estou, ela não quer ver você e não pode passar por um estresse tão grande.

–Eu sempre soube que você sentia algo por ela, nunca me enganei sobre você.

–Quer saber Damon? Eu sinto sim algo pela Elena, ela é uma mulher incrível e doce, qualquer homem teria sorte de tê-la.

Meu sangue estava fervendo em minhas veias.

–Sai agora da minha frente doutor.

Disse entre dentes.

–Não.

Não aguentei , deu um sono em seu nariz, ele caiu atordoado.

–Harry!

Elena veio ajuda-lo a se levantar.

–Você é um bruto mesmo!

Ela me olhou com ódio.

–Elena, preciso que volte comigo pra casa.

Ela riu com desgosto.

–Mas é muito cretino mesmo! Eu não vou voltar Damon.

–Volte comigo ou irei ter que cumprir minha promessa.

Seu rosto empalideceu, eu não queria lembrar da promessa que fiz, antes de nos casarmos eu ameacei tirar a casa do seu pai.

–Você só sabe conseguir as coisas assim não é? Sobre ameaças!

Seus olhos estavam marejados.

–Pegue suas coisas.

Ela desapareceu da minha vista, o doutorzinho já tinha saído da sala. Voltou com suas malas e eu a ajudei.

–Elena, você não pode ir.

Harry falou.

–Eu preciso ir Harry, mas obrigada por tudo.

Ela disse e pegou em sua mão, aaaarh que ódio desse doutorzinho babaca.

Entramos no carro e Elena nem me olhava, seu rosto estava virado para o vidro e ela chorava sem parar, sua mão esquerda acariciava seu ventre. Ah céus, por que as coisas aconteciam assim? Por que eu tive que magoa-la dessa forma? Naquele instante tive medo de perdê-la para sempre.


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Notas finais do capítulo

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