Break Wings escrita por Fernanda Furtado


Capítulo 58
58


Notas iniciais do capítulo

Jesus... Só falta mais dois capítulos... to me sentindo triste :/



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No capitulo anterior de Break Wings...

Clary não estava tão consciente de seu próprio corpo enquanto era arrasta, ela se sentia dormente por conta da dor, cega, dormente, inconsciente. Ela não sabia o que estava havendo mas seu corpo não queria saber e muito menos sua mente, mas ela tinha consciência que gritava, mas não sabia dizer o porque pois em sua mente um único pensamento que pairava perante a escuridão.

Jonathan está morto. Jonathan, meu irmão está morto. Jonathan meu parabatai está morto. Ele está morto. Jonathan está morto.

.

...

.

Jace estava furioso com aqueles que chamava de amigo, a menos de 12 horas eles haviam se entregado, sido cada um julgado com a espada mortal, e agora, estavam todos presos, Jace xingou dizendo que agora sua única salvação estava em Jonathan, que havia se tele transportado para algum lugar. Diana, a irmã de Rebeca havia sido punida também, foi julgada e como a menina não sabia falar, foi colocado com uma “família provisória”, isso tudo aconteceu com total tranquilidade, mas Jace começou a ficar atormentado quando começou a ouvir gritos e corpos se debatendo.

Foi quando ele soube quem estava gritanto, Clary estava sido trazida para as celas com 6 caçadores para segurar seu corpo, coberto por um pano, e seus olhos estavam abertos, seu corpo se debatia, suas asas estavam sendo arrastadas, seus braços preços como seus pés e mesmo assim, 6 homens foram necessários para leva-lá. Jace não fazia ideia do porque ela estava lá. Chocado de mais ele apenas observou.

A ruiva estava coberta de sangue seco, no rosto, nos ombros, nos seios expostos, no tronco, nas mãos, nos pés, ela também estava com grama em sua pele e terra. Suas asas estavam mortas atrás dela, Jace não entendeu o porque de toda sua agitação se suas asas não faziam nada, ele havia entendido que as asas de Clary respondiam aos seus sentimentos, mas as asas estavam praticamente imóveis atrás de Clary e sua fúria devia ter feito ela brilhar em fogo celestial, mas nada acontecia.

Clary foi presa em uma cela isolada ao lado da de Jace, sua cela parecia feita exatamente para ela, seu corpo foi estendido como um X e mesmo que parecesse que ela estava estica ao máximo a menina parecia arranjar um jeito de se debater.

— Quando você se acalmar, nos conversamos... Anja. — Um dos caçadores disse trancando a cela de Clary, mas a mesma apenas gritava, na verdade agonizava, gemendo e berrando palavras que pelo o choque de Jace ele não havia entendido, mas após os caçadores de sombras saírem,e ele ver que Clary não sentiu sua presença, nem mesmo o olhou apenas olhava para um ponto fixo a frente, ele percebeu as palavras.

— Ele o matou! Jonathan! Ele o matou! Eu vou mata-lo! Eu vou mata-lo! Jonathan! — Ela se batia tão forte que Jace viu em menos de uns segundo descendo pelo seu pulso linhas finas de sangue vermelho escarlate. Ai Jace percebeu duas coisas: Jonathan havia morrido; Utieh o matou; Clary tinha um runa de parabatai sobre seu tronco descoberto e a runa brilhava em uma cor dolorosa. — Jonathan! —Clary continuavam a berrar desesperada, foi quando as correntes que prendiam ela em um X se quebraram e ela caída no chão se encolheu tanto que Jace tremeu, a menor estatura de Clary nunca pareceu tão pequena comparada aquela, foi quando suas asas deram sinal de vida, a envolvendo em um casulo, e se fez silencio por toda a cela.

Todos fizeram em silêncio e cada um não sabia falar se o silencio era por espanto ou era por uma dor definitiva que foi colocada dentro deles por Clary? A menina que ficou desaparecida por dias, a meninas menina anja que era o motivo deles estarem ali, sendo julgados perante a toda uma sociedade de caçadores de demônios. Eles estavam ali, mas não sabia descrever exatamente porque e o silencio ficou pelas as celas, até a noite, foi quando Clary ainda imóvel começou a brilhar. Suas asas começaram a ser erguer e ela como se fosse uma coisa mínima esticou a mão até sua costela direita e de lá Jace viu ela tirar de si mesma, com apenas a mão brilhando a fogo celestial uma runa que estava la, quando Clary tocou no local sua pele ficou vermelha e pareceu aos olhos de Jace que ela havia queimado a própria runa.

Enquanto Clary se erguia o brilho celestial queimava os olhos dos amigos.

— Clary. — Jace se atreveu a falar e a ruiva o olhou, seus olhos pareciam determinados, como seu próprio corpo.

— Jace. — Clary sussurrou, ela chorava e quando ela se aproximou da cela cambaleava, Jace a segurou passando os braços pela as fendas de sua cela segurando os pulsos da ruiva. — Jace, ele o matou. — O loiro entendia o sentimento de Clary principalmente depois de ver que em seu peito descoberto era realmente a marca que apenas um parabatai tinha. Jace tocou na runa, e sentiu um frio correr na sua coluna, a pele de Clary brilhava a fogo celestial, mas foi a runa lhe deu um calafrio, Jace suspirou, e olhou novamente para os olhos verdes elétricos da ruiva.

— Eu te entendo. — E ele realmente entendia, Alec era seu parabatai, o que seria de Jace sem Alec?

O que seria de Jace sem Clary? Jace sentia que era aquilo que Clary estava enfrentando, e se apenas em pensar em perder o parabatai ou a mulher que amava ele já sentia um aperto no peito imagina perder o irmão e o parabatai? Jace sabia o que Clary sentia.

— Eu te entendo, e estou do seu lado, sempre estive e sempre estarei. — Jace disse não desviando dos olhos elétricos verdes, e Jace sentiu aquela primeira sensação que você sente quando olha a pessoa amada, as malditas borboletas no estomago. E por um segundo para Jace, só havia eles dois ali, eles dois e o fogo eminente que cresceu rapidamente no peito de Jace, Jace queria beijar muito Clary como nunca quis, sentiu tanta falta dela e apenas agora percebeu que o seu aperto e vazio, — mesmo perdendo mais um amigo, praticamente um irmão — o buraco que tinha no peito não incomodava mais.

Jace não disse nada apenas alcançou a nuca da menina e a puxou para perto, o mais perto que as grades da cela permitiam e pressionou os lábios dela nos seus, sentindo uma energia que ele se sentiu dependente, uma eletricidade que invadiu cada nervo, cada musculo, cada extensão do que Jace era, aquilo já estava em seu ser, em suas células. Foi um beijo rápido porque mesmo que Clary estivesse puxando Jace para cada vez mais perto de si, em um certo momento a ruiva o empurro para longe, e Jace se afastou de prontidão, pois ele ouviu passos na escada, Clary permaneceu parada ali a centímetros da cela de Jace, o fogo celestial já inexistente, Jace se afastou 10 centímetros, e apenas observou o caçador que veio buscar Clary, era ninguém menos que Robert, o pai adotivo de Jace.

— Como você... Como você se soltou?! — Ele disse, Clary não o respondeu, ela se virou e ficou frente a frente com Robert, ambos se encararam por segundo, Robert do lado de fora e Clary presa. Clary apenas estendeu os braços para Robert.

Robert prendeu Clary com uma nova algema e ambos caminharam lado a lado, Clary nem mesmo tentou se soltar, Jace sabia que a menina estava aprontando, mas não sabia o que. Jace olha para os amigos da outra cela.

— O que ela vai fazer? — Izzy questiona.

— Não sei... Vamos ter que esperar.

Clary não planejava nada muito difícil de se fazer, mas devido ao seu estado era mais fácil do que parecia. Ela foi levada para o centro do grande salão que na realidade nunca pode entrar realmente, já que os julgamentos era apenas para os maiores de idade. A espada já estava colocada sobre a mesa, o problema era o cálice.

Sim, Clary planejava invocar Raziel como seu próprio pai fez a 16 anos atrás, mas desta vez ela tinha um propósito nobre. Um que ela achava ser realmente nobre e o fogo celestial em todo seu ser dizia o mesmo. E também tinha Utieh, ele estaria a esperando.

— Clarissa Adele Morgenstern, você está sobre este jure por causas que não devem ser propriamente ditas por sua gravidade. — Clary começou a rir.

— Sim, claro. Porque eu matei um Nephilim, porque eu sou filha de Valentim Morgentern, porque eu nasci assim, porque eu tenho um poder que vocês não sabem usar. — Clary rosnou para o Cônsul, o mesmo não parecia se abalar com as palavras pronunciadas por Clary, é claro que não, Clary sabia disso, mas seu objetivo era algo muito maior.

— Você foi acusada de matar um irmão do silêncio e foi culpada deste conflito que está acontecendo entre o submundo e nós.

— Sim, porque foi eu que matei um irmão do silencio enquanto estava inconsciente quando eles tentavam arrancar minhas asas, porque fui eu que expus meus poderes, certamente, você está certo senhor Cônsul. — Clary disse irônica.

— JÁ CHEGA! VOCÊ FOI ACUSADA DA MORTE DE JONATHAN MORGENSTERN! O SEU SANGUE! —Não foram os gritos, mas o que eles falavam, as asas de Clary se agitaram e ela por um segundo perdeu a cabeça e rosnou como um animal ofendido. — Pegue a espada, Morgenstern, a ultima Morgenstern.

Clary pegou a espada, seu peso era torturante e o sentimento maçante, uma dor no pé da barriga, onde veio a tona que ela matou Jonathan, foi ela e ninguém mais, ela o deixou morrer, mas a lucidez brigou com o poder da espada, o fogo celestial de Clary brigou com a espada, exatamente como Utieh já lhe disse um dia a muito tempo atrás.

— Qual é seu nome?

— Clarissa Adele Morgenestern. — Clary disse fazendo seus ombros relaxarem. — Eu tenho asas, eu tenho fogo celestial, eu tenho um futuro para viver, vocês nunca vão conseguir me matar porque eu tenho uma vingança para fazer. Vocês querem saber a verdade? Eu nunca quis isso, aquelas pessoas que vocês julgaram, elas são livres, elas e nem mesmo eu sabíamos no que estávamos envolvidos, mas já chegou longe de mais, vocês não sabem, mas uma intriga com o submundo não é nada comparada ao que este demônio, o mesmo que a um tempo atrás era um anjo pode fazer com vocês. Querem uma realidade? Ele não parará até ter o que quer, e quer um fato? Eu não vou dar isso a ele, eu vou mata-lo, e tudo isso vai acabar como a agonia de uma noite apenas, será rápido e indolor, eu preciso da minha vingança, ele matou meu próprio sangue e eu não vou mais tolerar ninguém no meu caminho, nem mesmo vocês.

Dito isso Clary abre suas asas e as bate erguendo voo e indo em direção ao Cônsul, que estava estático.

— Com licença. — Clary diz quebrando a barreira de vidro celestial que protegia a taça mortal. — Eu tenho que invocar um anjo.

Clary não fez questão que sair pela a porta usando uma parte do teto de vidro para fazer isso protegendo seu rosto com os próprios braços, e pousando do lado de fora com a espada mortal em uma mão e a taça mortal em outra, dois dos três instrumentos mortais. Antes de ir ao lado, Clary tinha que libertar os amigos pois sabia que iriam mata-los logo após ela abrir voo. Usando a espada Mortal Clary se desfez das grades.

— Fujam, eu preciso resolver uma coisa. — Ela disse vendo Jace a olhando com a face confusa. Clary queria ficar perto do loiro, queria o loiro perto dela, mas não naquele momento, aquele momento era apenas dela e de Utieh.

Clary ergueu voo quando uma multidão de caçadores confusos de mais para perceberem o que havia acontecido percebem realmente o que acontecem e começam a se preparar, para matar a menina anja.

Clary batia as asas com um local em mente, ela sabia que brilhava em fogo celestial as peças infernais faziam sua pele formigar, mas ela precisava ir o mais rápido que podia senão tudo seria em vão. Clary sabia que em algum lugar naquelas montanhas um grupo de vampiros, fadas, bruxos e lobisomens já avançava a passos sincronizados com pura fúria em direção a Idris, Raziel havia falado a ela, quando nada mais estava certo, quando a alma de Clary morria para o mundo com a dor da perda, Raziel lhe dava força, forças que ela não tinha, ele dizia a ela o que ela precisava saber, ele ainda estava mantendo sua palavra, enquanto a garota não completasse 18 anos ele estaria a protegendo.

Clary viu a forma de um pequeno grupo, um grupo sombrio que já permanecia no lago, ela pousou já andando segurando firmemente a espada mortal em sua palma direita e o cálice na esquerda. Utieh sorriu para ela e caminhou em direção a anja.

— Pensei que nunca ia chegar.

— Eu disse que viria. Você estava duvidando de mim?

— Bom, eu soube que seu irmão faleceu... Por conta da runa que lhe fiz... Perdão, aliás como você está brilhando em fogo celestial. — Clary sorriu de canto.

— Você devia saber que Raziel nunca permitiria que meus poderes naturais fosse banidos de mim mesma.

— Ah, é claro eu esqueci disso... Está tudo ai?

— Não vê? — Clary pergunta sorrindo sarcasticamente para o anjo.

— Sim, poderia colocar sobre a mesa, para comerçarmo o ritual?

— Claro, mas me conte novamente o porquê de você não poder fazer isso. — Ela disse caminhando para a mesa posta sobre o lago.

— Digamos que... Os instrumentos mortais são, celestiais de mais pra mim. — O anjo disse com tensão na voz.

— Hmmm... — Clary resmungou. — E onde está o espelho? — Ela questionou. O anjo riu.

— Ora Clary, não é obvio? O espelho é o próprio lago. — Clary ergueu a sobrancelha para si mesma, ela não esperava por essa. — Agora se afaste. Eu preciso fazer o ritual.

— Espere um momento. — Ela disse se virando para o anjo e o observando. Tinha uma fila de demônios grandes em volta deles, Utieh era um mestre para eles, Clary se perguntava como iria matar um por um, mas ela tinha a fé que quando Raziel fosse invocado ele mesmo iria acabar com os demônios. — Você tem certeza disso, amor? Quer dizer, certeza que Raziel se deixara invocar?

— Por mim? Nunca, mas por você? A mais de 80% disso acontecer. — Ele se aproximou da ruiva, e acariciou seu rosto, Clary sentia nojo de si mesma, mas não havia tempo para sentir nojo de si mesma ela tinha um tarefa a cumprir principalmente por seu irmão, aquele desgraçado iria pagar pelo o que fez. — Por isso que você é uma peça tão fundamental para isso ocorrer. Nós, ou melhor, eu preciso de você. — Utieh disse acariciando o ombro nu de Clary, ele desceu o dedo e acariciou a nova marca recente, a runa do parabatai de Clary que se manchou pela a perda, ficando faca mas não inexistente. — Bela runa. — Ele disse sério de mais, Clary engoliu em seco e forçou um sorriso.

— Ganhei isto e uma nova criaturinha muda para cuidar. — Utieh a olhou confuso. — A mulher que seus subjulgados matou, a morena... Deixou algo para o Morgenstern, e ele graças a você deixou algo para mim. — Clary disse fingindo uma carranca, ela se sentiu feliz por desenhar uma runa de talento atrás da sua nuca quando teve a chance, um lugar onde o cabelo podia cobrir.

Após Jonathan ser esfaqueado Clary acordou do transe mas não totalmente sarada, ela pegou a espada Morgenstern e foi matar Utieh, mas após fazer o primeiro corte no Demônio/Anjo ela ficou cercada, foi quando Utieh lhe contou que se ela nãos e junta-se a ele, ela morreria, ou pela a mão do próprio Utieh, ou pela a mão da Clave. Utieh tentou implantar uma nova ideia, colocar que o submundo e os caçadores de sombra relamente deviam se matar que até o momento eles não havia feito nada para Clary e que por isso deviam morrer, que eles deviam louva amores para Clary mas ela apenas recebia pessoas tentando a matar, a torturar, a prejudicar, etc.

Clary protestou, mas depois ela imaginou que se não mata-se Utieh enquanto estava sã, ele iria coloca-la sobre transe de novo e Clary duvidou que um dia poderia sair. Ela aceitou a proposta, Utieh disse para levar o irmão dela ao longe, o curar e dizer para ele nunca voltar, mas Clary sabia que não tinha seus poderes, que estavam dormentes, mas mesmo assim o fez. Utieh deu a missão de Clary ir até Idris e pegar a espada e o cálice mortal para convocar o anjo. Clary não sabia exatamente porque já que segundo Utieh, o submundo e os caçadores se matariam entre si. Clary achava que Utieh iria convocar o anjo e o obrigar a devolver o seu lado anjo para Utieh, mas Clary não sabia se era possível.

— Então... Vamos começar? — Utieh disse sorrindo malignamente para os outros demônios, anjos caídos como o próprio Utieh. Clary tremeu em ver as asas de Utieh, apenas o começo do arco permaneceu, lembrando Utieh todos os dias do que ele fez. Clary permaneceu parada no mesmo local onde o anjo a tocou pela a última vez. Clary não fazia de como iria conseguir matar aqueles demônios, até se lembrar que em seu anelar estava o anel Morgenstern. Clary sabia que os demônios estavam muito ocupados para perceber sua presença ao se preocupar e seria um jogo rápido. A espada estava no chão da praça de Idris, e Clary havia a visto quando passou por lá a pouco minutos atrás.

Clary girou o anel, e logo se encontrava dentro da fonte do anjo, ela viu a espada a 3 metros dela, a menina saiu sem nem mesmo olhar em volta, foi quando alguém tocou em seu ombro, Clary se arrepiou toda, mas se virou para o lado, e Max é quem havia a tocado, Clary sentiu um aperto no coração parecia que havia se passado anos desde a ultima vez que o virá.

— Max. — Clary sussurrou acariciando o rosto do menino.

— Clary, é verdade? Você nos traiu?

— Não Max, nunca... — Clary se ergueu olhando em volta a procura de Robert, Maryse ou Alec. — Você precisa ir, não é seguro aqui.

— Ir? Ir a onde? Meus pais sumiram e Alec e Izzy. — Clary passou a mão no rosto do menino o fazendo se concentrar nela.

— Entre na primeira casa aberta que você vê, se esconda, como um verdadeiro caçador de sombras faria, ou melhor, se esconda e se arma. E permaneça. Eu saberei onde te encontrar, eu irei te buscar.

— Tudo bem. — Max disse correndo, Clary pegou a espada e girou o anel. Assim que ela sentiu a grama em seu pé, ela já sentiu algo penetrando seu estomago, ela assustada olhou e viu Utieh com a face rígida, os olhos negros mais negros do que sequer um dia imaginou ver, ele se afastou deixando a espada exatamente onde havia colocado

— Eu sabia que você queria me matar, eu sabia que você não era digna de confiança. Você acha que com esta... Arma irá nos matar?

— Não. — Clary disse em um sopro de folego. — Eu sei que vou.

Clary roscou e mais como um gemido ou um grito angustiado, tirou a espada de seu estomago e avançou para o demônio maior ao seu dala direito, Clary brilhava a fogo celestial, e agitava sua espada com tremenda furia que era desconhecida até mesmo para ela. Clary sentia o demônio, e o que ele trazia a ela, uma angustia e dor profunda que a fazia querer vomitar, e foi o que ela fez, após matar o primeiro de 12 demônios.

— Nada irá adiantar o que você está fazendo Clarissa, você será inultil quase morta.

— Eu não posso morrer. — Clary rosnou e Utieh rindo começou a uma cantiga que deixava os pelos de clary arrepiados.

— Já que você não quer me ajudar nisso, eu mesmo o faço. — Clary rosnou, e avançou para o outro demônio, já havia sido dois de 12.

— Você irá morrer Utieh e será pelas as minhas próprias mãos. —Utieh gargalhava no seu cântico estrangulado, como se aquilo cantado por ele pudesse o matar.

Clary ainda brilhava em fogo celestial, mas ela sentiu quando alguma coisa a penetrou na mesma ferida que Utieh havia aberto, Ela olhou para frente e percebeu que a mão de um dos demônios estava enterrada em seu estomago, ela arregalou os olhos, sangue demoníaco era como veneno para a ruiva, e foi exatamente isso que estava correndo seu sistema agora. Ela sufocou o ar em seus pulmões sentindo a mão daquele horrível demônio que alterava sua aparência entre as pessoas que ela amava.

— Menina tola. — A voz era cortante, e trazia nostalgia para Clary, os olhos eram como se ela visse todas as coisas ou pessoas que ela matara até hoje, pessoas que ela amava que havia morrido por ela.

— A mate! — Outro sibilo, Clary foi erguida no chão, seus pés balançando no ar, as espadas que carregava agora enterradas em seu próprio corpo, Clary sentia as pequenas fatias de sangue escorrendo pelo o seu porto até o seu pé, caindo sobre a grama verde e viva do lado, Clary sentia o fluxo de sangue em sua garganta e como ele escorria por sua boca e descia até sua garganta, Clary sentia seu corpo fraquejando, seria que Raziel a pouparia desta morte também?

— Nada irá a salvar agora, menina anjo! Arranque! Arranque as asas! — Um dos que a torturavam dizia como se a tortura fosse agradável e ria. Clary sentiu a carne que ligava suas asas sendo puxadas, sua própria vida. Seu grito era torturado, Clary sentia seus músculos ardendo em fogo, sentia o sangue por toda a parte, sua vista embaçada com a dor.

Clary sentia como se seu corpo fosse se desfalecer em pó, como se o sangue em sua veio fosse torturante, como se a cada momento tudo a tortura-se, como se seu corpo estivesse lutando, mas não havia nada para lutar.

Clary sentiu um gosto amargo na boca e não era de sangue, ela de dor, era de fracasso, era de escuridão, de fraqueza. Ela havia perdido, Luz nem sempre vence as trevas, principalmente quando a luz nem mesmo sabe se é mais luz.

Seus olhos ficavam turvos, a escuridão os cobria, Clary viu a forma do loiro a invadir, como mil centelhas de luz, a sua própria luz, o seu ponto de força a quem seu coração estava jurado mesmo perante a morte.

— Raziel. — Clary disse em seu folego entre um grito e outro. Ela não tinha mais forças para lutar, seus braços suas pernas, tudo fraquejou, o fogo celestial era inexistente, a dor era alucinante, Clary sentia seu sangue esbanjar como rio por entre seu corpo morta, Clary se sentiu morta, mas mesmo assim morta, após jogada entre sangue e carne, seu sangue e sua carne, as asas ainda penduradas por fraquejo, Clary conseguia se arrastar até o circulo de runas, e viu o anjo e o demônio se olhando friamente.

— O mate. — Ela disse engasgada com seu sangue.

— Me dê um preso. — A voz disse dando mais alguns segundo ou talvez mais alguma fé para Clary. Clary estava agonizada de dor, sentia seu corpo morto, sangrando e se arrastando.

— Eu te dou o que é mais precioso. — Ela disse e viu lagrimas sair de seus olhos. — Eu te dou minha vida.

E a escuridão a tomou.


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Notas finais do capítulo

Lidem com isso.
PS: Quero muitos comentários se não não posto quinta (zoa)... Me deem comentários ^.^



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