Break Wings escrita por Fernanda Furtado


Capítulo 37
37


Notas iniciais do capítulo

Que tal um pouco de ação? Quer dizer, um pouco mais de ação?
Agradecida pelo os comentários



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No capitulo anterior...

–O que houve? –Alec disse chegando.

–As asas de Clary... Estão sangrando.

–Mas elas não se curam? –Ele disse vendo que o manto preto estava brilhando, molhado.

–Não estão curando.

–Eu vou chamar Magnus. –Alec disse. Jace esperou. E tentou acalmar Clary, mas a mesma parecia não ouvir nada e não fazer nada a não ser gritar de dor, clamando por algo que a cura-se, que fizesse a dor sumir. Jace fer uma runa de sono em Clary, não fez efeito, tentou fazer uma de cura, mas foi impedido por uma mão pintada de azul escuro, quase negro.

–Não Jace. –Era Magnus. –Temos que tira-lá daqui primeiro. –Assim que ele disse isso, ele suspirou. –Eu já fiz um portal, vamos, logo, esse tipo de portal pode me colocar em prejuízo com a Clave.

Nesse meio tempo de Jonathan pegar a irmã em seus braços, e passarem pelo o portal, Clary havia desmaiado, desmaiado de dor.

.

...

.

Jace andava de um lado pro outro na frente da porta da enfermaria, Magnus, estava lá a horas, mas depois de um tempo, Jonathan saiu, sua face em completo gelo, os olhos verdes ardiam, de ódio.

–Clary está bem? –Jace perguntou o acompanhando, Jonathan travou o maxilar.

–Vamos chamar os irmãos do silencio.

–O quê? Por quê?

–Magnus não está conseguindo usar magia nas asas e a um minuto o feitiço chicoteou.

–Chicoteou?

–Voltou pra ele, e ele desmaiou... Vamos ter que chamar os irmãos do silencio. –Ele disse negando, e indo até Maryse, Jace havia ficado pra trás, paralisado, como assim Magnus não conseguiu salvar sua pequena Clary? Como assim os irmãos do silencio estariam ali? Jace tremeu.

Demorou exatos três minutos para os irmãos do silencio, três deles aparecerem, como se fossem fantasmas, eles pareciam olhar para Jace que estava encostado na porta da enfermaria, olhando para eles se aproximarem, eles pararam na frente de Jace.

Senhor Herondale? Um deles perguntou sem mexer a boca, ou qualquer parte do corpo.

–Sim?

Poderia nos dar licença?

–Claro. –Jace disse se afastando, os três homens entraram e Jace viu apenas um reflexo de asas caídas e um corpo coberto com branco, Jace tremeu, branco para os caçadores de sombras... Era luto.

Quando Clary voltou a si, ela sentiu um grande incomodou e gemeu baixo, sentindo dor em suas omoplatas, ela ergueu a mão, que logo foi parada com uma mão dura, fria e fina, Clary tremeu e olhou em volta, percebendo que estava deitada de bruços.

–O que... O que está havendo? –Ela perguntou assustada pois sentia algo em suas asas. –O que estão fazendo?! Cadê minhas asas?! –Clary começou a entrar em pânico,

Calme Clarissa. A voz paciente disse em sua mente, ela tremeu e se encolheu, estamos fazendo o possível para te ajudar.

–Me ajudar? Me ajudar em quê?

Com suas asas. Clary suspirou aliviada, as asas dela estavam machucadas, ela se lembrava, e sentia incômoda com elas e se sentia aliviada de alguém querendo a ajudar.

–Oh... Okay. -De repente Clary viu algo que a faz arregalar os olhos, aquilo com certeza não era uma estela para ajuda-lá com as asas.

Vamos ter que te fazer sofrer um pouco, então... Já desenhamos outra runa de sono em você.

Clary entendeu na hora o que os irmãos do silencio queria fazer, queriam arrancar de vez as asas dela. Clary simplesmente entrou em pânico.

–Socorro! –Ela começou a gritar em plenos pulmões. –Socorro! –Ela se debatia, as asas nessa hora eram para estar revoltadas, mas Clary as sentiu mortas em suas costas caídas. Clary começou a chorar em meio aos gritos antes que a Runa do sono lhe fizesse efeito. –JACE! –Ela gritou tão algo, mas logo foi silenciada, não encontrava sua voz, antes sentiu uma leve picada em sua nuca, uma runa do silencio. Ela arregalou os olhos olhando para os irmãos do silencio coberto por seus capuzes.

Nos Desculpe Clarissa, não vimos outra escolha, você não está nos deixando fazer o que viemos fazer. Um deles disse em sua mente, ela gritava mentalmente, negando em carne, dizendo:

Não! Eu não quero que arranquem minhas asas! Elas são minhas e é ai que devem ficar.

Isso não é comum Clarissa, essas asas, não pertencem a você, e quando as mostra seu poder celestial fica mais arisco e ativo do que nunca, elas são puro poder celestial, devem ser arrancadas para não piorar sua situação.

Clary apenas sentia-se chorar, e se debatia não conseguindo falar, nem gritar nem mesmo expressar um gemido. Chorava quentes lágrimas, lágrimas salgadas. E quando a runa do sono estava lhe fazendo o efeito Clary colocou a testa na maca.

Minhas asas. Ela pensou lamentando pelas as asas que a pouco conseguiu e que a pouco havia lhe sido tirada.

Jace tinha acabado de sair do banheiro e conversa com Alec que estava em sua cama, Jace procurava uma blusa para vestir; depois do parabatai muito persistir, Jace se rendeu e saiu da porta da enfermaria, relutante, queria que os irmãos do silêncio saíssem logo e lhe dissessem que as asas de Clary ficariam bem e que a própria Clary ficaria bem.

O quarto de Jace nem era tão longe assim da área hospitalar, ou seja, da enfermaria, e foi por isso que ouviu um grito tão alto, de uma voz reconhecida a milhões de Km.

–JACE! –O grito abafado pedia socorro e era por Jace que pedia, Jace parou e esperou outro, mas não veio. Ele sentiu um frio na espinha pois aquele grito veio da voz de Clary, ele olhou para Alec, que o olhava um pouco confuso e assustado, ele sabia que o parabatai também havia ouvido, e que mais, era sua Clary que pedia socorro.

Jace correu para fora do quarto sem blusa mesmo, correndo com os cabelos molhados, ele encarou a enfermaria, nenhum ruído saia de lá. Mas Jonathan já chutava a portava com força, um com machado nas mãos.

–O que você está fazendo? –Jace perguntou. Jonathan rosnou e ofegando falou sem olhar para Jace.

–Ouvi dois gritos de Clary da sala de armas. –Ele disse rosnando e chutando desta fez com mais força, Jace pensou que o garoto estava mentindo, pois a sala de armas era no andar de cima e Jace só ouviu um único pedido de socorro, e não dois e olha que estava quase do lado da enfermaria, ele não perguntou mais nada, apenas suspirou e observou o machado na mão de Jonathan,

–Não seria mais fácil, você destruir a porta com o machado? –Jonathan parou arfando, o rosto corado, ele olhou para o machado como se tivesse esquecido da existência dele.

–E quem sabe uma runa de abertura. –Alec disse, Jace pegou a runa e a fez, Jonathan moveu o machado tão agilmente que Jace imaginou uma cabeça entre a lâmina do machado e tremeu, a porta abriu, na verdade, foi arrombada, com a combinação de runa e força bruta, Jonathan havia mirado bem na fechadura que se partiu ao meio.

Jonathan empurrou o que havia restado porta entrando na sala e Jace logo em seguida, Alec também os acompanhou, e Jace viu uma cena tão asquerosa que desejou nunca ter visto.

As asas de Clary estavam caídas, e estavam sangrando, mas o que mais atormentava o garoto era que:

Os irmãos do silêncio é que faziam a asa sangrar, estavam inclinado na base do nascimento delas, nas omoplatas e no resto de suas costas, eles tinha uma corrente banhada a sangue de demônio, só sangue de demônio poderia arrancar as asas de um anjo.

As asas além de sangrentas, estavam quase completamente depenadas, milhões de penas e mais penas estavam cobrindo os pés dos Irmãos do silencio, e a ponta as asa sangrava, era 1 asa no chão que não estava banhada por sangue.

Jace agiu mais rápido que Jonathan que agiu logo em seguida e Alec ficou surpreso olhando boquiaberto com a reação dos dois loiros. Jace correu para um dos irmãos do silencio e simplesmente agarrou o mais perto dele pegando-o pelo o pescoço e o jogou no chão como se fosse um demônio Iblis. Ele lhe deu um soco tão rígido que Alec jugou ver as veias de Jace transparecerem na pele bronzeada e logo depois uma cotovelada no meio da têmpora. Então Alec olhou para Jonathan, que no momento que Jace pegou um dos irmãos pelo pescoço Jonathan deu um impulso na maca e a pulou dando um chute tão inclinado que foi direto em seu rosto e o irmão caiu inconsciente, Alec podia apostar que aquelas botas eram de combate.

Jace já havia encurralado o outro irmão o pegado pelo o pescoço, e Jonathan estava preparado para acabar com ele quando, Jonathan esperou e Jace afrouxou seus braços.

–Estou pouco me fudendo para morrer ou não, vocês estavam machucando Clary, sem motivo aparente, vocês que deviam morrer. –Ao que parecia o irmão estava tendo um conversa com os dois loiros.

–Clary não pertence a Clave, ela tem sentimentos, e vocês tem medo dela, vocês já perceberam que quando mais fazem qualquer merda para tentar controlá-la ela se rebela mais contra vocês? –Jace perguntou ainda apertando o irmão em um mata-leão. Mais um pausa então Jonathan rosnou.

–Que a Clave venha então atrás de nós. -E dito isso, Jace apertou o irmão em seus braços e o irmão caiu no chão desmaiado. Ele suspiraram e olharam para Clary Jonathan já tirando a estela de seu cinto.

–O que vocês fizeram?! –Alec se pronunciou e os dois garotos o olharam. Jace bufou.

–Grande amigo você, não?

–Vocês acabaram de nocautear 3 irmãos do silencio, compreendem isso?

–Eles queriam arrancar as asas de Clary. –Jonathan disse concentrado em fazer runas em Clary. –Machucando-a mais do que já machucaram.

–E agora? Pelo o que entendi, eles vão contatar a Clave.

–Sim, sim, realmente... Agora nós nos tornamos foragidos da Clave.

–Neste “nós”... –Alec disse, Jace sorriu para ele.

–Você é meu parabatai, onde eu for, você irá atrás. –Alec rosnou.

–Sou parabatai de um fugitivo, ótimo.

–Bom pra você, eu fui parabatai de Valentim. –A voz reconhecível de Luke disse atrás dele, e os três garotos o olharam. –O que houve aqui? –Ele disse tranquilamente.

–Downworlder não podem entrar no Instituto, como conseguiu?

–Eu já fui Nephilim e tinha boas intenções, Raziel deixou essa passar. –Ele disse dando de ombros.

–E como chegou aqui?

–Estava procurando por Jocelyn, que está me esperando na estufa quando passei por aqui, e vi essa cena de filme de horror com ação, então o que houve?

–Longa história... Mas aqui, me ajude a desenhar runas de sono nesses caras. –Jace disse indicando para os irmãos do silencio, a ideia de toca-los era horripilantes, mas não havia outra opção, logo eles acordariam e quando acordassem a Clave estaria atrás deles.

Após 4 runas de sono em cada um dos irmãos do silencio eles pensaram em como levar Clary para fora do instituto sem ninguém perceber. Mas ela estava inconsciente e tinha asas enormes.

–Bom, eu posso chamar Magnus. –Alec disse, dando de ombros, Jace revirou.

–Ahãm, e essa não é mais um desculpas para vê-lo. –O garoto se fez de desentendido, Jace havia sacado e Izzy o havia contado que Alec está em um rolo com Magnus. Eles esperaram, e tentaram ajudar a estacar o sangue da Clary de todo o jeito, mas não estava funcionando.

Logo Izzy apareceu com Magnus e Simon, que se espantaram, Jace contou por cima.

–Tentaram arrancar as asas de Clary, nocauteamos eles e agora seremos foragidos da Clave, quem está conosco, fique, quem não está, vá logo embora. -Simon deu um passo pra trás, mas Izzy o prendeu no lugar.

–Estamos juntos. –Izzy disse com firmeza. Foi quando Jocelyn pareceu, parecia chorar, passou correndo pela a enfermaria, mas a conversa chamou atenção, ela voltou e viu Luke, e toda aquela cena que parecia esquisita de mais para qualquer um.

–Hmmm, Luke? –Jocelyn perguntando alterando, os olhos entre a filha desmaiada na maca e os jovens em um semicírculo, era tremeu, sentiu suas lembranças do Ciclo voltando. Luke lhe esticou a mão.

–Venha conosco.

–Luke, o que... Está havendo?

–Jocelyn, a Clave quer matar sua filha... Venha conosco. –Ele disse, e ela relutante pegou a mão.

–Mas, o que houve? –Jace novamente contou por cima.

–Bom então precisam de um informante... Eu já fui Inquiridora... Posso ser útil aqui e Luke é um Downworlder... E talvez...

–Você está pensando em nos largar? –Jonathan acusou a mãe com seus olhos verdes, Jocelyn abaixou a cabeça negando envergonhada.

–Não Jonathan. Já aprendi com o meu erro. –Ela sussurrou. O filho semicerrou os olhos para a mulher questionando e Jocelyn sustentou seu olhar com um olhar cheio de mágoa.

–Então ficaremos aqui... Magnus cuide das crianças... Deus! Foi tudo tão repentino. –Luke disse negando, alcançando a mão de Jocelyn, que o abraçou vendo aquelas 6 crianças e o bruxo sumirem pelo o portal clandestino criado rapidamente.


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Notas finais do capítulo

beijocas



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