No capitulo anterior.

–Bom, então... Me beije. –Clary disse e Jace a beijou. Jace sentiu o fogo celestial a tomando e tomando ele também, ele podia tocas nas costas nuas de Clary e senti-lá tremer em seus braços, ele enterrou os dedos em sua cabeça ruiva e a puxou para mais rente a ele, ele poderia dizer que ficou quente em todos os sentidos, mas os dois foram interrompidos por um pigarreou. Jace conhecia o pigarreou, era de Hodge.

–Ah... Acho que está na hora de ambos dormirem. –Ele disse, Clary não sabia quem era que estava mais constrangido, era o seu novo tutor, ou ela, ela abaixou a cabeça.

–Me desculpe. –Pediu assim que passou por ele de cabeça baixa.

–Não foi nada Clary. –Jace seguiu Clary despreocupadamente.

–Boa noite Hodge. –Ele disse sorrindo, Hodger revirou os olhos, para Jace.

...

Clary dormiu como não havia dormido há muito tempo, dormiu direto, com Jace ao seu lado. Depois da conversa no telhado, cada um foi para um canto, para seu devido quarto, mas Clary não conseguia dormi, então Jace apareceu, afirmando a mesma coisa, então Jace se deitou junto com Clary lhe contando uma história de dormir, de um garoto que havia conhecido um pássaro, mas esse pássaro não sabia voar, então o garoto lhe ensinou. Antes de cair no sono ela pediu para Jace não sair da cama, Jace não disse nada, mas ela tinha certeza que ele permaneceria ali.

Quando Clary acordou, ela olhou para o lado, onde ela sentiu uma presença, Jace dormia ainda, babando. Ele ficava bonito dormindo, elE estava com o pijama, ou parte dele, o calção e Clary observou seu rosto e seu corpo, ele era bonito, havia cicatriz por todo o corpo da garganta para baixo, Clary gostava delas mostrava a ela quem ele era, um guerreiro, um lutador, um protetor... Um Nephilim.

Clary observou a runa que apenas um parabatai poderia ter, Jace tinha um parabatai, e Clary não havia percebido isso. Clary sempre desejou ter um parabatai, mas nunca teve ninguém para compartilhar esse desejo com ela, tinha Jonathan, mas ela o recusou pensando que se algum dia ele conhecesse o seu parabatai de verdade, ele estaria preso a ela e ela nunca desejou isso. Clary se perguntou quem era o Parabatai do Jace, e acariciou a runa com o dedo, ela sentiu a ligação da runa, foi um choque e um esclarecimento, ela sentia a quem Jace era ligado pelos os laços mais fortes do que a de um irmão, era Alec e para Clary aquilo fazia total sentido.

–Nunca pensei que iria acordar com uma mulher acariciando minhas runas. –A voz roca de Jace disse e Clary assustada ergueu o olhar e o encontrou sorrindo para ela.

–Hãm... Eu...

–Eu preferia que estivesse acariciando outro lugar, mas não me importo, já é algum começo certo? –Clary revirou os olhos, Jace sorriu.

Jace havia acordado quando sentiu o toque em sua pele, ele primeiramente pensou ser o gato gordo do Church, mas era mais delicado e mais preciso, Jace abriu os olhos e observou Clary, passeando os dedos sobre as suas runas, na verdade ela deslizava os dedos em uma especifica, a do Parabatai, ve-lá com os cabelos meio bagunçados, e a pele rejuvenescida aquilo era bom de se ver.

–Desculpe, eu não devia ter... Te acordado. –Clary disse chamando atenção de Jace.

–Ah, eu não me senti incomodado de ser acordado por você. –Clary suspirou, Jace sorriu, ele sabia que ela realmente não estava estressada, mas então a mesma perguntou.

–Você tem um parabatai? –Ela perguntou, Jace sorriu e olhou para a runa.

–É o que parece não é? –Jace disse dando de ombros. Clary mordeu os lábios, ela parecia linda daquele jeito, mas parecia indecisa.

–É o Alec certo? –Ela perguntou um pouco mais baixo que o tom de uma pergunta, Jace assentiu.

–Está tão na cara assim? –Ele disse brincalhão, com ela ele sentia que podia ser assim, com ela ele sentia que todos podiam ser assim, reais, verdadeiros sem barreiras. Jace não se importava em mostrar-se completamente para Clary, porque Jace sabia que se ele ergue-se muralhas em sua volta ela as derrubaria, e as quebraria, como vidro, porque é isso que Clary faz, ela é ela mesma e isso basta, para todos.

–Na verdade, eu toquei na runa e eu senti a conexão de vocês. –Jace processou isso ele se lembrou da conversar que ouviu quando Clary chegou.

–Ah, e você sempre senti as coisas?

–Bem, de vez em quando, elas vêm para eu sem que eu queira, mas eu realmente estava curiosa para saber quem era seu parabatai. –Ela disse um pouco corada, Jace sorriu.

–Hmmm, e está satisfeita com o que sabe?

–Sim, e faz completo sentido... Quer dizer, você é adotado pelo os Lightwood, certo?

–Como sabe disso?

–Hmmm, Jonathan me contou antes de eu vir. –Clary disse suspirando. –Você... Achou ruim?

–Não, é que... Não sabia que você sabia... Então você sabe tudo sobre mim?

–Não, apenas que você tem um jeito meio rebelde, bad-boy, mal educado e arrogante com todo mundo o que até agora não se mostrou a mim, que é impulsivo, isso sim mostrou e que foi adotado pelos os Lightwood. Quando tinha 10, Jonathan não falou o porque e eu também não queria saber, quer dizer... Eu não te conhecia e me pareceu errado saber da sua história sem antes te conhecer.

–Bom, não é lá muito segredo. –Jace disse dando de ombros. –Meu pai foi morto por uma tribo de vampiros que ele tentou atacar, minha mãe em depressão se matou, comigo em sua barriga, meu tio mais velho me tirou antes que fosse tarde e me criou até eu ter 10, ai ele foi morto.

–Ah...

–História atraente, não é?

–Parecida com história de novela.

–Pode ser dizer que sim, mas pra quem era filha do cara que queria dominar o mundo...

–Vamos deixar isso entre nós, okay? Jonathan não gosta de contar isso para todo mundo, a reputação de Valentim já é ruim sem fazermos nada. –Ela diz dando de ombros. –E todos julgam a mim e a Jonathan por sermos filhos dele, então preferimos deixar isso só entre nós.

–Oh, okay, me perdoe. –Jace se espreguiçou. -Vamos descer? Estou com fome. –Jace disse sorrindo, mudando de assunto.

–Claro, eu vou me trocar. –Ela disse, Jace assentiu, saiu do quarto e Clary se trocou.