No capitulo Anterior...

–Okay, eu não falo mais nada. –Jonathan disse negando e bufando em seguida, Clary suspirou aliviada, eles pegaram dois táxis Jace foi com Clary, com Jonathan no meio dos dois e Jonathan resmungando para si mesmo como aquele vestido era ridículo. Enfim eles chegaram na casa de Magnus Bane.

...

Alec estava ainda pensando se fez bem em ajudar Jonathan e Clarissa com as compras, porque ele no momento em que escolhia sapatos e joias para Clary nunca pensou que Jace a olharia daquele jeito, o jeito que a comeria com os olhos. Ele ficou pensando, em Clary ainda superestimando sua aparência e seu corpo, ficou pensando em Jace e no que aquilo resultaria. Alec não sabia que Jace havia beijado Clary, mas sabia que Clary não queria falar com Jace, ele ia perguntar o porque dos dois não estarem se falando para sua irmã, quando viu que Izzy e Simon se agarravam, ele repeliu a pergunta e olhou para a janela, suspirando e ignorando o casal.

Quando eles desceram do carro na casa de Magnus Bane, demorou apenas alguns segundos a mais para o carro que Jace, Jonathan e Clary estavam, Jace e Jonathan saíram antes, então Clary saiu por onde Jonathan havia saído, e Jace bufou fechando a porta. Alec viu Clary puxar o vestido para baixo, para alonga-lo e viu o decote descer que realmente era profundo e largo, dava para ver o lado do seios de Clary. Clary viu isso e bufou, Jace viu isso antes de Jonathan e Alec viu a cena toda, Jace contornou o táxi e tirou sua jaqueta de coro, a jaqueta que ele amava e deu-a a Clary, não simplesmente dando, ele nem perguntou se ela a queria, ele apenas passou a jaqueta em seus ombros e disse algo que fez Clary corar, mas ela apenas abaixou a cabeça e foi atrás de Jonathan, Jace suspirou.

Eles se aproximaram do outro grupo.

–Sério, acho até charmoso, uma garota usar a jaqueta de um cara, mas não hoje querida. –Izzy disse e Jonathan se virou para trás para perceber que sobre os ombros de Clary havia uma jaqueta e depois reparou que Jace estava sem.

–Não dê sua jaqueta para a minha irmã. –Jonathan resmungou para Jace, que apenas revirou os olhos.

–Ela não recusou. -Ele disse.

–Ela não precisa recusar, isso cobre todo o propósito do seu vestido. –Izzy disse tirando a jaqueta de Jaque e entregando-a para ele, Jonathan gemeu.

–Eu não sei se odeio mais o vestido ou a ideia da jaqueta escondendo o vestido. –Ele disse frustrado, mas Clary não estava ouvindo-o, porque aquele lugar havia lhe encantado, ela sentia o poder do mago em todo o local, em volta e concentrado na casa. Ela apertou a campainha. Alguém com olhos de gato logo apareceu.

Magnus é alguém que poderia ser classificado como estiloso, Clary o classificou como estiloso, ele vestia uma calça brilhante, e sapatos mais brilhantes e negros que os cabelos de Isabelle Lightwood, seus olhos estavam com sombras pratas e Clary viu que havia uma marca de batom em sua clavícula.

–Quem é? –Clary estava tão confiante de si mesma naquele momento que ela, apenas deu seu nome.

–Sou Clarissa Morgenstern, eu vim ver Magnus Bane. –Ela disse, ele logo abriu a porta, e a olhou de cima para baixo.

–Bom, eu posso dizer que você é Clarissa e ao mesmo tempo não sei afirmar... –Ele disse suspirando e então observou que ela estava acompanhada. –E olha que agradável, ela trouxe seus amigos.

–Posso entrar?

–Claro, é uma festa e parece que você está pronta para uma. –Clary corou, Magnus sorriu para ela. –Venham. –Ele disse. E Clary o seguiu, eles foram para uma balada, onde Clary identificou vampiros, lobisomens, fadas, nixies, bruxos e vários outros tipos de... Raças variadas...

–Você tem uma corrente de amigos bem... Variada. –Clary disse olhando para Magnus que a observava.

–Sim, sim eu tenho. –Disse assentindo. –Mas para mim todos são... Completos desconhecidos. –Ele disse voltando a andar. –Eu já volto, enquanto isso, aproveitem. –Ele disse cantarolando.

–O que ele disse? –Simon perguntou.

–Para aproveitarmos. –Clary disse e se inclinou para o bar man, que mais olhava para sua bunda do que para seu rosto. –Por favor... Eu gostaria de uma batida com damasco, agua benta, e antes de tudo e mais que tudo, muita vodka. –Clary disse isso com um suspiro.

–Você... Não devia pedir isso. –Jace disse ao seu lado, todos havia se misturado com a multidão, Jonathan achou uma vampira gata, Simon e Izzy se pegavam em um canto e Alec? Estava por ai, Jace ficou ao lado de Clary, não queria a perder de vista.

–Não? –Clary disse como se estivesse curiosa pelo o motivo, ainda não olhava para ele. –E porque não?

–Porque é alcoólico, e estavam em uma festa... De um bruxo.

–Okay, conte-me agora uma novidade. –Ela disse seca, o barman entregou seu copo, Clary o deu em uma única golada, Jace observou. –Outra. –Ela disse rodando o dedo.

–Porque estamos em uma missão.

–Não exatamente.

–Porque, você não tem 18.

–Nem você pelo o que sei. –Ela resmungou.

–Porque não quero leva-lá bêbada para casa.

–Oh, isso pode ser uma ótima desculpa, mas tenho outros. –Ela resmungou, Jace já estava ficando com raiva dela não olha-lo, ele estava praticamente secando seu corpo inclinado nas baquetas do balcão.

–Porque você nunca bebeu... –Jace disse levemente, Clary enrijeceu ai.

–Como sabe disso?

–Não foi muito difícil. –Ele sussurrou. –Só mundanos pediram uma bebida chamada Vodka, você como uma caçadora das sombras devia saber quais bebidas preferíamos. –Jace disse como se tivesse matado a charada.

–Eu... Minha mãe nunca me deixou beber. –Clary disse baixinho surpreendendo, Jace. –Nem mesmo vinho com água quando pequena. –Ela disse dando de ombros. –Eu podia vê-la e ver a Jonathan bebendo, mas apena isso... E bom eu depois dos 10 anos insistindo acabei desistindo de beber.

–Até hoje.

–Até hoje. –Ela disse concordando levemente com a cabeça. –E até hoje eu também não sei porque ela não permitia que eu participasse daquele momento, tão intimo. –Sussurrou baixinho, para si mesma.

–Porque ela tinha medo. –Jace disse como se aquilo fosse obvio, Clary o fitou. –Ela já tinha medo de você quando você estava sóbria... Imagine alguém com poder celestial em suas veias e completamente bêbada, ela apenas não queria que você coloca-se fogo no mundo inteiro. –Clary riu de leve e evitou falar para Jace que a bebida alcoólica não podia afeta-lá.

Jace suspirou e esticou mão para alcançar seu rosto, ela não percebeu o movimento, e quando Jace o fez, ela ficou rígida, respirando pelo o nariz.

–Clary eu queria dizer que... –Ele estava começando a falar, quando começou uma discussão, e uma briga no meio da festa, Clary ergueu o olho e Jace também, para ver se havia tido um mal entendido em lobos e vampiros, mas era totalmente diferente, era Jonathan, e um lobisomem.

–Oh merda. –Clary sussurrou pulando do banco e correndo pela a multidão, para o irmão.

–Clary, espere. –Jace falou esticando os braços para puxa-lá, só que já era tarde de mais, Clary escapara de seus dedos e estava no meio da briga. Jace empurrou as pessoas do lado para ser capaz de ver e viu. Era um lobisomem, ele estava semi-transformado, algo entre logo e humano. Jonathan estava com uma faca que brilhava puro como prata, E Clary tinha entrado no meio, sobre seu decote V Jace conseguia ver seu peito subindo e descendo frenético, e os cabelos revoltados, aquilo seria uma boa coisa para olhar se ela não estivesse no meio de uma briga.

–O que você pensa estar fazendo? –Jonathan rosnou para a irmã.

–Eu?! O que você pensa que está fazendo, Jonathan?! Viemos em paz, quero conversar com Bane, e eu não vou poder fazer isso se você matar –ela olhou para o lobisomem – um de seus convidados. –Jonathan bufou.

–Clary, isso é um assunto particular, saia da frente. –Ele falou para a irmã friamente.

–Não e quem é você pra mandar em mim, estamos em paz Jonathan. –Ela rosnou pro irmão.

–Clary? Clarissa Fray? –O lobisomem disse, e se transformou, ele voltou a ficar humano. –É você, Clary? –Clary estava sem reação.

–Hãm, é sou... –Ela suspirou como se tivesse lembrado de algo, e Clary realmente tinha se lembrado. –Lucian? –Ela perguntou quase em um sussurro, o lobisomem sorriu de canto.

–Luke agora. –Ele disse. A multidão se afastou voltando a dançar.

–Clary, você... Conhece ele? –Jonathan perguntou, Jace viu Clary sorrindo.

–Claro, conheço sim, por que a surpresa? –Ela parecia divertida com a situação.

–Bom, porque ele é...

–Um lobisomem, eu sei... Ele é um amigo da família Jonathan... Não se lembra? –Ela perguntou.

–Hmmm, não. –Ele rosnou baixo.

–Foi um prazer revelo Luke. –Clary disse e se aproximou relutante. –Você parece o mesmo e eu senti sua falta. –Jace reparou que na voz de Clary havia algo como carinho, Jace sentiu ciúmes.

–Eu também senti. –Ele disse, ela se aproximou mais um pouco relutante.

–Posso? –Ela perguntou, ele sorriu e a abraçou a tirando do chão, Jace pode ver o quanto ele era mais alto que ela, o vestido subiu um pouco. –Estamos em uma missão, mas foi ótimo te ver.

–Depois nos vemos, okay? –Ele disse ela assentiu e sorriu, Jace sabia que era um sorriso forçado, ele beijou a bochecha e a testa de Clary e se misturou com a multidão, ela olhou para o irmão.

–Da onde você conhece ele?! –Jonathan que estava quieto até agora perguntou apontando para onde o lobisomem tinha sumido.

–É uma longa história. –Clary disse. –Eu quero saber outra coisa... Porque você queria matar ele?

–É um longa história. –Ele disse imitando a irmã, Clary sorriu para Jonathan, e se sentou em um sofá depois de expulsar umas fadas que estavam lá, um sofá que até agora nem Jace, nem Jonathan haviam percebido. Ela deu um tapinha no acento ao seu lado.

–Bom, Magnus parece que vai demorar. –Ela disse para o irmão que olhou para Jace que deu de ombros, e ele suspirou indo se assentar ao lado da irmã, Jace como também estava curioso, sentou em um banco perto deles, ouvindo a história toda.