O Mistério da Angel escrita por Heybolachinha
Notas iniciais do capítulo
Oi gente, como vocês estão? Espero que bem!
Eu to super feliz, além de adorar que vocês comentem, hoje tive a primeira recomendação o/, obrigada Anônima por isso ;)
Pois bem, voltando ao assunto, nesse capítulo vamos ter algumas surpresas, espero que gostem e se preparem, pois o fim está próximo.
Estavam 15 graus em Nova York e Annabeth havia saído de casa sem pegar pelo menos um casaco, afinal, estava aflita com o que havia acontecido com Percy, porém não sabia onde encontra-lo, e o único lugar que lhe vinha à mente era o apartamento do garoto, pois, alguém deveria ter alguma informação. Ao chegar à portaria do prédio onde morava foi falar com o porteiro.
–Oi o Percy, está por ai?- Perguntou aflita já sabendo o que viria a seguir.
–O senhor Jackson foi levado às pressas para o hospital. – Disse o homem com cerca de cinquenta anos, olhos castanhos e cabelos até o queixo. – Ele foi baleado na garagem do prédio, quando eu cheguei pra ver o que estava acontecendo o vi no chão, perdendo muito sangue.
–Em qual hospital ele está?- Perguntou Annabeth desesperada, não conseguindo mais controlar suas lágrimas, deixou-se chorar.
–No Mount Sinai, e se fosse você iria pra lá o mais rápido possível. – Falou o homem com pena da garota em sua frente.
Annabeth nem esperou o homem acabar de falar, pegou o primeiro taxi que passava e foi em direção ao hospital, esperando que Percy estivesse bem, seu choro não parava, tanto que a todo o momento o motorista olhava pelo retrovisor e pedia se ela estava bem. Quando chegou a frente do hospital, pagou ao homem e correu até a recepção.
–Percy Jackson está ai? – perguntou ela desesperada.
–Cirurgia. – Respondeu a mulher de mau humor. – Quarto andar.
Annabeth estava começando a ir em direção ao elevador quando a mulher continuou.
–Você não pode entrar na sala, o máximo é esperar no corredor.
–Obrigada. – Disse a garota quase sem forças.
–E não quero te desanimar menina. – Disse ela mudando a expressão fria ao ver as lágrimas de Annabeth escorrerem com muita facilidade, e com um olhar maternal prosseguiu. – Mas as chances dele sobreviver são mínimas.
Annabeth acenou para a mulher e subiu ao quarto andar, onde conseguiu ver pelo vido da sala, diversos médicos ao redor do garoto por quem havia se apaixonado em tão pouco tempo e que agora estava prestes a perdê-lo. Nesse momento, ela sentou em uma das cadeiras que estavam no corredor e começou a chorar, como nunca tinha feito em sua vida até então “ele não pode morrer!” pensava desesperada.
Havia se passado três horas desde que havia chegado, quando o primeiro médico deixou a sala em sua frente, a expressão de cansaço do homem era visível e ele olhou atentamente para Annabeth, indo em sua direção.
–Pelo jeito você conhece o garoto.
–Sim, ele é meu... – Começou ela, mas travou por não saber mais qual era o relacionamento dos dois.
–Entendo... Relação difícil. – Disse o homem de cabelo castanho, olhos castanhos que puxavam um pouco para o dourado parecendo que irradiava raios de sol, pele clara e uma barba rala. – Doutor Apolo a seu dispor.
–Annabeth. – Disse ela secando uma lágrima. – Como o Percy está?
–Agora conseguimos estabilizar os batimentos cardíacos dele, mas durante a cirurgia, foi complicado. – Vendo que ela não havia entendido continuou. – Ele levou dois tiros, e perdeu muito sangue, se tivesse demorado mais dez minutos que fosse seu amigo poderia não estar mais entre nós, fizemos o possível, agora vamos leva-lo a um quarto e quando ele acordar, você pode ir vê-lo.
–Obrigada doutor. – Disse ela.
–Esse é meu trabalho, tentar salvar vidas. – E dando um sorriso triste, o homem saiu, deixando Annabeth sozinha em meio a um corredor branco e silencioso no quarto andar.
As horas passavam lentamente e ela não tinha nenhuma notícia de certo garoto moreno de olhos verdes, perguntava para as enfermeiras que por ela passavam, mas todas diziam que ele estava dormindo e seu estado era estável, mas Annabeth não conseguia se conter, queria conversar com Percy, dizer que sempre estaria a seu lado, ajuda-lo de alguma forma, mas não conseguia ficar parada sem fazer nada enquanto ele estava sedado em um quarto.
Enquanto continuava impaciente no corredor, após quatro horas de espera e muito frio, Annabeth viu novamente o Dr. Apolo:
–Doutor, ninguém me diz nada, como o Percy esta?
–Annie, eu sugiro que você vá agora ao quarto 114.
–Por quê? - Perguntou confusa.
–Alguém acordou e continua pedir pela “sabidinha” talvez você saiba quem seja.
–Sei sim. – Disse ela indo em direção ao quarto indicado pelo homem, pois finalmente Percy havia acordado.
Ela chegou ao quarto indicado e abriu a porta devagar, o ambiente era deprimente, mas quando olhou pra cama seus olhos começaram a brilhar e um sorriso brotou em seus lábios.
–Sabidinha! – Disse Percy de maneira fraca, ignorando a enfermeira que trocava seu soro.
–Percy! – Respondeu ela indo até a cama e o abraçando.
–Vocês dois poderiam esperar eu trocar isso aqui antes de começarem uma sessão de “eu te amo” e “que bom que você ta vivo”. – Falou a mulher impaciente o que fez o jovem casal se separar e começar a rir, porém, nenhum deles discordou da observação feita.
Enquanto ela estava no local, Percy olhava para Annabeth de maneira carinhosa, como se fosse a melhor coisa que ele via na vida, já ela estava agradecendo por nada demais ter acontecido com o garoto.
–Que bom que você esta bem! – Disse ela sorrindo quando a enfermeira saiu.
–Bem eu não diria Annie, afinal, estou com minha barriga costurada. – Disse ele puxando a camisa que estava usando e deixando à mostra o curativo que encobria os pontos.
–Mas isso não é nada. – Disse ela sorrindo, e ele sem entender nada. – Ainda continua lindo.
Depois de ter ouvido isso, Percy puxou a garota para um beijo angustiado e apressado, no qual, ele esperava demonstrar tudo o que estava sentindo.
–O que... foi isso? – Perguntou ela sem fôlego.
–Annie, depois do que aconteceu. – Disse ele nervoso. – Eu só conseguia pensar em você e na sua segurança, afinal, aquele imbecil que atirou em mim disse que iria atrás da minha namorada e...
–Mas espera Percy. – Disse ela assustada. – Eu não sou sua namorada.
–Mas quer ser? – Perguntou ele com os olhos brilhando em expectativa.
–Claro que sim! – Disse ela o beijando.
–Espero que agora a gente tenha um pouco de sossego. – Disse ele sorrindo, enquanto abria um espaço na cama para que Annabeth viesse a deitar ao seu lado.
–Também espero. – Respondeu ela sorrindo, porém, esse momento não durou muito, pois a porta abriu revelando um homem alto, de cabelos negros e olhos verdes com uma expressão preocupada.
–Pai! – Falou Percy minutos antes de desmaiar.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
E então, o que acharam? (Finalmente o Percy percebeu o quanto gosta de Annie kkk)
Sabem que podem comentar o que quiserem, não se sintam envergonhados!
Ótimo fim de semana a todos, beijo e até a próxima :D