Vale a Pena escrita por Desconhecida


Capítulo 6
Não importa o que eu nunca vou te deixar.


Notas iniciais do capítulo

E hoje que tudo se revela, quase tudo, na verdade quase nada



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P.O.V Dylan

Desde que meu pai sofreu o acidente, minha mãe se desdobra para cuidar de nós três, eu, Alicinha (N/Isa: É a assim que o Dylan chama a Alice) e o papai. Achei legal, por que mamãe não trocava nem duas palavras dês que ele saiu de casa, nunca entendi o porquê. Sempre que pergunto eles trocam de assunto.

Eu pede para velo mais minha mãe disse que hospital não era lugar de criança, mais eu insisti tanto, tanto que ela deixou, uma semana depois.

– Por que ele não está acordado? – Perguntei curioso.

– Por que ele está cansado, e precisa descansar. – Minha mãe responde, olho para ela.

– Serio, uma semana?

– Não sabe como é cansativo sofrer um acidente filho. – Ela disse, me lembrei que queria contar uma coisa pra ele.

– Mãe quero contar uma coisa para ele. Ele vai me ouvir?

– Sim, ele sempre vai ouvir. – Ela disse sorrindo, adoro o sorriso da minha mãe. – Quer que eu deixe-os as sós? – Ela perguntou e eu assenti. – Ok, mais não mexa nos aparelhos ok. – Ela disse e eu assenti novamente.

P.O.V Austin.

Dylan veio até eu, se sentou em uma cadeira perto da cama, e eu estava em pé do lado, observando tudo.

– Então pai, lembra que eu disse que havia chegado uma menina na minha escola... – Ele começou a falar, eu lembro que ele tinha me contado que uma menina linda havia entrado na sua sala. – Eu acho que gosto dela, eu não sei muito bem o que sinto, gosto quando eu brinco com ela no recreio ou quando a professora pedi pra me sentar com ela, para dividimos o meu livro, já que ela é nova e não tem ainda o material da escola. Eu também gosto de mexer no seu cabelo loiro e liso quando ela senta em minha frente, e quando ela sorri. – Oh Meu Deus! Meu filho está apaixonado, que fofo, eu vi os brilhos de seus olhos ao falar da menina nova. – O nome dela é tão bonito quando ela, Sophia. O que acha pai?

Eu queria tanto responder, dar meus conselhos, mais ele não me escuta e não me ver. A afeição do meu filho mudou completamente, seus olhos ficaram lagrimejados e ele vez aquela carinha linda antes de chorar, mais notei que ele estava tentando se manter forte e não deixando as lagrimas caírem.

– Sei que não está dormindo, e também sei que não está no céu, junto com o vovô ( O pai da Ally) ou a belinha ( A cachorrinha que ele teve aos cinco anos). Então o que está fazendo deitado ai? O que está esperando? Me conte, eu quero tanto descobrir. – Dylan é uma criança super curiosa e sempre quer ficar por dentro do que acontece. – Quando foi embora, naquela noite, mamãe me pediu para cuidar dela e da Alicinha. Pai não sei se consigo sem você, mesmo não morando com agente você é presente, mais se for pro seu, eu ficar ai nessa cama, vou ter que cuidar delas de verdade sozinho, e eu não sei se consigo. – Ele disse e vi as lagrimas caírem lentamente pelo seu rosto, ele chegou mais perto e pegou em minha mão. Sente o toque dele, me aproximei da cama onde eu repousava. – Pai, por favor não me deixe, eu preciso de você, e sei que a Alicinha e a mamãe também.

– Não importa o que, nunca deixarei você, vocês – Disse extremamente emocionado, depois olhei novamente para o meu corpo e gritei - Austin, vamos acorde! Acorda! eles precisão de você! – Vi uma luz no extremo do quarto aparecer. – Não, eu não posso ir, eles precisão de mim. – Eu disse pra quem quer que seja, acredito que seja Deus por que sou cristão. – Acorde! Acorda! – Ordenei mais uma vez, e depois tudo sumiu, inclusive eu.

P.O.V Dylan.

Eu abaixei a cabeça, estava muito triste foi quando vi ele se mexer.

– Pai? – Perguntei e ele abriu os olhos. – Calma, eu vou chamar aguem. E descanse, ela me disse quanto sofrer um acidente é cansativo, fique ai. – Eu disse e abrir a porta do quarto, Dylan burro! Pra onde ele vai? – Mãe. – Chamei sua atenção.

– Querido está chorando? – Ela pergunta preocupada, e abaixando pra limpara as minhas lagrimas.

– Mamãe, o papai acordou. – Eu digo os seus olhos se arregalam.

– O quê?

– Ele acordou, vamos. – Eu disso e a puxo, ela para um momento para informar ao Dr. Sergio que nos acompanha.

Entramos no quarto do meu pai, acho que minha mãe ainda não estava acreditando. Mãe e eu ficamos em um canto da sala, e ela colocou as mãos sobre os meus ombros, como se quisesse me proteger de algo, o que seria? Era meu pai?

– Olá, como se sente? – O doutor perguntou.

– Com um pouco de dor de cabeça e confuso, mais bem. – Meu pai disse, e como foi bom ouvir sua voz.

– Ótimo! Sabe seu nome? – Por que o doutor perguntou isso, é claro que ele sabe o seu nome, mais meu pai pareceu pensar na resposta.

– Ér... Alan. – Ele perguntou e eu soltei uma risadinha discreta. Ele pensa que seu nome é Alan. Que burro! Vou brincar muito com ele sobre isso.

– Tente novamente. – O Medico disse serio.

– Tá, ér... Austin... Austin Moon. – Ele disse.

– Ótimo, do que se lembra?

– Eu lembro de uma luz bem forte, eu lembro de uma plateia, de um colégio, de sapatinhos pequenos, cabelos ruivos...e lagrimas, bastante lagrimas. – Meu pai respondeu, eu fiquei meio confuso. Do que ele tá falando.

P.O.V Ally.

Isso não é nada bom...

– Austin, quero que responda mais uma coisa. Sabe quem são essas pessoas? – O Doutor perguntou apontando pra mim e para o Dylan.

– Como assim? – O Dylan perguntou em um sussurro.

– Querido, depois eu explico pra você, agora fique quietinho em quando o medico examina o papai, ok? – Responde em outro sussurro.

– Não, eu não sei quem são...


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Notas finais do capítulo

OMG! O que acharam?



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