Família Dixon escrita por Andhromeda


Capítulo 13
Na fria luz da manhã...


Notas iniciais do capítulo

Oi meus amores! – sim, eu voltei!!!
Devo um pedido de desculpas a vocês por ter desaparecido – não foi intencional.
Resolvi o problema com minha internet – graças aos Deuses – mas outros surgiram – é o que se ganha por ter uma família grande e um trabalho estressante T.T Mas prometo não demorar tanto p/ atualizar o próximo =^.^= No máximo ate quinta – Deus abençoe o feriado!
Espero sinceramente que gostem o/
Ps: Um obrigado a Giovana Catalani e DANYDL, pelas MP! Acho que precisava disso p/ tomar vergonha na cara e escrever...



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A vontade de ir ao banheiro foi o que a acordou.

Beth abriu os olhos e quase desejou que não tivesse feito. Podia ver as partículas de poeira no ar e a luz cegante do Sol que entrava pela janela aberta. Cobriu a cabeça com o lençol e fechou os olhos novamente.

Se tivesse sorte, talvez pudesse ficar ali ate o próximo milênio.

Encolheu-se como um feto – com os joelhos contra o peito – quando uma onda de náusea apertou sua barriga e ameaçou devolver tudo que tinha comido – ou mais provavelmente bebido – na noite anterior.

Deus, eu nunca mais irei beber uma gota de álcool. Nunca.

Realmente precisava fazer xixi, e com um gemido profundo – do tipo que alguns animais faziam antes de morrer em agonia – a loira ficou de quatro na cama. Jamais esteve tão autoconsciente do seu próprio corpo; sua cabeça latejava como se a tivesse batido no capo de um carro – repetidamente – sua pele estava irritada por causa do atrito do jeans – que parecia ter encolhido uns 2 números durante a noite – seus olhos não estavam inchados – conhecia a sensação, por isso sabia que não era o caso – mas queriam ficar perpetuamente fechados. Sua língua estava muito grossa e um gosto amargo, inundava a sua boca.

Perguntou-se se era uma reação normal, ou se deveria se preocupar, afinal, como as pessoas podiam beber tanto se pela manhã se sentiriam tão mal?

Muito lentamente ficou de pé – o quarto girou, mas conseguiu negociar com a gravidade – passou a mão pelo cabelo solto e tentou lembrar-se da noite anterior. Recordava-se de alguns flashes – a conversa no refeitório, a bebida, Judy e Daryl...

DARYL. E o beijo mais arrebatador da sua vida.

– Oh Senhor – fechou os olhos, dessa vez por ultraje, já podia sentir o rubor subindo por seu pescoço.

Não iria pensar naquilo – pelo menos não no momento – estava morrendo, e tinha o direito de empurrar os problemas – porque conhecendo Daryl Dixon tão bem quanto conhecia, era tudo que aquele beijo se tornaria, um imenso problema – para o fundo da mente.

Tudo que precisava no momento era fazer xixi, tomar um banho – seus poros pareciam estar fazendo seu próprio trabalho de eliminação, e mesmo nunca tendo pisado em um bar, Beth tinha certeza que cheirava como o chão de um – e beber um grande copo de água.

Exatamente nessa ordem.

Na sua lista não tinha espaço para um caipira briguento, que com certeza não saberia lidar com algo tão normal quanto um beijo – porque foi isso que tinha sido; apenas um beijo.

Repita uma mentira 10 vezes e ela não se tornará uma verdade. Uma voz jocosa zombou em sua cabeça.

– É o que veremos – trincou os dentes e saiu do quarto.

A casa estava muito silenciosa, não havia sinal da bebê – ou do caçador – mas não se preocupou. Na melhor das hipóteses eles estariam no refeitório comendo – o simples pensamento da palavra fez seu estomago revirar.

Senhor, nunca, jamais, em nenhuma circunstância, nem uma única gota.

Trancou-se no banheiro – fez questão de ignorar o espelho e todos os seus semelhantes – porém, quando fez o que tanto desejava, o alivio foi breve demais, e agora, sem ter nada para se concentrar alem da dor de cabeça e enjoou, estava pior do que quando havia acordado.

Sem movimentos bruscos, tirou a camisa e jogou no canto do banheiro, desabotoou a calça e logo ela também estava no montinho, roupas intimas fora. Entrou na banheira, mas antes que pudesse ligar o chuveiro, lembrou-se das pulseiras nos pulsos – algumas eram de silicone, mas grande parte era de pano, e realmente não queria molhá-las – as tirou e jogou na pia.

Soltou um grito abafado quando a água fria caiu sobre sua cabeça, porém, permaneceu lá por muito tempo. A coisa com o sabão tinha sido devagar e mal feita, mas quando a ducha foi desligada, Beth cheirava a Jasmim, tremia igual à vara verde e não sentia os dedos dos pés.

Era divino.

Percebeu tarde demais que não havia levado roupas limpas. Soltando um palavrão que teria rendido uma repreenda do seu pai, a loira se enrolou em uma toalha que estava presa no gancho ao lado da porta – que não sabia como tinha parado lá, mas tinha o cheiro de Daryl – e saiu do banheiro.

Pegou a mochila em cima da mesa da sala e se meteu no quarto, foi direto para o lado da cama – de frente para a janela e a fria luz da manhã a fez estremecer, no entanto, era melhor que nada.

Tomou seu tempo se secando, passou os dedos pelos cabelos molhados e depois os enrolou com a toalha, pegou uma muda de roupa da mochila – a mesma que usava no dia que tinham encontrado Ranger e os outros, só que lavada e com cheiro de amaciante – e as vestiu. Roupas intimas dispares, calça jeans desbotada...

A toalha apertada na sua cabeça fazia com que ela latejasse mais – com um suspiro – a Greene a tirou e quando se virou para jogá-la na cama, congelou.

Daryl estava parado no umbral da porta – sua besta ainda pendurada em seu ombro e Judy balbuciava em seus braços. Ele também parecia estático, mas quando seus olhos se encontraram a loira estremeceu – dessa vez, nada tinha haver com frio.

Ela estava de sutiã e calça jeans, mas não deveria ter corado igual a uma colegial – não com ele. Estavam na estrada há semanas e privacidade não fazia parte da sua lista de prioridades – principalmente quando se tinha um bebê barulhento – o caçador já a tinha visto em suas roupas de baixo antes e tudo que tinha lhe lançado era um olhar constrangido – nas primeiras vezes – e depois indiferente – quando se tornou natural e sem malicia, apenas necessário.

Não hoje.

Aquele beijo tinha mudado as coisas entre eles, e agora, Daryl a olhava da mesma forma que havia feito na noite anterior – antes de tomá-la em seus braços e fazer sua cabeça explodir como fogos de artifício.

– Daryl... – Beth deixou sua voz morrer, não sabia como continuar o que estava dizendo – muito menos o que queria dizer.

Oi?

Bom dia?

O beijo que você me deu fez meu corpo flutuar e minha cabeça derreter, e doce Jesus, estou doida pra repetir?!

Nãooooo.

Mas ele a tirou desse dilema – Graças a Deus. O caipira piscou como se tivesse despertado de um sonho, desviou o olhar e deu um passo inquieto para trás.

– A coroa me empurrou umas coisas pra você comer e Aspirina – ele encarava as tabuas do chão com um interesse obsessivo.

– Obrigado – respondeu distante, muito interessada nas reações dele.

Ele esta ruborizando?

– Quando for se trocar, pelo menos feche a porra da porta, não estamos mais sozinhos – ele disse naquele tom rude, que tinha o poder de fazer-la sentir raiva e culpa.

Quanto você viu? A pergunta chegou a ponta da sua língua, porém, não teve a coragem de pronunciá-la em voz alta.

– Desculpe – bruscamente, pegou a blusa de cima da cama e a vestiu.

Ignorando as suas palavras, o caçador apenas deu de ombros e foi para a sala. Com um suspiro, Beth o seguiu.

– Daryl... – começou, eles tinham que conversar – sobre... – ela percebeu o erro antes que as palavras deixassem seus lábios.

Ele voltou-se para encará-la, os olhos semicerrados, o aperto mais firme sobre Judith, a mandíbula trincada e a tensão que parecia ter tomado cada centímetro do seu corpo. A Greene conhecia aquela postura, era a mesma que ele adotava toda vez que iria ter um confronto – seja com os walkers ou humanos.

Estava se preparando para uma briga, e pelo Senhor, ela já havia tido o bastante por uma vida.

Ok. Não iriam conversar sobre o elefante branco no meio da sala.

Calma, dê um tempo a ele. Uma voz sabia e serena, sussurrou em seu ouvido.

– Obrigado pela Aspirina, acho que minha cabeça vai explodir – observou quando o corpo dele relaxou.

– Ressaca é uma merda – pela primeira vez seu tom não era rude ou ríspido, mas surpreendentemente gentil.

É, ela também poderia imaginar outras coisas igualmente ruins.

– ((o)) –

Daryl se remexeu desconfortavelmente e soltou um palavrão sob a respiração. Tinha encontrado algumas flechas no galpão – que realmente estava cheio de troços artesanais e essa merda toda. As coisas eram feitas de madeira e grande parte havia sido porcamente esculpida, mas ele tinha apenas três flechas e se as coisas ficassem ruins de uma hora pra outra a ultima coisa que precisava era ficar sem munição. Por isso, o caçador estava sentado no chão da sala – com a porta aberta e as costas apoiadas no seu umbral – tentando tirar algo de útil daqueles gravetos tortos.

– Cacete – murmurou, quando se esticou para jogar uma das flechas em uma pilha aos seus pés, e sentiu uma pontada na omoplata.

No dia anterior, ele havia dormido naquele maldito sofá de dois lugares; é claro que ter uma cama quente e confortável ha alguns passos só fazia a porra toda ficar pior, mas sabia que tinha feito a melhor escolha, porque tão certo como o inferno é quente, com Beth ao seu lado – toda macia e desejosa – e ligado da forma que estava, dormir seria a ultima coisa que faria.

Mantenha suas mãos longe dela, Dixon.

– Estou tentando – rosnou.

Não que a maldita garota estivesse lhe ajudando, com seus pedidos alcoolizados, lábios gostosos e grandes olhos azuis.

O beijo tinha sido um erro, e depois de ter chegado a essa conclusão, o caçador havia entrado para encontrá-la deitada na cama – totalmente adormecida. Então, ele tinha tomado o seu tempo para tirar suas botas, soltar seu cabelo – uma coisa desnecessária, e que provavelmente tinha feito mais por si mesmo que pela loira – e jogar o lençol sobre ela.

Agora, mesmo que ela estivesse deitada no sofá – toda encolhida, com a cabeça em cima do braço dobrado e os cabelos caindo a sua volta – e fosse à imagem da inocência, ele só conseguia pensar no maldito beijo e seu corpo seminu banhado pela luz da manha.

Beth suspirou e soltou um gemido baixo, mudou de posição e sua mão escorregou ate tocar o chão – a merda do sofá não era realmente grande coisa. O simples som dela, fez o sangue do caçador correr mais rápido e imagens demasiadamente realistas de como poderia usar o espaça disponível do sofá encheram a sua cabeça.

Droga, droga, droga. Ele era um filho da mãe, pervertido e sujo.

– Aaaaauuuuaa – Judith arrulhou e o tirou de seus pensamentos libidinosos.

A menina estava brincando – pelos últimos 20 minutos – no chão entre o sofá e ele. Daryl tinha encontrado uma bola pequena e rosa, no galpão – o que aumentava o arsenal de brinquedos da bebê de 2 para 3, se contarmos os copos de plástico que Judy parecia ter desenvolvido um amor babado.

A pequena foi engatinhando – ficava cada vez melhor nisso – ate Beth, mas antes que pudesse chegar ate ser objetivo, o caçador disse:

– Não, não, a deixe dormir – mas a menina apenas lhe lançou um sorriso desdentado por cima do ombro e continuou engatinhando.

– Menina teimosa – rosnou, porém, não pode fazer nada para esconder o orgulho e carinho, nas bordas das suas palavras.

Ele se esticou um pouco – agora ignorando a dor em suas costelas – ate que suas mãos se fechassem em um dos tornozelos da criança e a puxou para si. Judith não teve chance, seu corpo foi arrastado todo caminho ate o caipira – o macacão azul que usava, protegia sua barriga do frio do chão de madeira – e com base nos seus gritinhos excitados, a bebê estava mais feliz que irritada.

– Vou te ensinar a respeitar os mais velhos – virou a garota de barriga para cima, com o descuido que apenas um homem teria, e começou a fazer cócegas em sua barriga, costelas, pés e qualquer lugar que arrancasse as gargalhadas infantis...

Foi assim que Beth os encontrou quando acordou.

Era à cena mais linda que já viu na vida – pensou. A luz fraca que entrava pela porta, Judy deitada no chão, com as mãos e pés levantados, sorrindo de se desmanchar, seu rostinho corado, os olhos brilhantes. Daryl, com seu colete de couro e cabelos despenteados – que realmente precisavam de um corte, ponderou – e suas grandes mãos desajeitadas, fazendo cócegas na menina. Mesmo com seu rosto parcialmente escondido pela franja – sua cabeça estava inclinada para baixo – a Greene podia ver perfeitamente seu sorriso displicente.

Era uma boa forma de acordar.

Judith soltou um gritinho estridente e o caçador gargalhou – ou o mais próximo que um Dixon poderia fazer – um som profundo e satisfeito.

– Assim vai acabar acordando a Beth!

– Tarde demais – a loira disse e viu a mudança na postura dele.

Daryl não a encarou imediatamente, mas quando o fez, a loira prendeu a respiração e uma estranha eletricidade pareceu pesar no ar.

... acho que foi a primeira vez que o vi segurando Judy...

...ele parecia tão encantado, como se todo o seu mundo girasse em torno dela...

...nesse momento, eu soube que iria ficar com ele pra sempre...

Beth se lembrava perfeitamente de suas palavras, e não precisou fitar os olhos sempre atentos dele para saber que o caçador estava pensando a mesma coisa.

O homem que outrora era tão inescrutável e fechado, agora se abria para ela como um livro – não que ele tivesse consciência disso. Talvez tenha sido a convivência, mas Daryl já não era mais um enigma para ela.

O Dixon era apenas alguém que já havia levado mais rasteiras da vida do que qualquer um deveria, protetor – mesmo que fosse te xingar se dissesse isso a ele – leal, mais gentil do que qualquer um poderia desconfiar e doce Jesus, merecia tanto ser amado.

Não se apaixone por ele, Greene. Mas bem sabia, já era tarde demais.

Estava completa e irremediavelmente apaixonada por Daryl Dixon.

Como fui deixar isso acontecer? Perguntou-se, mesmo se já soubesse a resposta, nunca havia tido uma escolha realmente.

– Esta melhor? – o caçador perguntou, seu tom era baixo, quase tímido.

Tudo que ela pode fazer foi assentir com um gesto de cabeça – não confiava na própria voz.

– Vou levar a Bravinha pra dar uma volta – ele desviou sua atenção dela e encarou a menina no chão, que soltava palavras incoerentes na tentativa de persuadi-lo a voltar pra brincadeira – você pode dormir por mais um tempo.

– Eu estou bem – poderia sentir a tensão e hesitação na própria voz – um pouco lenta, mas só.

Daryl voltou a olhar para ela, mas dessa vez de uma forma analítica, como se a procura da veracidade das suas palavras.

Mas ela tinha bebido a água que tanto desejava, 2 Aspirina que ele tinha lhe dado e apagado no sofá – aparentemente, a combinação das três coisas eram o remedia perfeito para ressaca.

– Sorte a sua – seus olhos brilharam com algum muito parecido com diversão – na primeira vez que bebi, vomitei as minhas tripas por quase dois dias e quando fiquei bem, jurei que nunca entornaria de novo.

Ela sorriu, lembrando-se da sua própria promessa ao acordar.

– O que te fez mudar de idéia?

– Merle – ela podia sentir a nota de saudade em suas palavras – ele e uns nóias, roubaram um deposito de bebidas, o degradado encheu tanto o meu saco que acabei derrubando umas merdas.

– Sente falta dele – foi mais uma afirmação que pergunta.

– Ele era um idiota – Daryl deu de ombros.

– Mas era seu irmão.

– É.

O silencio se prolongou entre os dois – sendo quebrado apenas quando o caçador falava algo pra Judy, que brincava com uma bolinha rosa.

Ela se recostou no sofá e observou enquanto ele trabalhava com as flechas...

Flechas?

– Onde conseguiu isso? – apontou para a pilha perto do pé dele.

– No galpão.

– Você ficou fuxicando por ai? – Daryl deu de ombros ao invés de responder, a adolescente suspirou – não deveria estar surpresa – disse para si mesma – encontrou outro brinquedo pra ela – apontou para Judith.

– Ela esta quase arrancando a orelha daquele maldito cachorro – disse como se a simples frase explicasse tudo.

– Você esta tentando desviar a atenção dela de um brinquedo pro outro?

– Não exatamente – ele se mexeu desconfortável – só achei que ela demoraria mais tempo pra destruir a bola – deu um encolher de ombros – ela gosta do cão.

Beth não pode impedir o sorriso que se formou em seus lábios. Daryl não olhava para ela, mas a garota pode ver na forma que ele se mexia inquieto e na forma que a ponta das suas orelhas ficaram levemente vermelhas, que estava sem jeito. E ela sentiu uma vontade tremenda de abraçá-lo, mas se controlou – já que o gesto não seria bem aceito.

Não depois de ontem. Droga!

– Acho que vou ate o refeitório, ver se a Sra. Parks precisa de ajuda com algo – ela levantou do sofá e se esticou.

Judith estendeu os braços e sua direção.

– Aaaaaau – mesmo estando sentada, a menina tentava dar pulinhos.

– Vou levar a Judy comigo – se abaixou e pegou a bebê nos braços – ai você vai poder terminar de fazer seja lá o que esteja fazendo.

– Estou alinhando as flechas.

– Ok, vou deixar que termine de alinhando as suas flechas – passou por cima das pernas dele na entrada da porta – trago algo pra você comer quando voltar

– Não esquenta – ele grunhiu.

– Você cuida de mim, eu cuido de você, Sr. Dixon – ela brincou.

Algo quente pareceu brilhar nos olhos dele, mas foi rápido demais para a garota definir o que era.

Não tenha esperanças bobas. O fato de descobrir que estava apaixonada por Daryl não significava que algo mudaria na relação dos dois.

Mal a loira sabia que um simples beijo já havia mudado tudo.


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Notas finais do capítulo

Então?
Bem, primeiro: Quando escrevi a primeira parte, eu realmente estava de ressaca, não uma comum, mas daquelas vodkas de 8 reais que é tão braba que mesmo a embalagem é de plástico – triste decadência – por isso, mesmo que as reações da Beth possam parecer meio exageradas, acredite, elas são muito verídicas – ok, talvez a minha recuperação seja um pouco mais trabalhosa que 2 aspirinas e uma soneca, mas é p/ isso que existe a “licença poética”.
Segundo: Por mais que todas as células do meu ser, quisesse que o Daryl agisse como um príncipe, pegasse a loira em seus braços tatuados e se declarasse, meu coração sabe que ele jamais agiria assim... Então – com muita tristeza – que cheguei a conclusão que o nosso caipira optaria pela saída mais fácil – e covarde, alguns diriam – ou seja, “ignorar o elefante branco no meio da sala”.
Terceiro: O capitulo esta mais focado no descobrimento da Beth – a coisa do ferradamente apaixonada e tal... – porque ele é mais uma preparação p/ próximo – que irá se chamar “Ela não sabe o poder que tem” – que qualquer outra coisa.Tenham paciência comigo...
Estou feliz de ter voltado!
Ps: Irei responder os comentários aos pouquinhos, pois estou no trabalho – novamente, é, sou uma funcionaria modelo O.o – e pode ser que não dê tempo de responder a todos daqui, só em casa!
Ate!