Enquanto a diretora guiava os alunos para mais dentro do castelo mais eles se fascinavam, mais eles queriam descobrir. Quando entraram no Salão Principal perceberam que teriam de andar em duplas, pois mais que isso não conseguiriam passar pelo meio do salão. Então quando a pequena ruiva percebeu estava ao lado de Scorpius, isso a fez corar um pouco mesmo não sabendo o por que.

– Esse teto não é de verdade é um feitiço, eu li em Hogwarts: Uma história. – Comentou baixinho o garoto. E Rose se surpreendeu.

– Pensei que só eu tinha lido esse livro, é um dos meus favoritos. – Retrucou a menina que agora olhava nos olhos acinzentados do menino loiro.

– Não, esse livro é bom mesmo, li mais do que uma vez para ser sincero. – Comentou corado, mas antes que a menina pudesse continuar a conversa Minerva a interrompeu.

– Pois bem, alunos quando ouvirem seus nomes deem um passo à frente. –Minerva falou autoritária. –Abbott, Laura. –Então uma garota alta, com os cabelos negros e olhos caramelos se aproximou. E quando o chapéu pousou na cabeça em um breve movimento gritou: Grifinória! E a mesa desta se aprofundou em aplausos.

– Parkisson, Ana. – E então o chapéu gritou: Sonserina. E mais dois meninos foram chamados e selecionados para Lufa-Lufa.

– Potter, Albus. – O medo do garoto podia ser sentido a quilômetros. Depois de alguns bons minutos se passarem o Chapéu finalmente se decidiu: Corvinal! E na mesa da Grifinória a família Potter/Weasley estava boquiaberta, mas o que eles poderiam fazer matar Albus? Duvido muito.

– Weasley, Roxanne. – E a menina ruiva com olhos azuis chegou mais perto, e quando o Chapéu tocou no topo da cabeça da mesma ele berrou: Sonserina! Bum, mais um choque na família.

– Malfoy, Scorpius. – Este apertou a mão de Rose tentando não acalma-la, mas sim se acalmar. Mas seu desejo se realizou ele estava na Casa que privilegiava sua inteligência.

– Weasley, Rose. – A menina parou um tempo, mas deu dois passos para frente, e o Chapéu começou a falar com a garota:

“Rose, Rose o que se passa nessa cabecinha, hein? Pois parece que a própria não sabe. Mas eu posso te ajudar, vejo que tem muita ambição aqui, e coragem, mas parece que queremos uma rebelião não é mesmo, a Srta não quer ir para Grifinória, pois bem.” E o Chapéu gritou: Corvinal! Novamente o os Potter/Weasley boquiabertos, nenhum dos “novos” havia ido para Casa da família.

Rose correu para se sentar com Scorpius e Albus, ela estava chorando, mas talvez não fosse só alegria, ela abraçou Scorpius agora quem precisava de ajuda era ela.

– O que ele te disse? – Perguntou Albus curioso.

– Ele disse que queríamos uma rebelião. – Disse entre soluços. – Ele quis dizer que queríamos de algum modo trair nossa família, mas obvio que não é isso, eu só não me sinto representada pela Grifinória. – completou agora parando de chorar.

– Mas você sabe disso, não pode ligar para o que um Chapéu velho fala. – Scorpius consolou a menina que ainda estava agarrada em seu pescoço, mas o soltou quando esse se pronunciou.

Os três continuaram o resto do jantar quietos sem falar nada, tudo que eles podiam pensar era no que as famílias diriam bem Albus não estava tão preocupado por conta da conversa que teve com seu pai, mas Scorpius e Rose estavam quase suando preocupação, pensando no que os seus pais diriam.

– Alunos do primeiro ano sigam-me! – Falou o monitor-chefe da Casa Manuel Hercks, um menino muito bonito, ruivo de olhos verdes, jogador de Quadribol e com lindas sardinhas no rosto.

– Será que meu pai vai ficar muito bravo comigo? – Preocupou-se Scorpius.

– Claro que não, seu pai não pode fazer um escândalo pior que o meu, já estou até vendo “Traíra, Rose Weasley minha filha, a primeira Weasley a não ser da Grifinória!” – E a garota tentando imitar o pai riu, pois percebeu que nada poderia fazer, já estava feito, e nada nem ninguém podia fazer nada.

– Na verdade, Roxanne foi selecionada primeiro. – Albus começou a rir, e com isso Scorpius se sentiu a vontade para se juntar aos dois.

– Muito bem, está é à entrada da Sala Comunal da Corvinal. – Ficava atrás de uma pintura de uma esfinge. – Ela, - disse ele se referindo à esfinge. – vai lhes fazer uma pergunta, mas esta sempre vai mudar e vocês terão de responder corretamente para entrar. A desse mês é “Que criatura tem quatro pernas quando bebê, duas quando é adulto, e três quando velho.” – Rose logo achando que isso seria uma pergunta e sabendo a resposta levantou a mão. – Sim. – Hercks apontou a menina.

– O homem. – O garoto sorriu, e a parabenizou com isso todos entraram. Era lindo, tinha uma grande lareira, tudo estava decorado com as cores azul e dourado, as paredes de mármore claro davam vida para o local, parecia ter sido projetado para que fosse um tipo de biblioteca, ali já se encontravam muitos alunos a maioria lendo ou conversando.

– Rose, é tão lindo, não é? – Perguntou um menino um pouco mais alto que ela, que tinha cabelos lisos e castanhos, tinha olhos pretos, e falava com uma facilidade, logo que parou de olhar para os seus olhos Rose respondeu, deixando Albus e Scorpius para trás.

– Sim, é maravilhoso. – Respondeu ela. – E você é...? – Perguntou ela confusa.

– A me desculpe, Bernard Fuccius, prazer. – E estendeu a mão para ela.

– Prazer. – Respondeu a menina. – Mas como sabe que meu nome é Rose? – Indagou a menina.

– Bem, alguém com os cabelos tão ruivos e tão inteligente, tinha que ser Rose Weasley. – Respondeu o menino com um sorriso no rosto.

– Mas você não é do primeiro ano, não é? – A menina começou a se assustar, porque alguém que não era do primeiro ano veio falar com ela? Tudo que ela queria era não ter saído do lado de seus amigos.

– Não eu sou do segundo, mas eu vi você responder a pergunta enquanto eu mesmo ainda não decifrara. – Sorriu o menino, Rose realmente o achara bonito, mas ela tinha que voltar para seus amigos, e com uma desculpa rápida se livrou do menino.

– Acho que tem alguém interessado na minha priminha. – Alvo falou debochado e com uma voz de sonhador. Isso fez Scorpius cerrar os punhos sem que ninguém percebesse, e também corar e isso não passou despercebido por Albus. – Não pera, tem dois meninos interessados na minha prima. – Comentou Albus rindo.

– Cala boca Albus, nada ver ele só queria conversar, mas olha ali aquela loira não tira os olhos de você. – E apontou para uma garota sentada em uma das poltronas, Loira com cabelos sedosos e cumpridos, baixinha, mas não mais baixinha que Rose, ninguém era mais baixinha que Rose. – Vai lá falar com ela. – Sugeriu a mesma.

– Claro deixa só eu pear meu Hipogrifo que eu esqueci no meu quarto. – Falou Albus com desdém.

– Nossa Albus, ficou nervosinho, não é? – Riu Scorpius. De repente uma coruja começa a bater na janela próxima onde eles estavam. Quando Albus voltou com a carta Rose pegou da sua mão e leu para os dois:

“Senhores Albus Potter, Scorpius Malfoy e Rose Weasley.

Gostaria que viessem amanhã ás 9h no meu escritório, quero falar com vocês.

Atenciosamente Minerva McGonnagol”