Endless Love escrita por STatic


Capítulo 40
Capítulo 40


Notas iniciais do capítulo

Eei amores!!
Era para eu ter postado esse capítulo na quarta feira (pois é), mas estava dando um erro no site e o capítulo ficava todo desconfigurado (?) e impossível de ler, então eu apaguei. Algumas pessoas me falaram que não conseguiam ler o capítulo, então apenas avisando que o motivo foi esse: eu apaguei, culpa do nyah jskhasljkdha
Deixem eu dizer obrigaaada pelos comentários e por votarem sobre menino/menina, vocês são demais, sério! E muito obrigada CaskettALWAYS que favoritou!!
Boa leitura!
PS: Eu não revisei direito, então se encontrarem algum erro absurdo, me gritem que eu arrumo!



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Castle POV

O barulho irritante e contínuo do despertador me acordou, junto com Kate se mexendo na cama para desligá-lo. Eu sei que já devia ter me acostumado com essa coisa toda de acordar super cedo, mas honestamente? Não achava ser possível.

Me virei na cama, imediatamente me deparando com um par de olhos verdes me encarando, parecendo horrivelmente acordada para aquela hora da manhã. Ela sorria, e aquela era definitivamente uma boa imagem para ser a primeira coisa a se ver ao acordar.

—Bom dia, linda. -digo, minha voz um pouco rouca pelo sono.

—Bom dia, dorminhoco. -ela responde e se senta na cama.

—Você estava acordada a muito tempo, não é? -pergunto, mesmo já sabendo a resposta.

—Talvez. -a encaro, erguendo as sobrancelhas. -Estava só pensando...

—A essa hora da manhã? -pergunto e ela ri.

—Algumas pessoas pensam de manhã, Rick.

—Eu acho... -faço uma careta. -No que estava pensando tão cedo assim?

—Nada demais... Só estava pensando no quanto ainda temos que fazer, ou quanta coisa eu ainda não sei sobre estar grávida, ou ser mãe... Essas coisas. -ri um pouco, parecendo não ter certeza do porquê.

—Você não devia se preocupar com isso. Nós ainda temos tempo.

—Eu sei... Só não conseguia dormir mesmo, é bobeira. -balançou a cabeça, começando a me levantar.

—Não é bobeira, é só Kate... E mãe. - tento a tranquilizar.

—Pode ser. -ela sorri um pouco, mas continua se levantando.

—Uh, nós podemos procurar na internet... -digo, imediatamente me animando mais, começando a revirar a cama em busca do celular.

—É, eu acho melhor esperar a consulta da semana que vem. -ela responde, rindo com minha busca frenética ao telefone. -Acho que não quero basear nada no que diz a internet.

A olho sério. -Algumas coisas são muito verdadeiras, Kate.

—Eu sei! - ri. - Ainda prefiro esperar... Mas divirta-se, me conte se achar algo interessante.

Desvio meu olhar para ela, então, percorrendo toda a extensão de seu corpo.

—Oh, eu vejo algo muito interessante bem aqui. -digo, me movendo no colchão de maneira que estava bem perto dela. Me ajoelhei, ficando da altura dela -que estava de pé- a olhando bem de pertinho. Ela sorri, se inclinando um pouco e me beijando. Quando ia me aproximar mais, ela se afastou.

—Desculpa, gatinho. -disse e riu, provavelmente do biquinho que eu podia sentir se formando em meus lábios. -Não quero me atrasar e se começarmos isso -apontou para ela de volta para mim- nós dois sabemos que não vamos parar por um bom tempo.

Ela simplesmente deu de ombros e se virou, apenas para voltar um milésimo de segundo depois, dando um beijo rápido em meus lábios, e eu pude sentir o bico de idiota se desfazer em um sorriso. Droga, o que ela era capaz de fazer comigo.

Decidida a realmente ir dessa vez, fez seu caminho até o banheiro sem olhar para trás, e eu voltei a pegar o celular.

—Tudo bem, eu vou... Procurar coisas sobre bebês na internet... -eu não estava mais tão animado para isso.

Era bom, de qualquer maneira. Ela podia estar disposta a esperar até a próxima consulta, mas eu não estava tanto assim... Eu estava curioso. Certo, talvez não estivesse. Eu era curioso. Mas isso não vinha ao caso agora.

Era engraçado e surpreendente acompanhar Kate durante essas semanas. Além de tudo, era de tirar o folego poder presenciar cada mudança que acontecia ali. Observar enquanto aquele brilho feliz em seus olhos se transformava em algo maior e mais profundo, algo que eu sabia que estaria lá para sempre. Chegava a ser absurdo, mas era um nível de amor e adoração que se desenvolvia apenas para um filho. E eu podia apenas imaginar como era, tendo uma vida dentro de si.

Era mesmo incrível, assim como o amadurecimento. Como por exemplo, quando ela passou mal por horas depois de ter comido o mundo em batatas frita e milk shake no outro dia. Ela havia saído do banheiro -meio pálida e cambaleante-  e dito: “Eu não tenho certeza se é mesmo meu filho”. Eu havia rido, por que, sério? Mas passado o incidente, ela havia se tornado quase tão obcecada quanto eu sobre alimentação saudável e essas coisas.

E isso claramente era um avanço. E ainda tínhamos o álbum. Nós não tínhamos muitas fotos ainda, mas estava crescendo, e ainda tinha muito tempo.

Continuei olhando o celular, até encontrar um site que me agradasse.

Kate POV

Deixando um Castle muito possivelmente emburrado para trás, entrei no banheiro e tirei minha blusa, a jogando para o lado e fazendo uma nota mental de pegá-la depois. Passei em frente ao grande espelho para ir ligar o chuveiro, e o que vi me fez parar no meio do passo, minha respiração de repente presa.

Quando de alguma maneira fiz meu cérebro voltar a funcionar normalmente, movi meu corpo, me posicionando exatamente em frente ao espelho, olhando com olhos arregalados meu reflexo.

Tudo bem, aquilo não estava ali antes. Eu usava apenas meus shorts, toda a parte de cima do meu corpo nua, de modo que eu tinha uma visão perfeita. Virei meu corpo de um lado para o outro, encarando a pequena protuberância em minha barriga, como se ela pudesse desaparecer na luz certa. Levantei uma mão trêmula e passei os dedos lentamente ali, mal a tocando.

E então a outra mão fez o mesmo caminho, e ambas tocavam levemente ali. Parei de as mover e apenas as repousei no lugar, tirando os olhos do espelho e olhando para baixo. Certo, aquilo definitivamente não estava ali antes.

—Olá. -sussurrei, e quase ao mesmo tempo um soluço baixinho escapou meus lábios. Eu sequer havia percebido que estava chorando. Não que isso me surpreendesse, eu chorava com uma frequência embaraçosa ultimamente.  

As lágrimas continuaram a cair, e eu continuei a revezar olhares entre minha barriga e o espelho. Estava tão concentrada, tão perdida em minha própria bolha, que não percebi Castle entrar no banheiro, totalmente alheio ao que acontecia.

—Você sabia que nosso pequeno bebê já possui dedinhos e que provavelmente pode nos ouvir? -ele pergunta, e enquanto olho para o espelho, posso ver pela visão periférica que ele ainda encara o celular enquanto entra no banheiro. -Tem muita coisa útil aqui, você...

Ele parou de falar quando eu não respondi, levantando a cabeça para me olhar.

—Não está no banho. Ei! -caminhou rapidamente em minha direção, parando ao meu lado e olhando atentamente o rastro das lágrimas no meu rosto. -Está tudo bem?

Eu apenas balancei a cabeça, ainda sem confiar o suficiente em minha voz. E então ele finalmente olhou para o espelho, descendo o olhar até minhas mãos que ainda repousavam na minha barriga protetoramente.

Era impressionantemente lindo a maneira como eu estava ali, praticamente nua e ele me encarava tão profundamente, e não havia uma gota de constrangimento entre nós. Não havia motivo, mas de qualquer maneira era incrível.

Eu olhava para ele enquanto ele pegava minhas mãos, as afastando delicadamente da minha pele, logo as substituindo pelas deles. Ele levantou o rosto para me olhar e agora seus olhos eram um reflexo dos meus, todos lágrimas e adoração.

—Kate... -ele sussurrou, parecendo maravilhado.

Eu ri, um som meio estrangulado e estranho, acompanhado do choro, e ele sorriu.

—Eu sei.

Ele se endireitou completamente, se afastando um pouco e colocando as mãos na própria cintura, olhando para mim de forma impressionada.

—Então nós fizemos mesmo um bebê. -comentou e eu ri, cobrindo a boca com uma mão.

—Nós fizemos. -assenti.

—Isso não estava aí ontem... Eu me lembraria!

—Eu sei! Simplesmente apareceu aqui e... -eu parei quando ele me abraçou, sua pele de encontro com a minha. -É.

—Isso é lindo! Nós com certeza precisamos tirar mais fotos! -disse animado e se afastou, já apontando o celular para mim.

—Castle! -reclamei, tentando pegar o objeto. -Eu estou quase nua aqui!

Ele se esquivou de mim, e apontou para o meu corpo. -Apenas... Cubra um pouco, está maravilhoso!

Pude sentir meu rosto ficar mais quente, mas fiz o que ele pediu. Ajeitei um pouco os cabelos e cobri os seios com o braço -eles já estavam maiores e bom, estavam bem bonitos-, e Castle tirou a tão desejada foto. Ou fotos, aparentemente. Ele girava animadamente pelo banheiro, alegando querer o angulo perfeito ou a luz perfeita, mas eu sabia que ele estava apenas se aproveitando da situação.

—Certo, já chega. -disse e ele parou, encarando maravilhado o celular.

—Ficaram perfeitas.

—É, bom, não use como papel de paredes e estamos bem. -avisei e ele murchou um pouco.

Me virei novamente para o espelho, pegando seu olhar enquanto ele me observava. Droga.

—O quê? -perguntei e ele se aproximou, envolvendo seus braços em minha cintura.

—Isso é perfeito. Você é perfeita. -ele beijou meu cabelo. -Tão linda...

Eu sorri. Ele era tão absolutamente maravilhoso.

—Você também não é nada mal, Castle. -disse e depois suspirei. -Eu estava tão preocupada!

Ele afasta seu rosto do meu pescoço e nossos olhares se encontram no espelho.

—Com o que?

—Com tudo! Eu já tenho muitas semanas e nada estava acontecendo além de enjoos. Eu estava com medo de ter algo errado, por que não estava mostrando nem um pouco minha barriga... E agora nós temos isso! -ri um pouco.

—Eu sei. -ele concordou, sua respiração fazendo cocegas no meu pescoço.

—Acho que eu só estava ansiosa. -conclui. -Eu estou bastante orgulhosa disso. -ri e inclinei o tronco para a frente, para ressaltar minha fala.

Ele riu também. -Eu também, impossivelmente orgulhoso e feliz...

Ele beijou meu pescoço dessa vez, deixando sua frase morrer aos poucos.

—Eu mal posso esperar para... -seus lábios encontraram minha orelha esquerda e eu perdi a linha de pensamento. O que eu mal podia esperar mesmo? Já não tinha a menor ideia.

—Para...? - ele perguntou. Era cruel.

—Receber uma bronca da capitã? - ele se afastou. É, eu pensei que isso teria esse resultado.

—Nada legal. -ele disse e eu ri.

—Me desculpe... Eu estou com um número grande de faltas e atrasos e, é... Isso não é legal. - apontei e caminhei em direção ao chuveiro novamente. - Nós podemos compensar mais tarde...

—E como você pretende fazer isso, detetive? -ele perguntou, se encostando no balcão e olhando para mim com um sorrisinho nos lábios. Aquele sorrisinho.

—Eu acho que você vai ter que esperar e ver, escritor. - disse, terminando de tirar o que restava das minhas roupas e ligando o chuveiro.

—Oh, eu vou! -o ouvi dizer por cima do barulho e eu ri. - Não por livre e espontânea vontade...

Revirei os olhos, mas me lembrei de algo que ele havia dito antes.

—Você disse que ele pode nos ouvir? - perguntei e não era necessário ser um gênio para saber de quem eu estava falando.

Castle não estava tão disposto em tornar as coisas fáceis.

—Então agora você quer ouvir minhas descobertas? - ele respondeu com uma outra pergunta. Quem fazia aquilo?

—Não foi assim com suas teorias? - aparentemente, eu fazia.

—Não! -ele parecia chocado. - Você achou minhas teorias interessantes desde o primeiro dia.

—Não parece algo que eu faria. - eu tinha certeza disso.

—Bom, foi o que aconteceu. Tudo bem! -disse rápido quando coloquei a cabeça para fora para olhá-lo. - Ele pode nos ouvir! Bom, é muito provável que possa.. Não é demais?

Era demais. Era assustador e enlouquecedor, se parasse para pensar, mas era demais.

—Eu devia ler para ele... -Castle diz com um ar sonhador, e Deus ele era doce. Até que: - Algo que eu escrevi! Algo que eu escrevi baseado na mãe dele!

Nem tão doce assim.

—Castle, você não vai ler nada sobre Nikki Heat para o meu filho.

—Por que não? É perfeito, ele vai ouvir um pouco de nós dois e...

—Graças a Deus nós podemos falar! - o cortei. - Você não vai ler sobre assassinato para um bebezinho... Ou sobre sexo! - completei horrorizada.

Ele não disse nada por um segundo e eu me preparei, podendo de fato sentir a cara que ele estava fazendo lá fora.

—Você acha que ele tampa os ouvidos quando nós fazemos sexo? - perguntou e eu fechei os olhos.

Ele tinha um ponto. Quer dizer, não é como se ele pudesse ir para o outro quarto...

—Sem Nikki, Castle! -disse de toda maneira.

—Deus, tudo bem eu acho um livro menos ofensivo! -se deu por vencido e eu ri baixinho.

—Pode fazer isso depois que fizer o café? -perguntei usando minha melhor voz de grávida necessitada. Era uma boa carta, eu havia aprendido rápido. Se ele podia ter fotos minhas semi nua, eu podia ter isso.

—Tudo bem. -sua voz vinha de bem perto do chuveiro agora, e de repente ele estava ali, apenas a cabeça dentro do box. - Com certeza vai rolar uma compensação por isso...

Joguei a maior quantidade de água que eu podia nele, que se afastou rapidamente enquanto tentava mascarar uma risada.

Pude ouvir seus passos enquanto ele se afastava de vez.

—Está ouvindo isso? - perguntei. O objetivo era estar falando com a pessoinha dentro de mim, mas eu me sentia meio boba. - É essa loucura que você vem completar!

Ri como uma idiota da minha própria piada, mas de qualquer maneira, era a mais pura verdade.

—É uma boa loucura. -sussurrei, sorrindo com a sensação de completa felicidade que eu sentia se instalar cada vez mais.


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Notas finais do capítulo

E então?
Gente, me digam uma coisa -eu estou pidona demais, ne, desculpem! Qual o momento que vocês acham que Kate percebeu que se apaixonou pelo Castle, e vice versa? Algo que alguém fez, ou falou? Algum momento específico? É pesquisa ~~aquelas jasjslajk
Não, sério, me contem! E se alguém mais quiser votar no sexo para o baby...
Enfim, chega de explorar vocês kajjsjak
Espero que tenham gostado e até o próximo!
Beejo amo vocês!