Entre o Espinho e a Rosa escrita por Tsumikisan


Capítulo 14
Parte II - O Observatório Potter


Notas iniciais do capítulo

Agora nós saímos do Enigma do Príncipe e entramos nas Relíquias da Morte. Bem, o livro é enorme e eu não acho que seria interessante reescreve-lo por inteiro no ponto de vista da Hermione, até por que a fic é focada no romance dela com o Draco. Então eu vou começar na parte em que eles voltam da casa dos Lovegood e... Bem, vocês vão ler u.u



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Então ele voltou. E daí? Depois de meses de preocupação... E ele volta e só diz Oi? É, eu não esperava nada mais, vindo de alguém com o emocional de uma colherinha que nem o Ronald. Mas tudo bem. É claro que Harry o perdoou, ele sempre vai perdoar. Mesmo que enquanto nós estávamos quase sendo devorados pela cobra de Voldemort, Ronald simplesmente tenha perdido meia unha. Certo que ele quebrou o medalhão e salvou a vida de Harry, mas se ele não tivesse sido tão estúpido não haveria necessidade!

É claro que esses foram os meus pensamentos na primeira semana. Eu estava completamente revoltada com a situação e, sem querer admitir, magoada. As coisas que Rony havia dito, após tudo que havia acontecido realmente conseguiram me ferir. Mas eu sabia que não conseguiria ficar brava por muito tempo, sempre odiei ficar brigada com ele. As coisas pareceram melhorar depois que fomos à casa de Lovegood, pois eu já agia como antes. Infelizmente, se fosse olhar pelo ângulo “achar horcruxes” ainda estávamos na mesma, com ou sem a espada de Griffyndor, com ou sem Rony. Não tínhamos nem pista de onde Voldemort poderia tê-las escondido. Rony agora estava sempre tentando ajudar, insistindo em mudarmos para lugares cada vez mais próximos do mundo bruxo, o que me deixava temerosa. E se ocorresse algo parecido com o dia em que fugimos do casamento?

De qualquer forma, eu gostaria que Harry agisse da mesma forma que Rony. Ele agora parecia obcecado com as tais Relíquias da Morte e totalmente desinteressado em nossas continuas discussões para achar as horcruxes. Eu tentava argumentar, mas era duramente repreendida. Sabia o que se passava na cabeça dele: se nós fossemos os donos das Relíquias, as chances de vencer Voldemort aumentariam. Mas como Rony disse no dia em que estourou com Harry e foi embora, “Não espere que eu fique feliz por ter mais uma dessas coisas para procurar”. A tarefa que Dumbledore havia deixado já era desgastante e difícil o suficiente sem ter outra complementar.

Então eu e Rony passamos a ignorar quando Harry tentava falar sobre as Relíquias. Não era o correto, mas dava resultado, por que ele havia desistido de tentar falar conosco e agora estava de guarda na frente da barraca, com a varinha que Rony apanhara para ele. Eu ainda estava me sentindo culpada por causa da varinha de Pena de Fênix, nada que Harry falasse ia aliviar o pensamento de que eu tinha quebrado-a.

— Bem-vindos, mais uma vez, ao Observatório Potter! – uma voz conhecida exclamou do radio.

Arregalei os olhos. Desde que voltara Rony passava as noites girando os botões e batendo com a varinha no velho rádio que havia vindo junto com a barraca. Segundo ele havia um programa que fugia as novas diretrizes do ministério e anunciava os assassinatos e noticias sobre Voldemort. Ele nunca conseguia encontrar a frequência certa do programa, mas agora parecia finalmente ter descoberto algo novo, pois sorria animado.

— Consegui! – Exclamou, se levantando. – A senha era Alvo! Entra aqui Harry!

Sai da cama em que estava, lendo um livro, e me sentei ajoelhada ao lado de Rony. A voz voltou a falar, revelando a data e o horário do dia de hoje. Arregalei os olhos, colocando a mão sobre a boca.


— Nossa, é o Lino Jordan! – apontei.

—Eu sei! – confirmou Rony com um grande sorriso. – Legal, não?

— Agora encontramos um novo local seguro, poderemos voltar com as atualizações do mundo bruxo para aqueles que ainda resistem a Vocês-sabem-quem. – Lino ia dizendo. – Tenho prazer de informar que dois dos nossos colaboradores regulares estão aqui hoje conosco. Noite rapazes!

— Oi. – A voz me era familiar.

— Noite, River.

Lupin e Kingsley! Pelo visto os responsáveis pelo programa eram os membros da Ordem. Era obvio que não se deixariam levar pelo sistema enquanto nós estávamos aqui lutando para vencer Voldemort. Eles resistiam.

— Todos têm codinomes. River é o Lino. – Rony explicava para Harry.

— Psiu! – reclamei, tentando ouvir.

— Antes de ouvirmos nossos colabores vamos noticiar as novas mortes que a rede de rádio bruxa ignora. – ele disse – É com grande pesar que informamos aos nossos ouvintes os assassinatos de Ted Tonks e Dirk Cresswell.

Prendi a respiração ao ouvir os nomes. Não eram eles que estavam acampando perto da barraca um dia desses? E pensar que eles estavam tão próximos... Que podiam ser protegidos conosco... Poderíamos ter evitado mais mortes. E logo o pai da Tonks!

— Um Duende, Gornope, também foi morto. Sabe-se que o nascido trouxa Dino Thomas e um segundo Duende, estariam viajando com Dirk e Ted. Se Dino estiver nos ouvindo, saiba que toda a sua família esta desesperada a sua procura. Uma família de trouxas também foi encontrada morta em sua própria casa. Um minuto de silencio por favor a Dirk, Ted e os trouxas não identificados.

O locutor se silenciou e nós o acompanhamos. Fechei os olhos, ávida por mais noticias. Há meses estávamos vagando de florestas a campos sem saber nada que ocorria com nossos amigos e parentes. Era um alivio saber que pelo menos boa parte deles estava bem.

— Obrigado. – A voz de Lino voltou. – E agora nosso colaborador, Royal, nos trará as novas informações sobre o efeito que a nova ordem bruxa esta causando no mundo trouxa.

— Obrigado, River.

— Kingsley! – Rony se apressou em nos situar.

— Eu sei!

— Os trouxas ainda ignoram a origem de seus problemas. – disse Kingsley. – A todo momento ouvimos historias inspiradoras de bruxos que protegem as casas de seus vizinhos trouxas sem o seu conhecimento. É algo admirável e pedimos que se mirem nesses exemplos, pois como sabem, somos todos humanos.

— Muito bem, obrigado Royal. Você tem meu voto para ministro da Magia se conseguirmos sair dessa encrenca. – disse Lino – E agora vamos ao popular “Amigos de Potter” com o nosso colaborador: Rômulo.

— Sabemos que é o Lupin! – resmunguei antes que Rony pudesse falar.


— Rômulo, você continua a sustentar, como tem feito nas vezes que compareceu ao nosso programa, que Harry Potter continua vivo?

— Sustento. – ele respondeu com firmeza. – Não me resta a menor duvida de que os ditos Comensais da Morte teriam alertado a população bruxa se ele fosse morto. O menino-que-sobreviveu continua sendo um símbolo de tudo pelo que estamos lutando.

— E o que diria a Harry, se soubesse que ele esta ouvindo, Rômulo?

— Diria para seguir seus instintos, pois na maioria das vezes eles estão corretos.

Sorri para Harry. Aquilo indicava que Remo o tinha perdoado após Harry dizer aquelas coisas para ele em sua ida ao Largo Grimmauld. Pelo menos Tonks teria o marido consigo após perder o pai tão cruelmente.

— Quase sempre corretos. – Brinquei.

— Gui tinha me contado que Lupin voltou para a Tonks. E que ela esta enorme!

— Ótimo, Rômulo. Muito obrigado. – disse Lino. – Agora, segundo os boatos, aquele a quem preferimos chamar de “O Chefão dos Comensais da Morte” foi avistado no exterior. Não se sabe o que esta fazendo, mas não se sintam seguros, pois ele pode voltar na mesma rapidez que Severo Snape ameaçado por um xampu!

— Vocês ouviram? Ele esta no exterior! – Harry exclamou em voz alta, se levantando. – Ele está procurando a Varinha das Varinhas, eu sabia.

Olhei para Rony e suspirei.


— Harry... – comecei.

— Qual é, Hermione, por que você não admite? Vol...

— HARRY NÃO! – Rony tentou impedi-lo, mas era tarde demais.


—... Demort esta procurando a Varinha das Varinhas!

— Esse nome é tabu! – Rony berrou. – Eu o avisei Harry, avisei! Não podemos dizer esse nome sem que...

Ouvimos um estalo do lado de fora da barraca.

— Temos que refazer a proteção ao nosso redor! – gritei, desesperada.

Todos ficamos em um silencio sombrio. Vozes masculinas vinham do lado de fora da barraca.

Tentei bolar um plano rápido. Tirei minha varinha da blusa e apontei para Harry, sem proferir uma palavra, lancei uma azaração ferreteante. Comecei a procurar desesperadamente a capa da invisibilidade na minha bolsinha, mas fui interrompida por mãos fortes que me puxaram bruscamente. Gritei e me contorci, mas o aperto estava muito forte.

–Larga ela! – Rony berrou. Ouvimos um som inconfundível de alguém sendo socado e Rony se calou. Um arrepio percorreu minha espinha.

— Não! Deixe ele em paz! – gritei

— O seu namorado vai receber um tratamento pior que isso, se estiver na minha lista. – O homem que me segurava tinha uma voz áspera e seu hálito cheirava a sangue. – Garota deliciosa... Um petisco... Adoro pele macia!

— Revistem a barraca! – outra voz gritou.

Fui arrastada para fora da barraca e atirada no chão duro. Rony e Harry caíram ao meu lado com um baque surdo. O homem de voz áspera parou bem ao meu lado, parecendo me analisar. O reconheci dos cartazes de procurado, era o Lobo Greyback. Os outros vasculhavam a barraca e saíram parecendo animados.


— Agora, vejamos quem temos aqui. – o outro homem comentou, se aproximando. Tinha uma aparecia suja e um rosto maligno.

Ele se aproximou de Harry, analisando seu rosto completamente inchado por causa do feitiço. Fechei os olhos, agradecendo por ter aprendido tanta coisa antes de viajar.

— Que aconteceu com você feioso? – o homem perguntou.

Harry não respondeu. Abri os olhos a tempo de ver ele sendo esbofeteado.

— Eu perguntei o que aconteceu com você.

— Mordido. – Harry respondeu rapidamente. – Fui mordido.

— É, parece que foi mesmo. – uma segunda voz comentou, muito distante para que eu pudesse ver quem era.

— Qual seu nome? – rosnou Greyback

—Dudley. Valter Dudley.

—Verifique na lista, Scabior. E você, ruço?

— Lalau Shunpike. – disse Rony.

— Uma ova! Nós conhecemos o lalau!

Ouvi outra pancada e fechei os olhos novamente, tentando bolar um plano para nos livrar daquela situação.

— Fo Bardy. – respondeu Rony, falando embolado por causa da boca ensanguentada. – Bardy Weasley.

— Um traidor de sangue? Bom... Não é sangue ruim, mas da no mesmo. – Greyback disse em tom áspero. – E agora a sua amiguinha bonita...

— Penélope Clearwater. – respondi com resignação, abrindo os olhos. O homem lobo estava bem perto de mim, passando o dedo imundo por uma mecha de meu cabelo. Seu halito podre entrava em minhas narinas e parecia queimar.

— Qual é o seu registro sanguíneo?

— Mestiça.

— É fácil verificar. – disse Scabior com um sorrisinho. Seus dentes eram amarelados. – Amarre-os com os outros prisioneiros!

Fomos arrastados e jogados perto de uma árvore, onde o homem cujo nome ainda não sabíamos nos amarrou a outros dois corpos aparentemente inertes.

— Alguém ainda tem uma varinha? – Harry perguntou em voz baixa quando o homem se afastou. Eles começaram a cogitar a idéia de preparar uma fogueira.

— Não. – respondi e Rony balançou a cabeça negativamente.

— Foi minha culpa, eu disse o nome. – Harry suspirou. – Me desculpem.

— Harry?

A pessoa a qual o homem nos amarrara pelo visto não estava dormindo, ou pior, desmaiada. Agora parecia completamente acordada e o melhor, nós conhecíamos aquela voz. Mas era triste nos reencontrarmos naquela situação.

— Dino? – Rony perguntou, se mexendo um pouco.

— Sim! Nossa, vocês estão aqui! – ele parecia muito animado apesar da situação. - Se eles descobrirem quem prenderam...! São sequestradores, mas são mais burros que uma porta.

Balancei a cabeça, procurando uma resposta para sairmos dali, mas nada me veio. Murmurei comigo mesma diversas maneiras, mas nenhuma me parecia adequada, principalmente sem uma varinha. Percebi que os homens haviam parado de mexer na nossa barraca e agora andavam por perto, quebrando galhos e folhas secas com seus passos. Desviei o olhar quando Greyback se aproximou, temendo chamar muita atenção.

— Nada mal para uma noite. Um sangue-ruim, um duende fujão e três gazeteiros. – disse Greyback, com uma risadinha. - Verificou os nomes na lista, Scabior?

— Não tem nenhum Valter Dudley aqui, Greyback.

— Que interessante .

Ele se abaixou ao lado de Harry, mas eu estava ocupada demais tentando me soltar das cordas que prendiam minhas mãos para ouvir a conversa. Tentei encolher uma das mãos para passar primeiro e deixar a outra mais frouxa, mas as cordas arranhavam meus pulsos.

— Ei! – alguém gritou de um ponto distante, próximo a barraca. – Olha só isso Greyback!

Olhei naquela direção. Scabior trazia a espada de Griffyndor nas mãos com certa arrogância. Greyback a tomou com rispidez e a examinou atentamente, passando o dedo sujo pela lamina afiada.

— Muuuito bonita – Ele elogiou, ainda analisando-a. Aproveitei a distração para me contorcer, trazendo as cordas até a altura do meu peito para tentar roê-las.

— Espera ai Greyback! Veja o que saiu no profeta! – o terceiro homem chamou.

Parei de mexer nas cordas e abri a boca, horrorizada. O único profeta que tínhamos na barraca, sem ser a pilha na minha bolsinha, era aquele com a minha foto na capa. Se fosse disso que eles estavam falando... Nós estávamos decididamente ferrados.

— Ermione Granger... – leu Scabior, seu sotaque modificando totalmente meu nome. - A sangue-ruim que se sabe estar viajando com Arry Potter.

Alguém se ajoelhou diante de mim, engoli em seco, mas ergui a cabeça para encarar meus captores.

— Sabe de uma coisa, garotinha? – Greyback disse com um sorriso maldoso. – Essa foto parece demais com você!

Ele colocou a mão áspera na minha nuca. Minha boca ficou extremamente seca, fitando seus olhos escuros e lupinos. Eu estava no controle, mas sentindo o cheiro de sangue combinado com a mão dele em minha nuca, fez com que minha pulsação aumentasse radicalmente. Eu me desesperei em um segundo, me amaldiçoando por as palavras na minha boca saírem com tanto desespero:


— Não sou eu! Não sou eu!

Ele sorriu novamente, me ignorando. Levantou-se com um grunhido e olhou para Harry.

—... Que se sabe estar viajando com Harry Potter.

Todos ficaram em silencio. Minha respiração estava pesada e eu queria desesperadamente limpar o local em que ele havia tocado, mas não movi um músculo. O lobisomem analisava Harry atentamente.

— Bem, isso muda tudo, não? – ele sussurrou. A gangue observava, abismada, seus olhares indo de Greyback para Harry. Tremi levemente quando o lobo se aproximou novamente, mas dessa vez não era a mim quem ele estava encarando. – O que tem ai Valter?

Tentei enxergar com o canto do olho o que estava acontecendo, mas Scabior havia nos amarrado de modo que não pudéssemos ver uns aos outros. Mas o berro de Harry foi o suficiente para me fazer entender que Greyback havia tocado sua cicatriz.

— Pensei que você usasse óculos, Potter. – ele disse com uma risada alta.

— Ah! Tinha uns óculos na barraca, Greyback. – um dos sequestradores comentou, se aproximando. – Veja só.

Dessa vez todos os sequestradores se aproximaram, excitados, quando o homem colocou os óculos no rosto de Harry. Por mais que eu quisesse parar de ouvir e pensar em um plano, eu estava congelada naquela cena. Não consegui me desligar dos urros vitoriosos de nossos captores nem por um momento para pensar em como nos tirar dali.


— Vamos para o Ministério? – alguém perguntou.


— Ministério! – Greyback debochou. – Eles vão receber todo o ouro, aposto que nem vão nos deixar entrar. Não, temos que leva-lo diretamente a Você-sabe-quem.

— Você vai chamá-lo? Aqui?

— Não seu idiota. Vamos para um lugar mais seguro. – ele pareceu pensar por um momento. – Dizem que ele esta usando a casa dos Malfoy como centro de informações.

Engasguei com minha própria saliva. Não, por favor. Que ele não esteja falando sério. Qualquer lugar, qualquer lugar seria melhor do que lá.

— Tem certeza absoluta de que é ele? Que se não for, Greyback, estamos mortos. – Scabior comentou.

– Quem é que manda aqui? – rugiu Greyback. – Digo que é Potter, e ele e mais sua varinha são duzentos mil galeões batidos! Mas, se vocês forem covardes demais para me acompanhar, qualquer um de vocês, o dinheiro será todo meu, e, com alguma sorte, ainda ganho a garota de lambuja!

Comecei a balançar a cabeça freneticamente, como uma prece secreta em busca de algum conforto. Por favor, não para lá.

— Está bem! – exclamou Scabior. – Está bem, estamos contigo! E o resto dos prisioneiros, Greyback, que faremos com eles?

— É melhor levarmos o bando todo. Temos dois sangues ruins, são mais dez galeões. Me dê a espada, também. Se forem rubis, tem mais uma pequena fortuna aí.

Fomos colocados desconfortavelmente de pé. Minha respiração estava rápida e frenética e minha cabeça uma bagunça de pensamentos e emoções.

– Agarrem bem firme. Levarei Potter! – disse Greyback.

Mãos firmes me seguraram. Senti cheiro de suor e perfume barato e a voz de Scabior penetrou em meus ouvidos na hora em que eles fizeram a contagem. Algo como um anzol me puxou pelo umbigo, estávamos aparatando. Só abri os olhos novamente quando senti terra firme e as mãos de Scabior afrouxaram. Estávamos em frente a uma mansão enorme, com um jardim de proporções monumentais.

Uma enxurrada de lembranças sobre o ano anterior invadiu a minha mente. Tudo que aconteceu no ultimo ano, entre mim e certo garoto veio a mil sem que eu permitisse. Eu pensava nelas de noite, sozinha do lado de fora da barraca e antes de dormir. Eram elas que me faziam sorrir aleatoriamente enquanto procurava madeira, que me davam sonhos bons, que me davam esperanças.

Lembranças sobre um garoto chamado Draco Malfoy.


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Notas finais do capítulo

Boa leitura o/