Entre o Espinho e a Rosa escrita por Tsumikisan


Capítulo 13
Uma Paixão Proibida


Notas iniciais do capítulo

Ué, eu achei que tinha postado esse cap já '-' Juro que tinha postado, acho que deu algum bug na hora que não enviou kjdsnf Ou eu marquei sem querer uma postagem programada. Enfim. Esse e o ultimo capitulo são bem rapidos e leves em comparação aos outros q. Mas em compensação, hoje vou postar dois juntos, um agora e outro mais tarde! Espero que gostem ;3;



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No dia seguinte Harry, Rony e eu descemos para o salão principal muito lentamente. As mesas estavam lotadas como sempre, mas o clima era pesado. Poucas pessoas conversavam, e todas pareciam muito assustadas. Havíamos visto Simas discutindo com a mãe no saguão de entrada já que ele queria ficar para presenciar o enterro de Dumbledore, mas percebi que ele foi um dos poucos que realmente quis ficar. Alguns rostos conhecidos já não estavam ali. O lugar de Snape fora ocupado por Slurghon, que usava belas vestes verde-esmeralda. E é claro que Draco também não estaria, mas não pude evitar olhar para a mesa da Sonserina. Eu gostaria de saber onde ele estava.

Também havia novos rostos. Rufo Scrimgeour olhava para todos com certa curiosidade, mas seu olhar se demorou em Harry. Madame Maxime chegou algumas horas depois em sua carruagem enorme puxada por cavalos alados. Enfim, parecendo muito pesarosa, a professora McGonagall levantou-se do assento do diretor, que agora pertencia a ela, e informou:


— Esta quase na hora. Por favor, acompanhem os diretores de suas casas até os jardins.

Seguimos a própria McGonagall até o lago. Varias cadeiras estavam enfileiradas no jardim, dispostas uniformemente e algumas pessoas já as ocupavam. Me controlei ao ver Rita Skeeter e Umbridge sentadas nas primeiras fileiras, próximas a uma mesa de mármore cujo corpo de Dumbledore repousava, bem visível a todos. O sol batia em seu rosto inerte. O dia estava muito agradável, como se zombasse de nosso sofrimento.

Harry, Rony e eu nos sentamos perto de Hagrid, que assoava o nariz em seu lenço do tamanho de uma toalha de mesa com seu meio irmão gigante, Grope dando-lhe leves palmadinhas na cabeça para conforta-lo, mas que faziam o chão tremer. Até os centauros estavam ali para saudar Dumbledore, mas escondidos entre as árvores. Os Sereianos observavam do lago. Me mexi na minha cadeira, inquieta. Como sempre o orgulho e preconceito idiota dos bruxos não permitiu que eles chamassem os elfos domésticos das cozinhas, para quem Dumbledore fora tão bom...

Fechei os olhos, deixando as lagrimas virem. Saber que toda aquela tristeza havia sido parcialmente provocada por alguém que eu amava estava me corroendo por dentro. Gina apertou minha mão, me fazendo olhar para ela. Ela também chorava, mas me lançou um pequeno sorriso que eu imaginei que poderia significar que tudo iria ficar bem. Sorri de volta e olhei para frente, um pequeno bruxo parecia ter se materializado perto do corpo de Dumbledore e agora recitava algo que parecia decorado e fraco:


— Nobreza de espírito... Contribuição intelectual... Grandeza de coração.

Conhecia muitas pessoas ali que poderiam ter feito um discurso melhor, pessoas que realmente conheciam Dumbledore. Estava obvio que aquilo tudo era coisa do ministério, que não deixaria McGonagall programar o enterro do jeito certo. Agora que Dumbledore estava morto, eles iriam cravar as garras em Hogwarts como ele nunca havia deixado antes.

O bruxo parou de falar e de repente chamas subiram do corpo de Dumbledore. Ouvimos o ultimo lamentar da fênix bem distante e então todos começaram a se levantar. Dei as costas ao tumulo, pois agora já não me restava mais nada a fazer. Juntei-me a Rony, que olhava para Gina e Harry conversando um pouco distantes de nós.

— Você se acostuma. – sussurrei.

— Claro... – ele murmurou. – Mas não era nisso que eu estava pensando. Hermione...

— Não quero falar sobre isso.

— Mas...

— Rony, temos muito mais com o que nos preocuparmos, não acha? Estou bem, sério.- mordi o lábio. – Quando vencermos você-sabe-quem, poderemos enfim resolvermos tudo.


— Se vencermos... – ele disse sombrio.

—Vamos vencer Rony, sei que vamos. Eu confio no Harry.

— Então diga isso a ele. – Rony apontou para Harry, que havia deixado Gina chorando um pouco distante. Sua cara revelava o cansaço.

Infelizmente eu tinha que me redimir. Caminhei até ele e o abracei, com um soluço. Harry me lançou um olhar questionador.

— Eu sabia. – revelei. – Sabia sobre a marca negra.

— E não nos contou.

— Não. – fechei os olhos. – Não pude... Eu...

Harry me abraçou novamente, afagando meus cabelos. Tentei ficar calma, mas as lagrimas teimavam em cair.

— Tudo bem. Não é sua culpa.

— Se eu tivesse contado...

— Snape acabaria matando Dumbledore de alguma outra forma. Você lembra do que Malfoy falou? “Você está tentando roubar meu momento”. Ele sempre quis matar Dumbledore.

Assenti, não muito convencida. Rony não pronunciou uma palavra, mas deu um tapinha leve em meu ombro, o que significava que ele também não estava bravo. Suspirei.

— Ele não queria, Mione. – Harry me consolou. – Sabe disso, não é? Ele ia desistir.

— Voldemort estava ameaçando a família dele.

— E mesmo assim ele desistiria, por você. Não o culpe tanto, ok?

Concordei novamente. Ficamos ali, os três, parados olhando o sol iluminar o lago. Cinco anos haviam se passado e as mudanças eram palpáveis. Mas ainda estávamos juntos. Sempre estaríamos juntos.


— Não consigo suportar a idéia de que nunca mais vamos voltar. – eu disse bem baixinho. – Como Hogwarts pode fechar?

— Talvez não feche... – Rony murmurou – Talvez...

— Eu não volto nem que reabra. – Harry parecia decidido.

— Nos vamos com você. – eu disse olhando-o nos olhos.

— Que?

— Nós o acompanharemos, onde quer que for. – Rony concordou.

— Não. É perigoso, eu...

— Você já nos disse que havia tempo para desistir, se a gente quisesse. Tivemos tempo, não é mesmo? Não vamos desistir, Harry.

— Estamos com você para o que der e vier. – Harry parecia confuso ao notar eu e Rony concordando um com o outro. – Mas você vai ter que passar na casa dos meus pais antes de qualquer coisa.

— Por quê?

— O casamento de Gui e Fleur, é claro.


Sorri. Era incrível pensar, que, a algumas semanas eu só estava preocupada com coisas bobas, como Rony e Lila estarem juntos... Minhas briguinhas com Draco por ciúmes... O que diriam se soubessem que eu estava saindo com ele. E agora estávamos ali, planejando sair para caçar um dos objetos das trevas mais perigosos do mundo bruxo. E eu nem tive tempo de me despedir de Draco. Felizmente, tínhamos uns aos outros e isso era tudo que importava.

O Bem venceria no final, eu tinha certeza disso.

E um dia, quem sabe...


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Notas finais do capítulo

É, eu sei, bem pequeno T~T Desculpa mesmo, mas esse cap não tinha muito o que dizer (Só sentir q ) beijos