Hope Mikaelson escrita por Yona


Capítulo 4
Capítulo IV — Bodies


Notas iniciais do capítulo

Desisti de colocar gifs.
Eu estou ficando desanimada em postar a fanfic, apesar de que está no inicio >.



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— Mas não precisa ter medo, ainda sou eu a estagiaria! A mesma que conheceu no trabalho. — Joanne apressou-se em dizer ansiosa pela reação de Elizabeth.

— Isso é incrível! E a parte mais incrível é que você não parece estar afim de me matar não é mesmo? — Ela riu nervosa.

— Sério? — A vampira se surpreendeu e Elizabeth negou com a cabeça em resposta.

— Não. Eu estou morrendo de medo mas sarcasmo é o meu jeito de lidar com isso. — Elizabeth respondeu depressa. As palavras praticamente saltaram da boca dela uma atrás da outra.

— Eu sou a Joanne sua colega de trabalho e não vou matar você. Sou sua amiga okay? Estou aqui para ajudar você na sua missão suicida.— Esclareceu a vampira aproximando se de Elizabeth e a compeliu: — Não precisa ter medo de mim.

— O que mais você pode fazer? — o medo deu lugar a curiosidade. — Além de se curar…

— Tenho super força, velocidade e posso compelir você a se esquecer de mim. Mas eu detesto esse tipo de coisa… — Joanne sentia se aliviada por Elizabeth saber sobre a sua identidade secreta era como se um peso enorme resolvesse sair de seus ombros.

— Falando assim parece uma história em quadrinhos. — Ela rira nervosa.

— Parece mesmo. — Joanne concordou — Quem dera que fosse.

A vampira lembrou-se que havia uma especie de barreira invisível ali e se arriscou a colocar a mão mais uma vez para ter certeza. Ao tatear o nada, ela sentira o ar concentrado de forma densa e quente que deixara sua mão em carne viva novamente em poucos segundos.

— Não podemos entrar ali. E mesmo que talvez você possa entrar se eu não for você não vai. — Joanne falou decidida voltando-se para a amiga. — aposto uma bolsa de sangue que essa vila esta cheia de bruxas preparando algum ritual maluco.

— Essa foi a aposta mais estranha que eu já ouvi na vida. — Elizabeth franziu as sobrancelhas. — Se eu tentar entrar… Corro o risco de me queimar?

— Com você seria pior na verdade. Ao contrario de mim você não se cura, então pegaria fogo até morrer. — comentou a vampira tentando causar medo. Ela sabia que a barreira provavelmente, não impediria os humanos de entrarem lá.

— Mas e se elas estiverem sacrificando pessoas? — Perguntou Elizabeth frustrada.

— Elizabeth? — Era a voz de Kol. E imediatamente Joanne levou o dedo indicador aos lábios indicando para que Elizabeth não contasse nada a ele.

— Kol? — Joanne falara manhosa. — Convença essa louca de não entrar!

A vampira apontou para onde Elizabeth estava e Kol franziu as sobrancelhas.

— aparentemente a louca já entrou. — Ele disse com desdém. E Joanne sabia que Kol também não poderia entrar mas não se atreveu a alerta lo e por tudo a perder, sua missão, sua identidade e sua vida.— Precisa ir atrás dela. — Ele sabia da barreira.

Joanne engoliu em seco e por um instante se sentiu encurralada.

— Não. — A vampira cruzou os braços sobre o peito emburrada. —Estarei esperando no carro.Vá você atrás de dela.

Ela se afastou e deu passos curtos e rápidos até o carro de Elizabeth fingindo estar irritada. Quando chegou suspirou aliviada, era perigoso de mais lidar com vampiros originais e a pior parte é que ela não podia ir embora.

*

O original suspirou aliviado por aquela estagiaria irritante ter ido pro carro seus ouvidos iriam explodir se tivesse que aguenta la choramingando ao seu lado.

— Me diga darling. Você tem poder para quebrar essa barreira? — Kol perguntou a uma bruxa que estava rondando próximo a barreira. Foi fácil de mais, só precisou atraí-la para fora e então hipnotizá-la.

A bruxa negou.

— Qual seu nome? — fingiu gentileza.

— Juliette. — a garota era morena e tinha olhos azuis grandes e arregalados, deveria ter uns dezesseis anos.

— Juliette querida, todo feitiço tem um brecha. — o vampiro afagou-lhe os cabelos. — Duvido que seja tão ingênua a ponto de não saber. Mas tudo bem, culpa minha. Eu comecei pela pergunta errada. — Ele levantou as mãos em sinal de rendimento. — Por quanto tempo você consegue anular a barreira?

— Meia hora.

— Perfeito. — Sorriu — O que está esperando? Comece.



*

Elizabeth assim como planejava entrar com Joanne, entrou escondida pelo celeiro que era o que havia de mais próximo. E para sua sorte o mesmo encontrava se vazio e estranhamente sem animal algum.

As madeiras que sustentavam o lugar estavam podres, observou. E o cheiro era forte, como o de alguma coisa morta. Varias moscas rodeavam o poço no centro do celeiro que deveria ter água. Mas tinha marca de sangue ao lado de fora e o local não tinha piso apenas areia e pelo que Elizabeth vira tinham sinal de que algo, ou mais presisamente alguém, havia sido arrastado até o poço. Fitou a marca de mãos na areia antes de ter coragem para se aproximar do poço.

Engoliu em seco e caminhou até ali prendendo a repiração. Lamentou mentalmente por ter esquecido a câmera com Joanne, mas usou a que tinha no celular apesar da baixa qualidade que teria nas imagens elas serviriam como prova. Mesmo com o flash as imagens saíram escuras mas era o bastante para incrimir aquelas pessoas. Era possível ver uma mão com as unhas escuras e apodrecidas e os cabelos de alguem. A olho nu Elizabeth podia ver mais do que apenas uma cabeça, haviam varias partes de corpos multilados naquele lugar.

Levou as mãos até o seu estomago afagando o local como se aquilo fosse tranqüilizá-la o bastante para não por seu café da manhã pra fora.

Naquele momento Elizabeth apenas sabia que tinha deixado seu celular cair, não sabia bem o motivo, não conseguia pensar em nada. Seus olhos apenas se fecharam automaticamente e seu corpo se desligou se chocando contra o chão. Ela jamais poderia dizer que não sentiu o impacto da queda porque… Sentiu, doeu pra caramba ter seu rosto prensado contra o chão.


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