Hope Mikaelson escrita por Yona


Capítulo 3
Capítulo III — Conhecendo o Sobrenatural.


Notas iniciais do capítulo

Tentei procurar um gif do Kol com ''irritado'' mas ele está quase sempre tão ''relax'' então ficou esse mesmo >.
Espero que gostem do capítulo



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Ao sair do elevador o original fez questão de espiar através do vidro a mesa de Elizabeth que estranhamente se encontrava vazia e nem mesmo Joanne estava ali.

O vampiro crispou os lábios imaginando o que aquelas duas estariam discutindo naquele exato momento.

Entrou na sala e jogou-se em sua cadeira chamando a atenção de Janick:

— Sabe onde eu encontro duas loiras viciadas em cafeínas? — Kol pergunta apontando para a plaquinha com o nome delas sobre suas respectivas mesas.

— N-não. — O rapaz gagueja e passa os dedos entre seus fios de cabelos. Kol ri fazendo com que os pelos nos braços de Janick se arrepiassem.

—Levante-se — O original coloca uma das mãos nos ombros de Janick alheio ao que se passava na mente do rapaz e consequentemente na mente dos seus colegas de trabalho. — Onde Elizabeth e Joanne se meteram? — Hipnotizou-o

— Foram investigar alguns assassinatos a caminho de Schaumburg — Ele respondeu automaticamente e voltou para si lembrando se imediatamente das ameaças de Elizabeth sobre como ele perderia seus testículos se contasse alguma coisa para Kol. Sentiu um frio na barriga e sorriu fraco ela era mesmo insana.

Janick suspirou e colocou uma das mãos no ante-braço de Kol sentindo seus musculos e mordendo discretamente o lábio inferior antes de olhá-lo e perdir sério:

— Não diga a Elizabeth que o contei e me prometa que as trara sã e salvas, as duas.

— Estou indo atrás delas agora mesmo. — Respondeu Kol esforsando-se para não revirar os olhos.

Ao sair ouvira mais algumas risadinhas e notou que estavam sendo direcionadas a ele. E quando olhou feio para o grupo eles imediatamente se calaram.

Entrou no seu carro e ouviu um barulho que veio do seu celular anunciando que alguém tinha falado alguma coisa no WhatsApp e teve um mau pressentimento quanto a isso.

‘’Sempre soube que o Kol era gay! Ele ta super afim do Janick =D Toma essa Joanne! ‘’ Alguem comentara no grupo dos colegas de trabalho.

‘’Achei que ele fosse afim da Elizabeth ‘’ alguém falou e recebeu vários ‘’Eu também’’ em resposta.

‘’ E pelo poder investido a mim eu declaro: E QUE AS TRETAS COMECEM! ‘’ Enviou Nais da mesa 204.

— Não mesmo! — Kol falou para si descrente. Elizabeth iria zoar muito com a cara dele, a essa altura ela já deveria estar lendo aquilo.

Uma pessoa atrás da outra começou a dar opiniões sobre uma vida que não era delas.

O sangue de Kol começou a ferver ele já fez coisas piores por muito menos. E agora se sentia um cão na coleiro por culpa da princesinha. Bufou.

— Alô? — Joanne quem atendeu a ligação que ele tinha feito para Elizabeth e o original crispou os lábios.

— Olá querida. — Cumprimentou fingindo simpatia. — O que você foi fazer com a cabeça de vento Elizabeth?

— Seu idiota! O original sorriu ao ouvir Elizabeth murmurar do outro lado da linha.

— Ela me fez vir com ela até uma vila no meio do nada. — Choramingou Joanne. — Você precisa vir aqui estou com medo Kol!

— Não se preocupe já estou a caminho Darling. — O original revirou os olhos e terminou a ligação. Em seguida voltou a ouvir o som do Whatsapp.

Kol amaçou o celular com uma das mãos e o jogou no banco de trás dando partida no carro sem respeitar os limites de velocidades.



*

Uma hora antes.



Elizabeth tentou chegar o mais cedo possível no Diário de Chicago não queria ter que lidar com Kol, não agora, e muito menos com Joanne.

Ela queria passar ali para pegar a sua câmera fotográfica seria rápida e evitaria conversar com as demais pessoas para não se atrasar e acabar cruzando com Kol no caminho.

As portas do elevador finalmente se abriram revelando o andar em que trabalhava. Elizabeth fora até a sua mesa e com pressa começou a vasculhar as gavetas da sua mesa para pegar a câmera que tinha esquecido ali ontem.

— Procurando por isso? — Era a voz irritante de Joanne.

Ela havia se sentado na beira da mesa e jogara seus cabelos loiros para trás. Em mãos tinha a câmera de Elizabeth que a fuzilou com o olhar.

— Isso é meu! — Tentou pegar das mãos da estagiaria que deu um pulo assustada e riu.

— Eu sei. Está escrito seu nome. — Falou como se fosse obvio e revirou os olhos irritando a dona da câmera.

— O que você quer? — Elizabeth temia começar uma briga ali no meio do prédio e acabar sendo demitida.

— Ir junto com você. Janick me contou o que você tramava e eu não quero ficar aqui conferindo a matéria que vocês escrevem. Então… — Ela brinca com a câmera em mãos enquanto falava. — Ou você me leva ou eu conto pro Kol. Ele não ficou muito contente com a sua missão suicida… Me corrija se eu estiver errada.

Puf! Elizabeth fora obrigada a concordar e levar Joanne junto mas antes fez questão de enviar um olhar assassino na direção de Janick e lhe dizer que se fosse contar aquilo para o Kol ela arrancaria seus testículos.

— Onde foi isso? — pergunta Joanne no banco do passageiro vendo uma das fotos na câmera de Elizabeth onde a mesma usava um chapéu em formato de peru e tinha seu rosto lambido por um pinscher.

Elizabeth riu e comentou sentindo-se nostálgica:

— Dia de ação de graças na casa dos meus pais.

— Hm… Eu nunca comemorei o dia de ação de graças. — Joanne comentou e pareceu buscar algo em sua mente. — Talvez uma vez… Mas foi a séculos nem me lembro direito.

— O meu último dia de ação de graças, ou seja o dia que tirei essa foto foi… A uns três anos atrás realmente parecem séculos…

O celular de Elizabeth tocou sobre o porta-luvas, ela pegou o celular e foi checar o que tinha recebido no WhatsApp e nem tentou disfarçar o riso.

— O que foi? — Indagou Joanne curiosa espiando o que Elizabeth via. Seus olhos se arregalaram por um momento. — Isso é mentira né? — Riu.

— Aham! Mas não nos impede de tirar onda com a cara dele. — ambas riram. E depois receberam uma ligação dele. — Atende!

Jogou o celular nas mãos de Joanne que pergunta nervosa:

— E o que eu digo?

— Diga onde estamos ele não pode nos impedir não agora que estamos chegando e ele provavelmente está longe. Faça seu teatrinho sei lá. — Respondeu rapidamente.

Joanne assentiu e atendeu a ligação deixando no viva-voz.

— Alo?

— Olá querida. — Respondeu Kol. — O que você foi fazer com a cabeça de vento Elizabeth?

Elizabeth fez uma careta murmurando: seu idiota!

E logo sendo repreendida por um olhar reprovador de Joanne.

— Ela me fez vir com ela até uma vila no meio do nada. — Choramigou a estagiaria. — Você precisa vir aqui estou com medo Kol.

Elizabeth tentou conter o riso e Joanne a olhou novamente de maneira reprovadora como quem a manda fazer silencio mas também dera um sorriso discreto.

— Não se preocupe já estou a caminho. — Ele disse e encerraram a ligação.

E as duas garotas começaram a rir já imaginando Kol revirar os olhos.

Elizabeth franziu o cenho.

— Ei espera. Por que você age desse jeito com o Kol? — Indagou.

— Para irritá-lo. Eu sei bem que ele não me suporta e quero que continue assim. Você já deve ter percebido que ele não é flor que se cheire.

— Nunca pensei que fosse dizer isso mas Joanne… Você é um gênio!

Elizabeth nem se quer chegou a pensar que algum dia teria uma conversa agradável com a estagiaria e que ela poderia ser simpática.

A atitude dela até que fazia sentido. Era bem obvio que Kol Mikaelson não era flor que se cheire e nas primeiras semanas em sua companhia ela realmente não queria ficar perto dele o que o fazia querer se aproximar dela. Mas com Joanne ela literalmente se jogava em cima dele e se fingia de manhosa e Kol a ignorava por ser chata.

A alguns dias Elizabeth se internaria se pensasse por um segundo si quer que Joanne não era tão chata. Mas agora ela até que achava a estagiaria suportável… Ela até que era legalzinha.

Chegaram perto do lugar da Vila e deixaram o carro distante antes de saírem. As duas passaram exageradamente repelente em todas as partes expostas do corpo antes de adentrarem de fininho na floresta, não foram lá pro fundo da floresta, se mantiveram próximo a estrada. E aquela não parecia a ideia de floresta macabra que Elizabeth tinha. As arvores tinham troncos finos e uma distancia entre as mesmas que parecia calculada e o chão era cheio de folhas amareladas, gravetos e alguns troncos cheios de limo.

Joanne pisou em uma poça que tinha escondida abaixo daquelas tantas folhas e bufou irritada.

— Parece que hoje não é meu dia de sorte. — Ela comentou e Elizabeth riu concordando ao ver as sapatilhas imundas sujas de lama da estagiaria.

Joanne revirou os olhos e seguiu dando alguns passos a mais para frente e fora arremessada para trás batendo a cabeça em um tronco pegajoso próximo a poça onde tinha afundado as sapatilhas.

Elizabeth olhou em volta assustada e não vira nada. Depois teve um vislumbre das mãos de Joanne queimadas e em carne viva.

— Me deixa ver isso. — pediu se aproximando mais da estagiaria que teimou dizendo que estava tudo bem e escondeu as mãos atrás das costas. — Não está tudo bem! Alguma coisa muito bizarra acabou de acontecer com você então me mostre as suas mãos agora. Você precisa de cuidados nem sabemos o que aconteceu e pode ser grave!

Joanne suspirou levantou se do chão que fora arremessada e colocou as mãos a vista da amiga e as virou frente e verso.

Elizabeth olhara as mãos da estagiaria perplexa, as mãos de Joanne estavam cicatrizando depressa.

— O que foi isso? — Indagou com os olhos ainda nas mãos dela.

— Um dos meus dons de vampira.

Elizabeth congelou no lugar encarando Joanne com coração disparado.


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Notas finais do capítulo

O que acharam no capítulo e do nosso amado Kol sendo lento?
Eu costumo ser péssima com comédia mas estou tentando srsr
E da surpresa de Joanne? Posso garantir que nada é por acaso... >.
Bjss e cupackes!!! Pretendo postar o próximo capítulo quinta ou sexta.

PS: õ/ hoje tem epsódio novo de The Originals :D
Mas eu só vou ver amanhã :c kk

Enfim mereço Reviews?
(:



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