More Like Sisters escrita por Mavelle, Nederland


Capítulo 22
Capítulo 22 - Lily


Notas iniciais do capítulo

Oi povooo!!!
Hoje é dia pra gritar pro céu! Eu finalmente terminei esse capítulo!
~lecorinhodeanjos~
APÓS QUASE UMA SEMANA, UM CAPÍTULO NOVO!
Eu já tava com medo da Cassy me matar com uma colher de plástico na escola ou com cortes de papel se eu não terminasse logo esse capítulo. Me desculpem todos pela demora.
Sério gente. Desculpem a demora, mas como as aulas voltaram, às vezes é meio complicado de escrever, quem também escreve sabe bem disso. Eu também estava meio sem ideias pra esse capítulo, então isso saiu meio inspirado em uma aula que eu realmente tive.
Enfim, espero que vocês gostem desse capítulo.
Beijos da Sabidinha ♡♥♡
P. S.: FANTASMINHAS DO MEU CORAÇÃO, APAREÇAM CACETE.
P. S. S.: Não considerem o que aparecer nesse capítulo como preconceito.



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Já tinham se passado alguns dias desde a festa do pijama e, graças a Deus, minha mãe não estava desconfiando de nada. Ou pelo menos não demonstrava desconfiar. Se ela desconfiasse, eu não teria vindo sozinha para a escola como hoje.

Era a aula de geografia e o professor rechonchudo tava passando um documentário super chato sobre a globalização de num sei o que. Eu estava lutando para me manter acordada, enquanto Scott, que dividia a mesa comigo, parecia estar super interessado. Eu estava tendo uma tentativa bem frustrada de me manter acordada. Acabei pintando meu corretivo de corretivo, numa tentativa de afastar o sono. Não consegui. Decidi dormir mesmo. Duvido que esse documentário caia na prova ou em qualquer lugar. Como eu estou no fim da sala, o professor nem vai notar que eu estou dormindo, afinal, ele próprio está dormindo.

Tirei meu casaco e o dobrei, colocando-o em cima da mesa para servir como travesseiro. Tirei também os óculos e os deixei de lado, deitando a cabeça no meu travesseiro improvisado. Quando eu ia conseguindo adormecer, Scott me chamou.

– Hey, Lily.

Grunhi em resposta, me levantando, enquanto ele ria da minha cara.

– Esse documentário tá tão chato assim?

– Sim, Scott. Olhe ao redor. - apontei para a sala no geral. - Você é a única pessoa interessada.

Ele olhou ao redor, percebendo que a maior parte das pessoas já estava dormindo.

– Nossa. Como eu não notei antes?

– Acho que você estava prestando muita atenção no vídeo.

– Talvez. - ele considerou, movendo a cabeça. - Ou talvez eu estivesse prestando muita atenção em quem está do meu lado. - ele sorriu para mim e eu sorri de volta.

– Ain, para, Scott! - uma voz vinda de seu outro lado falou.

Eu e Scott viramos a cabeça ao mesmo tempo, eu com certeza com uma expressão, no mínimo, confusa.

– Com licença? O que você disse? - perguntei, ainda sem saber quem tinha falado.

– Ain, mulher, ele passou a aula todinha olhando pra mim! Ele acabou de dizer!

Nessa hora reconheci a pessoa. Jason.

– Jason, eu tenho certeza que ele estava se referindo ao outro lado.

– E você está completamente certa, querida. - Scott falou, mostrando nossas mãos entrelaçadas a Jason. - Eu estava olhando para o lado sim. Mas era para o outro lado. Me desculpe se você é iludido o suficiente para pensar que eu estaria olhando para você se já tenho a Lily.

Ele simplesmente se virou para a frente e voltou a assistir o documentário, já com os olhos do professor em nós, mas sem soltar minha mão.

– Um dia você será meu, Scott! - ele falou bem alto, alto o suficiente para a turma inteira ouvir.

– O carai que eu vou ser seu! - Scott respondeu, também em voz alta.

– SEU UMA OVA! - gritei em resposta.

Ao meu redor, pude ver algumas cabeças se erguerem dos seus sonos profundos. Ninguém estava com uma cara muito boa.

– Ele será sim. Ninguém resiste a meus encantos por muito tempo. Muahahaha. - Jason falou, convencido como sempre.

– Ora, por favor. Vá tentar outro cara. Um que não tenha namorada e esteja tão solitário a ponto de querer sua companhia.

– Querida, você não pode dizer nada. Caso não se lembre, você me beijou e ficou com aquela carinha de boba idiota apaixonada.

– Eu estava encenando, caso não se lembre. Eu estava encenando para conseguir o que tenho hoje.

– Se você não se lembra, eu estava com ciúmes dela. - Scott falou, complementando tudo. - Eu não tenho motivos para sentir ciúmes de você ou de qualquer outro homem.

– Acredite, quando eu te deixar para trás, você vai sentir minha falta. Pode até fingir isso com sua namoradinha, mas nós dois sabemos que ela é só um momento de fraqueza. Em breve, você vai perceber que deveria estar comigo, não com essa criatura do cabelo ruim.

Eu estava com a mão a meio caminho da cara do infeliz, mas fui interrompida tanto pela mão de Scott quanto por uma luz sendo acesa e a voz irritada do professor, que deveria ter acordado com a confusão.

– Senhorita Tanner, Senhores Rivers e Hughes, pra fora de sala. Agora!

Peguei minha bolsa e o casaco, saindo logo da sala, Scott logo atrás de mim. Eu simplesmente estava revoltada. Como Jason ousava achar que meu namorado gosta dele? E porque raios Scott me impediu de bater nele?

– Lily! - Scott me chamou, mas eu estava muito irritada para me virar, então só diminui o passo, até que ele chegasse a mim. - Não liga pra nada que aquele idiota disser.

– Eu não ligo, Scott. - respondi calma, mas cruzei os braços, me encostando nos armários atrás de mim. - O que eu não gostei foi você ter me impedido de dar um merecido tapa na cara desse estúpido.

Ele se veio para o meu lado, se encostando também nos armários.

– Acredite. Se estivéssemos em qualquer outro lugar, eu mesmo daria um tapa na cara daquele idiota. Mas já era uma confusão grande o suficiente e, se você batesse nele, o professor estaria do lado dele, o que provavelmente ia ser um problema para você. E tudo o que eu não quero é te ver em problemas. - ele respirou fundo e sorriu. - Mas eu realmente gostaria de te ver bater naquele idiota.

– E eu adoraria fazer isso. - sorri de volta para ele, que parecia ter feito uma descoberta.

– Acabei de perceber algo. Essa foi a primeira vez que eu te vi com ciúmes de mim.

Desencostei da parede de armários e virei de frente para ele, olhando naqueles olhos castanhos perfeitos.

– Você não me viu com ciúmes de verdade ainda. Aquela era uma situação que eu sabia que era impossível se tornar verdade. Espere só uma garota tentar te roubar de mim. Espero que ela tenha plano de saúde, quem quer que seja.

Ele riu e me beijou. Depois mais beijos. Ele nos trocou de lado e agora eu estava apoiada na parede, nossas pernas roçando. Paramos um momento e ele aproximou os lábios do meu ouvido, me fazendo arrepiar só de chegar perto.

– E se eu te dissesse que temos que sair daqui? - ele sussurrou no meu ouvido.

– Eu sairia. Iria pra onde quer que fosse com você. - sussurrei de volta para ele.

– Ótimo. Porque temos companhia.

Olhei para o lado e vi que faltava um minuto para a hora do almoço.

– Vamos. - demos as mãos e fomos para o jardim.

Chegando lá, encontramos a última pessoa desse mundo que eu gostaria de encontrar. E estava chegando perto. Apenas a um metro de distância de nós.

– O que o aderbal do Jason tá fazendo aqui? - perguntei, um tom bem alto, considerando que eu estava bem do lado de Scott.

– Scott não te contou? - ele perguntou sarcástico. - Ele combinou de se encontrar comigo aqui no almoço. Você estava dormindo, por isso não sabia.

– PUTA QUE PARIU! Jason, o que te faz pensar que eu gostaria de ter qualquer coisa com você? - Scott esbravejou, segurando-o pelo colarinho da camisa. - Eu nem sei quem você é e, caso você não tenha percebido, eu namoro a Lily. Uma MULHER. - ele falou "mulher" com tanta intensidade que me assustou, só para, em seguida, me puxar tão perto que podia ser difícil diferenciar um do outro.

– Scott, como você pode ser tão cego? Temos que ficar juntos! Somos feitos um para o outro! Somos como Romeu e Julieta, açaí e cupuaçú, queijo e goiabada. Somos uma mistura perfeita!

– Jason, por acaso você fumou maconha estragada? Cara, eu não te conheço e você com certeza não me conhece, então o que você quer comigo? - ele me segurava pela cintura com uma mão enquanto a outra gesticulava para o idiota. Ele usava força, como se tentando me impedir de sair.

– Ain. Não precisava ser bruto.

– Jason, faça um favor para a humanidade e se mata. - falei, numa voz calma, mas ameaçadora. - E saia daqui agora. - acrescentei no mesmo tom.

– Tanner, eu ainda vou ter seu namorado para mim. Me aguarde. - ele falou enquanto passava por nós.

– Boa sorte tentando. - falei. - Ele pode não saber ainda, mas é meu. E você não vai entrar no meio.

Ele saiu do jardim, certamente sentindo meus olhos furiosos em suas costas. Scott finalmente afrouxou a mão ao redor de minha cintura.

– Olhe, me desculpe por tudo que aconteceu hoje. - ele começou a falar, mas eu pus um dedo em seus lábios.

– Não peça desculpas por tudo. Não é sua culpa ter um gay psicótico apaixonado por você nem, muito menos, pela saída de sala. Afinal, ela se mostrou bem proveitosa. - eu disse, sorrindo maliciosamente e ele retribuía o sorriso. - Não concorda?

– Ah, sim. Com certeza concordo. - rimos e ficamos em silêncio uns segundos. - Mas, sério. Eu queria pedir desculpas. Por causa desse idiota a gente não vai almoçar hoje.

– Eu não ligo. - eu disse, colocando minhas mãos em seu rosto e ele punha as suas no fim de minhas costas. - Eu estava protegendo o que é meu, então, se eu ainda o tenho, está tudo bem.

Ele deu um sorriso perfeito e me beijou.

– Ah meu Deus. Vocês definitivamente precisam de uma cama. - Summer exclamou do outro lado do jardim.

– Um armário de zelador também serve. - Bobby acrescentou, aparecendo ao lado da Sums. - Mas no jardim não, por favor. Tem câmeras aqui, caso não saibam.

Rimos os quatro. Era bom que estivéssemos juntos. Ajudava a esquecer que tem um gay psicótico querendo o MEU namorado.


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Notas finais do capítulo

TCHAUU



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