Uma semana depois ...
Ponto de vista de FREDDIE

Faz uma semana que Katy está morando aqui comigo agora, ela chora o dia todo atrás da mãe, faz MUITA birra, não come quase nada, não fica com NIGUEM. Já contratei mais de 10 babás e todas me ligam no meio do meu trabalho dizendo que Katy fugiu, quebrou metade da casa ou está fazendo birra, consequentemente faltei quase todos os dias na Pera Store ou sai no meio do trabalho, resumindo; estou a bera do desemprego. Procuro Sam por todas as partes e todos os lugares mas nunca acho nenhuma pista se quer dela, isso me deixa completamente frustado é triste. Sam é e sempre foi o ÚNICO amor da minha vida, o que mais me dói e ver minha filha totalmente confusa ela pensa que a mãe desapareceu, eu não tenho coragem de falar para Katy que ela pode nunca mais ver a mãe.

Já eram 15h estava deitado fitando o teto como se tivesse algo interessante para se olhar, nessa hora um filme passou pela minha cabeça, desde meu primeiro beijo com a Sam até nossa última briga, ela podia está morta e era isso que me atormentava era como se meu mundo não fizesse sentido; sem seu sorriso, sua boca rosada, seus cabelos dourados, e o principal - a personalidade forte, porém frágil como uma pétala de rosa por dentro. O que me mantida firme era Katy o maior presente que Sam me deu, dei um pulo da cama como se precisa-se espantar aqueles pensamentos da minha mente, percorri minhas mãos pelos cabelos respirei fundo e disse para mim mesmo em voz alta

– EU SOU FORTE - gritei, nesse momento Katy entra parecendo assustada

– Falando sozinho tio "fleddie" ?

– Não só pensando alto

– Ahhh, nem sei o que é isso! Tio "Fleddie" quando minha mamãe vai "apalecer"? Eu "quelo" ela - ela disse estendendo os bracinhos para que eu a pegasse. Há peguei e olhei dentro dos seus olhinhos azuis

– Katy sua mamãe pode... Não voltar mais... - disse pausadamente e ela começou a choramingar e seus olhinhos tão azuis ficaram marejados, foi inevitável não derramar uma lágrima com tal cena

– Mas olha ... Se tivermos muita fé talvez ela volte .... Algum dia - ela chorava silenciosamente enquanto me ouvia com atenção

– Talvez? E... se... minha... mamãe não volta? Quem vai cuida de mim? - ela soluçava ao falar e isso me cortava o coração

– Eu, eu vou cuidar muito bem de vc Katy!! Vou ser seu pai

– VC não é meu Papai ... Eu não tenho um Papai - ela chorava, soluçava e parecia revoltada, acho que porque ela pensava que o VICTOR era o pai dela

– Katy eu vou cuida bem de vc, vou ser um bom pai - falei tentando demonstrar confiança (coisa que no momento eu não tinha). A coloquei no chão, e ela me olhava de cima abaixo enxugando as lágrimas de seus olhos

– Eu... Não "quelo" ter um Papai. Papais são maus batem nas"cliancinhas" e "maltlatam" as mamães. Eles são muito muito malvados ... Meu papai já me bateu e me jogou na "palede", já "maltlatou" minha mamãe. Até vc titio "Fleddie" até vc quer me "maltlatar" ... "Puque" titio "Fleddie"? ... - ela chorou a falar depois foi começando a ficar vermelha e desmaiou

Peguei Katy e coloquei em cima da cama, já era a terceira vez que isso acontecia na semana. Era só ela chorar muito e ficar nervosa que desmaiava, já avia marcado uma consulta no médico para amanhã bem cedo. Me ajoelhei no chão gelado do quarto e esmurrei o mesmo, gemendo de dor em seguida. Agora eu sabia o que aquele miserável tinha feito para Katy ficar tão assustada e ter chorado tanto no primeiro dia e também estava com o bracinho enfaixado. Com certeza aquele infeliz espancou tanto as duas que Katy quebrou o braço, meu coração se partiu na mesma hora, se ele foi tão cruel com uma menininha de dois anos a ponto de quebrar seu braço, o que ele tinha feito com Sam?
– SAM - gritei em total desespero, acordando Katy que se pôs a chorar

– Calma filha, calma Papai está aqui ,fica calma - eu falei enquanto a abraçava, mas esqueci do "pequeno" detalhe

– "Vuce" não é meu papai, eu não "quelo" um papai - ela se levantou e saiu correndo

– KATY VOLTE AQUI JÁ - berrei, mas a única coisa que ouvi foi o barulho da porta de seu quarto se fechando violentamente

– VC VAI ME PAGAR VICTOR - gritei enquanto arremessava um vaso com flores na parede

Muito longe dali ...
Ponto de vista de SAM

Faz uma semana que me "mudei" para esse lugar que nem eu mesma sei onde é. Não tenho NIGUEM somente a Lucy que às vezes me faz companhia. Victor tem sido pior do que já é, ele não me deixa ver de jeito nenhum minha filha, e isso me preocupa muito! Como eu vou saber se ela está bem? Se ele não a machucou? Se está bem alimentada, vestida? Esses "se" me atormentavam a mente dia e noite, nas poucas vezes que conversava com Lucy, eu tentava saber algo de Katy mas ela nunca me respondia; simplesmente mudava de assunto ou saia de perto de mim. Isso já estava me irritando e o principal - me deixando preocupada. Ela já devia está em prantos, Katy é igual a chiclete nunca desgruda, ela nunca passou mais de 2h sem mim a menos que estivesse na escola e eu no trabalho.

O local onde estávamos era no campo, um chalé muito bonito e refinado, esqueci de mencionar que o cafajeste contratou VÁRIOS seguranças, eles estavam em toda parte em todos os lugares , às vezes me pergunto porque eu penso tanto no Freddie, ele, Katy, e Miguel rodeiam minha mente dia e noite, noite e dia. Isso é errado os ÚNICOS que deviam ocupar minha mente são as crianças e não ELE - que me traiu, me humilhou, e que no momento que mais precisei me virou as costas!
– TE ODEIO FREDDWUARD BENSON - gritei. Estava debaixo de uma laranjeira com Lucy ao meu lado que lia um livro qualquer

– Sam, vc endoidou? Se Victor te escuta vc não vai poder sair daquele chalé até a morte - disse ela fechando o livro e me encarando
– Tanto faz! Minha vida já é ruim o suficiente! É provável que eu não consiga sair daqui mesmo então para mim tanto faz tanto fez - falei sem dá importância

– Sam... Amanhã não vamos mas está aqui! Esqueceu que vamos viajar novamente?

– Ah é mesmo, nem estava lembrada! Qual será o destino dessa vez?

– Não posso te contar agora...mas logo logo vc saberá - ela voltou a se contentar em seu livro sem graça, me deixando no vácuo

– Olá meninas - disse Victor se aproximando com um sorriso sínico nos lábios

– O que vc quer seu idiota? - pergunto revirando os olhos

– Primeiro nunca mais me chame de idiota Samantita - ele aperta minhas bochechas com força e depois solta – E vim também avisar que vamos pegar o voou para Paris daqui a uma hora. Espero que suas coisas estejam prontas

– Como é que é? Paris? Eu não vou para Paris nem arrastada! Esquece essa ideia o Zé mané

– Não está esquecendo nada Samantha? Katy talvez ...

– Arg , só saiu daqui com minha filha nos braços e ponto final - cruzei os braços e falei decidida

– Oh queridinha lamento, mas isso não vai ser possível! - ele falou fazendo graça

– Sem Katy, sem viagem - me levantei e fiquei de frente pra ver o que o canalha dizia

– Sam, Sam tão tolinha . Mesmo que vc não queira vc vai do mesmo jeito! É só mandar um dos meus homens te arrastar até o aeroporto e pronto. Mas mesmo que eu quisesse te dar a pirralha chorona... Ainda não tenho o poder de ressuscitar os mortos - ele falou em tôn de deboche e a princípio pensei que era brincadeira, mas Victor nunca foi bom em piadas

– O que vc fez com a minha filha seu canalha? Anda responde - falei tentando parecer ameaçadora mas a verdade é que eu temia a sua resposta

– Vou te contar uma historinha; era uma vez uma criança chata e chorona. Um dia ela chorou demais irritando o príncipe Victor, o príncipe bonitão sacou uma arma e deu um tiro na criança chorona, ela morreu e se a mãe dela não fizer o que o príncipe quer vai MORER DO MESMO JEITO - fiquei totalmente sem reação, perdida sem saber o que fazer. Apenas tentei acreditar que ele estava mentindo

– Vc não seria capaz, seu imbecil. Me da logo minha filha antes que a coisa fique feia para o seu lado - parti para cima, por sorte Lucy me segurou e me arrastou até o chalé eu me debatia mas por incrível que pareça ela *com muito esforço* conseguiu me levar.

No chalé...

– Sam vc ficou louca? Se eu não te tirasse dali naquele estante sabe o que poderia ter acontecido?

– Sei muito bem! Mas valeria a pena só para dar uns cascudos naquele .... Arg

– PARA SAMANTHA . Vc não percebe a besteira que está dizendo? Suas coisas já estão prontas anda logo! Bater no Victor e depois ficar sem os dentes ... - comecei a chorar, chorar e chorar essa não era eu pensei. Mas era minha filha, MINHA FILHA

– Ele ... Ele .... Ele matou minha ... Filha... MINHA FILHA - dizia entre um soluço e outro

– Chora Sam isso ajuda a aliviar a dor - Lucy dizia e foi exatamente isso que eu fiz - chorei até minhas lagrimas secarem. Mas em uma coisa ela estava errada; chorar não aliviou nenhum pouco minha dor

FIM?
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Será mesmo que esse é o fim da fic?
Tudo vai depender dos seus comentários! A maioria vai vencer! A depender esse pode *ou não* ser o fim

Pq não sei se deve acabar com um fim dramático, se não acabar vcs vão se SURPREENDER COM OS OUTROS CAPÍTULOS
Amo muito vcs
Bjs