Música -> https://www.youtube.com/watch?v=wWs2dqKRgdI

Regina acordou, olhou no relógio e já eram quase 7horas da manhã, decidiu se levantar, tomar um banho e fazer um chá de maçã. Fez todo os afazeres em questão de meia hora, ela preparou o café e enquanto estava sentada na mesa, olhando a paisagem lá fora, Storybrooke estava com aquela neblina matutina, então Regina apoiou seu braço sobre a mesa e lá lembra de algumas coisas: “O que é preciso fazer para encontrar esse autor? Quem é ele? Será que eu preciso encontrá-lo para ter meu Happy Ending? Por que tudo tem que ser tão difícil assim? Será que não foi o bastante toda a evolução e jornada que eu fiz? – Ela pensa sozinha, numa reflexão somente dela..” quando de repente é interrompida por Zelena:

– Você está bem my sister?

– Estou...só estava pensando em algumas coisas.

– O que? Será que eu posso te ajudar?

– Acredito que não, é algo mais pessoal.

– Posso te falar uma coisa, Regina?

– Sou uma bruxa, mas acho que você precisa começar a acreditar mais em si mesma. Eu como sua boa irmã (recentemente) acho meu dever te falar isso!

– Mas eu não pedi a sua opinião.

– Mesmo assim quis me intrometer. – respondeu Zelena.

– Eu vou encontrar o Snow no Granny’s preciso que ela esclarece algumas coisas, posso não ter que ficar preocupada, com você Zelena?

– Pode ficar tranquila utilizarei meu disfarce de Camilla. – Zelena achou admirável a irmã ao menos se preocupar com ela, mas resolveu apenas sorrir.

– Se você diz...nos encontramos ao meio dia aqui na prefeitura. Até. Regina bateu a porta com força com muita pressa

– Esses hormônios da gravidez, estão ficando cada vez piores.....e olha que ela ainda mal começou a gestação. – disse Zelena reclamando e rindo.

Zelena se caracterizou de Camilla e em seguida saiu em direção a um parque, ela olhou para os lados, viu se não vinha ninguém e começou a gritar: Rumplestiltskin, Rumplestiltskin, Rumplestiltskin. De repente uma fumaça preta surge e aparece ele com aquela cara de cínico, que ela tinha nojo, não havia acreditado que conseguiu se apaixonar por aquilo, pois bem, ela jogou toda aquela raiva que sentia de Rumple para baixo do tapete e disse:– O Sr. Que é o famoso Rumplestilskin? Ahh, eu fiquei interessada em conhecer o seu trabalho, estou precisando de alguns favores, será que pode me ajudar?(....)Enquanto isso do outro lado da cidade, Regina estava dirigindo seu carro em direção ao Granny’s pensando bem introspectiva. Ela lembrou de algo que Hope havia lhe dado, aquele poema “Esperança”, e lembrou de algo que ela havia esquecido, naquele ano perdido:“Ela estava em seu castelo, penteando seu longo cabelo quando um dos guardas fez o anúncio:– Mr. Hood a aguarda na entrada no castelo.– Pode o mandar entrar, disse ajeitando os cabelos e sua roupa em frente ao espelho.

Robin Hood, estava com “aquele cheiro de floresta” mais que o habitual, Regina o fitou com os olhos o mediu e cumprimentou:

– Olá Hood. Em que posso ajudá-lo? O que o faz pensar que você pode aparecer essa hora em meu castelo? – Regina adorava esse jogo de gato e rato.

– Apenas achei que precisava estar perto de você, sinto algo essa a noite e precisava vê-la para que acabasse essa sensação ruim.

– Do que está falando? – Regina levantou a sobrancelha e umidificou os lábios.

– Sabe aquela sensação de temer que aconteça alguma coisa, com a pessoa que você gosta, admira? Pois é essa sensação.

Regina, não sabia se ficava admirava pelo “Com a pessoa que você, gosta” ou se o expulsava imediatamente do castelo, por achar que ela não seria capaz de se proteger.

– Quer uma recompensa, por isso? – disse seca, porém admirando os olhos azuis.

Ele apenas sorriu e a olhou fixamente:

– Não, apenas me senti no dever de ver se a rainha estava bem, como sou um cavalheiro, é o mínimo que posso fazer por você, afinal você salvou meu filho daqueles “macacos voadores” da Zelena. Então com licença.

Então Regina, decide que não é ora de deixá-lo ir:

– Espere! – Ela segura a mão dele – Apenas estou cansada das pessoas, não me deixarem em paz e ficarem me julgando como “Rainha Má”.

Robin apenas foi se aproximando de Regina. Os rostos dos dois foram se aproximando, um do outro, ao ponto de cada um poder ouvir a respiração do outro.

– Você tem que aprender a confiar em si mesma, Regina. Se você acredita que mudou, é isso que importa.

Regina apenas sorri com os olhos e percebe que Robin a observa, especialmente sua boca, então como menos esperavam, os dois deram um beijo, longo, sereno e verdadeiro. Fazia muito tempo que Regina não sentia alguém tocar os seus lábios e Robin também.

E então eles apenas, se beijaram, mas deixaram se levar pela sintonia, as circunstâncias e a magia que estava presente ali: o amor.”

Regina estava chegando no Grannys e Snow já se encontrava na porta a sua espera, como sempre estava com aquele sorriso no rosto, o mesmo sorriso desde menina.

– Olá Regina, tudo bem? Como está sendo esta manhã?

– Bastante introspectiva, para ser sincera...e você? Como está?

– Bem...apesar do Neal estar com o dente nascendo....e ele não ter dormido a noite - disse sorrindo – vamos entrar?

– Claro!

Então ambas sentaram e pediram um suco, pois já haviam tomado café.

– Snow, eu preciso conversar com você a respeito de uma coisa....Malévola.

Snow ficou mais branca que a neve.

– O....que...tem?

– É verdade que ela tem uma filha?

Snow emudeceu......tomou um gole do suco de laranja, engoliu e disse:

– Sim.

– Então me explique! Não estou entendendo mais nada!

Então Snow contou toda a história para a Regina, que ao descobrir que surpresa:

– Jamais esperaria, isso de vocês!

– Não é uma das coisas que mais me orgulho Regina, mas fiz isso para proteger a Emma – então aquele sorriso, transformou-se em tristeza – mas se eu puder ajudá-la a reencontrá-la!

– Verei o que podemos fazer....agora está explicado, porque você estava apavorada ontem.

– É....

– Mas enfim, eu prometo que ajudarei da melhor forma possível.

De repente Snow sentiu que deveria perguntar algo:

– Posso fazer uma pergunta, Regina?

– Sim.

– Você está com um brilho....diferente em seu olhar.... um brilho que só mulheres....

Então Regina, prometeu que não contaria sobre a gravidez a ninguém, então resolveu sair pela tangente:

– Snow!!! Veja!!! Olha hora!!!! Nem vi o tempo passar!!!! Preciso ir!!! – disse desesperada – fiquei de encontrar....a Z....lá em casa! Beijos!

– Regina! Volte aqui eu ainda não terminei! – Snow odiava ser interrompida no meio de uma pergunta.

– Tchau! Revoir! – disse Regina saindo as pressas.

Pensou consigo mesma: “Essa foi por pouco” e então foi em direção a sua casa, para reencontrar Zelena, mas no meio do caminho encontrou Malévola:

– Olá Regina! Como você está?

– Nem bem nem mal.....e você?

– Ahhh........bem, aliás ótima.

– Que bom! Agora se não se importa – Regina disse fingindo – tenho que acabar com a graça daqueles Charmings, anões e cidadãos desta cidade.

– Ui.....você continua a pior não é mesmo? – fala Malévola animada

– Sempre fui....e sempre serei!

– Seria uma pena.....se você voltasse para o lado “bad girl”, Regina.....

– Pena? Eu adoraria querida, esse mundo de contos de fadas e finais felizes já me encheu, vilões não tem finais felizes, somos assim.

– Hummmm....interessante anotação Regina. – disse Malévola sorrindo – O que acha de sair com as “bad girls” esta noite?

– Mas é claro que sim! Onde nos encontramos?

– No mesmo bar de sempre querida! Haha Veremos se realmente você está mudada!

– Então prepare-se querida! Ah....só uma pergunta, posso levar duas amigas minhas?

– Depende.....são “bad girls” ?

– Uma já matou 2 pessoas e a outra tem o coração mais frio que se pode conhecer.

– Então, traga-as!

– Estaremos lá! Regina apenas acenou e seguiu seu caminho.

(...)

Chegando em sua casa, deparou-se com Zelena, sentada no sofá com os olhos fechados e as pernas cruzadas, parecia que estava em algum tipo de meditação, ela não sabia de ria, se tirava uma foto, ou se chamava o nome dela, por via das dúvidas ela apenas colocou a chave pendurada tirou os sapatos, lentamente e em seguida, sentou-se na poltrona ao lado colocando a mão sobre a cabeça dando risada. Então depois de alguns minutos de silêncio....a irmã finalmente abriu levemente um dos olhos:

– AI MEU DEUS! Você estava aqui esse tempo todo? – ela parecia constrangida – POR QUE NÃO ME AVISOU?

– Porque a cena estava engraçada demais, só admirando e rindo. – Regina ria.

Zel, achou que pelo menos, em meio aquele problema com Robin, ela conseguira fazer a irmã rir, talvez, a jornada fosse longa, mas cada novo passo é uma conquista, pensava.

– Eu aprendi a fazer esse tipo de relaxamento, quando eu estava do outro lado, faz um bem para a alma, sabia?

– Não! Mas dispenso isso! – após o ataque de riso, Regina fala séria – Agora, precisamos nos preparar Zelena.

– O plano vai começar? – perguntou animada.

– Sim! Encontrei Malévola e nós (eu, você e Emma) teremos a chance de encontrar ela, Úrsula e Cruella hoje a noite, teremos que ser as piores.

– Ser cruel? Apesar de não ser mais assim....vou adorar fingir isso, bora!

– Ótimo! Ligarei para a Swan agora mesmo! - finaliza Regina.

O trio enfrentaria mais que uma aventura nesta noite.