Link da música do capítulo: https://www.youtube.com/watch?v=s2IAZHAsoLI (Felicidade - Marcelo Jeneci)

Roland estava cansado quando chegou na antiga casa abandonada, Robin estava ao lado dele o tempo todo e decidiu perguntar para as vilãs:

– Por acaso tem alguma coisa para ele comer?

– Está me achando com cara de mãe, querido? Eu lá vou saber? – diz Úrsula.

– Deveria afinal vocês escolheram um lugar para prender “reféns” e não olham se tem comida? Estranho... – diz Robin

– Tem sim, Robin vou pegar uma bolacha para ele comer – diz Malévola que vai até um armário da cozinha e pega um pacote e entrega para Robin – veja se ele fica quieto já está me dando dor de cabeça...

– Vocês são tão ridículas...reclamando de uma criança! – diz Robin irritado.

– Não tem medo de morrer não né? Parece que não – diz Cruella.

– Vocês não me matariam, pois precisam de mim...agora chega! Onde vamos dormir? – finaliza Robin irritado.

– Ahhh temos um lugar especial para vocês dois! – disse Malévola irônica. Ela foi até a cozinha afastou a mesa que estava em cima de uma passagem secreta e abriu a porta:

– Agora vão! Vocês dois!

Robin não disse absolutamente nada, apenas desceu com Roland em seguida Malévola os trancou na parte debaixo da casa. Apenas gritou ao fundo:

– Tem velas bem próximo de você é só procurar! Boa noite queridos! Não durmam bem! Hahahaha e saiu.

Robin colocou Roland no chão e tentou achar alguma coisa no chão quando percebeu que era a tal vela que ela havia falado e correu para pegar a caixa de fósforo onde imediatamente ele acendeu e conseguiu ver os olhos de Roland que estavam assustados:

– O que foi meu little man? Está triste por conta da mamãe e da Regina? Não fique assim! Venha aqui!

Roland foi correndo para perto do pai....

– Sabe papai...eu estou tentando ser forte igual a você! Mas eu estou com medo.

– Você é o meu pequeno herói e sabe por que?

– Não.... – diz triste.

– Porque você está enfrentando o seu medo, my little man... venha aqui me dar um abraço:

– Eu estou? – Roland corre para abraçar o pai.

– Sim Roland você está! – E beija a cabeça do filho - Quer que eu te conte uma história meu pequeno? – Robin tentava amenizar a situação.

– Eu quero papai! Então Robin contou uma história de quando estava na floresta e quando viu Roland havia adormecido em seus braços.

Tudo aquilo que ele estava passando o fazia pensar cada vez mais, o quanto era sua obrigação voltar para sua amada e tirar seu filho dali. “Aconteceu tudo tão rápido que nem pude falar com Regina, como eu sinto falta dela. Roland é tão pequeno e já passou por tanta coisa”

(...)

Roland estava em um balanço nas margens do rio onde ele e sua haviam ido, ele estava balançando e lembrando o quanto estava com saudades de sua mãe e da tia Regina, quando uma garotinha de olhos azuis sentou ao lado do balanço dele e começou a conversar:

– Olá! Meu nome é Hope, o seu é Roland, não é?

– É sim! Como você sabe? – o menino parecia curioso.

– Ah, eu sei de muitas coisas Roland, não quero parecer convencida! – deu risada e passou a mão no rosto dele – Você é muito bonito, sabia?

– Obrigada Hope, algumas pessoas falam que eu pareço o meu pai!

– Verdade! E elas estão certas, você parece mesmo!

– Como você sabe? Você conhece meu pai?

– Conheço sim! Não tanto quanto gostaria mas conheço!

– Que legal! – ele pareceu todo animado – E o que você está fazendo aqui?

– Eu vim falar com você para que não fique triste, pois a sua mamãe e a Regina vão encontrar vocês dois!

Roland parecia surpreso:

– Como?

– Eu apenas sei, Roland. Preciso que avise ao seu pai sobre isso ok? – Hope sorria com os olhos.

– Claro eu irei avisar sim, Hope!

– Ah que bom! Eu quero que saiba que você poderá sempre contar comigo viu?

– Bom saber disso! – disse Roland sorrindo e indo abraçar Hope.

Hope retribui o abraço e apenas sorri, com os olhos cheios de lágrimas.

– Eu preciso ir agora Roland, mas lembre-se você é e sempre será o nosso herói!

– Nossa!!! Isso é muito legal!! Obrigada Hope!!

Hope está indo embora quando é surpreendida por um grito:

– Você vai aparecer mais vezes?

– Acho que sim, apenas o destino dirá, talvez apareça de outra forma– e desapareceu correndo.

(...)

– Estamos andando a horas e nada dessa cabana... – diz Regina ficando irritada e pega o walktalk – já estava escurecendo – “Swan, está me ouvindo câmbio?”

– “Na escuta Regina, pode falar!” – diz Emma.

– “Estamos andando a horas e já estamos cansadas, vocês acharam algo?”

– “Negativo, Marian e eu também estamos cansad..zzz...das”

– “Emma ainda está me ouvindo?”

– “zzzz....escuta...zzz...fora da floresta!”

– Poxa Camila, esses walktaks estão dando interferência, ninguém merece...vamos sair daqui?

– Eu super topo, meus pés estão doendo – diz Tinker.

– É Regina, pensei que pelo menos funcionaria... – diz Camila

Elas andavam durante a Floresta, até que ficou um breu, era a noite que estava surgindo.

– É melhor pararmos um pouco! – diz Tinker.

– Concordo! – diz Regina – Tinker você pode ver se tem algo de comer por aqui?

– Claro Regina! Já volto – e saiu ou apenas fingiu que saiu e ficou observando toda a conversa com Camila.

Zelena e Regina estavam sentadas numa pedra e Regina começa a falar:

– O que precisava falar comigo, Zelena?

– São duas coisas importantes – Zelena respira funda e começa – A primeira coisa, é sobre Marian e Robin, eu descobri um pouco antes de você conhecê-lo pela primeira vez, que ele era seu amor verdadeiro, então, convenci Marian a se casar com ele, para que o seu destino fosse alterado.

Regina parece chocada:

– E você, realmente não tinha o que fazer não é? Ficar atrás da minha vida...a sua devia ser um tédio...acabando com a felicidade alheia...

– Enfim eu estava sendo guiada pela minha vingança...me desculpe. – Zelena abraça Regina - E a segunda e mais importante de todas: Eu sei que você já está grávida.

– O quê? Mas como? – Regina estava surpresa, afinal ela não havia contado para ninguém –

– Hope me contou Regina...e este foi um dos objetivos de eu ter voltado para Storybrooke, para proteger, você, Robin Hood e especialmente Hope.

– Acho que está sendo coisas demais para absorver numa noite só.

Infelizmente Regina ainda não havia contado sobre Facilier.

De repente Tinker reaparece atrás da árvore:

– Sabia que conhecia ela! Zelena! Que loucura! E vi seu olhar Regina...sabia que tinha algo estranho.

– Aham Tinker...- ela achava que sabia de tudo – você não sabe nem da metade querida!

– Mas quero que saibam que podem contar comigo, as duas! Ouvi toda conversa.

– Desde quando você adora ouvir conversas atrás da árvore?

– Desde quando eu desconfiei de você e de sua irmã, Regina.

Regina estava irritada e ao mesmo tempo chocada com duas revelações que sua irmã contará, mas decidiu continuar seguindo em frente, afinal ela sabia que em algum lugar o sol brilhava para ela...e ela estava disposta a realizar de tudo para correr atrás do seu sol, do seu final feliz e especialmente de sua nova família Robin, Roland e Hope.