Robin acorda abraçado com o filho no meio da floresta, onde duas vilãs o encaram:

– Bom dia dorminhoco...apagou legal hein? – diz Úrsula – Acorde o seu filho pois precisamos ir andando não dá para ficar parado no meio da Floresta!

Robin olha ao redor, assustado, mas acorda Roland:

– Roland meu filho, acorde! Não se preocupe o papai está aqui com você! – E o abraça – O que vocês fizeram com a Marian? Onde ela está? – Pergunta a Úrsula e o Cruella tapando os ouvidos de Roland.

– Ah aquela morta viva? Bem deixamos lá porque só vocês dois podem oferecer algo em troca.

– Explique direito! – exige Robin.

– Simples – Cruella começa a falar – precisamos de você conosco para que Regina venha nos ajudar...afinal...sabemos que... – ela é interrompida por Úrsula:

– Ela faria tudo para o seu Ladrão e seu enteado – e ambas começam a rir.

Robin sabia que isso era verdade, mas sabia que poderia ser tão esperto quanto elas, quanto a conhecer a floresta, pois sempre foi o seu lar. Então seu pensamento é interrompido por Roland:

– Papai eu estou com medo! Cadê a mamãe? E a tia Regina? – ele fala no colo e bem no ouvido de Robin.

– Calma filho vai dar tudo certo, sua mãe e Regina devem estar juntas, fique calmo, vamos conseguir sair daqui, não se preocupe.

Então as duas vilãs começam a provocar Robin:

– Esse pivete é tão chatinho....parece um cachorrinho... – diz Cruella.

– Para mim...parece aquelas almas de corações infelizes que eu adoro tanto em meu jardim – diz Úrsula.

– Calem a boca vocês duas! Vocês são as pessoas mais horripilantes que eu já conheci em toda a minha vida, conseguem provocar a uma criança. Você Cruella, que parece um podle preto e branco com esse casaco horrível e você Úrsula é a alma mais infeliz de todo o oceano. – finaliza irritado Robin

– HAHAHAHAHAHAHAHAH – E as duas dão risadas – nos poupe ladrão, por favor! – dizem ambas.

De repente são interrompidas pela chegada de Malévola.

– Ora...Ora....Ora...o que temos aqui? – diz em tom de Ironia,

– Deu tudo certo com a Regina, amiga? – pergunta Úrsula

– Bom mais ou menos, mas ela já sabe que pegamos o seu namorado e enteado! - diz Malévola.

– Menos mal, porque mais ou menos? – pergunta Cruella.

– Não sei...parece que Regina está com um olhar diferente, sabe? Um olhar que ela tinha quando nos conhecemos...não parece sentir ódio...

– Ah querida, e aí? Como a gente vai fazer então? – pergunta Úrsula.

– Bom daremos um jeito, agora vamos levá-los para aquela cabana que construímos! – finaliza Malévola.

As duas vilãs seguem a ordem da amiga e amarram Robin Hood e Roland. E partem.

(...)

Enquanto Zelena estava consolando a irmã, ela decidiu fazer um chá para ela:

– Qual o seu sabor favorito, Regina?

– Hummm...maça. Obrigada...mas pera...você não vai colocar nada na bebida não é? – pergunta desconfiada.

– Claro que não...não cometeria isso novamente com e ainda mais com você! – sorri e vai colocando a alga para esquentar.

– Precisamos bolar um plano para que os Charmings, Marian, Henry, Hook não a reconhecem...Zelena! – diz Regina.

– Ah não se preocupe...acho que consigo mudar de aparência! Ela finaliza e entrega o chá a Regina.

– Tome, vai deixá-la mais tranquila.

Regina toma em seguida e sente uma sensação de bem estar, calmaria. Ela sempre gostava de chá, principalmente de maçã. – Obrigada Zelena! – responde seca.

Aquela raiva que sua irmã sentia dela, a deixava triste, mas era compreensível, afinal havia acontecido muito coisa no ano anterior, então ela decidiu dar tempo ao tempo.

– Agora me diga uma coisa, Regina....você conhece Malévola...bem antes dela se tornar má...não é? Ou estou apenas enganada?

– A conheço a muito...muito tempo e começa a contar a história para Zelena.

(...)

Era uma tarde, cinzenta em meio ao Castelo em que Regina morava, ela estava sozinha como de costume tocando piano, tinha aproximadamente dez a onze anos, sua mãe a impedirá de cavalgar, pois ela tomaria um resfriado, mas Regina sentia a necessidade de sair correndo e sentir a brisa fria em sua cara, foi então que enquanto a mãe recebia a visita de uma senhora de cabelos preto e branco (Cruella), ela aproveitou com a ajuda de seu pai para sair, ela logo correu para montar em seu cavalo, como estava meio frio então usava uma roupa de mangas longas e calças, saiu em disparada, correu, correu, correu até chegar em um pé de uma montanha:

– Bom trabalho, garoto! – diz e se joga na grama – Queria ser livre assim, para fazer o que eu quiser o tempo todo.

De repente aparece uma fada, que não era Blue, usava um chifre que definitivamente chamou a atenção de Regina e ela usava uma roupa amarela, parecia ter a mesma idade de Regina:

– Olá Regina! Como vai? Sou a Fada Malévola! – ela abaixou e cumprimentou Regina com um gesto de nobreza.

– UAU! O que é isso na sua cabeça? Um chifre? – pergunta Regina.

– Sim, mas não dói, somente algumas fadas especiais possuem...então vim aqui para ajudá-la!

– Ajudar a mim? Nossa que legal isso! Você veio atender ao meu pedido? Eu queria ser livre pelo menos 1 vez

– Seu pedido é uma ordem! Amanhã você acordará e se encontrará livre, como você disse por apenas um dia para fazer o que você quiser, as pessoas não notaram sua falta! – disse Sorrindo.

– Malévola, muito obrigada! – Regina a abraçou e Malévola até estranhou mas retribuiu o abraço.

(...)

– Foi mais ou menos isso que aconteceu – diz a irmã, claro que ela ocultou algumas partes, pois ela não iria se abrir para uma pessoa que há pouco mais de um ano estava tentando matá-la, certo? Vamos devagar.

– Entendi, então ela já foi uma boa pessoa! Isso é ótimo, ela teve alguma reação, quando a viu Regina? Quer dizer..algum sinal de arrependimento ou algo assim? Talvez consigamos que ela passe para o nosso lado! – finaliza.

– Olha que eu tenha percebido nem um pouco, ela está com mais ódio de mim do que nunca! – diz.

De repente Regina olha para seu relógio e percebe que já está tarde:

– Preciso ir Zelena, amanhã apareça disfarçada na minha casa. Vou me encontrar com os Charmings para ver se já conseguiram algo e não se esqueça DIS FAR ÇA DA, fui clara?

– Sim Regina – diz Zelena.

Ela saiu pela porta e antes que Regina percebesse, Zelena a vira e diz:

– Não se preocupe Regina, vamos achar o Robin Hood e vamos acabar com aquelas três bruxas! - E abraça a irmã bem forte ao ponto de que os olhos de Regina ficarem confusos e esperançosos ao mesmo tempo.

– Está bem, agora me solte! E saiu da casa de Zelena.

( Mal sabia Regina que alguém a estava observando atentamente: Facilier, escondido no meio da mata, esperando a chance perfeita)

Quando Zelena fecha a porta, ela se senta na cadeira e coloca a mão sobre a cabeça: “Esse dia, foi interessante, tanta coisa aconteceu, acho que conseguirei quebrar essa barreira que Regina criou muito em breve”

Ela então testa alguns disfarces e decidi por um, apaga as luzes e vai dormir, afinal amanhã o dia prometo mais ainda e começa a sonhar com quem? Isso mesmo Hope!

(...)

Zelena está sentada embaixo de uma árvore, como costumava fazer quando estava em outro plano, ela já estava esperando quem vinha: Hope, pulando, saltitando.

– Olá Tia Lena! Como vai você? Como as coisas estão indo? – pergunta sorrindo.

– Ah bem na medida do possível e você? Sei que você tem uma novidade para contar... – disse Zelena sorrindo e passando as mãos sobre os cabelos de Hope e iniciando uma trança.

– Pois é Tia Lena, eu decidi que estava pronta, Cora está muito brava comigo, mas estou pensando em alguma maneira de resolver as coisas.

– É lembre-se que eu havia lhe dito um pouco antes de sair, que era para você esperar, espertinha? – e encheu Hope de cócegas.

– Eu sei, mas quando eu quero algo, nada e nem ninguém vai impedir. – diz Hope sorrindo com os olhos.

– Você conversou com Regina? E ela querida? – finalizou a trança de Hope e em seguida e colocou em seu colo.

– Então conversamos a noite toda e ela disse que estava preparada também! – disse sorrindo - e sabe o que ela me disse, Lena? Disse que consegue me sentir junto dela!

– Ownt, que legal Hope! – Zelena estava feliz mas preocupada ao mesmo tempo, pois Cora a havia lhe avisado sobre Facilier e que ele tentaria fazer algo contra Regina e Hope, mas ela estaria mais do que nunca preparada para ajudar sua irmã e sobrinha, ela sentia isso! – Mas me conte? E como vai acontecer, pequenina? Não poderei mais te ver? – pergunta meio tristonha.

– Na verdade, pelo que Cora me contou há um tempo atrás, eu irei desaparecendo e a ponto de não lembrar de nada...e desaparecerei por completo daqui – disse triste.

– Mas lembrarei de você, Hope. Você é e sempre será nossa pequenina. (Ela pega Hope e abraça tão forte e gostoso e olha para a sobrinha):

– Você me deu minha segunda chance e eu não desperdiçarei nenhum momento, farei de tudo para ajudá-la e sempre vou estar ao seu lado, aqui ou em qualquer lugar.

Hope coloca a cabeça nos ombros de Zelena e apenas sorri e curte aquele momento delicioso, com a sua tia.

(...)

Regina encontra a família Charming e Henry no Granny’s.

– Alguma pista? – pergunta Emma – aqui descobrimos apenas que um dos anões as viu andando em direção a floresta.

– Nada, mas acredito que alguém pode nos ajudar amanhã cedo, podemos começar a procurar! – disse seca – Em direção a floresta? Já é algum começo.

– E você não está preocupada, Regina? – pergunta Snow.

– Claro que sim, mas se preocupar não trará Robin ou Roland de volta....precisamos descobrir o que elas querem em troca.

– Você tem um passado com Malévola não tem Regina? – pergunta Snow.

– Tenho sim...mas nada que venha ao acaso agora...

– Mas perai se você tem um passado com elas... – diz Charming.

– Provavelmente elas querem você, Regina. – diz Emma.

Regina não havia parado para pensar nessa possibilidade nem ao menos um segundo, pelo menos acreditou que desta vez os Charmings estivessem certo. Respirou fundo e disse:

– Se a Regina que elas querem é isso que terão.... – diz seca e saiu.