Música do capítulo: https://www.youtube.com/watch?v=kLjRDl2w3Qo

Após aquela noite maravilhosa, em que Regina descobriu que estava grávida de Hope, ela vai acordando lentamente, vira-se para o lado e encontra Robin adormecido ao seu lado. Ela pensa como contará a Robin, sobre a gravidez, mas não agora, ela estava pensando olhando para aqueles braços e olhos maravilhosos: “Como esse homem pode ser tão meu?” olha para Robin sorrindo...”Mas ele terá que me dar uma explicação por aquele sumiço de ontem...ai se vai!” finaliza.

Enquanto ele continua dormindo, ela se levanta vai tomar um banho, coloca uma blusa meio decotada no tom avermelhado, estava uma manhã bem fria..então ela desce para preparar um café de manhã para ela e o Robin.

O café acompanha: ovos mexidos, uma torta de maçã, um suco de laranja e torradas...vai colocando tudo na bancada da cozinha e depois de pronto, sobe para chamar Robin.

– Bom dia querido! – diz sorrindo – Como vai?

Robin abre os olhos lentamente (ele estava bem casado naquele manhã) ele olha bem nos olhos de Regina e apenas diz – Bom dia! Estou bem na medida do possível e você? Você está com um olhar diferente Regina...

– Bem também, vamos temos que tomar café, já sabe que horas são? – diz apressada e desconversa .

– Que horas? – pergunta Robin

– São quase 10h da manhã! Você dormiu bastante! Estou acordada desde às 8h! E precisamos conversar sobre ontem.

– Sobre o quê? Já expliquei estava com Will...

– Não me venha com explicações mentirosas...sei ...e eu nem tenho aquele poder da Emma você está mentindo – diz seca e finaliza – Levante!

– Nossa...quanto bom humor numa manhã – diz Robin dando risada e provocando-a.

Enquanto Regina esta indo até a porta é surpreendida por um abraço por trás nas costas de Robin e que diz eu sei ouvido:

– Não posso falar, Regina. Dei minha palavra! - Apenas diz isso e Regina amolece seu coração e sem olhar para Robin dá apenas um sorriso com os olhos e sai (às vezes temos que bancar a difícil para conseguir o que queremos!)

Robin desce as escadas minutos depois já vestido.

– Nossa, mas que café maravilhoso! – diz animado.

– Sim mas... onde estávamos? Ah sim...eu quero a verdade! – diz seca.

– Não...posso falar já disse! – Robin queria proteger Regina, pois não queria que ela soubesse que Malévola estava de volta e ainda com aquele trio do terror: Úrsula, Cruella e Rumple, então simplesmente não iria dizer, apesar de amar muito a ela.

– Bom...então terei que descobrir sozinha! – fala Regina.

O café permanece o silêncio, até que Robin se levanta e diz:

– Não quero deixá-la irritada My Queen, mas realmente não posso contar. Não agora. Preciso ir...vou me encontrar com Roland e Marian na pensão...preciso conversar com ela e ver meu filho, vou trazê-lo para dormir conosco essa noite – diz.

– Vou adorar a companhia de Roland esta noite, ele ao menos não me esconde nada, diferente de certas pessoas....odeiam quando escondem algo de mim, você sabe muito bem disso...então aguarde até essa noite eu já terei descoberto.

Robin a beija na testa e ela novamente sede e o beija na boca. Ele sai em direção ao Granny’s. Ela, fica sozinha para arrumar algumas coisas, começa a lavar a louça que havia sido utilizada, a guardar tudo. Então decide subir para escovar os dentes, no banheiro ela começa a dar uma checada no visual e observa que sua cara está bem melhor do que no dia anterior, quando ao se olhar no espelho ela vê a seguinte cena no reflexo:

“Robin, Roland estão sendo levados a força por Úrsula, Rumple, Cruella e Marian amarrada no que parecia ser um quarto da pensão” Ela automaticamente sai de correndo, coloca um casaco e vai a pé em direção a pensão. “Será que aquilo podia acontecer, ou já teria acontecido?” “Hope, talvez teria mostrado aquilo a ela? Como um alerta!?”, “Que horas seria ou teria acontecido?” Então ela anda em passos largos...e de repente é empurrada ao chão, ela demora um pouco para recobrar a consciência mas quando vê apenas diz:

– MALÉVOLA! O que você faz por aqui? Como?

– Olá Regininha, quanto tempo não acha? Hummm...acho que eu não voltaria mais? Claro! Como é possível eu estar aqui? Bem...Robin me ajudou, além de Rumple ( esse vale ouro), Cruella (aquela metida) e Úrsula ( um peixe fora do mar), mas isso não vem ao caso! Você parece ótima!

“Mas como Robin a teria ajudado? Aquela bruxa? Ah...então era isso que ele estava escondendo de mim...bem falei que descobriria.” Pensava.

– Ah na medida do possível, estou levando...precisava me empurrar daquele jeito? Mas você hein? De dragão a mulher...isso é épico! – O que faz por aqui?

– Quanto elogio hein? Haha uma pena Robin não estar aqui para compartilhar esse seu bom humor. Ah...esqueci de te contar querida...sequestramos ele.

– O quê? É algum tipo de piada ou só seu jeito mesmo? Falando assim com a maior naturalidade...isso? E por que fizeram isso?

– Porque queremos você conosco! Para nos ajudar, oras! Rumple me contou que seus dias de EvilQueen já eram...então pensamos que talvez sem esse seu amor...você pudesse nos ajudar...

– Não será sequestrando Robin que você irá acabar com todas as minhas conquistas ao longo do tempo que ficou fora Malévola, nem você e nem aquele resto que você chama de amigos...quanto a Rumple esse pagará em cada moeda, aliás já está pagando! Onde Robin está?

– Ahh se a vida fosse fácil assim.... Até breve!– Malévola desaparece em uma fumaça roxa.

Regina corre em direção a pensão e encontra Marian amarrada com uma mordaça na boca. Ela tira a mordaça e Marian fala:

– Como você sabia, Regina? – desesperada e chorava muito – Levaram Robin e Roland! E eu nem consegui fazer nada!

– Olha Marian, é uma longa história que vai ficar para outra hora...Mas peraí você disse que levaram o Roland? Quem estava aqui? Cruella, Úrsula e Rumple?

– Sim, o levaram e ele estava desesperado, chorando! – Marian não parava de chorar.

Regina estava querendo chorar também, por dentro, mais uma vez, quando as coisas começariam a dar certo...sequestram Robin e o pequeno Roland...mas ela se sentia forte e mais preparada do que nunca para encontrar seu destino e lutar contra qualquer um que atrapalhasse isso.

Com a ajuda de Regina, Marian se solta e a abraça:

– Me tiraram o meu Roland – Regina parece constrangida e confusa com esse abraço.

– Fique calma Marian, vamos achá-los os dois! Vou procurar Emma, Charming, Snow e Henry...eles vão nos ajudar! Chega de chorar! Chorar não vai adiantar em nada. Acha que não estou preocupada? Robin, Roland são duas pessoas especiais para mim... – disse Regina consolando-a.

(...)

Enquanto isso na cabana de Zelena:

Zelena havia acordado e estava pensativa em sua cama, tanta coisa acontecido, havia reencontrado sua irmã e Zelena queria conversar com Hope..mas essa noite não tinha acontecido...ela esperaria até a próxima; E ela sabia porque estava ali, estava lá graças a sua sobrinha ter dado uma segunda chance de arrumar algumas coisas que havia deixado para trás, mas havia duas coisas que Zelena não conseguia tirar da cabeça: a primeira era o fato de que agora poderia ser vingar do Rumple fez com ela e a segunda era conversar com Regina, sobre algo que ela impediu que acontecesse no passado: Marian não era para ter se casado com Robin.

A vingança é só para vilões? Ou mocinhos também se vingam? Será que Hope ficaria brava?

De repente é interrompida por três batidas em sua porta.

Zelena acha estranho...e se prepara para atacar, mas ao abrir a porta encontra Regina:

– Preciso da sua ajuda! Robin e Roland foram sequestrados! E não temos a menor ideia para onde eles foram... – diz Regina.

– Ah, com certeza foi aquele quarteto ridículo! Vamos entre...irmã! (Zelena não resistia em chamá-la assim) Tem mais alguém com você? – Pergunta.

– Como você sabia que são eles? Não...não, deixei aquela desesperada da Marian com os Charmings e falei que já voltava! Teremos que ser breves... como havia horas que Marian a irritava, deixa-a mais desesperada com aqueles choros incontroláveis!

Então Zelena e Regina sentaram na mesa e Zelena olhou para os Regina com um olhar de ternura, pois como Hope disse uma vez: “Nada é por acaso” e viu que sua irmã realmente precisava dela naquele momento e que faria o possível e o impossível para protegê-la, ela sempre quis ter alguém para proteger e essa era a oportunidade perfeita.

– Vamos reencontrá-los eu prometo e pegou a mão de sua irmã e a entrelaçou com a sua. Regina não esperava essa reação, mas como ela estava preocupada, até um consolo de sua ex irmã do mal valia a pena.