Assim, do meu jeito. escrita por overexposedxx


Capítulo 3
Capítulo 3 - Trouble?


Notas iniciais do capítulo

Sei que demorei pra escrever pessoal, mas foi por falta de motivação. Por favor comentem, gostaria muito de saber a opinião de vocês pra escrever o próximo capítulo. Esse já estava pronto faz tempo, mas fiquei em dúvida. Desculpem e boa leitura!



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POV. EMMETT

Nova York, mansão Cullen, domingo 10:23 da manhã.

*batida na porta*

Acordei confuso, olhei pra porta e captei a batida nela.

—Entra! - gritei -

Abaixei a cabeça, esfreguei meus olhos ainda embaçados e me espreguicei. Levantei o olhar e vi minha mãe ao lado da minha cama sorrindo, como sempre.

—Bom dia, filho. - ela afagou meus cabelos e me beijou a testa. -

—Bom dia mãe. - disse sorrindo e aproveitando o carinho -

—Seu pai quer que você e Alice saiam conosco para comprar algumas decorações para fazermos na terça-feira e recebermos Jasper, o seu primo distante que virá morar aqui perto de nós...

—Ah, tudo bem. Vou só me aprontar.

—Está bem, querido. Fique tranquilo eu acalmo Carlisle. - ela ia saindo e mandando um beijo -

Sorri pra ela e levantei.

Fui para o banheiro, tomei banho, vesti uma blusa cinza de mangas compridas, uma jeans branca e um Nike azul marinho. Ajeitei o cabelo, escovei os dentes, guardei as cobertas e deixei a cama por fazer.

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Saí do quarto, desci as escadas, apressado, e encontrei meu pai na sala. O Sol reforçava o loiro claro dos cabelos dele e seus olhos dourados vidrados no chão. O telefone em seu ouvido, postura ereta de pé, á frente do sofá.

—Bom dia, pai. - o cumprimentei e ele murmurou um "bom dia" sério, como o seu rosto expressava -

De fato deveriam ser problemas com o hospital. Ou com a "Esmpresa" como eu brincava quando haviam problemas relacionados á minha mãe. Quase nunca usávamos, já que muito raramente eles tinham uma briga.

Enfim, me dirigi á cozinha vazia - exceto pela voz de Alice, que me deixava exausto com todo aquele ânimo matinal vindo da biblioteca.

—Bom dia Tinker Bell! - gritei com tom risonho para Alice -

Ela respondeu mostrando a língua quando apareceu rapidamente na porta e desapareceu novamente.

Sentei á mesa, tomei café, subi para escovar os dentes novamente e ao descer vi meu pai preocupado, sentado no sofá. Sentei ao seu lado.

—O que foi pai? - me preocupei -

—Alguns problemas com o hospital... Nada com que deva se preocupar. - ele me olhou tranquilamente -

—Pai, me fala o que tá acontecendo. Posso te ajudar, mesmo não sabendo muito...

Ele se rendeu.

—Os papéis que precisavam ser enviados para o Canadá para serem assinados e carimbados no C.W.L.H - Canada World Laboratory Hospital — não foram enviados e o formulário que eles precisariam preencher também não está nas mãos deles.

—Mas, o que aconteceu com o formulário e os papéis?

—Esse é o pior. Não sabemos se foram extraviados pela empresa que se encarregou de levá-los até o destino, ou se nem ao menos foram enviados... - ele olhou para a janela e abaixou a cabeça - Tudo isso me deixa tão preocupado com o rumo que está tomando. E com vocês ainda mais...

—Pai, sabe que se precisar eu estou aqui pra te ajudar, posso aprender algumas coisas, te fazer favores, se precisar posso até... - passei a mão pela nuca, agitado - Trabalhar... - suspirei - . Sabe que se for pra te aliviar e tirar um peso das suas costas eu posso tentar.

—Obrigado, filho. Por enquanto só me prometa que cuida delas pra mim... - ele se referiu a Esme e Alice -

Ainda não tinha entendido porque ele estava me pedindo para cuidar delas. Estava com medo de que, de repente, ele estivesse doente... Mesmo que seja muito difícil de acontecer.

—Prometo, mas... Por que tá me pedindo isso?

—Porque se não me sobrar tempo esses dias, preciso que tome o posto de "homem da casa" - ele riu e me deu um tapinha nas costas, em seguida levantando-se do sofá -

—Ok..

Após ele levantar, Esme apareceu na porta da cozinha pra sala. Se aproximou dele o abraçou, vendo o quão preocupado ele estava.

—Vai ficar tudo bem, querido. - ela afagava as costas dele - Não se preocupe. -

Ele abaixou a cabeça procurando pelo olhar simplório dela, e sorriu.

—Você e eles me fazem querer acreditar que tudo vai ficar bem. - ele beijou a testa dela e sorriu novamente. -

—Então só acredite. - ela acabou com o assunto carinhosamente, o beijando rápido. -

Sorri ao ver aquela cena, cheia de carinho e amor. Era bom saber que minha família não poderia desmoronar á qualquer momento, principalmente se dependesse daqueles dois. Mas, enfim, logo que os dois terminaram o "momento Love" deles, como diz Rosalie, Esme foi chamar a baixinha que estava na biblioteca.

—Alice, vamos!

—To indo mãe. - ela vinha correndo atrás de Esme -

—Poxa, Alice, você até parece uma criança às vezes, sabia? - eu gargalhei no sofá -

—Fica quieto capitão dos burros. Tenho 15 anos, e não pareço nada com uma criança, ao contrário de você.

—Alice, Alice... - balancei a cabeça negativamente - Eu ainda não sou você pra parecer uma criança. - ri novamente -

—Vou falar pra mamãe.

—Fala. PIRRALHA. - ri me levantando do sofá e indo em direção á porta. -

—Chato. - ela disse jogando uma bolinha de papel em mim -

Peguei a bolinha e joguei nela. Corri e entrei no carro.

—Mãe! Olha o Emmett!

—O que foi, Alice? - perguntou Esme -

—Ele fica...

—Ela fica jogando coisa em mim e depois não aguenta. - a interrompi - Pirralha.

Saímos quando finalmente Alice calou a boca. Menina chata!

POV. ROSALIE

Deitada na minha cama, vendo as mensagens do grupo da escola no meu celular, desvio minha atenção para a porta, de onde vem uma batida. Provavelmente Edward.

—Entra. - falei sentando na cama e jogando o celular no meio do edredom. -

A porta abriu rapidamente e do outro lado estava Edward. Com um sorriso estampado no rosto e um olhar ainda preocupado, - e sabe-se o porque - veio até mim, me deu um beijo na testa e sorriu ao se afastar.

—Bom dia, maninha!

—Bom dia, Ed. Porque você foi acordar tão cedo? - olhei no relógio do criado mudo, aonde marcavam 10:34 da manhã. - É domingo, cara. - eu ri olhando pra ele -

—Pois é, mas preciso ir ao hospital ver a Bella. Acho que como ela já dormiu lá e tudo, não deve estar mais no soro. Vamos comigo?

—Claro. Só preciso me trocar e tomar café.

Aceitei mais por ele, do que por ela.

—Ok, to indo comer.

—Vai lá. - disse, me espreguiçando -

Levantei e fui para o banheiro. Tomei banho, sequei o cabelo, escovei, e fui me trocar.

Por algum motivo, me vi pensando diferente, outra vez. Não pensava em me vestir de qualquer jeito, como se só fosse ao hospital, pensava em me vestir bem, talvez porque eu esteja mudando por algum motivo... Acho que esse tal de plano do Emmett tá me mudando demais em muito pouco tempo, viu?

Vesti um vestido preto e branco, calcei sapatos de salto pretos, fiz minha maquiagem, coloquei meus brincos de coração com o colar de conjunto, passe meu perfume da "Young Sexy Love" e peguei minha bolsa preta da mesma.

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Guardei meu edredom no baú, deixei a cama por fazer e desci. Chegando á cozinha, encontrei Ed. Ele me olhou surpreso e depois sorriu entre uma risadinha discreta.

—O que foi? - perguntei sorrindo -

—Você tá... Diferente... - ele sorriu - 

—Diferente como?

—Mais bonita ainda... Esse estilo te cai bem sabia? - ele riu -

—Ah, pronto. E o que você sabe sobre estilo? - ri - Brincadeirinha, obrigada mano.

Tomei café, escovei os dentes e retoquei o batom. Foi tudo muito rápido, e quando me dei conta já estávamos no carro faziam uns 10 minutos. Bom, conversamos um pouco até que meu celular tocou. Era o Emmett.

—Quem é Rose? - perguntou Ed preocupado -

—Um amigo.

—Ah... Sei. - ele riu zombando do "amigo" -

—Idiota. - ri -

(Ligação on)

—Oi Emm...! Aconteceu alguma coisa?

—... - tossiu na linha - Emm? - ele me lembrou -

—Ah...! Desculpa. Então, oi amor... Aconteceu alguma coisa por aí?

—Não, nada amor, é que talvez tenha que ficar pra umas 14:30. Coisas de família. - ele riu - Mas depois te explico ok?

—Ok, você quem sabe.

—Beijo, amor.

—Beijo.

(Ligação off)

—Amor?! Você ta namorando Rosalie?! - questionou Edward, morrendo de ciúmes. -

—Ah, Ed... Tolinho... É um plano. - ri -

—Ah, o lance da mamãe?

—É.

—Ah tá.

—Ciumentinho. - eu ri, bagunçando seu cabelo -

Logo chegamos ao hospital. Descemos e fomos á recepção em busca de informações para visitas pra Isabella. Percorremos todo o corredor até o quarto dela. Entre tantas, encontramos aquela parede, preenchida até a metade por vidro. Edward entrou desesperado e lá dentro, Renée, a acompanhante, se virou de frente para ele.

—Oi Edward. - ela o cumprimentou -

Ele porém, já estava do lado oposto a Renée, do outro lado da cama, acarinhando os cabelos de Bella. Ele beijava sua cabeça e deu um ou dois suspiros de alívio ao ver com os próprios olhos que ela estava bem.

—Ed...? - ela acordava lentamente -

—Ah! Graças á Deus! Que susto você me deu, amor. - ele beijava sua testa e mantia a cabeça levemente encostada á dela. -

—Que bom que você veio. Senti sua falta. - ela ia erguer as mãos para puxá-lo num abraço, porém ele as segurou carinhosamente. -

—Nada disso, moça. Você tem que relaxar e se eu ficar muito em cima de você, você pode piorar. Precisa respirar. - ele abaixou um pouco e a abraçou de leve. Deu um beijo em seu pescoço em meio ao abraço. - Que tal ficar quietinha ai e deixar que eu te ajude?

—Pode ser. - ela disse meio tristonha -

—Que foi, amor? - ele se preocupou - 

—Eu não quero ficar aqui. - ela o olhou nos olhos -

—Olha, eu posso até insistir na sua alta pro médico, e não sei se vai dar certo, mas se você não conseguir andar direito de tão fraca, vai ter que me obedecer. Eu, sua mãe e seu pai. Tudo bem?

—Tá.

Então, Edward saiu da sala e Renée voltou. Me aproximei de Bella e por um milagre, lhe dei um beijo na bochecha.

—Fica bem, garota. - sorri e joguei um beijo saindo também. -

—Obrigada. - ela sussurrou. -

Quando eu saí indo em direção ao elevador, fiquei estática, ao ver Emmett e sua família saindo dali. E agora, o que eu faço? Meu Deus eu devo estar ridícula... Jesus... Poxa, até parece que ele é mesmo meu namorado... Bom, vamos fazer direito.

Sorri, andando em direção á Carlisle que sorriu e veio até mim também.

—Você deve ser a Rosalie... Certo? - ele foi gentil, e muito -

—Certo. Rosalie Hale. - sorri - Muito prazer. - o cumprimentei -

—O prazer é todo meu. Carlisle Cullen. - ele sorriu, me cumprimentando também - Essas são Esme, minha esposa, e Alice, minha filha.

—Muito prazer, Rosalie. - sorri novamente para Esme e nos abraçamos seguido de um beijo de cumprimento -

—O prazer é meu. Esme Cullen. - ela sorriu maternamente -

Emmett observava tudo de trás do pai, sorrindo.

—Oi Rosalie. - disse Alice, meio mau-humorada e mexendo no celular. -

—Oi Alice. Fico feliz em te conhecer. Emmett fala de você bastante. - olhei dela pra ele e sorri. Estiquei a mão pra ela, já que ela não parecia pronta para um abraço. -

—Ah é? - ela riu meio contrariada - Deixa ele. - e ignorou meu cumprimento -

—Alice, qual o seu problema em ser legal? - Emmett saiu de trás do pai e veio em minha direção. Rodeou-me com os braços e me beijou rápido. - Não liga pra ela, Rose.

Eu fingi não me importar e sorri. Já começamos bem! - ironia básica -


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Notas finais do capítulo

E aí gostaram? Comentem, por favor. Sei que ficou mais curto do que o normal, mas prometo compensar no próximo.
Beijos coloridos,
Clarie.