Cannoball escrita por Louise Silvester, Anabella Salvatore


Capítulo 15
Atos...


Notas iniciais do capítulo

Oi Amore, como estão?

Quem lhes fala é a Anne!

Cheguei com um capitulo novinho ,e eu e a Lena esperamos que gostem.
Estou amando os comentários, um muito obrigada a quem comento!!!

Boa Leitura.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/582494/chapter/15

Cap.15

Pov'Elena.

Ele me beijava com intensidade, ferocidade e... Paixão! Aquele estava sendo o melhor beijo de toda a minha vida! Nos continuamos a nos beijar por um longo tempo, parecia que o ar não nos faltava nunca.

“ Você não quer fazer isso Elena” escutei alguém dizer ao meu lado, mas não tinha ninguém ali.

Vamos Elena, pare! Ele te prendeu!” A voz falou.

E eu continuo amando mesmo assim! Respondi em pensamento para quem quer que fosse.

E era verdade, eu o amava. Sempre soube disso. Eu o amava e não me importava quanto tempo eu tinha passado na prisão por causa dele eu ...Quanto tempo eu tinha passado na prisão por causa dele! Naquele momento a lucidez me atingiu e eu o empurrei com todas as minhas forças.

Nos estávamos juntos e agarrados, a única coisa que ele fez foi se afastar um pouco com o empurrão, aproveitei aquele momento e me levantei.

_ Elena – ele chamou atrás de mim e eu pude sentir ele se levantando.

_ Não! – eu disse sem ter coragem para me virar. Sabia eu se eu fizesse isso eu o agarraria na primeira oportunidade. Senti o braço dele tocando o meu e na mesma hora tirei meus braços de sua mão – Não me encosta! – eu gritei. Ele era um idiota, tinha me posto na cadeia sem eu ter feito nada e eu não poderia ceder aos seus encantos.

_ Elena – ele chamou novamente colocando a mão em uma mecha do meu cabelo e colocando atrás da orelha, repousando sua mão ali. E eu juro, eu queria tira sua mão dali. Mas não aguentei, não tive foças. Senti grossas lagrimas salgarem a minha boca, eu já deveria estar chorando a algum tempo.

Me virei pra ele, encontrando um olhar tão perdido quanto o meu.

_ Sai, só sai – eu disse em um fiapo de voz enquanto fechava os olhos.

Senti sua mão largando meus cabelos, quase senti alivio, antes de sentir sua mão na face direita do meu rosto. Abri os olhos.

_ O que você esta fazendo? – perguntei, sentindo seu polegar acariciar minha face.

_ Eu não sei – ele também me respondeu em um fiapo de voz, que só a deixava mais rouca.

“Diga eu vai pra casa”

_ Eu vou pra casa! – repeti.

_ Por que? Pensei que ia dormir aqui hoje, como todos os dias... Com a Sofia – ele completou quando viu a cara que eu fiz.

_ Mas eu não vou, vou para casa. Eu volto amanha para fazer os exames – eu disse, tentando parecer forte e lutando para gaguejar.

Ele me olhou por algum tempo, até –eu acho- compreendimento passarem por seus olhos. Ele abaixou a cabeça por um segundo e então me olhou de novo.

_ Se eu fosse você não viria amanha – ele disse e tirou a mão do meu rosto.

_ Por que não?

_ A Bonnie vai estar aqui – ele disse por fim.

Outch!

“ Vamos lá Elena, eu sei que você consegue!”

_ Não me importa se a Bonnie vai estar aqui, eu vou vir aqui amanha. Eu preciso salvar a minha filha, já que a Bonnie eu sei que não vai! – eu disse o mais firme que consegui e até que me sai bem.

Não olhei para ele e me virei o mais rápido que consegui, me encaminhando a saída do Hospital.

“ Yup! Conseguimos” Alguém gritou ao meu lado.

_ Ahh – gritei assim que vi um loira me encarando sorridente. Quem era aquela mulher?

“ Ah, qual é Elena! Vai dizer que não se lembra mais da sua melhor amiga?” Ela disse, ainda sorridente e colocando as mãos na cintura.

_ Minha melhor amiga? Eu não tenho melhor amiga! – eu disse vendo ela fazer uma cara de ofendida.

“ Isso ai” Ela disse batendo palmas “ Então vai lá, atrás da Rose. Tenho certeza que ela vai adorar ser sua amiguinha”

O que? Rose? O que ela tinha haver com isso? Uou, espera! Ela estava sentindo ciúmes da Rose? Só tinha uma pessoa nesse mundo que sentia ciúmes da Rose!

_ Sofia? – eu perguntei, arriscando a sorte.

“Eu mesma” Ela disse abrindo os braços.

Dei um abraço nela, logo em seguida fazendo um sinal para um taxi que estava passando. Ele parou e nós entramos.

_ Você me deixou! – eu disse, tentando parecer brava.

“ Deixei nada! Você que me expulsou lembra? Quando você foi presa, disse que se continuasse conversando comigo iria acabar ficando louca”

Eu realmente tinha feito isso. Já era doida o suficiente para dar forma a minha consciência, na prisão eu não teria a companhia de ninguém se continuasse conversando com ela iria acabar ficando louca.

_ Ta. Mas eu já sai de lá a quatro meses, por apareceu só agora? – eu perguntei me virando pra ela no banco, ela fez o mesmo.

“ Por que eu precisava de um motivo para voltar”

_ Motivo para voltar? – perguntei, sem entender.

“ É, motivo pra voltar. Você beijou o Damon Elena!

Ela me alembrou e eu sorri, enquanto repousava dois dedos em meus lábios lembrando da sensação de o beijar.

“ Não faça isso!” Ela berrou enquanto tirava minha mão da boca.

_ Por que?

“ Por que o Damon é um idiota e não merece”

Ela parou de me encarar e olhou para frente, olhei para onde ela olhava e vi o taxista me encarando pelo retrovisor como se eu fosse louca.

_ “Que foi?” – nós perguntamos juntas olhando para ele que desviou o olhar para a estrada na mesma hora.

Não demorou muito para que eu chegasse em casa, paguei o taxista e sai do carro com Sofia atrás de mim. Andei ate a varando e me abaixei para pegar a chave reserva que ficava atrás do vasinho de plantas. Abri a porta e andei de vagar, até as escadas. Não acendi o interruptor, provavelmente todos estariam dormindo. Mas me surpreendi já que a TV estava ligada.

_ Achei que fosse passar noite no hospital – Ouvi a voz do Ed e corri até o sofá me sentando ao seu lado.

_ Eu não pudia – ele me olhou, esperando um explicação – Beijei o Damon! – fechei os olhos forte com medo de sua reação.

Senti sua respiração pesar ao meu lado.

_ Você oque Elena? – ele perguntou meio atordoado levando a mão na cabeça.

_ Beijei o Damon, ele me beijou. Nós nos beijamos ta legal? – eu disse, me levantando e abrindo os braços.

Ele se levantou ficando de frente comigo. Não consegui decifrar seus pensamentos.

_ Você beijou o cara que te jogou na prisão? – ele perguntou com a mesma expressão do taxista. Como se eu fosse louca.

_ É eu beijei. A Sofia não esta bem, precisa fazer uma cirurgia para ficar melhor. Eu estava mal e nós nos beijamos. Não fiquei lá por que eu sabia que se eu ficasse alguma coisa poderia acontecer e ... – Eu não calava a boca, então ele fez a única coisa que podia fazer para me fazer calar. Ele me beijou!

Um beijo calmo e delicioso. Ed sabia beijar super bem! Abri um pouco a boca dando a ele a chance de a explorar e fiz o mesmo com a dele. Mas a sensação calma logo passou e aquele beijo se tornou algo mais agressivo. Ed colocou uma mão na minha cintura e a outra por dento da minha blusa, coloquei as mãos em seus cabelos e os puxei assim que necessitei de ar. Ele sorriu e foi em direção ao meu pescoço dando alguns beijos e chupões por ali, logo indo em direção aos meus seios. Estávamos indo rápidos mas eu não me importava. Puxei sua cabeça e o beijei enquanto ele me deitava no sofá, deitando-se em cima de mim. Pude sentir sua ereção contra o meu ventre e sorri, enquanto ele tirava meu casaco e em seguida minha blusa. Logo tirei sua camisa e sua calça com a ajuda dele, reparando em sua box vermelha e no volume que ali estava. Ele me deu mais um beijo enquanto explorava meu corpo com as mãos, eu fazia o mesmo com o dele. Passei uma perna em volta de sua cintura e o senti arfar, sabia que ele estava louco para tirar minha calça, mas não o faria agora. Ele desceu beijos ate meu pescoço e logo em seguida seios, levantou um pouco meu corpo para que pudesse alcançar o fecho do meu sutiã e assim que achou o abriu com fervor. Ele abocanhou um de meus seios enquanto acariciava o outro com a mão. Aquela sensação era única! Dei alguns gemidos abafado com medo de acordar as crianças. Ergui um pouco a cintura e ele logo entendeu o que eu queria, desceu beijos por minha barriga até que chegou ao fecho do minha calça. Ele abriu o primeiro botão e ficou encarando algo, olhei na mesma direção e vi a cicatriz. A cicatriz da cirurgia da Sofia. Sofia, minha filha e do Damon! Como se lucidez nos alcançasse ao mesmo tempo ele olhou para o meu rosto.

_ Elena?

_ Acho que estamos indo rápido de mais Ed – eu disse enquanto saia de baixo dele pegava as minhas roupas e ia em direção a escada.

Abri a porta do quarto e joguei minhas roupas em qualquer lugar indo em direção ao banheiro. Tirei minha calça e minha calcinha e entrei de baixo da ducha fria. Eu precisava dela, eu precisava pensar. Coloquei as mãos no cabelo e levantei a cabeça, enquanto senti a ducha fria atingir meu rosto. Beijei Damon e Ed na mesma noite e o pior, quase transei com Ed, meu patrão! Dei um longo suspiro e me encostei na parede fria. Sabia que era só questão de tempo até que eu transasse comum dos dois!

Pov'Autora.

Damon andava pelos corredores do hospital confuso, ele tinha beijado Elena, mas, por quê? Ela é a mãe da sua filha seu idiota! Falava a consciência dele.

–Damon?- chamou Bonnie o assustando, ele se virou a olhando assustado. - Está tudo bem?

Está tudo bem? Eu acho que não... É não estava tudo bem. E ainda tinha Bonnie, ele não podia magoa-la, ela ficou não foi embora, o ajudou, foi uma ótima amiga por um tempo e uma boa amante que o esquentava nas noites frias, não podia fazer isso com ela. Então sem Elena? Isso, sem Elena!Pensou decidido.

–Sim, tudo bem. Vamos?-Perguntou sorrindo falsamente, Bonnie não pareceu perceber isso, já que sorriu e o acompanhou.

–Como está Sofia? O que o médico disse?

O tal sorriso sumiu assim que Bonnie disse a primeira palavra, e ele ficou serio.

–Ela está com Hepatite, Bonnie, num grau muito avançado e... Eu posso perder minha menina Bonnie.

Ele deixou uma lagrima cair e ela rapidamente o abraçou o abraçou apertado, Damon retribuiu o abraço, mas lá no fundo ele sabia que não era Bonnie que ele queria está abraçando.

–-------

Ed estava atordoado, ele tinha acabado de beijar Elena! Deus! Por quanto tempo ele não esperou por isso? Ela era a mulher perfeita, boa mãe, amiga e com certeza seria ainda melhor quando fosse dele, cada toque tinha o reacendido, ele nunca se sentiu assim, vivo, queimando por dentro. Mesmo tendo tido muitas mulheres, nenhuma era ou jamais seria como Elena... Ela era única e...

–Pai?- Chamou Duka o tirando dos pensamentos.

–Sim meu filho.

Duka o olhou nos olhos e no mesmo instante Ed corou, Duka começou a gargalhar.

–Finalmente tomou vergonha na cara Papai?- Perguntou ironicamente o deixando ainda mais vermelho.

–Me respeite moleque! Era o que me faltava...

Duka continuou gargalhando.

–Eu gosto dela. - Disse serio depois de alguns minutos. - Ela foi e é um exemplo de mãe para a Lotte, talvez Lotte até á veja como mãe... E é isso, é o que ela é! Depois da mamãe... - Ele sorriu triste. - Depois dela... Sabe quando éramos pequenos que o senhor nos ensinou a rezar para um anjo da guarda que nos protegia e toda noite nós rezávamos?- Ed confirmou com a cabeça. - Funcionou! É como se tivessem tirado algo de nós e tivessem posto algo no lugar. Algo para substituir.

–Ninguém nunca substituirá sua mãe Eduardo!

–Não, nunca, mas foi uma nova chance para nós. Sei que não quer falar sobre a mamãe, você nunca quer!

–Você sabe que não é bem assim...

–Ah claro, é difícil para você falar dela. Será que já parou para pensar em mim e em Charlotte? De que sentimos falta dela? Só éramos crianças, afinal, quantos anos eu tinha? 6, 7? E Charlotte?- Perguntou já estressado andando pela sala.

–VOCÊ SÓ ERAM CRIANÇAS!- Exclamou/Gritou irritado.

–SÓ ERAMOS CRIANÇAS? SABE QUANTAS VEZES CHARLOTTE CHEGOU PERTO DE MIM E PERGUNTOU ONDE ESTAVA A MAMÃE? SABE? NÃO! VOCÊ NÃO SABE NOS ABANDONOU COM BABÁS, FOMOS BEM DIZER CRIADOS POR ELAS, ENTÃO NÃO VENHA ME DIZER QUE ‘ERAMOS SÓ CRIANÇAS’, PORQUE PODE TER ABSOLUTA CERTEZA, É MUITO MAIS DIFICIL PARA NÓS!- Gritou olhando Ed, serio, virou as costas e saiu.

Quando a conversa chegou a esse ponto? Perguntava-se ele. Por que até longe ela me assombra?

Ed não via, mas do alto das escadas estava Elena, que tinha ouvido toda a discursão, ela se perguntava o que tinha acontecido com a mãe das crianças para Ed a odiar tanto.

Ela estava enganada, não era ódio, era decepção! Ela faz isso com as pessoas, às destrói!

–Ed?- o chamou do alto das escadas, ele secou uma pequena lagrima que tinha caído e foi até ela. - Você está bem?- perguntou preocupada. Ele respirou fundo e negou. Ela desceu as escadas e se sentou no sofá junto dele. – O que está acontecendo? Ou aconteceu?

–Voce ouviu tudo, né?

–Eu sinto muito.

–Não eu sinto!

–Quer me contar como aconteceu?

Ele a olhou...

–Éramos jovens, muito jovens na verdade quando tomamos a grande decisão! Quando eu a vi, a odiei! Com toda a minha alma... Serio! Ela era descontrolada, mimada, incrivelmente linda! –Disse sorrindo com a lembrança.

–Como ela chegou a sua vida?

–Éramos crianças, numa manhã ensolarada ela se mudou para minha rua, o pai dela quase me atropelou, quando ele desceu para me ajudar ela veio junto, linda, tinha os cabelos claros e os olhos azuis, então começamos a estudar na mesma escola e as famílias ficaram amigas, eu a odiava, para mim ela era muito perfeita, até que, ainda crianças, descobri que eu gostava dela, quando a vi chorando. Naquele momento ela virou minha melhor amiga, fazíamos tudo juntos, era meu anjo, me levou ao céu, todos falavam que um dia nós começaríamos a namorar e nós casaríamos, e foi isso que aconteceu. –Elena o encarou. –Não em olhe assim Elena, nunca fui tão feliz na minha vida como eu fui com ela, logo depois do casamento ela engravidou de Duka e depois de alguns anos de Charlotte, tudo ia perfeitamente bem, éramos a família perfeita, nós nos amávamos!... Até...

–Até?

–Até que ela se foi!- Disse por fim sem detalhes. – Ela me levou ao céu Elena, mas também me levou ao inferno!

–E os meninos?

–Toda vez que eu olhava nós olhos de Charlotte, eu via ela e o sorriso de Carlos Eduardo, era o sorriso dela! Até que eu não aguentei mais, peguei tudo trabalho que tinha pela frente para não vê-los, quando você chegou eu estava voltando aos poucos.

Elena o olhou.

–Parece que temos o azar de amar quem não é para nós!

–Eu não a am...

–Ama sim! A cada palavra que você dizia... Era amor!

Ela deitou a cabeça no ombro dele, e ele sorriu.

–Acho que confundimos as coisas, estávamos tão magoadas que chegamos a pensar que um iria curar a ferida do outro.

–Desculpa?

–Desculpada! E eu, estou desculpado?

–Sem duvidas, amigos? De dedinho?-Perguntou estendendo o dedo mindinho. Ele riu.

–Amigos! De dedinho! - Ele pegou o dedo com o dele.

E o abraçou!

Não consigo ver dois passos diante de mim
Quando o longe vem rolando
Nunca pensei que iria sentir saudade da chuva
Deus sabe quanto tempo faz
Esse sonho queima dentro de mim
Eu não posso só deixar ir
Ainda tem tanto que não sei

(ignorem o Stefan ai!)


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gostaram? Merecemos comentários?
Comentem, favoritem e recomendem!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Cannoball" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.