Whole Lotta Love 2 escrita por mlleariane


Capítulo 38
É proibido magoar


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Vocês tão amando a sofrência né? Admitam! hahaha

Confesso que gosto de escrever drama, mas não sei viver só disso. É por isso que sempre arrumo rapidinho as bagunças que apronto!

A única coisa que tenho a dizer sobre esse capítulo é que é uma mistura de dor e amor.

Espero que gostem, eu gostei de escrever ;)

Ah, quero dar as boas-vindas à Staty, que acabou de nos alcançar :)

Beijo, Ari ;)



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Kate passou a noite toda trabalhando. Não era à toa que ela tinha carga de trabalho além do normal. Gates sabia muito bem a detetive que tinha. Ninguém era capaz de batê-la no quesito investigação. Naquela noite, porém, Kate não conseguia enxergar o que havia por trás do assassinato de um grande comerciante do centro de NY.

O dia amanhecera e as investigações não cessavam. Foi por volta das 9h que seu telefone tocou. Era o número de Castle, e pela primeira vez em horas ela sorriu.

Kate: Oi Rick.

Castle: Bom dia, Kate.

Ele ainda estava sério. Péssimo sinal.

Kate: Bom dia... estou presa aqui.

Castle: Eu liguei porque eles acordaram que querem falar com você a todo custo. Posso colocar na vídeo chamada?

Kate: Claro.

Kate se afastou de sua mesa para um lugar mais reservado. Logo a imagem de seus dois pequenos amores apareceu na tela.

Kate: Bom dia!

Jo: Bom dia, mamãe!

Alex: Bom dia, mamãe! – Alexander deu uma leve empurrada em Jo.

Kate: Alex...

Jo: Mamãe, por que você foi trabalhar?

Alex: Você só trabalha, mamãe...

Kate: Desculpa, meus amores... a tia Gates mandou e eu tive que vir.

Jo: Eu não gosto mais da tia Gates.

Kate: Não, ela não tem culpa. Vocês acordaram cedo, dormiram tão tarde ontem!

Alex: A Jo que me acordou, mamãe, eu não queria acordar.

Jo: Hoje é dia de ir ao parque, vamos, mamãe? Você pode vir pra casa!

Kate: Eu daria tudo para estar aí com vocês agora, tudo!

Alex: Então por que você não vem, mamãe?

Jo: É, por que você não vem?

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Kate sabia que a explicação “Eu tenho que trabalhar” doía mais nela do que nas crianças. Ela poderia muito bem pedir demissão e se dedicar única e exclusivamente a eles, mas também sabia que em algum momento seu espírito de justiça ia falar mais alto. Solucionar crimes não era apenas sua profissão, era também um dos motivos de ter se mantido forte por tantos anos. Kate conhecia a dor de perder alguém, e poder prender as pessoas que faziam outras famílias sentirem essa mesma dor era como sua missão.

Falar com as crianças, porém, a despertou do estado de dor em que se encontrava. Desde a noite anterior, Kate não parava de imaginar no que Castle estaria pensando depois daquele telefonema. O último olhar que trocaram antes dela sair de casa demonstrava que ele ainda não a havia perdoado. Ela, porém, havia decidido que daquela noite não passaria. Se abriria por inteiro, provaria todo o seu amor e faria com que Castle a perdoasse e esquecesse todas as mágoas. Ele a amava, ela sabia disso. Não deixaria que nada nem ninguém atrapalhasse esse amor.

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Por volta das 15h, o caso fora encerrado e Kate poderia finalmente voltar para casa. Apesar do cansaço de não ter dormido desde a noite anterior, ela queria chegar e aproveitar ao máximo as crianças.

Foi chamando por eles que ela entrou em casa, mas foi recebida por um grande silêncio. Procurou na cozinha, nos quartos, no escritório de Castle, e realmente não havia ninguém além de Tiger, que dormia em sua caixinha.

Quando pegou o celular para ligar para Castle, ouviu o barulho da fechadura. Olhou para a porta e o viu dando passagem para as crianças correrem até ela.

Kate: Oi meus amores! Eu estava procurando por vocês!

Kate tinha cada um dos filhos envolvido em um de seus braços, e os encheu de beijos.

Jo: O papai levou a gente no parque, mamãe!

Kate: É mesmo? E o que vocês fizeram lá?

Alex: Nós brincamos no escorregador, no balanço...

Jo: Tomamos sorvete...

Kate: Pelo visto foi muito gostoso!

Alex: Foi sim, só faltou você...

Kate: Eu prometo que isso não vai mais acontecer – Kate beijou os filhos mais uma vez.

Jo: A tia Gabriela disse que meu vestido é lindo!

Kate: Gabriela estava com vocês? – ela levantou os olhos para Castle.

Alex: Ela encontrou a gente lá.

Jo: Alex, vamos assistir o filme dos Monstros S.A.?

Alex: O 1 ou o 2?

Jo: Os dois!

Johanna e Alexander se soltaram da mãe e correram para o dvd. Kate, que não tinha tirado os olhos de Castle, se levantou devagar e saiu.

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Castle: Kate...

Ela andou mais rápido, até chegar ao quarto.

Castle: Espera...

Ela se virou bruscamente.

Kate: Você levou meus filhos ao parque com outra mulher?

Castle: Não, não é nada disso. Eu fui com eles sozinho, eu juro.

Kate balançava a cabeça desacreditando.

Castle: Quando estávamos lá, Gabriela ligou, eu tinha marcado de entregar fotos da minha carreira e ela e esqueci completamente. Eu comentei que estava no parque e um tempo depois, do nada, ela apareceu. Disse que estava lá por perto, foi isso... não foi nada demais...

Kate deu as costas e foi em direção ao banheiro.

Castle: Kate... – ele a segurou, fazendo-a se virar. Castle viu que ela tinha lágrimas nos olhos.

Kate: Você me conhece tão bem que sabe exatamente como me machucar, não é?

Castle: Eu nunca quis...

Kate soltou-se do braço dele e entrou no banheiro, batendo a porta. Sentou-se no chão, encostada na porta, e chorou.

Castle: Eu nunca quis te machucar... – ele ainda falou, mas o choro de Kate não a deixou ouvir.

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Quando saiu do banho, Kate foi até o closet para se trocar. Lembrou-se, então, da caixinha que mantinha escondida ali, a mesma caixa que ocasionou tanto desentendimento. Pegou-a e jogou-a inteira no lixo do banheiro.

Castle até tentou falar com ela, mas agora a situação havia invertido, e quem não queria conversar era Kate.

Ela não desgrudou dos filhos por mais nenhum minuto naquela noite, e quis que os dois dormissem com ela.

Kate: “E então a tartaruga caiu de dentro do violão do gavião. Foi quando o casco dela se quebrou em mil pedacinhos”

Alex: A tartaruga quis ser esperta e se deu mal!

Jo: Ela podia pegar um avião para ir na festa no céu.

Alex: Os animais não pegam avião!

Jo: Na minha história eles pegam sim!

Kate riu das crianças.

Kate: Podemos terminar?

Jo: Sim, mamãe.

Alexander virou a página do livro.

Kate: “Quando os amigos da tartaruga viram o que aconteceu, ficaram com pena dela e ajudaram a colar os caquinhos. E foi assim que a tartaruga ganhou um casco todo rachadinho”.

Jo: Fim.

Kate: Fim. – Kate beijou suas duas crianças.

Jo: Mamãe, por que o papai não está lendo com a gente?

Kate: Ele deve estar ocupado, meu amor.

Alex: Vocês brigaram, não brigaram?

Johanna e Alexander saíram do lado da mãe e se sentaram na frente dela, esperando uma resposta.

Kate: Por que vocês acham isso?

Jo: Porque o papai não está aqui, e ele sempre lê junto com a gente.

Alex: E vocês não se beijam mais...

Kate ficou pensando se os filhos tinham herdado a perspicácia de observar dela ou de Castle.

Kate: Sim, nós brigamos.

Alex: Foi porque ele levou a gente no parque?

Kate: Não meu amor, não tem nada a ver com vocês.

Jo: Vocês são o papai e a mamãe, vocês não podem brigar.

Kate: Sabem, às vezes as pessoas erram e acabam magoando umas às outras.

Alex: O que é magoar?

Kate: É deixar alguém triste.

Jo: Você está triste, mamãe?

Kate: Um pouco.

Jo: É por isso que você quer que a gente durma aqui, não é?

Kate: É sim, vocês fazem isso por mim?

Alex: Claro mamãe... você é a melhor mamãe do mundo! – Alexander se agarrou ao pescoço da mãe.

Jo: E é a nossa mamãe! – Johanna completou orgulhosa, também abraçando Kate.

Alguns minutos de silêncio depois...

Alex: Mamãe, nós não devemos magoar as pessoas, não é?

Kate: Não, meu amor, isso faz muito mal.

Jo: Devia ser proibido magoar...

Kate: Você tem razão princesa, seria tudo bem mais fácil se fosse proibido magoar...

Assim Kate encerrou o assunto, e fez as crianças dormirem. Somente quando ela apagou todas as luzes, Castle apareceu na porta do quarto e ficou observando os três. Mas todos já haviam dormido.

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Na manhã seguinte...

Castle fazia o café quando Kate apareceu na cozinha toda arrumada.

Castle: Bom dia.

Kate: Bom dia – ela passou por ele – Eu vou levar os dois para a escola hoje.

Castle: Você vai trabalhar? – Castle já não entendia mais nada do horário que Kate estava fazendo.

Kate: Não, estarei de plantão à noite.

Os dois trocaram um olhar.

Castle: Kate, sobre ontem...

Os dois cortaram a conversa quando as crianças apareceram e se sentaram na mesa.

Kate: O que você quer, filhote?

Alex: Cereal, mamãe.

Castle: E você minha princesa?

Jo: Torrada com geleia. Bastante, papai!

Castle: Sim senhorita.

Durante todo o café, Castle olhava para Kate, mas ela tentava desviar o olhar. Num certo momento...

Jo: Vocês já fizeram as pazes?

Castle olhou surpreso para Kate.

Alex: Eu não quero vocês dois brigados.

Jo: Nem eu. Você não vai mais magoar a mamãe, não é papai?

Castle interrogou Kate com o olhar.

Kate: Vamos escovar os dentinhos senão vamos nos atrasar!

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Enquanto as crianças escovavam os dentes, Castle puxou Kate para um canto.

Castle: Você disse para eles que nós brigamos?

Kate: Eles percebem, Castle.

Castle: E você disse que a culpa é minha? Você já esqueceu o que fez?

Kate: Eu disse que as pessoas se magoam. Foi o que você fez comigo ontem.

Castle: E foi o que você fez comigo por não ter me contado.

Os dois se encararam, com os rostos quase colados.

Jo: Olha Alex, o papai e a mamãe fizeram as pazes!

Kate e Castle olharam para os filhos, que sorriam para eles. Eles não desmentiram, mas também não se falaram o resto do dia.

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À tarde...

Lanie: E você veio aqui para fugir dele?

Kate: Eu vim aqui para as crianças brincarem, é diferente.

Lanie: Aham. E eu nasci ontem.

Kate: Como você vai fazer em relação ao trabalho?

Lanie: Não sei... o cheiro dos produtos tem me enjoado demais. Consegui tirar dois dias, mas não sei o que fazer depois.

Kate: O trabalho, sempre ele...

Lanie: Javi cobriu Karpowski ontem à noite.

Kate: E eu vou hoje. Ah Lanie, eu não sei quando isso vai terminar.

Lanie: Os plantões?

Kate a encarou, e ela sorriu.

Lanie: Kate, você sabe quando vai terminar. Quando vocês entenderem que passado é passado.

Kate: Quando Castle entender, você quer dizer, porque eu já aceitei isso.

Lanie: Tem certeza? E o que aconteceu ontem?

Kate: Ele a levou para sair com meus filhos, é claro que eu fiquei com raiva! Ele fez isso pra me machucar, Lanie.

Lanie: Você já parou para pensar que talvez Castle esteja dizendo a verdade? Que talvez ela tenha aparecido porque estava perto? Porque sinceramente Kate, eu não acredito que ele seja capaz de usar as crianças para te machucar.

Kate olhou para os filhos, que brincavam com Juan e Lola a alguns metros.

Kate: Eles são meu ponto fraco...

Lanie: Sim, eles são. E se tem alguém no mundo que sempre entendeu suas fraquezas, esse alguém é Castle.

Kate pensou nas palavras de Lanie, enquanto ela preparava um lanche para todos.

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No fim da tarde, Kate voltou para casa com os filhos. Encontraram Castle sozinho no escritório, em meio a caixas e mais caixas de fotos.

Castle: Ah, vocês chegaram!

Alex: A gente não queria vir embora, papai.

Castle: Percebi!

Jo: O que é esse monte de coisa? – Johanna já havia pulado tudo e sentado no colo do pai.

Castle: São fotos da minha carreira. Dos lançamentos de livros, entrevistas para jornais, revistas e tv... eu preciso escolher algumas para sair na biografia.

Jo: É o livro que a tia Gabriela está escrevendo sobre você?

Castle: É sim.

Alex: vai ter foto da gente nele?

Castle: Vai sim, alguma foto vai.

Jo: O papai é famoso! – Jo sorriu, e Castle riu.

Castle: Nem tanto.

Alex: Papai, você podia levar a gente na tv!

Castle: É, e sua mãe me mata. – ele olhou para Kate, que estava parada na porta.

Alex: A mamãe vai junto!

Jo: Olha papai, você era magro. – Jo tinha uma foto nas mãos.

Castle: Vou desconsiderar esse comentário, mocinha.

Alex: Vem ver, mamãe!

Kate: Eu... eu tenho que tomar banho e me arrumar.

Alex: Ah é, você vai trabalhar essa noite... – Alex fez um bico.

Kate: Eu estou de plantão, talvez não aconteça nada, quem sabe?

Alex: Sempre acontece...

Kate sabia que o filho tinha razão. Ela aproveitou que as crianças voltaram a se entreter nas fotos e saiu.

Castle: Vocês querem me ajudar?

Jo: Aham!

Castle: Então vamos fazer assim, aqui nós colocamos as fotos de lançamentos de livros, são as fotos que têm bastante gente com os livros do papai.

Alex: Certo.

Castle: E aqui nós colocamos as fotos de entrevistas.

Alex: E essas fotos aqui? – Alexander apontou um montinho – só tem mulheres nessas fotos.

Castle: São fotos de fãs... essas daqui a gente esconde da mamãe – ele fez uma cara engraçada e as crianças riram.

Jo: A mamãe tem ciúme porque você é só dela, não é papai?

Castle: Sim minha princesa, eu sou só dela.

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Alexander tinha razão, sempre acontecia algo. Kate já havia recebido um telefonema da 12ª delegacia.

Kate: Obedeçam ao papai. Quando ele disser que é hora de dormir, vocês vão dormir, ok?

Jo: Sim, mamãe.

Kate: Eu amo vocês.

Kate deu um beijo em Jo e Alex, e se virou para sair.

Alex: Você está esquecendo do beijo do papai.

Ela se voltou e olhou para Castle. As crianças ficaram esperando. Kate então deu alguns passos e foi até ele. Suavemente, encostou seus lábios nos dele. Quando os dois quebraram o contato, seus olhos ficaram fixamente um no outro.

Alex: Agora você pode ir, mamãe.

Kate: É, acho melhor eu ir... – ela se afastou de Castle – Tchau meus amores.

Jo: Tchau mamãe!

Alex: Nós te amamos!

Kate: Eu também amo vocês! – ela sorriu para as crianças, mas foram os olhos de Castle que ela encontrou antes de fechar a porta.

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Tarde da noite...

Kate já havia feito mil voltas com a caneta rabiscando um bloco de papel. Seu pensamento, que deveria estar no caso a ser resolvido, teimava em permanecer nos olhos de Castle. Ele costumava dizer que ela era um mistério que ele passaria a vida tentando desvendar, mas e ele? Kate achava que o conhecia, mas nos últimos dias Castle havia se tornado um mistério para ela também. Os olhos de desejo e amor haviam dado lugar ao olhar de mágoa e decepção. “Eu causei isso”, Kate pensou, e sentiu um aperto no coração. Por muitas vezes naqueles dias ela tinha evitado a todo custo pensar que ele havia mudado, mas... e se ele tivesse realmente mudado? E se ele nunca mais a olhasse como antes? Kate sabia que não suportaria. Ela precisava dele. Ela era dele, assim como ele era dela. Por que eles estavam fazendo isso um com o outro?

Kate ficou longos minutos com essa pergunta dando voltas em sua mente. Não encontrou a resposta, mas de repente, seu caso começou a fazer sentido. Se levantou e foi diretamente para o quadro. Não sabia dizer como não pensara em algo tão lógico antes, mas tinha uma certeza: pensar em Castle sempre a inspirava.

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Castle dava voltas na sala inquieto. Parou diante da garrafa de uísque e encheu o copo, bebendo de uma vez. Deu mais alguns passos e parou diante de uma foto em que estava ele e Kate nos Hamptons, no dia de seu casamento. Castle ficou longos minutos olhando para a foto. Queria tanto que ela estivesse ali, queria tanto poder dizer que a amava e que a perdoava. Que sabia que ela era dele, ela sempre fora só dele... e daí que ela tivera outros namorados? Nenhum deles tinha o sentido que ele tinha para ela. Seus pensamentos começaram a reviver todos momentos em que os dois estiveram ali, um para o outro. Na alegria e na tristeza... De repente, Castle sentiu um arrepio percorrer seu corpo. A imagem de Kate no hospital, em coma, tomou conta de sua mente. “O que eu estou fazendo?” – era a pergunta sem explicação. Kate quase morrera dois meses antes, e ele quase morrera junto, com tamanho sofrimento. Agora as coisas pelas quais brigavam pareciam tão banais...

Castle sentiu culpa. Uma culpa tão grande que tomou conta de si. Ele precisava vê-la, precisava dizer que sentia muito por tê-la feito sofrer, por não compreender que ela também erra, mas que um erro não poderia destruir o que eles tinham construído juntos. Ele precisava dizer que a queria de volta, que a queria em seus braços para sempre.

Não pensou mais. Pegou o telefone e discou.

Martha: Richard? – Martha tinha a voz sonolenta.

Castle: Mãe, eu preciso de um favor.

Martha: Richard, é 1h da manhã!

Castle: Eu sei, me desculpa. Mas eu preciso que você venha até aqui.

Martha: E eu posso saber pra que?

Castle: Para ficar com as crianças. É rápido, eu prometo.

Martha: Richard, Richard... se você não fosse meu único filho...

Castle: Mas eu sou! Por favor, mãe...

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Minutos depois...

Castle abriu a porta para Martha, a recebendo num abraço.

Castle: Obrigado.

Martha: Eu posso saber onde você vai a essa hora?

Castle: Eu preciso vê-la, mãe.

Martha: Se você tiver indo lá para confrontá-la com o ex...

Castle: Não, eu preciso dela. Eu preciso dizer que a amo, que ela é minha, sempre foi e sempre será minha.

Martha então sorriu para o filho.

Martha: Vai.

Castle: Obrigado! – Castle deu um beijo estalado na mãe e saiu.


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