Princess mine escrita por killyem


Capítulo 5
Plan | Gibbyish




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Os três estavam sentados comendo suas respectivas comidas. Freddie comia seu guisado sem muita vontade. O das cozinheiras do castelo era bem melhor. Gibby gostou da vitela, mas acabou bebendo mais o vinho do que comendo a vitela em si. Sam estava encantada com a carne bovina. Já a havia comido antes, mas continuava tão boa quanto ela se lembrava.

— Então, Sam... — começou Freddie.

— Sim? — respondeu ela enquanto mastigava. Sam podia ser uma mulher linda com seus longos cabelos dourados e olhos azuis brilhantes, mas com certeza não tinha etiqueta alguma. Ou simplesmente havia esquecido a que tinha na cômoda ao lado da cama.

— Qual é o seu plano? — perguntou ele finalmente. Era o quê precisava saber. Teria ele sido um tolo ao confiar nela ou teria ele sido esperto ao fazê-lo?

— Bem... — ela começou a pensar. — Primeiro eu precisava de dinheiro para comprar armas para lutar contra o tecno-mané do Nevel e resgatar Carly.

— Agora você tem. — falou Gibby.

— Agora eu tenho. — concordou Sam.

— E qual a segunda parte? — pergunta Freddie interessado.

— A segunda parte é compra-las com o T-Bo. Ele as vende no espeto.

— No espeto? — Freddie arqueou a sobrancelha.

— Espeto... — falou Gibby aleatoriamente sonhador.

— Sim. No espeto. — disse Sam como se fosse algo especial ou excêntrico. E era.

— Certo, e depois?

— Depois eu encontraria a torre em que ele a aprisiona, lutaria contra ele, venceria, tiraria Carly de lá e a levaria para casa em segurança. Fim. — disse ela ainda comendo. Deu uma grande mordida no final.

— Parece-me um plano simples e infalível. — comentou Gibby.

— Mas, e o problema com os mapas? Quero dizer, você disse que são todos falsos e que Nevel os colocou em circulação para impedir que cavaleiros e paladinos salvem Carly. Por quê ele fez isso? — perguntou Freddie intrigado. Dessa vez, Sam terminou de mastigar antes de respondê-lo e Freddie a agradeceu internamente por isso.

— Nevel pode ser um tecno-dragqueen durante o dia, mas a noite ele se transforma em homem (ou quase isso). Ele foi amaldiçoado por uma fada benigna há trezentos anos. O problema é que ele se apaixonou por Carly e quer... Hm... Ele quer "copular" com ela. Ela não quer fazer isso, mas se até o aniversário de vinte e um anos de Carly, ela não for salva ele vai... Obriga-la a fazer isso.

— Você quer dizer estupra-la? — pergunta Gibby sem a menor delicadeza. Sam o encara feio antes de responder rangendo os dentes:

— Sim.

— Quando é o "níver" dela? — perguntou Gibby. Freddie permaneceu calado pensando.

— Em menos de três semanas. — respondeu Sam calmamente. Freddie finalmente falou algo:

— Como você sabe tudo isso? — perguntou ele. Sam corou como um pimentão. Freddie era mais inteligente do que ela imaginava.

— A gente ouve por ai. — disse ela calmamente bebendo rapidamente um pouco do vinho de sidra como se fosse apenas uma dose. Era delicioso. Ela ainda estava corada.

— Mas... Mas, você sabe com tantos detalhes e... — disse Freddie indignado com a mentira deslavada dela.

— Vou ir pegar mais uma rodada de carne bovina. É simplesmente fabulosa. Você estava meio certo, príncipe bobalhudo. — disse ela se levantando abruptamente.

Meio? — perguntou ele indignado. Ele sempre estava certo. Era um sabe-tudo.

— Ela sabe tanto que vai nos ajudar bastante, vossa alteza. Agora eu confio nela. — comentou Gibby sorridente.

— Ela sabe até demais, Gibby. — disse Freddie apreensivo e tomando um longo gole do vinho de sidra.

•••

Depois de comerem tudo (Sam repetiu cinco vezes; praticamente comeu um boi inteiro), eles alugaram dois quartos na Taberna Rideway. Um para Sam e outro para Freddie e Gibby. Eles adoraram dormir numa cama de verdade de novo em dias e ela em meses.

Na manhã seguinte, os três foram tomar o desjejum. Comeram pão feito com trigo, o mais caro. Depois os três foram ao encontro de T-Bo para comprar as armas.

— Hey, T-Bo! — disse Sam alegre. Eles se cumprimentaram com um aperto nos pulsos e um abraço.

— E aí, Sam? Quem são o gordinho e o baixinho? Vai uma marchadinha no espeto?

Baixinho?

Gordinho?

— Sim, vocês são. Esse é o príncipe Freddie e o escudeiro dele...

— ...Gibbeeeeeeh! — Gibby a interrompeu com seu excêntrico cumprimento.

— Cumprimento legal, ein banhudo. Vou tentar: T-Booooooh! Ficou legal? — perguntou ele com um sorriso estranho, que mostrava até as gengivas. Sam, Freddie e Gibby negaram balançando a cabeça. — Ah, não? Então tá. O quê querem?

— Eles vão me comprar umas armas. — disse Sam sorridente. T-Bo a olhou desconfiado.

— Que tipo de favor você está fazendo a eles para eles te comprarem armas? Sam você por acaso está fazendo "aquilo" com esses cavalheiros? — o rosto dela ficou vermelho de raiva. Ela bateu fortemente em T-Bo.

— Não, T-Bo! Eu vou ajuda-los numa jornada!

— Aaaaaaah, bom! Nesse caso que arma vão levar? Já disse que a marchadinha tá em promoção?

— Eu não quero a marchadinha, T-Bo! Já estou feliz com o meu sabre!

— Mas, todo mundo ama uma marchadinha! — Sam bufou.

— Eu quero uma espada curta e um arco longo com uma aljava com algumas flechas. — disse simplesmente ignorando-o. T-Bo procurou entre seus espetos o pedido dela.

— Tenho uma espada curta de bronze e outra de ferro.

— Pegue a de ferro. — disse Sam.

— Quanto ao arco... — T-Bo a mostra um arco e uma aljava vermelha quadriculada com várias flechas. Sam abre um sorriso. — Os dois juntos são trinta moedas de prata. — Sam ficou atônica enquanto Freddie procurava os sacos com as moedas em seu cinturão.

— Oh, deuses! Freddie, não precisa me pagar eu tenho trinta e cinco moedas de prata. — ela sorriu genuinamente. Finalmente podia pagar T-Bo por ela mesma. Não podia estar mais orgulhosa de si mesma. Ela entregou as moedas a T-Bo e ele disse algo "Fez um bom negócio, moça" pra depois se afastar para empurrar a marchadinha a outro cliente.

— Parabéns pra você, Sam. — disse Freddie indiferente, mas com uma feição preocupada enquanto ainda procurava algo em seu cinturão.

— Freddie, o quê foi que aconteceu? — ela perguntou confusa.

— Não estou encontrando meu saco de moedas. Droga, acho que o perdi. Gibby, veja se você ainda tem o seu, caso contrário estamos ferrados.

— Não se preocupe, infante. Eu coloquei o seu e o meu saco...

— Ah! — Sam gruniu de nojo.

— ...de moedas...

— Ah... — Sam suspirou de alívio colocando a mão sobre o peito.

— ...na cela da Sapeca. — Freddie sorriu.

— Que susto! Por um momento achei que estávamos sem dinheiro algum. Nunca mais faça isso, Gibby!

— Desculpe-me, alteza.

— Acho melhor sairmos da Taberna e prosseguirmos com a missão. Temos muito o quê fazer. — disse Sam. Freddie e Gibby concordaram. Se despediram de Ted que já havia feito a pintura de Freddie para o hall da fama. Sam agradeceu a todas as divindades possíveis pelo fato de que ele não leu a legenda que o maldito Franklin colocou "Dom Freddie, futuro marido de Sam" sendo a última parte em letras menores. Ted ainda iria pagar por isso.

Ao saírem da Taberna, Freddie e Sam viram um problema que o fez tirar o sorriso da cara bem na hora. Gibby por outro lado continuava sorridente como um bocó.

— Gibby... Gibby, Gibby, Gibby... Gibbyzinho... Escudeiro queridinho do meu coração... — disse Freddie com falsa calma.

— Sim? — perguntou Gibby sem entender a grande merda que fez.

— Você por acaso amarrou os cavalos no palanque? — perguntou Sam. Ela e Freddie viram o palanque para amarrar os cavalos. Só tinha um burro falante, um unicórnio e dois pegasus. Nenhum cavalo normal.

— Tinha que fazer isso? — perguntou ele indiferente.

— GIBBY! — gritaram Sam e Freddie ao mesmo tempo. Estaria tudo perdido?


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Notas finais do capítulo

Ooooooooooi
As aulas estão voltando :c sendo assim acho que só vai dar um capítulo por semana já que eu tenho muitas provas por semana (colégio puxado) o quê é uma droga, mas fazer oq.
Final com "mistério" ui adoro. Gibby lesado :p PSOAPSOAPOS sim, faz parte da história isso. Nada como um empecilho para prosseguir com a missão, huh?



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