Princess mine escrita por killyem


Capítulo 29
Griffin | Carriage| Declaration


Notas iniciais do capítulo

Fiquei enrolando pra postar, como eu sempre faço no final de uma história. Foi mal gente. Três semanas de demora é horrível :c
Mas, é oficial: último capítulo. Podem ir lendo...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/582057/chapter/29

Depois de terem salvado Carly, ela e Freddie tiveram uma conversa em particular. Carly parecia surpresa e feliz pelo que Sam observou de longe, sem conseguir ouvir o quê eles diziam. No início da conversa, ela parecia confusa, depois aliviada e então eufórica. No final, ela deu outro abraço apertado em Freddie que fez Sam querer vomitar seu sangue.

Eles dormiram na floresta, a céu aberto mesmo. Carly reclamou porque sentia falta de uma cama, mas dormiu do mesmo jeito. Sam demorou a dormir. Se sentia patética ao fazê-lo, mas a noite olhou para Freddie várias vezes pensando que era definitivo. Ela o perdeu. É, claro que ela não admitiria a ninguém que estava fazendo isso, mas... De tanto olhar para ele, estava pensando seriamente em colocar a oferta da amante de volta na mesa.

De manhã, quando acordaram, eles continuaram seu caminho em direção ao castelo do duque Steven Shay III, pai de Carly, para que ele pudesse saber que sua filhinha estava a salvo.

No caminho, eles encontraram uma pequena vila, no meio da floresta.

— Ei, alteza. — disse Gibby. Freddie olhou para ele. — Se aqui tem uma pequena vila, deve ter aluguel de carruagens! — disse ele. Freddie concordou.

— É mesmo!

— Vocês estão loucos? — gritou Sam. — Sabem o quão caro é um aluguel de carruagem? Até aquela árvore — Sam apontou para uma árvore próxima a eles. — já deve ser uma fortuna, imagine então até o ducado dos Shays! Como que nós pagaríamos por isso? — ela perguntou. Freddie e Gibby se entreolharam.

— Nossa! Isso é estranho, pois, em geral, quem lerda sou eu. — disse Gibby. Freddie concordou. Sam parecia confusa até que Gibby levantou um pouco mais o pote de ouro que carregava.

— Ahhhhhh! — ela disse. — Com todo esse ouro, nos levariam até a puta que pariu sem reclamar, né? — ela perguntou. Os garotos e Carly concordaram, mas esta parecia chocada com o linguajar de sua amiga por correspondências.

Eles foram até uma carruagem. O motorista era moreno, alto e bonitão.

— Em que posso ajudar? — ele perguntou. Carly deu um sorrisinho (ou seria impressão de Sam?).

— Pode nos levar de carruagem até o ducado dos Shays? — perguntou Freddie.

— Com uma passadinha na taberna das Amazonas para buscarmos Tasha, é claro. — disse Gibby. O motorista riu.

— E com que dinheiro pretendem pagar por uma viagem tão cara? — ele perguntou com desdém. Gibby mostrou o pote de ouro. — Podem ir entrando!

— Eu vou na frente, com você, pois eu quero tomar um ar. — disse Carly com uma estranha ênfase em “você” que fez Sam se perguntar porque Freddie não parecia incomodado, afinal Carly estava claramente flertando com ele.

•••

Na manhã do aniversário de Carly, (ou seja, três dias depois) eles chegaram no ducado dos Shays. Eram um território enorme, com uma pequena vila perto e um castelo aonde moravam membros da família Shay e outros nobres. Carly olhou para o lugar sonhadora e depois de suspirar falou:

— Ah, lar doce lar. — Freddie saiu de dentro da carruagem e Carly saiu da parte da frente aonde estava sozinha Griffin. Tasha estava com Gibby na parte de dentro, então eles e Sam decidiram esperar com Griffin (depois de falarem com o duque, eles iriam diretamente para o reino de Bengdom ou algo assim, pelo que Sam entendeu).

De qualquer jeito, enquanto Carly e Freddie entravam sozinhos e juntos no castelo, Sam não deixou de sentir um aperto no coração ao olha-los. Tasha notou o olhar dela.

— Você o ama, não é? — Tasha a perguntou. Gibby fez um barulho de zombação.

— A Sam? Pff, ela não ama o Fr...

— Talvez. — disse Sam mordendo o lábio inferior. Gibby olhou pra ela surpreso.

— Caramba! Então, por quê você não o para? — ele perguntou. Sam suspirou triste.

— Tarde demais. — Tasha a olhou com pena, mas Sam não ligou.

•••

Algumas horas depois, Freddie veio sozinho do castelo. Sam olhou isso confusa e saiu da carruagem.

— Vamos? — ele perguntou.

— Cadê a Carly? — perguntou Sam. Freddie deu de ombros.

— Ela não vêm. — Sam arregalou os olhos.

— Como assim? — Freddie começou a contar o quê aconteceu.

Carly e Freddie foram recebidos com euforia pelos guardas do castelo que rapidamente baixaram a ponte para deixa-los entrar e foram correndo contar a notícia ao duque Steven. Quando eles chegaram no salão principal (já estava na hora do almoço), ele parecia mais feliz do que surpreso ao ver Carly o quê provavelmente indica que ele ficou sabendo das notícias. Com lágrimas nos olhos e um sorriso tão largo quanto o de sua filha, Steven estendeu os braços para abraça-la.

— Papai! — Carly gritou emocionada e correu para abraça-lo. Não o via desde os treze anos. Freddie teve dois mosquitos entrando em seus olhos simultaneamente ao ver a cena.

— Minha filhinha! — ele riu. — Que saudades! Faz anos que não te vejo e olhe só, como está linda!

— Pai... Assim você me envergonha... — Steven riu.

— E aquele é o cavaleiro que a salvou? — disse apontando para Freddie. Carly assentiu. Freddie se aproximou.

— Senhor, olá. Eu sou Fredward IX, do reino de Bengdom. — Steven sorriu.

— O herdeiro de Fredward VIII? — Freddie assentiu. — Não creio nisso! Minha filha foi salva pelo futuro rei! Meus netos serão príncipes e princesas! — exclamou Steven eufórico. E eu aqui pensando em transformar o ducado em um reino próprio, tsc! Não precisarei, pensou Steven. — Quando será o casamento, rapaz?

— Não será, senhor. — disse Freddie. Steven o encarou surpreso. Carly parecia estar indiferente como se soubesse disso (o quê fez Sam se perguntar se ela descobriu isso durante a conversa privada entre ela e Freddie no outro dia).

— Como é que é? — perguntou Steven.

— Eu não amo sua filha e nem ela me ama, logo não nós casaremos. — Carly concordou. Romântica do jeito que era só se casaria por amor. A gratidão de ter sua vida salva não seria uma boa base. — Eu apenas a salvei porque minha mãe me compeliu já que ela ouviu boatos de que o senhor estava querendo separar seu ducado do resto do reino. — Steven se fez de desentendido.

— O quêêêêê? Mas, é claro que não, eu... O quêêêê? Eu não estava pensando nisso, não! Mas, quer saber? Agora que você não se casará com a minha filha, vou me separar do resto do reino mesmo! — Carly balançou a cabeça.

— Tsc, tsc, papai...

— Não vai não, pois eu só vou devolver sua filha se você me der a enorme recompensa que você prometeu e assinar um contrato que o fará prometer que não fará o separatismo do ducado e do reino até pelo menos a sua sétima geração.

— O quê?

— É isso aí. Ou isso ou nunca mais verá a sua filha. — disse Freddie.

— Carly? Você está do lado deles? — perguntou Steven.

— Claro que estou, papai. Ele me salvou. Dê a ele o quê ele quiser. — disse Carly indiferente. A verdade é que ela não queria se separar de Bengdom. Gostava de ser “bengdoniana”. Steven bufou.

— O quê eu não faço pelos meus filhos? — Freddie ficou tentado a mencionar o quão horrível ele foi com Spencer, mas não falou nada. Steven chamou um escriba que escreveu o contrato e depois eles assinaram.

— Até mais, Carly. Sempre será uma honra tê-la salvado. — disse Freddie com um sorriso no rosto. Carly também sorriu e o abraçou. Freddie já ia saindo quando se virou em direção a Steven:

— Ah, e você já ouviu falar de Puckettland? — ele perguntou. Steven assentiu.

— Sim, aquele reino falido que foi invadido por bárbaros.

— Isso aí. Parece que só a princesa Melanie sobreviveu ao massacre e agora eles estão voltando aos poucos. Por quê não abre negócios com eles? Quero dizer, faça um de seus filhos se casar com ela e mande ajuda para reconstruir o reino. Rico do jeito que é não será um problema. — disse Freddie. Steven e Carly pararam pra pensar.

— Isso é verdade. Fredward, você é um príncipe muito sábio. — Freddie sorriu e deu de ombros.

— Eu sei.

— Príncipe nerd. — disse Sam, zombando dele, mas sorrindo largo. Ela fungou. — Por quê não vai se casar com Carly?

— Eu já disse. Eu não a amo. — Freddie deu de ombros e então olhou sugestivo para Sam. — Eu amo outra garota.

— E por quê você não falou pra ela? — Sam sabia que era ela, mas falou “ela” do mesmo jeito só pra entrar no joguinho.

— Eu tentei, mas ela surtou e me acusou de estar convidando ela pra ser minha amante. — Sam riu. Nunca se sentiu tão boba. — Eu nunca faria isso. Ter uma amante. Sou um homem de uma mulher só. E se for pra eu ter uma mulher pra chamar de noiva ou esposa tem que ser ela. Ela e somente ela, sem mais ninguém. — Sam sorriu. — Aposto que ela está se sentindo uma idiota por não ter me ouvido no outro di...

— Cala boca e beija ela. — Sam ordenou rindo e então Freddie a beijou.

E viveram felizes para sempre.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

...Ainda tem o epilogo ;)
É, o final ficou meio chupadinho, mas como a história é sobre ele salvar a Carly e depois disso não se tem muito o quê acontecer e eu prefiro um final chupadinho a um que já desgastou tudo e as pessoas agradecem a Deus por ter acabado. O epilogo vai explicar alguns "furos" okay? Por favor deixem comentários, quero muito saber a opinião de vocês c: