Princess mine escrita por killyem


Capítulo 23
You don't have a secret anymore I


Notas iniciais do capítulo

Motivo de ter sumido: Essa fanfic foi o meu bebê por um bom tempo. É difícil superar que o seu bebê acabou, então eu fico enrolando pra postar. Espero que os leitores entendam e possam me perdoar :c
Vou tentar parar de enrolar, mas é difícil, viu gente? Quem é escritor entende...



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Freddie viu Sam empalidecer e sair da presença das três amazonas. Conversava com Sabrina sobre aleatoridades, mas seu cenho se franziu ao ver Sam saindo, provavelmente de preocupação.

— Com licença, Sabrina. Eu já volto. — disse ele indo em direção aonde Sam foi. Sabrina cruzou os braços contrariada, mas não rivalizando e sim com um sorriso no rosto enquanto balançava a cabeça.

— Tsc, tsc. E ele nem admite... — deu uma risada irônica.

Freddie viu a sombra de Sam subir as escadas. Ela era muito rápida e ele era muito lerdo. Viu que ela provavelmente foi para os quartos. Ele passou em cada um dos quartos que eles haviam alugado. O primeiro de Tasha. Era bem grande e decorado com coisas de mulher. Super frufru, bem como ela pedira. Foi também ao quarto que eles haviam alugado naquela noite para Gibby e ele. Ao invés de encontrar Sam encontrou Gibby e Tasha. Eles não estavam se pegando. Pareciam estar falando de seus sentimentos ou algo assim. Freddie não prestou atenção. Foi em direção ao quarto de Sam. E lá estava ela, virada para a parede e contra a porta.

Então, ela está no quarto dela. Hum. Eu realmente achei que ela iria me surpreender nesse ponto, pensou Freddie.

Sam por outro lado fungava um pouco e não ouviu a porta se abrir. Seus olhos estavam marejados, com as lágrimas quase caindo, e seus pensamentos a mil.

— Toc, toc? — disse Freddie entrando e batendo na porta. Sam ao ouvir sua voz parou de fungar, esfregou os olhos com brutalidade usando o braço e se virou furiosamente para encara-lo.

— O quê faz aqui? — perguntou rude para depois cruzar os braços na região dos seios indicando uma linguagem corporal de quem precisa de proteção. Freddie lhe mostrou as duas mãos espalmadas para cima, pedindo-lhe calma.

— Eita, calma. —disse ele entrando no quarto e fechando a porta. Sam descruzou os braços e ergueu a postura, porém cruzou as pernas. — Eu vi você saindo de supetão. Aconteceu alguma coisa? — perguntou ele se sentando na cama e também cruzando as pernas de um jeito "masculino" (entre aspas pois mulheres também usam esse tipo de cruzar de pernas) com o joelho apontando na direção dela. Ela mordeu internamente o lábio inferior. Temia contar a verdade, mas ao mesmo tempo... Precisava desabafar. Ela suspirou.

— Eu... Eu acabei de descobrir que meus pais foram mortos. — disse ela com os ombros abaixados. Freddie ficou em silencio e pensou bem antes de se manifestar. Afinal, qualquer momento em que ela manifestava qualquer coisa sobre o passado era importante e não podia ser quebrado se ele quisesse descobrir qualquer coisa.

E, por algum motivo, ele queria.

— Você quer falar sobre isso? — Nada melhor como usar o carisma manipulativo da realeza, pensou Freddie. Sam é orgulhosa. Provavelmente revelaria mais se achasse que estava no comando das coisas. Sam suspirou e se levantou começando a andar pelo quarto indecisa. Freddie permaneceu sentado na cama.

— Eu quero... E ao mesmo tempo não quero, sabe? — Freddie assentiu em concordância. — Eu sempre fui muito fechada. Realmente não sei se posso desabafar... — Freddie se levantou, em petulância. Acho que não sou o melhor exemplo para falar que alguém é muito orgulhoso e quer sempre estar no comando das coisas... Não é atoa que Sam e eu brigamos tanto.

— Mas, é claro que pode desabafar comigo. Somos amigos, não somos? — Sam juntou as sobrancelhas e trincou o maxilar levemente levantando o queixo. Não gostou da classificação de amiga. "Amiga". Sam Puckett, amiga, Carly Shay, futura-esposa. Não sabia o porquê, mas aquilo a incomodava.

— Sim. — disse ela. Por outro lado, a demora dela ao responder uma simples pergunta incomodou Freddie. Será que nem amigos eles eram pra ela? Assim a situação se complicava ainda mais...

— Então, você pode me contar. Eu prometo não contar a ninguém que você não deixe.

— Tá. — ela concordou. — E se eu te disser que eu não nasci em Bengdom?

— Explicaria um pouco o jeito como você fala, o seu sotaque.

— Sotaque?

— É, em Bengdom se fala mais suave de onde quer que você veio. — Um sorriso se formou no rosto de Sam.

— Você notou o jeito que eu falo? — ela perguntou e Freddie corou, sem ter o que falar.

— Sim, mas... Mas, essa não é a questão! Continua desabafando, sim? Afinal, de onde você veio? — quando ele fez essa pergunta, foi quase como se tivesse um nó na garganta de Sam.

— Puckettland.

— Aaaaaaah, sim! Me lembro que estava tomando um café da manhã no salão de refeições quando essa notícia chegou. Foi há uns dois anos atrás que o reino fora invadido por um ataque bárbaro. Parece que a economia estava quebrada e o rei Joshua fora petulante demais para aceitar empréstimos de qualquer reino, incluindo Bengdom. Então, toda a guarda real oficial e não-oficial perdeu o poder e quando os bárbaros do sul atacaram Puckettland, a população inteira ficou em cativeiro por dois anos. Digo isso porque fiquei sabendo que...

— ...A população inteira foi liberta esse mês e eles estão finalmente voltando para Puckettland, sem nenhum bem. — completou Sam. Freddie concordou.

— Ao menos um final feliz, huh? — Freddie torceu o nariz. — Bem, nem tão feliz, afinal eu ouvi dizer que salvo a princesa não resgatada e a uma infanta a família real não foi poupada pelos bárbaros. Acho que na verdade, eles foram os únicos que foram mortos e... Espera. — Freddie parou para raciocinar. — Você está me dizendo que...

— Estou.

— Isso explica como que você e Carly se conhecem. — Ambas são da nobreza, pensou Freddie. — E como que você fugiu do ataque?

— Eu não fugi do ataque! Fui mandada pra longe anos antes!

— Como ass... Oh. Oh! — Freddie arregalou seus olhos e levou as mãos a boca. — Você... Você é a princesa! — Sam assentiu, com os olhos lacrimejantes e abraçou Freddie. Ele ainda estava em choque. — Eu sinto muito por sua família, Sam... Eu perdi o meu pai e já sofri tanto. Imagino o quê aconteceria se eu perdesse o todo resto... — Freddie podia sentir as lágrimas de Sam caindo em sua túnica, mas não comentou nada. Na verdade se segurou muito para não falar nada do que se passava em sua cabeça.

Mas, não conseguiu.

— Então... — Freddie quebrou o abraço e Sam secou rapidamente as lágrimas na esperança de que ele não visse, inocentemente pensando que ele não havia notado. — Se você está aqui... E não está presa numa torre... Isso quer dizer que... — Sam parecia não perceber aonde Freddie ia chegar. Ele por outro lado estava pálido, suando e com os batimentos cardíacos acelerados. — Isso quer dizer que alguém te salvou. Que você é prometida a alguém.


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Notas finais do capítulo

Eita.
E agora, povão?



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