Princess mine escrita por killyem


Capítulo 10
Quest | Explication | Confession


Notas iniciais do capítulo

Oooi.
Nem preciso dizer o porquê de ter demorado, né? Anyway, vou dizer do mesmo jeito: dever de casa acumulado, vida social (sim, aparentemente eu tenho :00), comecei a tirar cochilos a noite, acho que estou fudida aka apaixonada por um boy, todos os meus surtos inspirativos recentes só me fazem conseguir escrever capítulos pra uma nova long que eu estou desenvolvendo, sem falar que eu estou morrendo de saudades das minhas fics trashs originais... Enfim. Depois de postar o capítulo, vou fazer um pouco de dever de casa porque eu nem me preocupo com isso por ser uma bádi nerdy que não se importa com os pontos tirados quando não faço dever de casa, mas até que eu gosto de fazer dever de casa (tem de história YAAAAYY ❤️❤️❤️) so... Whatever. Espero que gostem da lutinha e... De outras coisas... Apenas, leiam



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O ogro Chuck ouviu um barulho nas moitas. Decidiu terminar de "fazer coisas" e levantou a calça. Ele havia aprendido que se fosse pra lutar, o melhor era lutar com as calças levantadas.

Das moitas uma "fêmea" surgiu. Chuck sorriu. Um pouco de diversão, pensou.

— Oh, não! Um ogro perigoso e cruel! — disse Freddie com uma voz falsamente fina. Sam e Gibby caíram na gargalhada. Sam estava em uma árvore, teoricamente para mirar em Chuck com seu arco sem ser vista, e Gibby subia em uma outra árvore para que montasse em Chuck, sem que esse percebesse.

— Sim, sou eu. — disse Chuck. Sua voz era grave e forte como de todos os ogros.

— E o quê vai fazer comigo? — Freddie continuava a usar a voz fininha. Sam se concentrava em não rir e apenas mirar na cabeça do ogro.

— Coisas... — nessa hora Freddie engoliu a seco. Onde estava Gibby nessa hora? Chuck o pegou com grande facilidade. Ele obviamente estava com medo e começou a gritar. Sam não aguentou e atirou na cabeça de Chuck. Ele urrou de dor e soltou Freddie que caiu no chão de cabeça. Sua visão estava turva. Passou a mão atrás e viu que sangrava. Não era por menos. Tinha batido a cabeça numa enorme pedra.

Ele nunca foi do tipo de pessoa que tinha sorte.

Nessa hora, Gibby pulou na cabeça de Chuck. Ele batia com sua clava na cabeça do ogro, mas não parecia fazer efeito. Chuck apenas sentia dor. Sam temeu que o lance de "o ponto fraco dos ogros ser na cabeça" era um papo-furado. Talvez lenda. Pensou qual poderia ser o real ponto fraco de um ogro... Até que finalmente se deu conta. Era um ogro. Um. Logo era do sexo masculino. Se era do sexo masculino, sua real fraqueza era muito clara.

Ao menos para Sam porque Gibby não parecia ter notado. Chuck se balançava para frente e pros lados para derrubar Gibby e de fato acabou derrubando. Sem o mesmo azar de Freddie (ninguém tinha tamanho azar) ele caiu numa confortável moita e pode se levantar na hora. Freddie viu isso mesmo com a visão ainda turva e praguejou. Murmurou algo como um "Qual é...". Ele ainda tentava se levantar, mas não conseguia. Gibby vendo seu estado foi em sua direção. Chuck vendo isso comentou:

— Então, você quer salvar a donzela de minhas terríveis garras para se casar com ela? — perguntou Chuck com raiva. Detestava quando cavaleiros tentavam salvar as suas futuas donzelas corrompidas em potencial. Gibby que ajudava Freddie a se levantar parou na hora.

— Eca, não! — disse e soltou o pobre príncipe, ou seria princesa?, que caiu e bateu de novo a cabeça na pedra. Desta vez desmaiou na hora. É, sorte com certeza não era o nome do meio do príncipe Fredward. — Eu gosto é de mulher! — Chuck inclinou a cabeça confuso.

— Está dizendo que ela não é mulher? — Sam bateu a mão na testa. Gibby arregalou os olhos. Teria posto tudo a perder novamente?

— Hã... Ela não é meu tipo de mulher. Eu gosto... Gosto é das altas e peitudas! É! E olha como ela é baixinha e sem peito! Reta igual tábua! Bem... Nem tão reta com esses ombros largos e masculinos, mas... — Gibby tapou a própria boca. Pela cara de Chuck, ele havia sim estragado as coisas. Chuck se aproximou de Freddie que estava caído no chão e abaixou um pouco as calças femininas dele e também os panos que ele usava para cobrir as intimidades. Sam desviou o olhar quando ele fez isso.

— Definitivamente, não é "ela". Ainda mais com esse tamanho... — Parece que o príncipe pode ter um pouco de sorte. Sam evitou pensar nisso, se não teria pensamentos imprudentes. Decidiu que era a hora de descer da árvore. Pegou seu sabre que já estava na cintura. Chuck se virou para ela. — Se ela não for mulher, eu juro que vou gritar por causa do número de travestis que tem aumentado. Nada contra quem gosta, mas... — disse Chuck. Gibby ficou surpreso. Um ogro que não é preconceituoso. Interessante, no mínimo.

— Não, eu definitivamente sou uma menina. — disse Sam sorrindo. Depois ficou indignada. — Sério, por que as pessoas sempre desconfiam?

— Vai ver é o seu jeitinho. — sugeriu Gibby. Sam assentiu. Chuck sorriu maliciosamente.

— Bem, parece que vou me divertir um pouco... — disse. Sam sentiu nojo, mas não medo. Ela ia acabar com ele.

— Não, quem vai se divertir... Sou eu. — disse Sam assustadoramente. Gibby ficou com medo (e com razão). Chuck não ficou. Mas, assim que Sam o atacou, Chuck viu que fora derrotado. E Gibby traumatizado.

•••

— Como assim você castrou ele? — perguntou Freddie berrando com Sam. No momento, ele havia acabado de acordar. Tinha perdido muito sangue com a pancada na cabeça, mas estava bem.

— Sim, eu abaixei as calças dele e cortei fora os testículos. — disse Sam normalmente. — Ele ficou bonzinho na hora, aí ficou fácil leva-lo para o castelo do barão de Chambers. — Freddie e Gibby tinham uma expressão de dor ao imaginar um castramento. Mas, ao mesmo tempo de alívio porque o barão tinha pagado o prometido (e era muito mais do que o dinheiro oferecido pelas justas).

— O quê aconteceu depois que você castrou ele? — perguntou Freddie confuso. Estavam ainda dentro do castelo do barão de Chambers, mas tinham que ir embora logo.

— Aí o Gibby carregou ele com muito esforço pra cá e eu carreguei você. O barão fiocu feliz e nos deu o dinheiro.

— Agora nós estamos te acordando para ir embora. — completou Gibby.

— Porque temos que ir logo. Afinal, perdemos uma semana. Faltam duas para o aniversário de Carly. — falou Sam preocupada.

— Ai, deuses! — exclamou Freddie preocupado. Eles haviam perdido sete dias preciosos. Sem contar os dois antes de encontrar Sam... — E como localizaremos Carly, afinal? — perguntou se levantando. Sam e Gibby o ajudavam a andar. Sam sorriu. Um sorriso tão radiante que fez Freddie se sentir bem melhor.

— Perguntamos ao barão e segundo ele... — começou Gibby. Sam o cortou e ele a olhou feio por isso:

— ...Existe uma fada benigna que pode nos ajudar concedendo um desejo. — completou Sam.

— Sim, ela está localizada na floresta. — concordou Gibby.

— Acha que ela pode nos ajudar? — perguntou Freddie. Agora eles já estavam praticamente fora do castelo, mas Sam ainda servia de apoio ao príncipe.

— Talvez sim, talvez não. Mas, é o melhor tentarmos. — disse Sam. Ela e Freddie se encararam no momento. Como ele estava apoiado nela, ambos estavam incrivelmente próximos. Centímetros de diferença. Nesse momento, os três já estavam fora do castelo.

Gibby pigarreou.

— Sabe, alteza... Talvez seja melhor vestir roupas de homem. O barão te deu um olhar beeeem torto. — Sam desfez o olhar e gargalhou, mas antes olhou para baixo como sempre fazia. Freddie revirou os olhos.

— Vamos, então. Tem umas árvores bem ali, Sam. — disse apontando.

•••

Enquanto Freddie tirava as roupas "femininas" e apertadas (nele) de Sam, a garota pensava atrás da árvore do lado. Não nele tirando a roupa, isso era o tipo de pensamento que ela tornava a evitar. Ao menos, naquela hora do dia. Eram outros pensamentos.

— Quando... Quando eu fiz dezenove anos, — começou ela. E Freddie parou de fazer tudo apenas para ouvi-la. — o meu pai me deu um vestido. Era o vestido mais lindo que eu já tinha visto. Tinha as minhas medidas certeiras, minha irmã que havia servido dmodelo para o vestido. Era único e meu. Ele era branco e azul. Apertado em cima, mas largo em baixo. Longo, bem longo. Tinha mangas cumpridas e o decote era raso, mas fazia destaque. O vestido me fez sentir pela única vez na minha vida que eu era... Especial. Uma princesa.

— Por quê... Por quê está me contando isso? — perguntou ele. Continuou a tirar as roupas dela de seu próprio corpo e já estava começando a colocar as dele.

— Porque eu queria ter te dito antes, mas eu tive medo de me abrir. E quando você bateu a cabeça pela segunda vez eu vi uma poça de sangue ao seu redor e eu pensei que você nunca mais ia abrir os olhos. Fiquei arrependida de não ter contado. — disse com a voz embargada. Ela engoliu a seco. Não ia chorar. Não chorou. Começou a colocar as próprias roupas, por baixo da capa.

— Quer se abrir quanto a outras coisas? Por exemplo: como conheceu Carly? Se seu pai pode te fazer um vestido próprio e único, ele tinha dinheiro. Por isso que você sabe manejar um arco tão bem? Já teve um? O quê aconteceu com esse dinheiro? E com o seu pai? — perguntou ele terminando de colocar a própria armadura. Em resposta, só teve o silencio.

— Eu já estou pronta. Vamos? — perguntou ela. Ele respirou fundo. Ainda sem respostas. Aquela garota era um mistério que ele queria resolver. Temia que o sentimento se tornasse romântico, afinal isso não seria o mesmo que trair Carly? Amar outra pessoa? E se sim, seria ele um cretino?

— Vamos. — disse ele e foram. Ainda descobriria aquelas coisas, mas definitivamente não trairia Carly. Ou assim pensava ele.


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Notas finais do capítulo

Acho que esse é o maior capítulo até agora. Quase 1.500 palavras!
Por favor, por favor, por favor sejam honestos: a lutinha foi legal? Bem descrita? Pessoalmente, não é a melhor. A melhor até agora é contra o... Hum, acho que vocês podem esperar pra descobrir ;) mas, me digam se está legal. Foi a primeira coisa de "ação" que eu escrevo. Acho. Depende do que se considera ação, mas deve ser a primeira.
Freddie bem inútil, eu sei. Se não fosse o Gibby talvez ele não tivesse dado uma de Jason Grace (o cara desmaia uma média de três vezes por livro que aparece lol). Juro que no próximo trequinho ele será útil por causa de uma característica óbvia dele :)
Eu acho que o momento antefinal seddie foi um quase beijo. Ah, tanto faz. Ainda vai demorar muito pro beijo, a história ainda tá no comecinho. Deixa eu ver... tem nove grandes acontecimentos/arcos antes deles encontraram a torre da Carly e nós estamos no terceiro... Um terço já foi (quando eles encontram a Carly já é reta final da história). Não digo quando que rola o beijo, mas digamos que demora bastaaaaante. Mentira, eu sou muito apressada, talvez eu até adicione um selinho antes do beijo de verdade lol Estou me controlando para não faze-lo! (digo isso por que eu estou uns capítulos a frente já tendo completado 7/9... Poisé, a fanfic vai ter COM SORTE 35 caps)
Um pouco (muuuuuuuuuuuito pouco) dos mistério da Sam revelado. Alguém se atreve a chutar?