O melhor verão da minha vida escrita por Roberta Valentina


Capítulo 9
Primeira impressão nada boa


Notas iniciais do capítulo

Meus amores, muito obrigada por lerem e por deixarem reviews fofos pra mim *U* ....
Bom, como vcs devem saber, n posso colocar pessoas reais como personagens nas minhas fics. Por isso, não farei nenhum diálogo direto entre os personagens da Setph e a familia real, ok? Tentarei dar um jeitinho para continuar legal da msm forma....Enfim, divirtam-se!



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PDV de Edward

Quando abri meus olhos pela manhã, sentindo um cheiro de morango no ar, uma paz e uma sensação esquisita invadiu meu coração, quando percebi que o aroma vinha do cabelo da mulher que não saía mais do meu pensamento. Bella dormia ao meu lado tranquilamente, com a cabeça sobre o meu peito, e me abraçava tão apertado como se tivesse medo de me largar. Essa constatação fez com que aquele sentimento estranho aumentasse ainda mais. Eu só sabia que era carinho misturado com querer bem, admiração e desejo... Era muito confuso pra mim sentir tudo isso de uma vez só por uma única pessoa.

Será que é o que eu estou pensando?! Conjecturei um pouco assustado por sentir algo tão forte por Bella, mas ao mesmo tempo me sentia feliz e aconchegado.

Com bastante cautela para não acordá-la, pus seu cabelo atrás da orelha e acariciei com muita suavidade sua face sedosa. Ela era tão linda... Tão carinhosa e pura que eu tinha certeza que não merecia sequer tocá-la, quanto mais desposar de uma moça com tantas qualidades admiráveis! Porém, não resistindo a tentação, beijei-lhe docemente matando a saudade de ter seus lábios carnudos e macios sobre os meus. Foram apenas alguns segundos, mas isso fez com que ela acordasse.

–Hum... Eu sou Bella, mas não a Adormecida, Edward. – Observou sorrindo de leve e eu fiquei envergonhado.

–Nem eu sou um príncipe em um cavalo branco. – Afirmei não conseguindo conter a amargura.

–Quase. –Soltou sem querer e eu vi suas bochechas corarem de vergonha, porém quis logo mudar de assunto: - Ah, você tá bem?! Você me deu um susto tão grande ontem! – Contou-me e em tom de desespero completou: – Eu fiquei com tanto medo de te perder! – Sua voz saiu angustiada enquanto me abraçava bastante apertado. Eu não ousei dizer que estava a me faltar ar, porém suspirei aliviado quando ela afrouxou o aperto. –Desculpe-me. – Disse sem graça e ao olhar em seus olhos, percebi que estavam cheios de água e isso foi o bastante para acabar com todo o meu autocontrole.

Não sei como aconteceu, mas a imagem dela ali, inconsolável com a ideia de me perder, fez com que um desejo animalesco tomasse conta de mim e quando eu notei, já estava em cima de Bella a beijá-la com sofreguidão. Ela, incrivelmente, depois que a surpresa passou, retribuiu o beijo com a mesma intensidade e meu desejo só aumentou. Embrenhei meus dedos em seus cabelos, beijando-lhe ferozmente e ela soltava alguns gemidos e arquejava de vez em quando.

Dos seus cabelos, minhas mãos foram para o seu corpo, sua cintura e quadril, enquanto suas pernas me circundavam e minha boca ia para o seu pescoço. Já ia subir sua camisola de seda, quando, de repente, a porta se abre num rompante e um bando de gente nos encara, embasbacados. Depois de alguns segundos num silêncio constrangedor, só podia ser Emmett para abrir aquela boca do tamanho do mundo e reclamar:

–Ei, na minha época pra furdunçar aqui eu tinha que pedir autorização.... Oh, que injustiça!

PDV de Bella

Se eu já estava com vergonha, quando o grandalhão abriu a boca, eu tinha certeza de que virei um tomate completo. Eu não sabia o que fazer! Pensei em gritar, em xingar ou me esconder para sempre, porém fiquei petrificada igual a todos ali. Tinham à porta umas dez pessoas, sendo que algumas delas eram as próximas a sentar no trono do Reino Unido. Edward, graças aos Céus, curou-se da sua incapacidade de falar e pediu:

–Vocês poderiam nos dar licença, por favor? Ou é pedir demais? – Seu tom enérgico fez com que saíssem desconcertadas, menos o armário ambulante, que continuou nos encarando. – Você também, Emmett. Fora!

–Você não manda em mim... – Disse cruzando os braços, mostrando seus músculos enormes. - Seu magricela!

–Você pode ser maior que eu, mas eu ainda sou seu irmão mais velho! – Observou o outro bastante sério e o tal Emmett revirou os olhos e saiu resmungando, depois de bater a porta com uma força desnecessária. – Bom... Onde paramos? –Perguntou rouco e eu escancarei a minha boca, empurrando-o para longe de mim.

–Você acha realmente que tem, depois do que aconteceu, clima para... isso?! – Subentendi completamente envergonhada pelo King Kong que passamos e abismada por tamanha... Uau, que tamanho! Admirei-me, olhando para uma parte muito especifica do homem maravilhoso belo gostoso descarado à minha frente.

Ah, porque você tá olhando feito uma santa para as partes íntimas dele, né? Minha mente atrevida acusou-me. Os olhos de Edward seguiram os meus e ele gargalhou.

–Quer ver? Você parece bastante curiosa... – Ofereceu e eu me virei, dando-lhe as costas institivamente. Fiquei assim alguns segundos, respirando fundo, enquanto tentava controlar meus batimentos cardíacos, quando de repente... sinto uma respiração quente na minha nuca e braços me envolvendo. Encostando sua boca no meu ouvido, E-Ed..Edwa... (Argh, Vocês sabem quem! Por que pelo jeito que eu me encontrava, eu mal conseguia me lembrar do meu nome, quanto mais!), sussurra sexy: -Pode apostar que o meu é bem maior do que mostram nas ilustrações dos livros.

Eu me virei para retrucar da sua audácia, quando ele ataca meus lábios, dando-me mais um beijo maravilhoso, fazendo com que eu me torne que nem manteiga e me derreta em seus braços. Ele foi me empurrando para trás, onde me bati na cômoda de madeira e móvel este no qual, com uma força impressionante (já que antes ele tinha problemas em tomar banho sozinho e agora me carregava numa facilidade incrível, mas enfim... isso pouco importa agora!) ele me pôs sentada.

Sua língua se digladiava com a minha, enquanto meio desajeitados e com muito desejo, arrancávamos a roupa um do outro. Eu já tinha tirado a parte de cima do seu pijama e minha camisola virado pano de chão num piscar de olhos, quando do nada - de novo - ouvimos uma voz grossa e estrondosa:

–Deus, vocês são animais ou o quê? – Emmett estava a porta novamente. Edward grunhiu, raivoso. – Epa, não precisa me morder não! A culpa não é minha, a Tia Elisabeth que tá chamando vocês para o café da manhã... Eu hein? Se eu quisesse ver dois bichos selvagens se acasalando, eu assistia Discovery Chanel...

–Cai fora! – Ordenou Edward jogando – ao que me parecia – algum artefato de guerra na direção dele, que se esquivou. Porém, saiu batendo a porta de novo.

Antes que Edward me fizesse sucumbi mais uma vez com seu charme irresistível, saí correndo para o meu quarto, deixando-o com cara de pastel.

***

Quando finalmente nos sentamos à grande mesa, depois de aproximadamente meia hora, devidamente vestidos, todos nos encararam e pararam de conversar. Edward foi se sentar à minha frente e eu tive que ficar sentada ao lado do irmão debochado dele que fazia gozação de qualquer coisa que acontecia. Diferente do Conde, ele tinha um humor positivo e me fazia rir algumas vezes, o que claramente Edward não aprovou, pois nos lançava olhares metade raivosos metade ameaçadores. Eu tentava disfarçar, fingindo que era tosse e colocava o guardanapo de linho sobre a boca, porém, percebendo o meu truque, Emmett cochichou no meu ouvido:

–Não ligue pro Ed, ele só está com ciúmes por estar aqui tão perto de você. – Garantiu-me e eu engasguei com essa informação. Entendendo mal minha reação, do outro lado da mesa, Edward se levanta e pede, quase que ordenando:

–Duque do país de Mônaco, por favor. - Fez questão de ser formal de propósito. –Troque de lugar comigo imediatamente.

–Por quê, Conde de Hampshire? – Perguntou petulante e todos pararam de comer para prestar atenção à pequena troca de farpas entre os dois que transbordavam testosterona pelo olhar.

–Por que... Quero ficar mais perto de minha noiva. Pode ser? – Percebi que Edward se controlava para se manter civilizado.

–Ah, que romântico! – Uma mulher, que eu tenho quase certeza de tê-la visto na TV, comentou e bateu no marido, falando: – Tá vendo, Will? Vê se aprende...

–Tudo bem, tudo bem. – Disse o grandalhão cedendo e trocando de lugar com o ruivo. – Satisfeito?

–Muitíssimo! –Sua acidez era palpável e eu o cutuquei, repreendendo-lhe. –Obrigada, Emmett. – Ele forçou o sorriso amigável, porém foi melhor que nada.

–De nada, irmão. – Disse em descaso antes de atacar a comida.

Eu sorri para Edward, orgulhosa por ver que finalmente ele estava se esforçando para tornar-se uma pessoa socialmente mais simpática. Em resposta, ele pôs a mão na minha perna, apertando-a descaradamente, e eu arregalei tanto os olhos que Emmett logo notou que tinha algo de errado.

–Que foi, Cunhadinha? A comida não desceu bem?

–Não, está tudo ótimo. – Respondi tentando ser o mais elegante possível, fingindo que conseguia comer. O que era uma missão árdua, já que eu não tinha jeito de me concentrar e fazia com que a azeitona voasse no prato do Visconde do não sei o quê lá, derramasse o suco na mesa e derrubasse a faca no chão. Eu e Edward nos abaixamos para pegar e ele disse baixinho:

–Deixa que eu pego, gostosa.

– Você não pega nada! – Exasperei também quase inaudível. – Para com isso que eu estou tentando parecer uma dama para sua família, pelo amor de Deus!

–Quem se importa? – Disse revirando os olhos.

–Interrompo a DR? – Emmett, como era de se imaginar, apareceu também debaixo da mesa. – Desculpa aê...Mas sabe como é... todos estão esperando vocês para voltar a comer, inclusive eu, então podem voltar lá para cima?

–Aham. – Afirmei, levantando-me e batendo com força a cabeça na mesa, fazendo um grande barulhão. – Desculpem-me. – Murmurei toda sem graça.

–Se machucou, amor? – O homem ao meu lado me perguntou preocupado e eu me choquei por ser Edward. Foi a primeira vez que ele me chamava disso e bom... Não vou mentir em dizer que eu não gostei, pois eu adorei.

–N-não. – Falei meio abolhada, tocando onde bati e sentindo um líquido meio gosmento. Quando olhei para os meus dedos, vi que se tratava de sangue.

–Hm... Isso é... sangue? – Edward perguntou abafado, pois tapava a boca e o nariz com a mão.

–Sim. – Disse meio hesitante e minha mente já pensou:

Não é à toa que o chamam de Drácula, Bella... Olha aí! Vai casar com um vampiro!

Porém, invés de querer sugar o sangue todo do meu corpo igual nos filmes, a reação do Conde foi completamente diferente. Ele ficou mais pálido do que já é, se é que isso é possível, depois verde e depois... Apagou, perdendo a consciência completamente desmaiado em cima do café da manhã.


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Notas finais do capítulo

E aí oq acharam?



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