Seddie, a história continua escrita por Nany Nogueira


Capítulo 159
O décimo primeiro aniversário


Notas iniciais do capítulo

Informo aos leitores que a fic está se aproximando do fim.
Irei terminá-la logo após o 13º aniversário da Belinha. A partir de agora o tempo vai passar ainda mais rápido na fic.
Eu gosto muito de escrevê-la e adoro a inteiração com os leitores, porém, eu preciso me dedicar mais aos estudos, principalmente no final do ano.
Espero que gostem do capítulo.



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A festa no "Gibby's" estava animada, com crianças fantasiadas brincando e adultos tentando controlar a bagunça.

Sam já havia se estressado com a coroa e jogado longe, dizendo:

– Só a Belinha mesmo pra me convencer a colocar uma roupa de rainha!

Freddie estava vestido de rei e atraia a atenção das mães dos colegas de seus filhos.

– Quem sabe eu poderia entrar um pouco e... - falou uma delas.

Sam se aproximou:

– Você não foi convidada, só o seu filho.

– Ela está brincando – disse Freddie, rindo.

– Não estou não – retrucou Sam.

A mulher saiu assustada.

– Fica dando mole pra essas barangas que você vai ver o que te acontece – ameaçou Sam.

– Eu só estava sendo educado, ao contrário de você que parece que não tem educação.

– Eu não tenho educação com quem não tem educação comigo. Ai meu Deus! Nick conseguiu subir no lustre! - observou Sam, desesperada, correndo para alcançar o filho que em fração de segundos despencou do teto, sendo pego pela mãe.

– Muito bom mamãe! - elogiou Nicolas, vestido de homem aranha.

– Eu tenho vontade de te dar um abraço e uns tapas.

– Sam, isso não faz o menor sentido – observou Freddie.

– Não precisa fazer!

Isabelle estava fantasiada de princesa e pegava doces de cima da mesa antes do "parabéns", na companhia de Alison, vestida de fada, que lhe dava cobertura.

– Peguei vocês! - disse Cris aproximando-se das meninas.

– Pega uns doces e cala a boca – mandou Isabelle.

– Qual a sua fantasia Belinha? - perguntou o garoto.

– Você é lesado mesmo! É óbvio que é de princesa.

– Você, princesa? - perguntou Cris, começando a rir – Só se for a Fiona.

– Eu vou te arrebentar! - ameaçou Isabelle, sendo contida por Alison.

– Para Belinha! Ele só tá brincando né Cris? - indagou Alison ao amigo.

– Não tô não.

– Já saquei qual é a sua. Está vestido de Sherek e louco para que eu seja a sua princesa. Não vai rolar Cristopher. Nunca serei a sua princesa – disse Isabelle.

– Credo! Prefiro me sentar num formigueiro – respondeu Cris.

– Ah Cris, quem desdenha quer comprar.

Alison se manifestou:

– Se querem saber a minha opinião...

– Não! - responderam Isabelle e Cris ao mesmo tempo.

– Mas eu vou dar mesmo assim. Aposto que vocês gostam um do outro e um dia ainda vou ser a madrinha do casamento de vocês.

– Que horror! - disseram Isabelle e Cris juntos.

– Para de repetir o que eu digo – pediu Isabelle ao menino.

– Para você! Eu falei primeiro – rebateu Cris.

– Não, eu que falei.

– Chega! - gritou Alison – Eu vou sair de perto e vocês podem aproveitar para dar uns beijinhos.

– Eca! - falaram os dois empurrando-se.

Eddie jogava video-game, sozinho num canto, fantasiado de Batman. Freddie aproximou-se:

– Filho, vai brincar. Eu sei que esses aparelhos são viciantes, mas ter vida social às vezes é bom.

– Mamãe diz que você não tem vida social.

– Não dê ouvidos a tudo o que a sua mãe fala.

– Então eu não preciso tomar banho todos os dias?

– Não é isso. Quanto ao banho, escute a sua mãe.

– Eu tenho ou não que dar ouvidos ao que a mamãe fala?

– Deixa isso pra lá. Me dá esse video-game – puxando o objeto da mão do filho – e vá brincar.

Eddie obedeceu ao pai, contrariado.

Carly estava fantasiada de Colombina, sentada numa mesa com Sophie (vestida de Pedrita) no colo, sem ânimo. Sam se aproximou:

– Vem cá amiga, quero que veja uma pessoa – pegando Sophie do colo da amiga e puxando-a pela mão.

– Já tô vendo muitas pessoas sentadas aqui.

– Vou ter que te carregar ou vai andando?

– Segunda opção – concordou Carly, levantando-se.

A morena avistou um homem fantasiado de Pierrô e Sam logo falou:

– Aqui está a sua Colombina, Pierrô.

– Que brincadeira é essa? - quis saber Carly.

– Não se lembra mais de mim Carly? - perguntou o homem tirando a máscara e revelando a sua face.

– Griffin?!

– Eu mesmo.

– Nossa! Quanto tempo!

– Pois é, muito tempo mesmo. Eu me mudei do Bushwell para ir fazer faculdade em Nova York. Me formei engenheiro mecânico e estou de volta a Seattle, porque consegui um emprego aqui.

– Sério? Pensei que iria estudar algo relacionado a "Peluciologia" – zombou Carly.

– Ainda tenho meus bichinhos de pelúcia de coleção.

– Eu não tenho a menor dúvida.

Sam viu que a conversa estava engrenando e saiu de fininho, indo para perto do marido, levando Sophie:

– Olha lá, a Carly tá se entendo com o Griffin!

– Sam, eu ainda acho que você não devia se meter.

– A Carly precisa sair dessa depressão e o Grifin é o melhor caminho.

– Como pode ter certeza disso?

– Olha pra ele. É um gato!

– E você diz isso na minha cara?

– Não é por que eu te amo que vou deixar de enxergar o que é bonito e o que é feio, bebê.

No dia seguinte, Sam foi até o apartamento 8C:

– E aí amiga, conta tudo e não me esconda nada...

– Muito bonita a sua armação Dona Sam – disse a morena.

– Eu também achei. Deu certo? Você vai sair com o Griffin?

– Ele me convidou. Disse que vai me ligar. Vamos ver.

– Quando ele te ligar, você vai aceitar.

– Eu não sei. Tenho que cuidar da Sophie e do Cris...

– Eu cuido deles. Essa desculpa não cola.

– Eu não sei se tô pronta...

– Tá sim. Você vai! - disse Sam com convicção.

– Tá bom mamãe – concordou Carly, rindo.

Carly aceitou o convite de Griffin e eles começaram a sair com regularidade e logo evoluiu para um namoro.

Enquanto isso, na família Puckett Benson, Freddie chegou do trabalho certo dia com novidade para Eddie e Nick:

– Meninos! Tenho uma grande notícia: acabei de matricular os dois na esgrima!

– O que é isso? - perguntou Nick.

– É aquele esporte com espada né papai? - indagou Eddie.

– Isso aí. Vocês dois vão arrasar, tenho certeza! Mais uma geração de Bensons mostrando quem é que manda!

– Mas eu queria entrar no basquete papai – reclamou Nick.

– E eu no Clube AV – contou Eddie.

– Vocês podem fazer isso também. Mas, primeiro, foco na esgrima. Vocês começam amanhã a noite.

Sam interveio:

– Não pode obrigar os garotos a fazer esgrima.

– Não estou obrigando.

– Perguntou a eles se queriam isso antes de fazer a matrícula?

– Isso é dispensável. A esgrima está no sangue do Bensons. Eles vão gostar, não tenho dúvida disso.

No dia seguinte, Sam arrumva os filhos para a primeira aula de esgrima e falou:

– Vocês não precisam ir se não quiserem.

– Se eu não for o papai vai ficar decepcionado – disse Eddie.

– E ele me prometeu um Xbox se eu for – contou Nick.

– O Benson tá passando dos limites.

Eddie e Nick foram para a primeira aula e Freddie mal se aguentava de empolgação. Começou a intereferir tanto que foi convidado a se retirar.

Na volta pra casa, no carro, o moreno indagou aos filhos:

– Me contem tudo. Aposto que arrasaram e já são os melhores alunos da turma.

– Não somos os melhores – começou Eddie.

– Na verdade somos os piores – completou Nick.

– Isso não pode ser verdade, o sangue dos Bensons corre nas veias de vocês. Me digam no que mais podem ser tão bons?

– Eu consigo bater o record da mamãe de comer frango frito mais rápido – respondeu Nick.

– E eu sou muito bom em tecnologia – respondeu Eddie.

– Também serão muito bons na esgrima. É só questão de tempo.

O tempo passou e nada de Eddie e Nick melhorarem na esgrima.

Chegou o dia do primeiro campeonato de esgrima. Sam discutia com Freddie:

– Não vou permitir que sujeite os nossos filhos a isso.

– É um campeonato muito importante...

– Importante pra você e não pra eles. Por que não se inscreve?

– Eu não tenho mais tempo pra isso, mas nossos filhos ainda têm. Eles podem perpetuar a tradição dos Bensons da esgrima.

– Eles não querem isso.

– Querem sim, só não sabem disso, porque são muito jovens.

– Eles são crianças! Deveria deixar eles fazerem algo que gostem, porque sabemos que depois que crescemos fazemos muitas poucas coisas de que gostamos.

– Eles gostam disso.

– Não! Você gosta disso!

– Então pergunte a eles se não querem ir ao campeonato.

– Eles querem ir para não te decepcionar.

– Isso é você que tá dizendo.

– Eles nem sabem lutar direito. Eu juro que te mato se acabarem se machucando por sua causa.

– Tá parecendo a minha mãe com medo de que a esgrima possa machucar.

Sam ignorou o comentário dele, lançou um olhar furioso e disse:

– Está avisado Benson.

O campeonato começou. Eddie e Nick esperavam a vez deles de duelar. Ambos os garotos nervosos.

– Mano, se eu morrer, você pode ficar com as minhas coisas – disse Eddie com cara de choro.

– Eu já fico com as suas coisas. Tudo o que temos é de nós dois. Essa é a pior parte de ser gêmeo. Eu acho que uso até as suas cuecas – falou Nick, fazendo uma careta.

– Acho que a que eu estou usando agora você não vai querer.

– Que nojo Eddie!

Na arquibancada, Sam estava aflita, Freddie empolgado e Isabelle animada.

Marissa chegou com Charles, perguntando ao filho:

– Freddie, por que colocou meus netinhos nesse esporte tão perigoso?

– Eu fiz a mesma pergunta Senhora Benson – falou Sam.

– Qual é? Os garotos vão arrasar – respondeu Freddie.

– Se eles forem arrasados, eu vou arrasar com você – ameaçou Sam.

– E eu te ajudo – disse Marissa.

– Já vai começar – avisou Charles, fazendo todos se calarem e fixarem a atenção no centro do ginásio.


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