Seddie, a história continua escrita por Nany Nogueira


Capítulo 12
Em lua de mel




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/578641/chapter/12

Freddie reservou a mesma suíte de hotel onde estivera com Sam na noite em que conceberam sua filha.

Quando ela estava prestes a abrir a porta, ele a pegou no colo de súbito:

– Você não pode entrar no quarto caminhando, é tradição o noivo carregar a noiva. Embora eu ache que, no nosso caso, a tradição sempre foi você me carregar – concluiu ele rindo.

– Por isso não, me coloque no chão que eu te carrego. Pensa que fiquei fracote?

– Não tenho dúvidas da sua força meu amor, mas, hoje, vamos fazer as coisas como manda o figurino.

Sam abriu a porta, nos braços de Freddie e ambos entraram. Na suíte havia pétalas de rosa espalhadas por todos os cantos, inclusive em cima da cama. Ao lado, no criado-mudo já havia champanhe no gelo com duas taças.

– Nossa, que capricho gatinho – elogiou Sam.

– Tudo para a minha lindinha – disse ele, colocando-a na cama e a beijando.

Logo Freddie se empolgou e já queria arrancar o vestido dela, mas Sam o conteve:

– Espera aí, volto logo – falou ela, saindo da cama, apanhando uma pequena mala, que continha algumas coisas dos noivos e que Freddie tinha mandado par a suíte mais cedo.

Sam voltou trajando uma camisola roxa, curta, de seda, muito sexy.

– Uau! Que linda! – elogiou Freddie, animado.

– Você tem razão. A mamãe aqui não é de se jogar fora – concordou Sam com bom humor.

– Ah, mas não é mesmo! – disse Freddie, puxando Sam para a cama.

Ela caiu sobre ele e começaram a se beijar com volúpia. Freddie inverteu as posições e ficou sobre ela, gostava de estar no comando. Prendeu os braços dela para cima e começou a beijar seu pescoço. Ela gostava de se sentir totalmente entregue a ele nesses momentos íntimos.

Freddie tirou a camisola de Sam e a calcinha e se apressou para tirar as próprias roupas. Depois da troca de muitos beijos e carícias, ele a penetrou.

Após o ato, Freddie caiu cansado sobre Sam, que o envolveu em um abraço. Em seguida, ele se deitou ao lado dela e a puxou para o seu tórax sarado. Ficaram em silêncio por um tempo. Sam ouvindo as batidas do coração dele. Freddie acariciava os cabelos dela.

– Agora a senhora não me escapa mais Samantha Benson – disse Freddie, interrompendo o silêncio.

– E quem disse que eu quero escapar do senhor meu marido? – perguntou Sam, rindo.

– Caramba, estamos casados mesmo?

– A menos que tudo isso seja um delírio, estamos sim.

Freddie sentou-se na cama, pegou a champanhe, encheu as taças e entregou uma à Sam.

– Ao nosso amor eterno – brindou Freddie, batendo sua taça na de Sam.

– Ao nosso amor eterno – repetiu Sam, antes de tomar um gole.

De repente, Freddie começou a rir.

– Qual é a graça? – perguntou Sam, intrigada.

– Você se lembra do que me disse uma vez, quando tínhamos uns 13 anos?

– Como posso saber? Eu já te disse tanta coisa! A qual dos xingamentos se refere?

– Estou falando daquela vez que fizemos uma aposta para ver se você conseguia passar uma semana sem me insultar. Então, eu te perguntei, lá no estúdio do ICarly, que tipo de mulher se casaria comigo quando eu crescesse, e você se atirou no chão, esperneando, enquanto mordia uma almofada – recordou-se ele, rindo – O que tem a dizer Senhora Samantha Benson?

– Você nem sabe o que eu iria responder. Eu iria dizer que você se casaria com uma mulher linda e maravilhosa.

– Oh minha mentirosinha!

– Oh meu maridinho lindo! – disse Sam, beijando-o e sentando-se no colo dele.

Logo Freddie se excitou.

– Quanto animação heim bebê? – observou Sam.

– Hoje a noite vai ser longa – respondeu ele, com ar safado.

– Então não vai me deixar dormir?

– Não tão cedo. Desapontada?

– Nem um pouco.

Na manhã seguinte, Freddie acordou antes de Sam e ficou a observando dormir. Ela estava corada, com os cabelos loiros espalhados no travesseiro, uma expressão serena, e a forma violão do corpo ainda mais em evidência, com o quadril e a cintura fina se destacando, já que estava deitada de lado. “Tão linda”, pensou ele.

Quando Sam acordou teve uma bela surpresa. Freddie a admirava, trajando um roupão, com uma bandeja farta de café da manhã na sua frente.

– Bom dia amorzinho, dormiu bem? – perguntou ele, carinhoso.

– E como poderia não dormir bem, amor? – indagou Sam, ainda sonolenta – Tudo isso é pra mim? – quis saber se sentando na cama, enrolando-se no lençol.

– Para nós, espero que me deixe comer pelo menos um pouquinho.

– Olha só, eu não sou de dividir comida com ninguém, mas vou fazer isso só porque te amo muito.

– Nossa Sam, essa foi a maior declaração de amor que você já me fez – zombou Freddie.

– Seu bobo – falou Sam, dando um tapa no braço de Freddie.

– Ai, ai Sam! Sua mão é pesada – reclamou ele.

– Oh, tadinho do bebê, beijinho passa – disse ela, dando um beijo no braço dele e em seguida nos lábios do moreno.

Mais tarde, Sam e Freddie voltaram para casa, sem esconder a alegria radiante.

– Mas essa noite de núpcias foi boa heim? – falou Carly com certa malícia.

– Não tenho do que reclamar amiga – disse Sam, rindo.

– O Freddie nem para de sorrir – observou Cat.

– É que a minha esposinha me faz muito feliz – falou Freddie, abraçando Sam por trás e beijando-a no pescoço, fazendo-a se arrepiar.

Sam começou a olhar em volta e perguntou:

– Cadê a minha filha?

– Dormindo, no berço dela, ora – respondeu Carly.

– E como ela se comportou?

– Muito bem. Eu cuidei dela direitinho, porque sou uma ótima babá – vangloriou-se Cat.

– Ah, você cuidou dela? Só você? – perguntou Carly, ofendida – Enquanto eu levantei várias vezes à noite pra dar leite pra ela, você roncava!

– Mas era eu que trocava a fralda dela – defendeu-se Cat.

– Aff, não vão começar com isso de novo! Valeu por ambas terem cuidado dela – disse Sam, sem paciência, indo em direção ao quarto.

– Aonde vai Sam? – perguntou Carly.

– Ver a minha filha, tô com saudade – respondeu Sam, prosseguindo.

– Ah não! Ela vai acordar a Belinha depois de tanto trabalho pra fazê-la dormir – reclamou Carly.

Nos dias que se seguiram, Carly foi embora. Sam voltou a ajudar Cat no serviço de babá, afinal, precisava de dinheiro para ajudar Freddie no sustento da família e, trabalhando em casa, também poderia cuidar da filha.

Sam e Freddie sentiam-se exaustos no final do dia, com tantas responsabilidades, mas, ainda tentavam namorar antes de dormir. Tentavam, porque nem sempre era possível.

Em mais uma noite em Los Angeles, o casal apaixonado trocava beijos e carícias quando foram interrompidos por um chorinho insistente, como em tantas outras noites.

Enquanto Sam amamentava Isabelle, Freddie comentou:

– Acho que só poderemos ter uma lua de mel quando ela completar 18 anos.

– Não seja tão dramático. Ela já está com três meses. A tendência é dormir uma noite inteira daqui a pouco, como falou o pediatra. As cólicas já diminuíram e vai começar a acordar menos pra mamar. Ela vai crescer tão rápido que vamos sentir falta da nossa bebê – falou Sam, acariciando a cabecinha da neném.

– É, o tempo voa! Mas eu nem ligo, desde que eu sempre esteja com você e com a nossa filha – falou Freddie envolvendo as duas no seu abraço.

Realmente, o tempo voa, as estações mudam e a vida também. Quantas surpresas estarão reservadas para Seddie?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Seddie, a história continua" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.