Seddie, a história continua escrita por Nany Nogueira


Capítulo 11
O casamento Seddie


Notas iniciais do capítulo

Todos os queridos leitores estão convidados para esse casamento!
Espero que gostem ;)



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– Boa noite meu amor – cumprimentou Freddie à Sam, beijando-a delicadamente nos lábios, assim que chegou em casa, cansado de mais um dia de trabalho na Pera Store – E boa noite meu amorzinho – beijando a cabecinha de Isabelle que olhou risonha para o pai.

– É só ela me ver que começa a rir. Ela ama o papai né? – disse Freddie, todo bobo, pegando a bebê no colo.

– Muito bonito né Isabelle Benson? A mamãe passa o dia cuidando de você e quando o papai chega só quer saber dele – reclamou Sam à pequena, embora seu tom fosse carinhoso.

Freddie sentou-se no sofá com a filha no colo.

– Mais um dia exaustivo bebê? – perguntou Sam, acariciando os cabelos dele.

– Nem me fale. Aturando clientes chatos, ouvindo ordens sem pé nem cabeça. Aff, pensei que já tinha me livrado disso.

– Eu sinto muito.

– Não sinta. Estou satisfeito em ter um dinheirinho para o nosso casamento, ou, pelo menos, para pagar prestações – disse ele, rindo - Amanhã é o grande dia! Essa alegria compensa qualquer coisa.

Os dois deram um beijinho.

No dia seguinte, Carly, Cat e Jade expulsaram Freddie de casa, mandando-o ir se arrumar na casa de Robbie e se empenharam em arrumar a noiva.

– Sam, você está linda! – elogiou Carly, emocionada.

– Linda mesmo! – concordou Cat, empolgada.

– Tá, agora chega de puxar o saco da Sam. Não que você não esteja realmente linda! – falou Jade.

Sam usava um vestido longo rosa claro, decotado, justo ao corpo, valorizando suas curvas. O seu cabelo foi preso pelas amigas de um lado só, fazendo os cachos loiros caírem sobre um dos ombros. A maquiagem realçava seus olhos azuis e os longos cílios.

Num pequeno salão de festas, alugado para a ocasião, Freddie já esperava Sam, acompanhado por Spencer, Robbie, Gibby, Goomer e Dice.

– Fica calmo cara. Desse jeito vai ter um treco – aconselhou Gibby.

– A Sam já deve estar chegando, relaxa colega – disse Robbie.

– Ele tá com medo que ela desista – falou Goomer.

– Não diz isso Goomer! Não tá vendo que o cara já tá nervoso? – ralhou Dice.

– Isso não vai acontecer. A Sam realmente te ama Freddie. Meus parabéns, cara. É uma honra ter o amor de uma garota como ela – disse Spencer.

O celular de Spencer tocou, ele atendeu e depois olhou para Freddie.

– Ai meu Deus, ela não vem? – perguntou Freddie, nervoso.

– Ela acabou de chegar. Tô indo lá buscar – falou Spencer, saindo rapidamente do local.

Finalmente, Sam surgiu segurando o braço de Spencer. Em vez da marcha nupcial, optaram pela música deles: Running away.

O percurso era curto. Optaram por uma festa mais intimista, com poucos convidados, num ambiente menor, embora decorado com capricho para a ocasião.

Preferiram fazer apenas um casamento civil, pois nenhum dos dois era muito religioso, sem contar que acabariam brigando se tivessem que escolher entre um casamento judeu em observância à religião da família de Sam e um católico, tendo em vista a crença da família de Freddie.

Freddie recebeu Sam, depois de apertar a mão de Spencer, encantado com a visão de sua noiva, cochichando no ouvido dela:

– Você está ainda mais linda meu amor!

– Você também tá um gato! – falou ela, observando o rapaz elegante, trajando um terno azul marinho, com os cabelos sempre muito bem penteados e arrumados com gel.

O juiz de paz iniciou a cerimônia. Quando ele perguntou se alguém iria fazer alguma oposição ao casamento, ouviu-se alguém gritar do fundo do recinto:

– Eu!

Todos se viraram, inclusive os noivos.

– Mamãe?! – falou Sam, surpresa.

– Não ia me convidar pro seu casamento, sua ingrata? – perguntou Pam Puckett – Filha desnaturada! Fiquei sabendo pela Melanie.

– Pensei que não tivesse importância para a senhora – defendeu-se Sam.

– Se você dividir as coisas da sua vida comigo, eu mesma posso decidir se tem importância ou não. Mas, você me exclui, sempre me excluiu. Tem vergonha de mim.

– A senhora que sempre teve vergonha de mim.

– Aí que você se engana.

O juiz de paz interveio:

– A senhora sabe de algum impedimento dos noivos a essa casamento?

– Não senhor. Viviam de rolo desde novinhos, têm mais é que se casar mesmo, ainda mais depois de terem feito uma filha.

– Então a senhora me dê licença para continuar a cerimônia.

– Claro, só mais uma coisa. Sam, eu vim até aqui, mesmo sem ter sido convidada, porque você é muito importante para mim, ainda que você não acredite, por isso, quero estar presente nesse momento tão especial – concluiu Pam, voltando para a cadeira nos fundos, de onde havia saído.

– Mamãe! – chamou Sam – Vem cá, fica aqui do meu lado – convidou ela, comovida com as palavras da mãe.

Pam abriu um sorriso, foi até a filha e deu um abraço carinhoso, seguido de um beijo na sua face, e tomou um lugar ao lado de Sam, onde estavam os padrinhos dela, Carly e Spencer.

No meio dos convidados, na primeira fila, estava Melanie, segurando a sobrinha no colo, e sorrindo contente ao ver que a mãe e a irmã, finalmente, tinham levantando uma bandeira branca.

O juiz de paz prosseguiu:

– Fredward Benson, aceita Samantha Puckett como sua esposa, na forma da lei?

– Sim, aceito – respondeu Freddie, sorrindo, enquanto olhava com amor no fundo dos olhos de Sam.

– Samantha Puckett, aceita Fredward Benson como seu marido, na forma da lei?

– Sim, é claro que aceito – respondeu Sam, envolvida pelo olhar amoroso do seu noivo e devolvendo-o na mesma intensidade.

Depois da troca de alianças, o juiz de paz se pronunciou:

– Eu os declaro casados. Pode beijar a noiva.

Freddie tomou Sam em seus braços, curvando-a e a beijando com paixão.

– Já chega, não precisa engolir a menina! – chamou a atenção Pam, depois de se estenderem no beijo, ignorando todos a sua volta.

Em seguida, os padrinhos assinaram o registro de casamento e, depois, os noivos. Sam assinou pela primeira vez Samantha Puckett Benson.

Sam foi jogar o buquê. Carly, Cat, Jade, Melanie, Tori, Trina e outras moças solteiras (vizinhas de Sam e Cat, convidadas) amontoaram-se atrás da noiva, na esperança de pegar o buquê.

– É um, é dois, é dois e meio, e é... três! – falou Sam jogando o buquê no meio das moças.

Todas pularam na tentativa de alcança-lo, mas ele caiu certeiro nas mãos de Jade. Então Back olhou para a namorada e sorriu.

A festa começou animada, com música e um coquetel.

– Eu adoro casamentos! – comentou Cat com Robbie e Nona – Eu fico imaginando como será o meu.

– Podemos nos casar se você quiser, minha ruivinha – falou Robbie.

– Tá me pedindo em casamento Robbie?

– Não, ele não está – interferiu Nona – Vocês dois ainda tem que estudar e ser alguma coisa na vida antes de pensarem em se casar. Robbie mal começou o curso de artes cênicas e você ainda nem entrou na faculdade Cat.

– Eu tentei, mas não me aceitaram – lamentou Cat.

– Tente de novo querida. Nada de casamento por ora – decretou Nona.

Melanie aproveitou que Pam pediu para segurar Isabelle e foi falar com Gibby. Ele devorava docinhos na mesa central.

– Oi Gibby! – cumprimentou ela.

– Não me bata Sam! Prometo que vou parar de roubar docinhos.

– Eu sou a Melanie. A irmã gêmea da Sam.

– Nossa, que susto!

– Desculpa se te assustei. Eu vim te conhecer, afinal, você é o único membro do ICarly que ainda não conheço pessoalmente.

– Ah, legal. Então, prazer, Gibby.

Os dois começaram a conversar. Melanie jogava charme, sem que Gibby percebesse.

Sam e Freddie fizeram o brinde com os braços entrelaçados e cortaram o bolo.

Os convidados comeram o bolo, os doces e se encheram de champanhe.

Gibby estava realmente alegre além da conta quando viu Carly passar para o jardim. Ela foi atender a ligação do seu pai. Quando desligou, deu de cara com Gibby.

– Quer me matar do coração Gibby! – ralhou ela, assustada.

– Nunca. Eu quero o seu coração inteirinho, só pra mim – disse ele, com a língua pesada.

– Você tá bêbado Gibby. Eu vou pegar um café pra você.

– Não – falou ele, segurando o braço de Carly, para impedir que ela se afastasse – Eu bebi pra ter coragem de me declarar. Carly, eu te amo e não posso mais esconder isso. Por favor, fica comigo, seja a minha namorada. Eu não suporto mais viver longe de você.

Gibby foi se aproximando de Carly, tentando beijá-la, mas ela, numa reação automática, o empurrou e ele acabou caindo dentro do chafariz.

– Ajudem aqui – começou a gritar Carly, depois de se dar conta do mal que havia feito a Gibby, ainda que num gesto impensado – O meu amigo caiu na água e tá bêbado – disse ela, ao ver Jade, Back, Tori e André se aproximando.

Os rapazes ajudaram Gibby a sair do chafariz e o levaram para dentro do salão, cambaleante.

Freddie dançava com Sam, bem juntinhos, quando sussurrou no ouvido dela:

– Tá na hora da gente fugir daqui.

– Será que é mesmo boa ideia dormirmos fora de casa? Fico preocupada com a Belinha.

– Ela vai ficar bem. Está acostumada com a Carly e a Cat. Até sua mãe e sua irmã estão aí pra ajudar.

– Não confio nem um pouco na minha mãe para cuidar de uma criança.

– Mas confia nas suas melhores amigas, certo?

– Sim.

– Então, pronto. Vamos lá – puxando Sam pela mão, a fim de chegarem logo à saída do salão.

Estavam ansiosos pela noite de núpcias.


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