S.C.M escrita por lagrimas estelares


Capítulo 7
Flashback, motivos e flores.


Notas iniciais do capítulo

GENTE. ME DESCULPEM A DEMORA, EU SEI. Mas eu passei por algumas coisas difíceis esses dias, hoje eu tive que arrumar o meu guarda-roupas e eu ainda tenho que fazer lição de férias que eu deixei pra última hora ~irresponsável define~ mas eu queria dizer que o flashback não é algo tão grande mesmo, é só pra vocês terem uma noção de como foi.

Dia 17 eu posto outro capítulo, 'kay? *o*

Obrigada a todos que estão acompanhando e comentando. Vocês são demais!

Boa leitura



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❝Le premier qui saute, sera-t-il le fou, le roi?

Na tarde em que sua nova paciente - Charlie - iria chegar, Dean foi até o jardim colher algumas flores que estavam caídas debaixo das árvores, tendo a ótima ideia de fazer uma nova coroa de flores. Elas eram laranjas e pequenininhas, tendo os seus pequenos corpos agarrados em pequenos galhos flexíveis de cor verde.

Distraidamente, seus dedos passeavam pela grama úmida da manhã enquanto ele pensava no que sua vida havia se transformado.

Ele costumava fazer isso, quando não estava lendo livros de enfermagem ou cuidando dos pacientes ou lendo contos de fadas para si, para Sam ou para os pacientes. Ele ainda imaginava que podia tirar algo de bom daquele lugar gelado e branco e sem graça com cheiro de produtos de limpeza baratos.

Ele ainda acreditava que podia tirar vidas de dentro das pessoas, uma vez mortas vivas graças as desgraças da vida.

O contador de histórias mal escutou quando alguns passos tímidos se aproximavam. Eram lentos, aconchegando entre os dedos descalços dos pés a grama alta que lhe fazia leves cócegas. O de olhos verdes virou o rosto para trás, observando uma silhueta que antes era-lhe desconhecida muxoxando alguma coisa baixinho:

– Abelhinha... hm... abelhinha!

Dean poderia não dizer a ninguém, mas fitou encantado os passos acanhados do paciente na direção de uma flor rosa.

– R-rosa.

Dean se encantou ainda mais pelo fato dos olhos refletirem um brilho único, e mesmo que ele ainda não tivesse conseguido enxergar a cor dos mesmos, tinha certeza de que seriam belos.

Fossem eles marrons, azuis, verdes, irrigados de vermelho por noites sem sono ou remédios.

De repente, o paciente – que se cobria com uma jaqueta azul aberta – estacou a mão que estava na direção da flor rosa e desceu-a na direção de uma flor laranja, meio desbotada pela recém garoa da manhã. Dean imaginou-o se levantando, voltando na direção do hospital.

Todavia, a mão trêmula lhe estendeu a flor. Tão envergonhado quanto poderia estar, o contador de histórias abriu a mão, deixando que o paciente colocasse a flor sobre a palma desta.

Ele parecia um anjo, para Dean. Seus lábios eram inexpressivos, assim como o resto do rosto, mas o brilho nos olhos era diferente; cativante.

Dean e Castiel, mesmo não sabendo os nomes um do outro, mesmo sem olhar nos olhos um do outro e sem ao menos trocar meia dúzia de palavras um com o outro, encontraram milhares de motivos para ajudar a ressuscitar a vida daquele lugar e aceitar ser ajudado.


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Notas finais do capítulo

CASS MEIGUISSE DEFINE O CÚMULO DA GAYZISSE



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