S.C.M escrita por lagrimas estelares


Capítulo 3
Dean, 8, despedidas e história.


Notas iniciais do capítulo

Gente, eu sou uma pessoa tão indelicada que eu nem desejei Feliz Ano Novo pra vocês. Então eu estou aqui, em pleno dia primeiro, escrevendo um capítulo pra vocês e desejando toda a felicidade do mundo! Muito Jensen, muito Misha, muito Jared, muito Supernatural, muito Destiel e Sabriel e muita felicidade, amor, paz, saúde e tudo o que eu posso desejar!

Muitas fanfics, bunda do Jake Bass, e tudo o que a vida nos proporciona de bom! *o*

Loucos e loucas, aí vai mais um capítulo de S.C.M!

p.s: notaram que eu mudei a capa? Yeap, eu achei a capa no tumblr e dei umas editadas OIAJSIOAJOO né. Fazer o que.



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❝Here comes the rain again, falling from the stars, drenched in my pain again.

Castiel andou a passos largos pelo jardim externo e rapidamente encontrou o arbusto onde havia capturado a abelhinha. Com os dedos esguios, ele abriu a tampa do vidro onde a mantinha presa e deixou que a pequena voasse.

Castiel odiava despedidas.

Castiel não se despediu de Lúcifer.

Castiel não se despediu de seus pais.

Castiel não se despediu da abelhinha.

O pequeno homem não queria olhar para o contador de histórias agora. Ele tinha medo que o homem de olhos verdes pudesse estar bravo e descontasse suas frustrações batendo no paciente fraco que ele era e sempre seria, assim como a enfermeira Meg disse.

Ninguém amaria Castiel.

Castiel não tinha capacidade de amar ninguém.

Castiel possuía demência.

E o mesmo constatou que merecia ter morrido nas mãos dos pais.

Um barulho forte chamou a atenção do pequeno homem, e ele olhou para trás e viu a silhueta do contador de histórias irritado e apertando os punhos, olhando para os lados – sua coroa de flores tão torta que quase lhe caía da cabeça. O homem com nome de anjo sorriu pequeno ao perceber que as pernas do enfermeiro eram meio tortas.

Talvez, se ele usasse roupas mais escuras, isso não aparecesse tanto. Mas Castiel tinha que admitir que, bem, o enfermeiro ficava ótimo de branco.

Por fim, o de olhos verdes dirigiu os orbes na direção de Castiel e quase automaticamente suas mãos guiaram-se para as flores na cabeça, arrumando-as.

Castiel queria perguntar o seu nome.

Castiel queria perguntar se ele tinha falado com Meg.

Castiel queria perguntar se havia mais alguma história.

Mas Castiel não perguntou nada.

O enfermeiro se aproximou devagar e Castiel virou-se de lado, como se estivesse se deixando submisso.

– Hey, Cass – subitamente percebeu do que o havia chamado e o homem mais velho corou. Castiel virou-se de frente, mostrando confiança, e sorriu.

– Cass – ele testou o próprio apelido na língua por meio de um sussurro. O loiro sorriu-lhe de volta e apontou para o hospital: - Vamos para o jardim de inverno? Aqui fora está frio pra você – então ele apontou para o céu nublado, e Castiel balançou a cabeça.

Meg estava lá dentro.

Meg lhe machucaria de novo.

Meg lhe diria coisas ruins.

Meg lhe traria os pesadelos.

– Não – Castiel disse firmemente, engolindo o seco e sentindo o choro querendo prender-se em sua garganta. O homem dos olhos azuis se sentou no gramado e começou a se embalar em busca do sono que não teve naquela noite.

Algumas vezes, Castiel gostava de dormir ao contrário na cama.

Outras vezes, Castiel gostava de se cobrir até o pescoço e deixava a mão esquerda para fora.

Entre muitas outras, ele gostava de se encolher contra o travesseiro.

E isso lhe trazia paz.

Por isso mesmo ele queria ir ao mundo dos sonhos, esquecer-se de Meg.

– Anjo – o contador de histórias lhe chamou e se sentou de frente para o mesmo – O meu nome é Dean, okay? Quando houver algo de errado com você, grite o meu nome.

Pela primeira vez na vida, Castiel achou letras que juntas eram melhores que o número oito sozinho ou dividido por outros números.

Então Castiel fez algo que não fazia desde a morte de Lúcifer.

Castiel apoiou sua mão na grama.

Castiel debruçou-se sobre o corpo de Dean.

Castiel colocou uma mão na lateral de sua própria boca para que mais ninguém visse o que faria.

– Então você pode me contar uma história? – o homem com nome de anjo sussurrou.


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Notas finais do capítulo

ACHARAM OUTRA COISA, NÉ? SEUS SAFADINHOS!! enfim, isso aí vai ter sim, mas é beeeeem mais pra frente.

Agora reviews *-* eu estou amando respondê-los, sério! E estou amando vocês cada vez mais. :3



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