A Última Jogada escrita por Andye


Capítulo 2
A Partida




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"Weasley tem o controle da gole e se aproxima do gol Sonserino. Becker sai dos aros e se aproxima dela. Ele não sabe onde ela vai mandar a goles e ficam praticamente frente a frente. Weasley se prepara, dá um giro no ar e manda a goles. Becker defende e a torcida da Grifinória sonoriza a decepção."

Rose ouvia Liam Finnigan narrando o jogo com desespero. O garoto era da Grifinória e o placar de 80 a 20 para a Sonserina não estava deixando ninguém satisfeito.

Hugo parecia em estado de desespero. Observava as goles como se fossem ouro e tentava a todo o custo agarrá-las. O mais estranho é que ele era um dos melhores goleiros dos últimos dez anos, mas o fato de ter os pais e tios também na platéia talvez fizesse com que ele se sentisse mais acuado.

Weasley manda um balaço que perseguia Potter em direção ao artilheiro sonserino, Marcus Lang, que foi atingido não sendo defendido a tempo por Ágata Jensen. Lang cai e fica aparentemente desacordado.

Weasley aproveita a distração da equipe sonserina e avança para as goles, sendo seguida de perto por James, e agora pelo artilheiro sonserino, Will Parkinson.

Weasley se aproxima, pega Becker distraído e é Goool da Grifinória.

Rose vibrou. Ela pairava próximo as arquibancadas e conseguiu ouvir o tio gritar em alto e bom som: É a Dominique. Vai minha filha, mostre de quem é filha. Mas, em seguida, deu uma rasante em direção a extremidade do campo, vendo que era para lá que Scorpius descia.

E acho que o pomo foi avistado. Weasley e Malfoy descem rasantes em direção a extremidade norte do campo. Será que decidiremos agora o vencedor deste ano e aquele que levantará a taça das casas?

Rose ouviu Liam anunciar mais dez pontos para a Sonserina e sentiu um pouco de tristeza pelo irmão. Seguia Malfoy de perto e, embora não avistasse o pomo, não perderia o loiro de vista.

Scorpius cortou para a esquerda se escondendo por trás de umas árvores baixas, e ela o perdeu de vista momentaneamente. Não ouviu Liam anunciar que a Sonserina vencera, então acreditou que o garoto não havia visto o pomo, apenas a enganara.

Rose desceu da vassoura e adentrou um pouco no lugar procurando o adversário. Chamou, mas não obteve resposta imediata. Achou melhor ir embora de uma vez.

— Não vá embora!

Rose ouviu o pedido de Scorpius assim que se preparava para voltar ao campo. Olhou ao redor, mas não o viu. Ficou pensando onde ele poderia estar e antes mesmo de imaginar onde procurar, sentiu a mão dele em volta de seu braço.

— Fique aqui.

— Por que fez isto? - ela perguntou irritada.

— Queria ficar perto de você.

— Está acontecendo um jogo se é que você não sabe, e eu tenho um pomo para capturar.

— Eu sei. E acredito em você. Você é muito melhor que eu.

— Sim, eu sou, mas vamos embora.

— Rose, você ainda não acredita em mim, não é? Mesmo depois do beijo que te dei hoje a tarde, você não acredita em mim.

— Não pedi que me beijasse.

— Mas não interviu.

— Olha, fica na sua, me esquece, e vamos voltar ao jogo.

— Por que você se engana? Por que não assume de uma vez? Eu sei que você gosta de mim.

— E se gostar? O que vai mudar na minha vida se eu gostar?

— Vai mudar que poderemos ficar juntos. Poderemos viver nossos sonhos, sermos um casal...

— Você parece com a Lily falando desse jeito...

— Isso é bom ou ruim?

— Depende do ponto de vista. Vamos embora, sim?

— Eu quero ficar com você, Rose.

— Não podemos.

— Por que?

— Nossos pais nunca aceitariam, Scorpius. Você não entende?

— Entendo, mas entendo também que se não impusermos nossos gostos, eles sempre vão querer nos dizer o que fazer. Eu quero fazer o que eu quero, não o que me mandam.

— É...? E o que quer fazer?

— Beijar você de novo.

— Não. A garota se afastou. — Vamos embora.

— O que eu preciso fazer para você acreditar em mim? Para aceitar e assumir o que sentimos?

— Não sei. Mostre isso primeiro aos nossos pais. Talvez se eles aceitarem possamos ficar juntos.

— Se seus pais aceitarem...

— Scorpius, eu gosto de você, mas não vou passar por cima da vontade de meus pais por ninguém.

— Nossos pais vão aceitar. Quero namorar você, Rose. Apenas diga que também quer.

— Sim, eu também quero. Já entendi isso, mas não tem como fazer.

— Sim, tem sim como fazer. - Scorpius rebateu sorrindo enquanto via a garota se afastar sobre sua vassoura.


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