Dentro da carruagem, Pansy e Elinor estavam levantadas e a discutir, Theo estava no meio a tentar as parar mas como diz o ditado “Em luta de mulheres não te metas”, Blaize fazia o relato da situação para a bolinha de filmar no canto, Hermione comia a laranja e Draco a olhava.

Draco nunca tinha visto tanta beleza numa única pessoa, claro que já tinha beijado milhões de meninas bonitas mas nenhuma a ultrapassava! Ele via como o seu cabelo de ‘palha’ já estava domado e caia em cachos cor de chocolate pelos ombros, os seus olhos cor-de-mel brilhantes… seus lábios finos e rosados a saborear a laranja… WTF?! MALFOY PARA COM ISSO!!

Draco desviou o olhar para Theo, Pansy e Elinor.

–Namorados, primos e casados! –Ele ouviu Blaize cantar no seu ouvido.

–O-Oquê?!

–Gostas da Granger. –Sussurrou ele.

–Não gosto nada! –Respondeu.

–Gostas sim! Então porque a estavas a olhar?

–É proibido olhar agora?!

–Calma, loira! Não entres na defensiva! –Blaize levantou as mãos em sinal de rendição.

–Malfoy. –Hermione o chamou.

Draco virou-se para a morena.

–Diz.

–Tens um lenço ou assim? –Perguntou ela.

Draco olhou para ela. Com a boca lambuzada da laranja, as mãos peganhentas, uma com a casca e a outra estendida, as bochechas rosadas e os olhos vermelhos… ESPERA! OLHOS VERMELHOS?!

Ela tinha os olhos meio vermelhos e inchados como se estivesse a chorar durante muito tempo.

–…foy? Malfoy! Terra chama Malfoy?! ACORDA MALFOY! –Gritou ela.

–O-Oquê?!

–Lenço? Guardanapo?

–C-Claro!

O loiro tirou um pacote de lenços e deu para ela que tirou 3. Com um limpou as mãos e a boca, com o outro colocou as cascas e o ultimo assuou o nariz, oque só deu mais provas de que esteve a chorar.

–Admite. –O loiro ouviu Blaize lhe dizer ao ouvido.

–A-Admito oque? –Gaguejou.

–Que estás apaixonado! –Sussurrou.

–Depois eu trato de ti!

Nesse momento a carruagem passou por cima de uma pedra fazendo tudo saltar! O pacote de lenços foi parar ao chão, Theo caiu sentado no banco novamente, Pansy e Elinor caíram no chão começando uma luta de socos e chapadas no chão, a máquina de filmar soltou-se do canto caindo nas mãos de Blaize e Draco bateu com a cabeça no teto.

–Não, não e não! –Murmurou Hermione aflita procurando os lenços e desviando de socos e chapadas.

“É agora, Draco. Mete ordem no lugar!”

“Mostra quem é o macho aqui!”

–QUIENTAS! –Berrou ele.

Todos o olharam assustados, ele não costumava levantar assim a voz.

–Custa muito fazer isto, mas como Monitor-Chefe é preciso manter a ordem! Menos 20 pontos da Slytherin e da HufflePuff!

–Malfoy… só podes tirar pontos das casas quando chegarmos a Hogwarts. –Avisou Granger.

–Olha para a janela! –Disse Blaize.

Hermione olhou e realmente a carruagem já tinha parado e estavam agora nos portões de Hogwarts.

Hermione corou por culpa do seu erro.

–Agora vocês duas, sejam maduras pelo menos uma vez na vida! –Disse ele saindo da carruagem com Blaize atrás.

Os 4 dentro da carruagem, se olharam. Hermione saiu dando uma corrida para apanhar os dois, Pansy olhou para Elinor do tipo “Isto ainda não acabou” e Theo olhou para as duas mulheres.

–Sabes, Malfoy, oque tu fizeste ali atrás foi muito bom! Realmente mereces ser Monitor-Chefe! –Elogiou Granger.

–Obrigada, tu também!

–Sabes, Granger, o Natal está à porta! Oque me vais dar? –Perguntou Blaize passando os braços pelos ombros de Hermione.

–Se me largares agora, a tua prenda vai ser poderes ter filhos no futuro!

Blaize retirou logo os braços.

Começou a nevar novamente então Zabini correu para o interior do castelo deixando Granger e Malfoy para trás.

–Oque queres de Natal, Granger? –Perguntou o loiro para surpresa de Hermione.

–Não sei, sinceramente nunca pensei nessas coisas! E tu oque queres para o Natal?

–Que a mulher que amo me amasse de volta.

–Hmm… Desejo interessante esse.

Hermione não soube explicar mas sentiu algo a morrer dentro dela…