Segure minha mão escrita por NT


Capítulo 25
Capítulo 25


Notas iniciais do capítulo

Oii gente, mil desculpas, prova sobre prova por aqui na facul (inclusive mais uma amanhã), desculpa a ''sumida'' auehau se acontecer de novo deem um grito, falando nisso, obrigada Juubs ;)

Espero que estejam gostando e vou responder todos os comentários, se tudo der certo até sexta hahaha

Boa leitura e divirtam-se! *-*



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Capítulo 25 — Sorvete e ameaças

Luiza

Depois da briga entre o Bruno e o Gabriel, voltamos para casa, eu fui tomar um banho, pois iria tomar sorvete com o Gabriel. Tomei banho, coloquei um shorts, uma blusinha branca de um ombro, meus chinelos, peguei os óculos e saí. Fomos para a praia, onde tem o melhor sorvete.

— Vai querer de que? — Ele perguntou.

— Chocolate.

O garçom chegou ali.

— Dois sorvetes de casquinha, um de chocolate e um de flocos. — Ele pediu.

— Com bastante calda. — Eu acrescentei.

— Cheio de calda para a madame aqui. — ele brincou e eu ri.

O garçom foi pegar os sorvetes.

— Uma coca dois litros também! — Gabi gritou enquanto o garçom ia.

— E um dorittos! — eu completei.

— Vai me levar a falência.

— Não mandei me convidar. — respodi brincando mas com um pouco de vergonha.

— Eu estou brincando boba, pode pedir o que quiser! — ele disse e me fez rir.

— Má ideia essa sua...

— Vou voltar liso para casa...

— Nem é.

O garçom trouxe nossos pedidos eu comecei a comer meu sorvete e o Gabriel abriu o pacote de dorittos e começou a misturar sorvete com dorittos, eu arregalei os olhos para ele depois fiz uma careta.

— Isso é nojento, Gabriel!

— Fala porque nunca comeu! — Deu de ombros.

— Eca, nem quero...

— Experimenta vai!

Ele pegou um dorittos e passou no meu sorvete me dando na boca, eu a contragosto experimentei e era realmente bom!

— Ih... agora se foi meu dorittos... — ele zoou.

— Eu que pedi ele. Que seu dorittos o que.

— Eu que paguei.

— Vai me cobrar a tarde toda? Olha que eu vou embora hein... — falei fingindo estar braba.

— Não, não! Parei!

— É, bom mesmo.

— Sua chata.

— Seu chato.

— Mentirosa, nem sou chato. Eu sou lindo. — Disse todo convencido.

— Além de tudo é convencido! Caramba!

— Convencido? Eu só disse a verdade...

— Aff menino, para de se achar aí!

— Menino? Vem aqui que eu te mostro o menino... — ele disse me olhando com uma cara muito safada.

— Mostra nada... nem tem coragem. — Falei mostrando a língua.

— Duvida?

— Duvido!

— Senta aqui então! — Ele disse apontando para o colo dele.

— Rá-rá, nem que a vaca tussa!

Nesse momento passou uma garota por nós e tossiu, mas claro que ela não tinha ouvido o que eu tinha dito, que por sinal nem era para ela, mas aquilo foi um belo motivo para eu e Gabriel cairmos na gargalhada.

— A vaca tossiu, pode vir agora... — Ele continuou a brincadeira boba.

— Cala boca menino! — ri dele.

— Menino não...

— Menino sim!

— Não!

— Para mim é menino...

— Vem aqui então! — ele disse levantando da cadeira e me fazendo ficar em pé também, logo estávamos nos beijando apaixonadamente.

Depois de mais um beijo de perder o ar, o Gabriel me soltou e sorriu, sem dizer nada ele foi pagar nossa conta, eu ainda fiquei ali parada sorrindo como boba.

— O que foi? A menina não aprovou o beijo? — Disse tirando onda com a minha cara quando voltou.

— Não. — Dei de ombros.

— Eu dou outro então.

— Sai pra la!

Empurrei ele e fui andando ainda com meu sorvete na mão, dei algumas lambidas e ele começou a rir da minha cara, já estávamos na areia da praia.

— Está rindo do que, o sem noção?

— Parece uma criança! — ele riu e ficou me encarando.

— Você que é o menino da história, nem vem...

— Não é isso, é que está tudo melado de sorvete aqui. — ele pegou delicadamente no meu rosto e eu senti o leve toque de seus dedos na minha pele.

— Limpa. — eu disse e sorri.

Ele foi passando a mão devagar no meu rosto, parecia um carinho, estávamos frente a frente.

— Deu? — perguntei.

— Tem mais um pouco aqui. — ele disse colocando a mão nos meus lábios.

Sem dizer mais uma palavra nos beijamos outra vez. E aquilo era tão bom. Não tínhamos falado em ficar, muito menos em namorar, mas parecíamos um casal que se amava muito, paramos de nos beijar e ele ficou me olhando.

— Eu não resisto a você. — Ele disse pertinho da minha boca.

— Eu não resisto. — falei e nos beijamos de novo.

— Vem! — ele disse me puxando e fazendo correr pela areia.

— Está doido? Para onde?

— Vem rápido! — ele me fez subir uma pequena colina de areia e verde misturado e chegamos num lugar que eu conhecia bem, a famosa Pedra Grande.

— Nossa! Quanto tempo que eu não vinha aqui!

— Nem me fale. — ele disse e sentou na pedra.

— Conhece esse lugar?

— Eu vinha aqui algumas madrugadas, quando não conseguia dormir.

— Por que aqui?

— Jogamos as cinzas do meu pai para o mar aqui da Pedra Grande. — ele ficou triste de repente.

— Hum... eu não sabia... — falei pedindo desculpas por ter tocado no assunto.

— Tudo bem. — ele sorriu um pouco.

— Então, seu pai está aqui, agora, cuidando de você.

— Não sei.. ele deve estar muito decepcionado para estar aqui agora.

— Ele não está. — eu falei e sorri — ele te ama, assim como você ama ele.

— Obrigado. — ele disse e passou a mão no meu rosto.

— Pelo que?

— Por existir, por aparecer na minha vida, obrigado por tudo. — ele olhou nos meus olhos com lágrimas.

— Você... você está chorando? — perguntei confusa.

— Sem zoação, vai. Nunca chorei na frente de ninguém, nem da minha mãe! — ele admitiu.

— Tudo bem. — eu disse e me encaixei no peito dele.

— Você me faz tão bem sabia?

— É bom saber disso.

— Talvez ele tenha te colocado no meu caminho, para mudar minha vida.

— Talvez. — eu falei e ele me abraçou mais forte, ficamos até umas cinco e trinta da tarde, juntos lá na pedra grande vendo as ondas baterem nas pedras e o sol iniciar sua caminhada para o mar. Decidimos ir embora antes que escurecesse.

— Vamos?

— Vamos. — concordou.

Descemos a colina e ainda tinha muita gente na praia, fomos andando pela água e ele me beijou outra vez, do nada, sem uma palavra ser dita, ele me pegou no colo, me girou e me beijou, depois saímos da praia daquele jeito, um do lado do outro, ele com seu braço por cima do meu ombro, abraçados exatamente como um casal, apesar de nem termos tocado no assunto “sermos um casal”.

Já havíamos passado do quiosque onde tomamos sorvete quando Sandra chegou e parou na nossa frente, ela parecia estar bastante drogada.

— Sua vadia! Sai de perto dele! — ela me empurrou, mas eu não caí porque estava abraçada com o Gabi.

— Que isso garota?! — Gabriel falou com os braços em volta de mim.

— Você não devia estar com ela!

— Eu fico com quem eu quiser! Saia daqui sua louca!

— Não! Você é meu, Gabriel! Só meu!

— Cala a boca sua tonta! Saí daqui! Você não ouviu ele?! — Gritei para ela, quem aquela garota pensava que era?!

— Fica quieta garota ou eu vou calar sua boca para sempre! — Sandra ameaçou.

— Isso é uma ameaça? — falei irônica.

— E se for?!

— Nossa, eu estou até tremendo agora! — falei mais ironicamente que antes.

— Sai daqui, Sandra! Eu nunca tive, nem nunca vou ter nada com você! — Gabriel falou.

— É, some garota! — falei irritada.

— Olha aqui, — ela apontou o dedo na minha cara. — ou você se afasta dele, ou eu te mato! — ela disse seriamente e saiu andando.

— Meu Deus o que deu nela? — perguntei espantada.

— Ela é obcecada por mim! — Ele falou atônito.

— Eu percebi!

— Não da bola, Lu... ela é louca.. — ele disse e eu concordei.

— Muito louca! Só faltava, vir querer me ameaçar agora! Tonta!

— Vamos embora. — ele disse e nós fomos. Continuamos abraçados até a minha casa.

— Chegamos então né... — ele disse parando de frente para mim.

— Pois é. — eu sorri.

— Já vai entrar?

— Acho que sim..

— Vamos sair de noite?

— Só eu e você? — perguntei curiosa.

— Se quiser chamar a galera... tudo bem..

— Ok... onde vamos?

— Na praça mesmo, pode ser?

— Claro. até depois.

— Até. — ele me deu um beijo no rosto e eu entrei.


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Notas finais do capítulo

Não esqueçam de comentar se estiverem gostando ;)

Aah, se tiver comentários vamos ter mais um post no final de semana já ou antes talvez :p

Beeijão ;*



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