Segure minha mão escrita por NT


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Olá gente bonita, tudo bem por aí?
Desculpem a demora em postar, tive uns problemas aqui.
Mas, para compensar trago um capítulo gigante pra vocês, então Boa leitura e Divirtam-se!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/576388/chapter/11

Capítulo 11

Luiza

Saímos da escola depois do Gabriel ter pedido desculpas ao Vitor, achei certo e me senti bem depois de vê-lo pedir desculpas. Voltamos para casa Vic, Kauã, Gabriel e eu, na esquina de casa nos separamos, Vic e Kauã foram para um lado e Gabriel e eu seguimos até o portão da minha casa.

— Ei, você não quer almoçar ali em casa? Acho que seus pais não voltam de meio-dia não é? — Gabriel ofereceu.

— É você quem cozinha? — perguntei.

— Rá-rá. Não, minha mãe ta em casa agora, mas saí daqui a pouco. — ele sorriu.

— Beleza, estou cansada de comer comida congelada. Mas já aviso, eu como bastante hein. — brinquei com ele.

— É magra de ruim mesmo.

— Nem sou ruim. — fiz um biquinho para ele.

— Mas me tortura né?

— Hã? Como assim te torturo?

— Fica fazendo biquinho pra mim. — ele disse e sorriu apertando meu nariz.

— Nem fiz biquinho pra você. — eu disse me afastando um pouco e rindo.

— Agora mente né... Vem, vamos lá comer.

— Não tem problema?

— Não, minha mãe gosta de você e não vai te negar um prato de comida.

— Então tá. — aceitei o convite e fomos para a casa dele.

Gabriel abriu a porta e fez um sinal todo gentil para que eu entrasse na frente dele, depois entrou atrás de mim e fechou a porta. Fiquei parada me sentindo um pouco em vergonhada e sem saber ao certo como agir.

— Mãe, visita. — ele disse e a mãe dele veio da cozinha.

— Luiza querida, veio almoçar com a gente? — ela perguntou secando as mãos em um pano de prato e sorrindo para mim.

— O Gabriel me convidou. — Sorri.

— Que bom. Vou arrumar a mesa e vocês já podem vir. Sinta-se em casa.

— Anda rápido que a Luiza aqui ta morrendo de fome mãe. — Gabriel falou alto e ela escutou, ele ficou rindo da careta que eu fiz.

— Gabriel, seu tonto, agora ela vai achar que eu sou esfomeada... — resmunguei empurrando de leve o braço dele.

— E não é?

— Não sou! — falei e dei um tapa no braço dele.

— Ei, doeu. — ele fez biquinho para mim. — vou levar minhas coisas lá para cima e trocar de roupa.

— Ok.

Ele subiu e eu sentei no sofá, nem um minuto se passou e a Iara chamou da cozinha.

— Podem vir almoçar!

— O Gabi está lá em cima trocando de roupa. — falei entrando na cozinha.

— Aham... — Iara fez uma pequena pausa. — Vocês estão namorando querida? — ela perguntou sorrindo, eu tomei um susto.

— Namorando? — arregalei os olhos. — não, não... somos só amigos... — eu sorri sem jeito.

— Ah, que pena... ficam bonitos juntos.

— Quem fica bonito com quem? — Gabriel entrou na cozinha terminando de baixar a camiseta, e pude ver o corpo definido dele.

— Você e a Luiza. — ela sorriu e ele ficou um pouco envergonhado.

— É? — ele sorriu e sentou ao meu lado. — Se você diz... — deu de ombros.

Nós dois rimos um pouco embaraçados, fiquei mais sem jeito que ele, é claro, mas Gabriel também pareceu um pouco surpreso. Almoçamos e logo a mãe dele saiu para trabalhar, depois Gabriel tirou as coisas da mesa e colocou a louça suja na pia, pegou esponja e detergente e começou a lavar.

— Pode vir secar, acha que vai comer de graça é? — ele riu e jogou o pano de secar a louça em mim.

— Nossa, menino prendado... — falei no ouvido dele, ele ficou me encarando. — O que foi? — eu sorri vendo o olhar distante e meio bobo dele.

— Hã? — ele parecia ter voltado de outro mundo.

— Eu disse que você é um garoto prendado. — mostrei a língua pra ele.

— Sou mesmo, casa comigo que eu te dou casa comida e roupa lavada. — ele brincou com a letra de uma música.

— Proposta boa... eu passo o dia de pernas para o ar e você arruma a casa e me sustenta.

— Não quer nada, hein?

— Você que propôs... agora aguenta o peso para o resto da vida... — eu ri.

— Você não seria peso nenhum. — ele me olhou nos olhos e passou espuma no meu nariz.

— É?

— É. — ele sorriu, balançou a cabeça e voltou a lavar os pratos, eu fui secando.

Terminamos e fomos sentar na sala. Estava passando jornal do almoço na TV.

— Hum, acho que vou ir então, obrigada pelo almoço. — agradeci.

— Ah, fica ai. — ele pediu.

— Não sei, nós estamos sozinhos, não acho muito...

— Eu não vou te assediar sexualmente. Juro. — ele ergueu a mão direita em promessa.

— Vai saber... — eu ri, mas acho que ele se magoou um pouco, porque ele olhou para o lado.

— Você quem sabe... — ele tentou sorrir.

— Desculpa Gabizinho lindo, não queria ofender, era brincadeira. — me joguei em cima dele no sofá e fiquei fazendo cócegas até ele começar a rir.

— Eu sei. — ele falou e começou a fazer cócegas em mim. — Fingi que estava triste pra você me fazer carinho. — ele disse rindo.

— Ah, seu mentiroso! — ele estava me segurando no colo, sentado no sofá e fazendo cócegas em mim.

— Agora aguenta.

Ele continuou a tortura de cócegas enquanto eu ria e me debatia nos seus braços, depois parou e ficou me encarando.

— O que foi? — perguntei sorrindo.

— Como você consegue?

— O que?

— Ser tão perfeita.

Senti minhas bochechas ficarem vermelhas.

— Eu? Perfeita? Faça-me rir! — brinquei tentando esconder o tremor que percorreu meu corpo.

— Perfeita sim. — ele sorriu.

— Eu não sou perfeita, sou gulosa, criança, chata, impaciente, burra, feia e por ai vai...

— nossa, que autoestima...

— Para você ver... eu não sou perfeita não.

— Mas você não é criança, pelo contrário é muito mulher, não é chata, impaciente? nunca vi... burra? só se for comparada a Einstein... e feia? Você é a garota mais linda que eu já vi. — ele me olhou nos olhos. Congelei. — Agora quanto a gulosa... ai você tem toda razão. — Ele disse e começou a rir sem parar.

— Ah é? Eu sou gulosa?

— E não é?

— Só um pouquinho.

Ficamos rindo, brincando e conversando, as horas começaram a virar minutos e quando vimos já passava das três da tarde. Gabriel pegou suco e umas bolachas para a gente, eu consegui derramar o suco de uva na blusa da escola.

— Droga, a blusa da escola.

— Tira ai. — ele falou rindo de mim.

— O que? — arregalei os olhos, como assim tira a blusa? Ele está achando o que?

— Aqui não né. Pega uma camiseta minha lá no quarto.

— Mas eu moro ali do lado.

— Mas vai que você resolve não voltar mais pra cá. — ele piscou.

— Ok, me dá uma camiseta então. — dei de ombros.

— Sobe lá e pega, segunda porta, a esquerda.

Subi as escadas e cheguei ao corredor, entrei na segunda porta a esquerda e era o quarto dele. Nossa, como ele é organizado foi a primeira coisa que pensei. Eu não esperava por isso. Tinha uma cama de casal encostada na parede, ao lado uma mesinha cabeceira de cama, à frente da cama o computador, uma TV e um aparelho de som, de um lado o armário e por incrível que pareça não havia nada jogado pelo chão. Abri o armário e peguei uma camiseta dele, sem saber porque levei ela até meu rosto e senti o perfume, fechei os olhos por alguns minutos.

Levei a camiseta até a cama, tirei minha blusa e fui desvirando a que vestiria. Naquele momento o Gabriel entrou no quarto, eu estava só de sutiã com a camiseta dele nas mãos.

— Ah, desculpa! — ele disse rápido.

— Gabriel! Sai!

— Por quê? — ele perguntou como se eu estivesse louca.

— Eu to pelada!

— Você não está pelada, Luiza! — ele balançou a cabeça e começou a rir.

— Ah, é mesmo... eu me assustei. — ri também. Eu estava segurando a camiseta dele contra o peito.

— Quer ajuda para colocar a camiseta ou vai segurar ela o dia todo? Eu também não sou de ferro. — Ele falou e mordeu o lábio.

— Você não é de ferro? E até onde você se segura? — falei chegando perto dele para ver sua reação.

— Lu... Não provoca. — ele sorriu.

— O que? você seria capaz de me agarrar a força? — perguntei mantendo o tom de voz.

— Não. — ele me olhou nos olhos.

Confesso que congelei com o seu não, eu estava brincando com ele, mas parecia que eu provocava de verdade.

— Gabi?

— O que? — ele perguntou de olhos fechados.

— Porque ta de olho fechado? — eu estava parada na frente dele.

— Porque se eu abrir eu vou fazer merda.

— Você vai me beijar? — eu perguntei e sorri.

— Vou. — ele falou e virou para sair do quarto, peguei na mão dele e deixei a camiseta cair, ele virou e olhou para mim.

— Lu... — ele fechou os olhos e passou a mão na cabeça.

— O que foi? Você não resiste as mulheres? — eu ainda brinquei com ele.

— Eu não resisto a você. — Gabriel me agarrou e me beijou de um jeito intenso, com alguns passos para trás estávamos na cama.

Deitei com a cabeça no travesseiro e ele me olhou por uns segundos, eu sorri, não sei porque, mas sorri, nem sabia porque estava fazendo aquilo, por que eu provoquei ele? Mas eu queria que ele me beijasse, eu precisava do beijo dele. Ele voltou a me beijar e aquela sensação de liberdade tomou conta de mim, Gabriel beijou meu pescoço e foi descendo pela minha barriga, depois voltou a me beijar nos lábios. Era como ter um pedaço do paraíso na terra.

Minhas mãos seguravam seus cabelos com força e seus lábios pareciam me desejar inteira, e eu o desejava também, então do nada ele parou e se ergueu um pouco acima de mim quebrando o calor e me olhando, ele parecia assustado.

— Lu... desculpa... eu não... — ele falou olhando nos meus olhos, levantou da cama, pegou minha camiseta molhada de suco e saiu do quarto antes que eu falasse qualquer coisa.

— Gabi... — levantei da cama e procurei a camiseta, tive um pouco de trabalho até desvirá-la, depois que a vesti desci atrás dele.

Gabriel estava lá fora colocando a minha blusa em um balde com água.

— Não precisa, Gabi... — falei e sorri.

— Eu disse que te dava casa, comida e roupa lavada. — ele sorriu. — Desculpa Lu... não queria te forçar a me beijar...

— Forçar? Eu que quase te obriguei... — eu sorri e ele sorriu sem jeito.

— É, isso é verdade, você quase me agarrou e me assediou, eu sou um menininho indefeso... — ele brincou.

— Sei, indefeso... — peguei água da torneira e joguei nele.

— Ah, agora eu também to molhado!

— Tira a camiseta ué... não foi isso que você me mandou fazer? — eu ri.

— Ai, mas eu estou com vergonha. — ele falou com uma voz fina brincando.

— Ui, coisa linda! — respondi rindo da imitação dele.

Ele tirou a camiseta e por alguns instantes eu devia parecer meio boba, porque fiquei olhando para o corpo dele e engoli em seco. Não reparei que estava mordendo o lábio inferir enquanto ele tirava a camiseta, ele percebeu e chegou bem perto de mim.

— O que foi? Gostou? — ele chegou bem perto de mim falando macio.

— Aham. — respondi sem pensar encarando ele.

— É? Pega pra você então. — ele disse sorrindo.

— Oh se pego... — meus pensamentos saíram altos outra vez e ele riu mais ainda, só ai que me toquei que eu tava falando em voz alta.

— Pega Lu, eu deixo... —ele pegou minha mão e foi passando na barriga dele.

— É... a... é... Eu não vou te beijar de novo... aquilo foi.. foi... impulso. — falei bem séria e ele começou a rir.

— Ta bom... — ele pegou água da torneira e jogou em mim. — para você esfriar o fogo ai... — piscou.

— Que esfriar o fogo o quê... — joguei água nele. — você quem está queimando ai...

— Ah, é?! — ele pegou a mangueira e apontou para mim.

— Para Gabi, vai me molhar de novo! — tentei.

— Eu tenho mais camisetas lá em cima! — ele disse e ligou a mangueira.

— Para, eu me rendo! — falei chegando perto dele e ele parou de me molhar.

— Viu. Ganhei.

Peguei a manga da mão dele.

— Ganhou é?

— Merda!

Comecei a jogar água nele e ele saiu correndo pela grama do quintal, fui atrás com a mangueira, duas criancinhas. Ele enfrentou a água e chegou na minha frente, jogou a mangueira no chão e começou a me beijar, aquele beijo ardente, de desejo, de fogo, misturado com a água que pingava do seu corpo, ele grudou em mim enquanto eu deslizava minhas mão pelas suas costas molhadas.

— Gabi, a água... — sussurrei.

— Ah. — ele gemeu, parou de me beijar e foi fechar a água.

Sentei no chão e ele sentou do meu lado. Deitei na grama e ele ficou me olhando. O Sol batia no meu rosto, fechei os olhos.

— Está como um pintinho molhado. — Ele falou balançando a cabeça.

— Olha quem falando.

Ele deitou do meu lado.

— Gabi, posso perguntar uma coisa?

— Já perguntou. — Ele devolveu a brincadeira da escola com um sorriso. — Pergunte.

— Porque você voltou a cheirar? Você tinha prometido...

— Lu.. é complicado.

— Eu sei... mas eu te falei já... seu pai não ia querer isso..

— Mas não foi por causa dele. — ele falou e ficou olhando pro céu.

— Foi por que então?

— Porque eu estou apaixonado por uma menina, cara, ela é de mais, mas eu vi ela beijando outro e ai eu não aguentei.

— Isso é... é... sério? — fiquei muito triste quando ele disse que estava apaixonado, cara, meu coração doeu. Apesar disso, eu deveria estar feliz, não deveria?

— Só que eu tenho medo de falar pra ela. — ele riu.

— Ela tem sorte.

— Tem? — ele me olhou sem acreditar.

— Tem. Você vai dar casa comida e roupa lavada pra ela. — eu ri e ele também.

— Eu vou é estragar a vida dela.

— Por quê?

— Drogas.

— E por que não para? Por ela? — me doeu dizer aquilo, mas talvez.. por ela... pela dona do coração dele...

— Eu ia. Mas quando vi ela beijar outro... sei lá. O mundo se abriu. — Meu Deus, como esse garoto pode ter um lado tão completamente lindo?!

— Ela tem sorte.

— É... já sei, já sei.. vou dar casa, comida e roupa lavada para ela... — ele riu.

— Não. Você a ama. — falei isso e uma lágrima escorreu. Meu Deus! Eu estou chorando por ele! eu não posso me envolver não posso! Ainda bem que estávamos deitados, olhando para o céu, ele não me viu chorar. Disfarcei e limpei a lágrima.

— O problema é ela. —Ele disse depois de um curto silêncio.

— Por quê?

— Ela é difícil. — ele riu. —não é como as outras... Custei para conseguir um beijo dela. — riu de novo.

— Ah, eu sou uma das outras então? Só mais um beijo? — falei muito triste com ele, me levantei e fui para dentro da casa. Já estava na sala e ele pegou meu braço.

— Não Lu, claro que não. Ela é...

A campainha tocou quando ele ia falar alguma coisa.

— Atende lá. — eu disse e sentei no sofá.

Ele atendeu, era o correio.

— Cartas? — eu sorri.

— Contas! — ele balançou a cabeça e me fez rir.

Esqueci aquele assunto. Saber que o meu beijo era só mais um já era doloroso o suficiente. Já eram quase seis da tarde, decidi ir embora.

— Vou ir agora. — sorri.

— Tá cedo vizinha. — ele sorriu.

— Não.. vou lá... ah, final de semana a gente vai para a praia, quer ir?

— Claro. — ele sorriu e me deu um beijo na bochecha.

Saí e fui para casa, as nossas casas tem um muro no meio. Entrei em casa e como estava sozinha corri para o meu quarto e entrei no chuveiro, deixei algumas lágrimas escaparem. Era duro saber que meu beijo era só mais um e que eu tinha tanta coisa no peito, tanto sentimento por ele, eu senti ciúmes. Ciúmes de uma garota perfeita. Saí do banho, coloquei meu pijama e sentei no PC, fiquei lá até a Vic vir falar comigo.

#Vic: amor *—*

#Luiza: nega *—*

#Vic: boa?

#Luiza: é

Bastou meu ‘é’ e a Vic sabia que tinha algo errado.

#Vic: que houve?

#Luiza: Gabi...

#Vic: o que foi dessa vez?

#Luiza: beijei ele.

#Vic: What ? ? ? ?

#Luiza: beijei. Beijei e foi, perfeito.

#Vic: meu deus!

#Luiza: que foi ? :O

#Vic: vc ta apaixonada?!

#Luiza: não, eu... eu não sei.

#Vic: eu disse pra ti não se envolver amiga! Eu falei! Não vai dar certo com ele, e cada vez que ele se drogar e tal? Não vai dar... para com isso antes que você se machuque mais!

#Luiza: eu vou parar. ‘’/

#Vic: droga... ele fez mais alguma coisa? Ele estava drogado?

#Luiza: não! não... ele disse que ta apaixonado por uma menina... :’(

#Vic: que? o Gabriel? Apaixonado? Jamais! Kkkk’

#Luiza: é sério... ele me disse. ‘’/

#Vic: esquece o Gabi amiga! Não vai rolar vocês dois cara, tu é super do bem Lu, e ele com aqueles amiguinhos ‘... sério amiga... esquece ele pro teu bem...

#Luiza: eu sei. mas eu não tiro ele da cabeça.

#Vic: :

#Luiza: :’( vou deitar Vi... até amanha... beijos.

#Vic: até amiga. Fica bem, se cuida. Beijos.

#Luiza esta offline.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Comentem, comentem, posto mais a medida que tiver mais comentários, isso aqui está muito fraquinho u.u

Participem do grupo no face ;)
Beeijos!