More Than a Feeling escrita por Scherbatsky


Capítulo 6
Capítulo 6 – What is Love?


Notas iniciais do capítulo

Gente, uma pequena dúvida. Cadê aquela fila de fanfics Romanogers que costumava ter aqui no Nyah? A última vez que entrei no meu antigo perfil (SnixxFabray) percebi que a maior parte delas estava sem ser atualizada há muito tempo, e não só uma ou duas, mas praticamente TODAS! Tanto que ainda fiquei meio confusa quando uma das minhas lindas leitoras deixou um comentário dizendo que "finalmente" havia achado uma fanfic Romanogers. Eu logo pensei "como assim, cara?" e fui verificar. Realmente, parece que entrou em extinção. As minhas antigas leitoras sumiram, não sei se é por raiva pelo hiatus desavisado que dei nessa fic antes ou se elas realmente sumiram... Por favor, deem sinal de vida! Estou postando até mais um capítulo hoje para ver se aparecem mais pessoas, porque antes eu tinha por volta de oito comentários por capítulo, e hoje, se tenho dois já é muito. Preciso saber a opinião de vocês, gente :c Bom, acho que era tudo o que eu tinha para dizer, então boa leitura!



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No capítulo anterior...

Depois de tanto estresse, decidi tomar um banho bem frio antes de ir almoçar. Geralmente, Clint almoçava comigo, mas não sei se depois do ocorrido ele ainda iria querer. Com isso, me arrumei mais demorado que o normal, deixando meu cabelos com cachos que iam até meu ombro. Saí do meu quarto em direção à cafeteria como se nada tivesse acontecido. Haviam poucas pessoas por lá, foi fácil achar uma mesa vazia e no canto. Enquanto mexia sem muito interesse no meu prato, senti uma sombra à minha frente, mas não levantei o rosto.

– Posso me sentar?

Início do capítulo seis, POV Natasha.

Ao ouvir aquela voz doce tão conhecida por mim, levantei o rosto devagar e o encarei sem qualquer expressão no rosto, por mais que, por algum motivo, eu quisesse sorrir ao ver seu sorriso inocente.

– Claro, por que não? - dei de ombros como se não me interessasse, mas na verdade estava feliz por Steve estar aqui. Confesso que estava um pouco chateada por Clint não ter vindo me procurar, mas não vou deixar isso me abalar, falo com ele depois. Até porque estava curiosa para saber porquê ele estava com o rosto vermelho quando cheguei.

– Então, fiquei sabendo que Tony levou uma surra hoje. - ele deu uma pequena risada antes de me olhar, como quem dizia "eu sei que foi você".

– Nossa, as notícias correm rápido por aqui. - disse ironicamente, mas sabia que Steve não iria notar. Vi ele rir e continuar comendo, aproveitei para dar a primeira garfada na minha comida. Ótimo, tinha esfriado. Suspirei e deixei a comida de lado, abaixando a cabeça para não ter que encará-lo.

– Quer me contar o que aconteceu? - ele perguntou. Agora eu não sabia se contava a verdade, ou se apenas dizia que estava afim de dar uns golpes no homem de lata. Quando levantei a cabeça, lá estava aquele olhar de sempre. Droga, Steve! O azul dos olhos dele...

– Tudo bem. - me dei por vencida. - Tony e Clint nos viram saindo hoje mais cedo. - o olhei como se esperasse por uma reação, mas não houve nada. - Steve?

– O que foi? Estou esperando você continuar. - disse ele após mastigar o resto de seu almoço. Ah, agora estou com fome.

– Steve, Anthony Stark nos viu saindo da base, juntos. - dei ênfase no nome do homem de lata e na última palavra, esperando que ele captasse a mensagem. Óbvio que não. - Okay, vou ser mais clara. Ele espalhou isso para todos na SHIELD, mas de um modo diferente. Todos pensam que estamos saindo. - arqueei a sobrancelha ao ver sua expressão, acho que ele entendeu dessa vez.

– E qual o problema? Não saímos?

– Steve! - bufei. - Estão achando que estamos namorando. Que saímos para fazer coisas de casais, entendeu?

– Oh. - ele suspirou, finalmente entendendo meu pensamento. - E por quê está tão irritada com isso? É só desmentir e pronto. - e foi aí que eu parei para pensar. Se eu não me importasse com minha reputação, talvez nem ligasse. Mas isso fazia de mim alguém com sentimentos, e eu não poderia ser vista assim por mais ninguém além de Clint... e Steve.

– Eu não amo ninguém, Steve. Todos quem eu amei estão mortos, não quero ninguém correndo perigo.

– Acho que todos aqui podem se cuidar sozinhos, Nat. Não precisa se fechar por isso. Nunca se apaixonou? - posso dizer que me surpreendi com o que ele disse, mas não disse nada, apenas balancei a cabeça, negando sua pergunta. - O amor é uma coisa linda. Não digo só entre um homem e uma mulher, mas em geral. No momento em que você cuida de uma pessoa, coloca as necessidades dela acima das suas, faz de tudo para vê-la feliz... Isso é amor. - ele completa sua frase com um lindo sorriso. Meu Deus, estou perdida.

– Steve... - ele me deixou sem fala, eu o encarava de boca aberta, mas nada saía.

– Então... Espero que minhas palavras tenham algum efeito. - ele sorriu. Por um momento, eu esqueci de tudo ao meu redor. Das pessoas olhando, do que elas poderiam pensar.

– Obrigada, Steve. - eu tive de dizer isso. As palavras simplesmente saíram, não pude segurá-las, mas eram sinceras. Eu me sentia mais leve, nem parecia uma agente da SHIELD, uma espiã perigosa e assassina. Eu parecia uma mulher comum, da cidade, que só queria se sentir amada. Essa não era eu.

– Não precisa agradecer, só estou fazendo minha parte como amigo. - eu balancei a cabeça levemente ao perceber o clima. Não falamos mais nada por longos segundos, até que eu levantei da mesa.

– Acho que eu devo ir. Minha comida esfriou. - ri baixo.

– Não pode ficar de estômago vazio. Espere aqui. - ele se levantou com um pouco de pressa e eu apenas sentei, tentando observar de longe o que ele fazia na cafeteria novamente. Antes que eu pudesse reclamar, lá vinha ele com um sanduíche natural e um suco de laranja em mãos. Fiquei sem reação.

– Steve, não precisava, eu ia comer uma maçã...

– Só uma maçã? - ele riu, deixando o sanduíche embrulhado e o copo de suco em cima da mesa, me encarando. - Se me prometer que irá comer, eu lhe deixo ir.

Eu apenas sorri e peguei as coisas, assentindo com a cabeça. Me aproximei dele rapidamente e deixei um demorado beijo em sua bochecha, sem me importar com as pessoas que ali estavam. Deixei a cafeteria a longos passos, louca para chegar em meu dormitório e comer meu lanche antes de descansar um pouco.

Assim que comecei a comer, ouvi um barulho na minha porta. Imaginei que fosse Steve, então deixei o lanche na cabeceira da cama e me levantei para atendê-lo. Mas, quando abri a porta, não era Steve.

– Clint? Resolveu aparecer?

Ele levantou os braços como se estivesse se rendendo.

– Desculpe por não ter almoçado com você, Fury me chamou para avisar de uma nova missão. - eu sorri.

– Estou nessa?

– Não dessa vez. Desculpe. - fingi uma carinha triste, o que o fez rir. O clima já estava mais leve entre nós, até estava feliz por isso, afinal, ele é meu melhor amigo e me entende como ninguém. Dei espaço para ele entrar e sentei na minha cama, o chamando para sentar do meu lado.

– Me conte da sua missão.

– Fury não me contou muita coisa, só disse que um artefato muito importante foi encontrado nas ruínas de um prédio na Espanha. Ou seja, vou ficar longe por uma semana mais ou menos. - ele estava com uma expressão triste no rosto.

– Tente não morrer. - disse com um sorriso que o contagiou.

– Vou sobreviver. Andei treinando mais que o normal, tanto com o arco quanto corpo a corpo.

– Por isso o rosto vermelho? - apontei para o rosto dele, que agora estava normal. Ele riu antes de me responder.

– Esses agentes novos são precisos.

– Tem certeza? Ou é você que está ficando fraquinho? - arqueei a sobrancelha com um sorriso travesso nos lábios, enquanto ele fingia estar indignado com o que ouviu.

– Vou cobrar isso, Romanoff. - nós dois rimos. Alguns minutos me encarando e ele me abraçou, do nada, mas retribuí. - Te vejo daqui a uma semana.

– Nos vemos, Barton. - eu o apertei forte no abraço. Queria dizer que o amava, mas meu medo era que ele interpretasse de outra maneira, então deixei para lá. O vi sair do meu quarto com um sorriso nos lábios.

Depois que ele saiu, voltei a atenção para meu lanche, ainda morrendo de fome. Fiquei pensando no que Steve disse a noite toda. Será que eu deveria mesmo me abrir? O amor seria algo perigoso ou algo que eu deveria me permitir sentir? Iria valer a pena amar novamente, ou eu já amava e não percebia isso? Tantas coisas embaralhando minha mente... É definitivo, eu não sei o que fazer.


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Notas finais do capítulo

Gente linda, por favor, pensem e considerem o que eu escrevi nas notas iniciais... Se eu ver que a fic não está recebendo comentário ALGUM, ou algo como um ou dois, sinto muito, mas isso desmotiva demais, e eu iria acabar excluindo a fic (dessa vez, sem volta). Então, devo continuar, ou nem? Eu adoro ler os comentários das minhas poucas leitoras, e não quero que seja assim, poxa :c