Papais de Primeira Viagem escrita por Lady Purpurina


Capítulo 4
Rachel se pudesse cuspiria purpurina


Notas iniciais do capítulo

Oieee
Então gente, eu vou falar de um caso que aconteceu. Uma pessoa veio reclamar em um dos dois sites que posto por pv que minha fanfic era sem sal, chata, sem emoção. Me abalou um pouco, mas eu não liguei.
Essa é uma fic pra te fazer sorrir e rir, então, se não gosta, vai procurar outra.
Eu não vou deixar de escrever porque você não gosta. Okay?
Então, "a grande notícia" não vai ser dada nesse capítulo. Não é nesse que vocês verão a ira (ou felicidade) de Atena.
Obrigado pelos comentários.
Esse capítulo está chato, mas a criatividade tá zero.
Boa leitura e beijos de luz pra você que não gosta.



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Percy estava confuso.
Annabeth não queria descobrir o sexo do bebê, isso ele já havia entendido.
Menos uma coisa.
Se ela não queria descobrir, não poderia ver o bebê com as perninhas abertas. Como ela iria fazer nas ultrassons? Ele teria que ficar alertando-a? “Pode olhar. Não, espera. Ele abriu as perninhas! Eu vou ter um...”. Seria estranho se fosse assim.
Afastou o pensamento da cabeça. Andava imaginando coisas muito estranhas.
Devia ser o nervosismo. Não estava nada ansioso pra contar à querida sogra que sua filha estava grávida. Era uma das missões mais difíceis da sua vida. E ele já tivera muitas. Bem piores.

Ele queria poder ver fotos constrangedoras de Annabeth também. Não, não. Ele não a queria ver nua na banheira, queria poder ter um pequeno gosto de vingança. Ela viu fotos bem piores dele.
Ele não sabia se a mãe fizera aquilo de propósito, mas nunca se sabe. Ela estava incentivando Annabeth a tirar fotos assim do bebê também.
Na opinião do homem, aquelas fotos eram inúteis. Na de Annabeth, “era a recordação de uma fase muito importante na vida de uma criança”.
Eles haviam acabado de chegar da casa de Sally. Depois de três álbuns de fotos e quase duas fornadas de cookies , eles precisavam ir.
Estava ficando tarde e Percy estava muito envergonhado.
Parecia um tomate. Daqueles bem vermelhos.
Constrangedor.
Ele agora dirigia para voltar para casa. Observava as casas, os prédios, as árvores... aquilo era uma estátua de urso?
Ele podia sentir que a esposa olhava para ele. Devia estar comparando o Percy bebê com o Percy adulto. Ele corou. Ela riu.
—Percy, por quê você está vermelho? — ela devia saber o motivo. Seu tom era bem risonho.
—É que estou com frio. — ele mentiu. Nunca iria admitir a verdade.
—Mas você está de casaco. — o sorriso escancarado em sua face era bem visível.
—É que está muito frio.
—O aquecedor está ligado. — ela pensava muito rápido.
—Acho que vai nevar.
—Acho que não querido.
—Nunca se sabe Annie.
Eles estavam jogando? Era o que parecia.
—Mas não há nenhum aviso de vai nevar. —quando ele iria admitir?
—O senhor dos céus pode estar nervoso, pode pedir que faça nevar.
—Ele deve estar de bom humor.
—É. Você deve ter razão.
—Então você está corado porque está envergonhado, certo?
—Talvez.
—Sim ou não? —ela estava se esforçando para não rir. Ele podia perceber.
—Sim. —ele respondeu tão baixo que nem ele mesmo podia ouvir.
—Você poderia repetir, mais alto, por favor?
—Sim. —ele falou num tom firme, mas envergonhado.
Ela riu e deu um beijo em sua bochecha.
—Fofinho.
Ele não entendeu.
Resolveu voltar aprestar atenção na estátua de urso. Parecia bem interessante.

—Annie, tenho que te fazer uma pergunta.
—Faça.
—Quem vai ser a madrinha do nosso bebê?
Ela se virou para Percy. Ela estava de costas para ele na cama.
—Eu nunca pensei nisso antes.
Era verdade. Nunca nem sequer pensou que um dia teria um filho, imagine uma madrinha.
—Sabe, você teria que escolher entre Thalia, Piper e Rachel, mas Piper foi nossa madrinha de casamento, então você terá de escolher.
—Hum...
Esse seria uma escolha difícil.
Thalia: ela deu a vida por Annabeth e Luke, a protegeu, foi como a mãe que ela nunca teve durante a infância. Era muito grata a ela.
Rachel: elas haviam virado grandes amigas durante o tempo em que Percy estivera desaparecido. Ela ouviu todas as histórias e enxugou suas lágrimas. Annbeth podia ser bem emotiva quando queria.
Pela primeira vez, quem estava confusa era ela e não o marido.
Se escolhesse Thalia, Rachel ficaria magoada?
Ela e Thalia eram amigas há muito mais tempo do que ela era amiga de Rachel.
Ela tinha de admitir, não gostava muito dela no começo. Não sabia o porquê, talvez sentisse ciúmes. Ela sempre gostou de Percy.
Ela achava sua lerdeza uma coisa fofa. Ou talvez só se sentisse o máximo por ser mais inteligente que o garoto de olhos verde mar.
Pensando por outro lado, Rachel era muito mais próxima do que Thalia nos últimos anos. Annabeth não a culpava. Ser Caçadora de Artemis não devia ser nada fácil. E pensar que ela quase foi uma.
—Rachel.
—Pensei que escolheria Thalia. —ele estava visivelmente confuso.
—Eu também.
Ela se virou e voltou a dormir.
Antes de Percy falar que queria Grover como padrinho.

No outro dia, um adorável e entediante domingo, a campainha tocou.
Annabeth, que estava confortavelmente sentada na camacomendo um salgadinho sabor “bacon selvagem” mandou Percy atender a porta.
Eles não faziam a menor ideia de quem poderia ser.
Ele, por segurança (ele andava maluco por segurança nos últimos meses), olhou no olho mágico e viu uma cabeleira ruiva.
Rachel.
Resolveu abrir a porta. Não sabia o que ela fora fazer ali, mas tudo o que menos queria era ser rude.
—Olá! —a ruiva estava muito animada.
—Olá... —ele estranhou tal animação — entre.
—Obrigada. Onde está Annabeth? —ela esticava o pescoço para poder ver atrás de Percy.
—Está no quarto.
Assim que ela ia atravessar o corredor um ser loiro segurando um salgadinho apareceu na sala.
—Rach?
—Annie!
As duas se abraçaram como se não se vissem há trinta anos. E fazia duas semanas.
Percy nunca compreenderia o comportamento feminino. Se tivesse um filho poderia ter com quem conversar sobre assuntos que as pessoas do sexo oposto (inclusive Annie) não se interessavam tanto.
Eles se sentaram no sofá. Rachel e Annie em um e Percy no outro.
Excluído.
Depois do que pareceram anos de conversa entre as duas e um documentário muito interessante sobre leões marinhos que Percy assistia, Rachel fez uma pergunta... estranhamente interessante.
—Então... vocês tem alguma coisa para contar pra mim?
Ela não sabia de nada, sabia?
Ah, ela era o oráculo dos Delfos. Sabia de muita coisa.
Inclusive o que não devia.
—Bem... eu e Percy temos sim uma coisa para te contar...
A ruiva estava quase devorando os lábios de tanto que os mordia.
—Então diga!
—Eu estou grávida!
A dos cabelos cor de fogo se levantou igual uma flecha do sofá e abraçou a amiga loira que ria.
—Ai que fofo! Imagine, vocês três chegando no acampamento: os maiores heróis de todos com um baby! Vocês já pensaram na decoração das paredes? Eu sei fazer golfinhos, posso pintar um até no teto. Bem, eu preciso de uma escada, ou Jason pode me fazer flutuar... ou...
Annabeth, que escutava tudo, interrompeu a mulher.
—Eu quero que você seja a madrinha.
—AH! EU NÃO ACREDITO! OBRIGADA ANNIE! —ela abraçou novamente Annabeth — OBRIGADA PERCY!
Ele nunca vira ninguém tão empolgado assim.
Talvez sua mãe no dia que lhe contaram, mas ela não conta.
—Oh... mas quem será o padrinho?
—Eu estava pensando em Grover... — foi a primeira coisa que Percy disse na conversa.
—Grover? Eu estava pensando em Bobby.
—Bobby? Você nem conversa tanto com ele...
—Nossa, obrigada por me lembrar que eu não tenho muito contato com meus irmãos, Percy —ela disse colocando a mão teatramente sobre a testa.
Ela poderia ser filha do deus do teatro.
—Não Annie! Não foi isso que eu quis dizer! Eu acho que você tem um ótimo relacionamento com sua família. De verdade.
Enquanto observava o pedido de desculpas de Percy, Rachel percebeu porque eles eram o casal favorito de Afrodite.
Sorriu.


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Notas finais do capítulo

Ficou meio blé mas eu mereço comentários?