Sobrevivendo Ao Natal escrita por MrsMendes


Capítulo 3
2. Ato De Inteligência


Notas iniciais do capítulo

Hey! Como vão? Sentiram saudades? Eu sim! Hahaha! Eu estou de férias E entediada E acordei cedo porque sim, tive uma ideia para Sobrevivendo Ao Natal e não consegui dormir de novo porque eu PRECISAVA POSTAR! Basicamente isso.
Mas enfimmm, espero que gostem desse novo cap E hoje teremos mais "apego" entre Bade, esse casal que se odeia descaradamente, mas disfarçadamente se tem amor-Plágio detected-.
Enjoooy!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/573240/chapter/3

Universidade de Quebec, Canadá-24 de dezembro de 2014

Ah, a véspera de Natal! Pessoas correndo para comprar presentes que esqueceram ou deixaram para última hora, crianças pulando e gritando ansiosas pelos presentes que Papai Noel irá trazer, aulas de faculdades...

Sim, a Quebec University tem aula na véspera de Natal! Uma beleza, não?

Mas, bem, de certa forma, deveríamos agradecer à mente brilhante que deu a ideia de a Quebec fornecer aulas até às 18:00 no dia 24 de dezembro e depois os alunos poderiam sair e aproveitarem suas quase três semanas de férias de inverno. Por quê? Digamos que a Quebec presenciará o início do fim da guerra entre a West e o Oliver.

Mas, enquanto a tão esperada hora não chega, que tal uma espiadinha em nossos estudantes preferidos?

Como eu havia dito no capítulo anterior, Jade estava cursando Fotografia e Beck Medicina. Bem, nisso o destino deu uma trégua, porque ,graças á ele, nossos jovenzinhos não tem nenhuma aula juntos. O que acho que é uma pena.

Voltando ao assunto, na Quebec, o sinal acabou de soar avisando que é hora do almoço. Nossa pequena Jade levanta de sua classe, dirige-se até a porta de saída da sala de aula e vai até seu querido armário, onde o destranca e guarda seus livros.

E enquanto nossa Jadelyn se dirige ao refeitório, nosso garotinho Beck está... Er... Dando uns amassos em uma loira siliconada, qual cursa Design e sabe-se lá como ambos se encontraram e... Agora estão trocando informações.

–Que nojo! Você 'tá pegando o germelento do Oliver?-Jade provocou, fazendo uma expressão de nojo ao se deparar com a "troca de carícias" dos dois amiguinhos.

A loira-Não querendo dizer nada, mas, se você a visse, iria, de primeira, saber que aquilo é tintura- separa-se de Beck e a olha confusa- O quê?

–Você não sabia?-Ela arqueia uma sobrancelha quando a garota nega com a cabeça. Jadelyn inclina-se e coloca uma das mãos na boca, em forma de concha- Ele não escova os dentes. E tem sapinho. E sabe-se lá qual outra doença ele pode ter.

–Isso é mentira! Melanie, não acredite nela! Ela tem uma paixãozinha platônica por mim e quer te afastar!

–Eu? Uma paixãozinha por você?-Solta uma risadinha-Eu sou muita areia para o seu caminhãozinho!

A oxigenada olha para Beck confusa-Mas ele tem um hálito bom-Afirma.

Jade solta uma risada irônica-Você já ouviu falar em chiclete de menta, querida?-Ela pergunta.

Ew!–A garota produz um som de nojo, e corre para o banheiro enquanto Jadelyn tem um ataque de riso.

Beck bufa- Você sempre estraga tudo, não é, estúpida? Quem algum tipo de doença é você!

–Não é o que parece, germelento!-Ela ri e anda para o refeitório.

~*~

Já eram 17:59. Apenas um minuto para as aulas acabarem e as férias de inverno começarem. Apenas um minuto para Jadelyn e Beck se verem livres de ter de se aguentar durante quase três semanas.

Enquanto todos os alunos esperavam ansiosos para o precioso um minuto chegar, Jade rabiscava em seu caderno desenhos sem nexo, algumas circunferências mal feitas, quadrados com um lado maior que outro e triângulos disformes. Amanhã, 25 de dezembro, poderia ser uma data especial e feliz para muita gente, mas, para ela, era o aniversário de falecimento de seus pais.

Após ver o episódio da hora do almoço, você poderia dizer que sim, ela estava bem, afinal, estava até implicando com o Oliver. Mas eu poderia dizer que implicar com ele faz com que ela esqueça, pelo menos por um segundo, dos pais e lembre que tem um encosto em sua vida. E, de uma forma ou outra, sendo por ódio ou não, negando ou não, ele a faz sentir-se melhor e vice-versa.

Aos 10 anos, quando o gatinho ruivo de Beck, Ruffles, faleceu por conta da idade, Beck estava desolado. O gatinho era praticamente seu melhor amigo e quem o ajudou a superar foi Jade, que quando percebia que o garoto estava triste, tratava de achar algo para implicar. E ele esquecia do gatinho, assim como ela esquece dos pais quando estão brigando.

É confuso, é uma grande bagunça, mas o que seria do mundo sem uma pequena bagunça?

Sim, querido leitor, o sinal tocou, e junto com ele, centenas de estudantes levantaram de suas carteiras em pulo, correndo em direção à porta e ficando presos ali por conta do exagero de pessoas tentando passar ao mesmo tempo. Jade ficou sentada e, paciente e calmamente- Coisa que não é nada típica de Jadelyn West, porque paciência e Jade não encaixam-se em uma só frase-, levantou-se quando todo o bando de alunos saiu, pegou seu material e saiu. Seu vôo para Toronto, onde moram seus avós, sairia apenas às 19:30. Ela não tinha com o quê se preocupar.

Mas Beck estava correndo contra o tempo. Iria se vingar de nossa pequena West pelo acontecimento no almoço. Sabendo da fobia de Jadelyn por sapos, Beck pegou um sapo que iria ser dissecado da aula de Biologia e, assim que a vizinha entrou em seu quarto, Beck esperou até ouvir o barulho do chuveiro ser ligado, e preparou-se para colocar o sapinho dentro do guarda-roupa dela. Jogou o animal para dentro do móvel e correu para a porta, mas, houve um pequeno probleminha ao tentar abri-la:Ela havia emperrado. Beck puxou e começou a mexer na maçaneta freneticamente até cair sentado no chão com o objeto em mãos. Ouviu o chuveiro ser desligado e tentou, inutilmente, colar a maçaneta novamente apenas com as mãos.

–Oliver? O que você está fazendo no meu quarto?-Uma Jadelyn apenas de toalha gritou, e Beck olhou-a de cima á baixo.

–É... Eu... Ahn...-Atrapalhou-se.

–Vaza daqui! Agora!-Ordenou apontando para a porta.

–Er... Na verdade, não dá.

–Por quê não?

–Talvez a maçaneta tenha quebrado?-Deu um sorriso amarelo enquanto via Jade grunhir.

–Você é muito, muito, muito burro! Não, burro não, isso é uma ofensa para os burros, você é algo mais que burro!-Explodiu.

–Eu não tenho culpa se a sua porta é podre e emperrou. Nem que esse seu quarto está caindo aos pedaços.-Defendeu-se.

–A minha porta estava funcionando muito bem até você aparecer.-Bufou-Como você conseguiu entrar na faculdade de Medicina? Não, como você conseguiu entrar para uma faculdade? Cérebro de ervilha.

–Pelo menos eu tenho um cérebro!

Jade marchou até a porta e começou a bater com toda sua força.

–Socorro! Alguém me tira daqui! Eu estou presa com um idiota!-Ela gritou.

Beck checou o relógio que tinha em cima do criado mudo de Jade. quase 19:00. Beck esperara um bom tempo antes de entrar na propriedade dela.

–Todos já devem ter se mandado. Não adianta.-Ele disse, mas ela ignorou.

–Ei! Alguém! Eu não quero passar a noite com essa coisa! Socorro!-Grita mais uma vez.

–Dá para parar de gritar? A sua voz me irrita-Pede ele.

–Dá para você parar de respirar? Sua existência me irrita.-Rebateu Jade, tentando imitar o tom de voz de Beck.

–Eu não falo desse jeito.-Ela apenas deu de ombros e seguiu espancando a porta-Não adiante fazer nada! Nós estamos presos.

Jade bufou, pela milésima vez naquela noite e se deu por vencida, parando de bater na porta. Então ela percebeu que estava só de toalha. Foi até o guarda-roupa e percebeu que Beck segurava o riso.

–O que é tão engraçado, seu palhaço?-Ela pergunta, abrindo as portas do móvel. Então se ouve o grito agudo e estridente. O sapo pulou para fora do guarda-roupa, e ela por impulso correu e se jogou no colo de Beck.

–Mata! Mata! Mata!-Ela gritava para o garoto enquanto este tinha parado de rir.

Ew! Não encosta! Está me passando seus germes!-Ele a largou, fazendo com que ela se desequilibrasse ao pôr os pés no chão.

–Mata esse bicho nojento, seu inútil!-Ordena.

–Só porque você está pedindo com educação-Ele diz irônico enquanto pega o sapo e o joga pela janelinha que existe no quarto de Jade. Ele até pensara em passar por aquela janela, mas era pequena demais. Pensou em Jade passar por ali, mas logo pensou que ela era gorda demais para isso.

Jadelyn pega suas roupas receosa e começa a sacudi-las, para ter certeza de que nenhum outro anfíbio gosmento iria sair de lá. Então foi para o banheiro e se trocou, olhando para Beck com os olhos estreitados e um olhar mortal, como o de 13 anos atrás, e ordenou:

–Você vai dar um jeito de sairmos daqui. Eu tenho um vôo para daqui há meia hora e foi você quem fez esse ato de inteligência.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Hey! E aí? Gostaram? Beck inteligência pura :'D Algo me diz que esse ato de inteligência promete, hein? #thanksbeck
Enfim, é isso. Kisses, MrsMendes.