Caminhos Cruzados escrita por Cactus Stories, alyeska


Capítulo 17
A Volta de Lílian


Notas iniciais do capítulo

Gente! Hoje vocês vão descobrir o porquê do Soluço chamar a Lílian de Garota-Dragão.

P.O.V especial!
AVISO: Na minha fic, o Soluço encontrou o Banguela com 11 anos.



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.P.O.V Lílian.

Eu finalmente tinha chegado no porto, tinha convencido minha prima Maya a vir comigo, a Maya é muito legal, ela tem o cabelo castanho na cintura e olhos azuis escuros, mas o que mais impressiona onde ela vai é o dragão dela, uma Machadrago fêmea chamada Fifi. Descemos do navio e fomos recebidos pelos quatro inseparáveis, Merida, Punzie, Jack e Soluço, quem diria que um dia eu ia morar numa aldeia viking, tudo graças a quem? Soluço!

Já vi que você ficou boiando, então, lá vai:

.FLASHBACK ON.

Eu nunca tinha convivido com muitos humanos, fui encontrada por um Pesadelo Monstruoso quando era bebê, ele cuidou de mim, eu cresci sem muito contato com outras pessoas, Spike, que foi como eu chamei o Pesadelo Monstruoso que me criou, cuidava muito bem de mim. Talvez por ser criada como um desses dragões eu fosse do jeito que sou, consigo colocar fogo em mim mesma como eles, não sinto dor nem nada, não me queimo.

Continuando, eu não sabia que dia da semana era, não fazia diferença para mim, estava andando com Spike em uma clareira na floresta quando vimos uma moita se mexendo, Spike preparou uma bola de fogo, mas eu impedi ele de lançar, podia ser um animal machucado, o problema foi que o que saiu da moita não foi um animal, foi um VIKING! Um dos inimigos naturais dos dragões, ele estava se aproximando do Spike, então, eu fui para a frente dele e disse:

– Não encoste no meu dragão!

– Calma, por favor! Eu não vou fazer nada! - ele disse, mas, sabia que não devia, mas, eu decidi dar uma chance para ele.

– Dê mais um passo e você vai ser incinerado! - eu falei. - Mas, se continuar parado, podemos conversar.

– Tá bem! Só não pede pro seu dragão me queimar, por favor!

– Quem disse que vai ser o dragão que vai te queimar? - eu disse, pegando fogo e andando lentamente na direção dele. Era óbvio que eu estava blefando, por enquanto.

– Espera! - ele gritou. - Eu estou quase na mesma situação que você!

– Duvido muito... - eu murmurei. - Fala logo o que você quer!

Ele começou a contar que tinha pego um dragão, mas tinha se arrependido, porém, o dragão precisava dele para voar e a aldeia dele matava dragões, ele tinha escondido o dragão por um tempo, mas uma garota acabou descobrindo, ele pediu para ela guardar segredo, mas ela contou mesmo assim.

– E agora estão procurando o Banguela. - ele disse, desesperado. - Pode levar ele com você? Eu prometo que venho aqui todos os dias, eu mesmo cuido dele, você só precisa escondê-lo.

– Ah, tudo bem... Mas, qual o seu nome? Até agora não descobri. - eu disse.

– Soluço. - ele respondeu, envergonhado.

– Prazer, Lílian! - eu disse estendendo a mão para ele, que apertou na hora.

– Vou trazer o Banguela aqui, tudo bem?

– Claro, venha amanhã nesse mesmo horário e eu vou estar aqui com ele.

Ele saiu e voltou um pouco depois com um Fúria da Noite, eu fiquei impressionada, nunca tinha visto um desses. Cheguei perto do dragão, que se esfregou em mim.

– Como?! - Soluço disse espantado. - O Banguela nunca se aproximou de humanos assim tão rápido...

– Escuta, eu vivi com os dragões por 11 anos, você acha que eu tenho cheiro de quê? - eu disse, rindo do espanto dele.

– Tudo bem, então... até amanhã?

– Até amanhã! Soluço. - eu disse animada rindo um pouco do nome dele.

– Até amanhã, Garota-Dragão!

.FLASHBACK OFF.

Ele voltou todos os dias como prometido, quando a crise passou, ele me disse que os vikings e os dragões tinham se unido, ele me perguntou se eu não queria morar na aldeia, eu aceitei a ideia, mas fui morar na casa mais próxima da floresta, para poder ver sempre o Spike, eu fui trabalhar no Centro de Tratamento de Dragões porque, quando o dragão sente dor, ele cospe fogo, e eu sou a prova de fogo, então, não me machucava.

Voltando para a história inicial, eles vieram dar as boas vindas para nós duas no porto, quando chegaram, com em todos os ouros lugares, ficaram abismados com o tamanho da Fifi eu ri da surpresa deles e abracei um a um.

– Bem-vinda de volta, Garota-Dragão! - disse Soluço, rindo.

– Garota-Dragão? - perguntou Merida, curiosa.

– Longa história, conto mais tarde. - eu respondi. - Essa é minha prima de consideração, a Maya.

De repente, eu vi uma coisa muito estranha, mas não mais ou menos estranha, é tipo MUITO estranha, o Soluço beijou a Merida!

– Mas não é possível! - eu disse, rindo. - Eu passo menos de uma semana fora e vocês já estão namorando?

– Bem... ninguém me pediu em namoro ainda. - disse Merida, olhado para o Soluço.

– Está bem... - suspirou Soluço. - Quer namorar comigo, Merida?

Ela não respondeu, só deu um beijo nele.

– Bem, quem cala consente! - disse Soluço sorrindo.

Esse ia ser um dia bem longo...


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Notas finais do capítulo

Que tal?

Mayara, eu escolhi como você ia ser porque você não me disse isso por MP, o que achou?