Temporits Actis escrita por Krika Haruno


Capítulo 3
Capítulo 3: Error in judicando




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Atena precisou ser amparada por Shion, não acreditava no que tinha acontecido.

- Eu... eu.... – sentia-se incompetente por não ter ajudado seus cavaleiros.

- Atena.

Ergueu o olhar deparando com Aiolos.

- A Lithos também foi levada.

A deusa abaixou o rosto, ate Lithos que não tinha nada haver...

- Lithos.... Áurea.... os outros.

- Atena.

Uma segunda voz chamou-lhe atenção. Era a amazona de cobra que trazia uma expressão preocupada.

- O que foi Shina? – indagou Dohko também notando a tensão no rosto dela.

- Temos uma pessoa desaparecida.

- Como?

- Quem sumiu? – Shion já ficara em alerta.

- Marin.

 

X.x.X.x.X.x.X


Apesar de estarem engajados na mesma causa e serem do mesmo signo, os cavaleiros de 1740 eram bem diferentes dos que enfrentaram Cronos. Talvez a situação os tenham feito diferentes, as batalhas, talvez, mas o certo que Atena tinha vinte e dois cavaleiros. Se bem que algumas semelhanças não mudaram com o tempo. Era o caso de Shion. O jovem lemuriano destacava-se entre os demais, sua força era fora do comum, aliado a pouca idade, contava apenas com quinze anos, mas sua personalidade, como os dourados puderam perceber no rápido encontro era a mesma: responsável, expressão séria, com grande senso de justiça e péssimo para brincadeiras.

Um dos pouco semelhantes era Hasgard, sempre de bom humor, brincalhão se assemelhando muito com Aldebaran, só perdia na idade contando com vinte anos. Talvez por isso conquistara a simpatia do brasileiro.

Oposto, era a palavra chave que separava Deuteros de Saga. O geminiano de 1740 parecia arredio e gostava de se isolar, numa ilha próxima. Ao contrario de Saga que sempre tomava a frente de tudo. Talvez pelo fato do primeiro ter apenas vinte e dois anos explicava o fato.

Ninguém conseguia separar Manigold de MM exceto talvez pelo quarto branco, debochados, olhar arrogante, sempre com um sorriso irônico na face e a velha mania de perde o amigo, mas não a piada. Possuía apenas vinte e dois.

Regulus o caçula, contava com doze anos, tinha a personalidade de quando Aioria era jovem. Destemido, corajoso, forte e esforçado.

O “herege” apelido dado por Hasgard não afetava Asmita, alias nada o afetava. Via o mundo a sua maneira e ainda não conseguia entender porque a deusa Atena reencarnava como mortal se poderia ter a glória de ser uma divindade. Não se achava superior aos outros, mas nos seus tenros dezessete anos preferia ficar meditando no templo a conviver com os demais.

Dohko, esse sim sofrera com a idade, com quinze anos, impulsivo e desconfiado não lembrava em nada o velho ancião sempre tão ponderado com suas atitudes, apenas o jeito extrovertido que permanecia o mesmo.

Talvez a única coisa que separavam Miro e Kárdia era o fato do primeiro ser pervertido e segundo não. No resto dos requisitos, impulsividade, imaturidade eram seis e meia dúzia. Nem os quatro anos que os separavam faziam diferença. E no encalço, desafiando toda razão, onde um irresponsável com um responsável poderiam ser tão amigos estava o aquariano. Dégel era uma biblioteca ambulante, considerado por todos um possível substituto do mestre. Apesar da pouca idade, dezenove, tinha todas as qualidades para isso: racional, responsável e educado.

Sísifo era visto como líder, tinha vinte anos, talvez o mais honrado cavaleiro de Atena, sempre executando suas missões de forma primorosa. Ao lado de Dégel era de grande ajuda a Sage.

Se Shura era extrovertido, El Cid era seu oposto, reservado, preferia o silencio. Responsável ao limite, possuindo a mesma idade de Deuteros e Manigold foi um dos primeiros a se tornar cavaleiro.

Facilmente as pessoas se afeiçoam por Albafica por causa de sua aparência, mas dificilmente ele toma iniciativa de se aproximar. Sempre está sozinho e tem verdadeiro horror que alguém se aproxime. Por causa disso passa a impressão de ser orgulhoso, mas no fundo faz por necessidade. Tem apenas dezenove anos.

Nessa época preservam mais o individualismo, com cada um exercendo seu papel que foi estabelecido e não conseguem entender os laços que unem os cavaleiros do futuro.

 

 

------Século XVIII----


Há aquela hora o Coliseu estava fechado para treinos. Somente três pessoas ainda permaneciam ali.

- O mestre está demorando.

- Não reclame Salo. – disse o outro garoto do grupo que brincava de atirar pedras.

- Ele falou que viria mesmo Selinsa?

- Sim Salo. O mestre tinha uma reunião com o grande mestre.

- Que demora... – bufou.

- E por que não estão treinado?

Salo deu um pulo ao escutar a voz grave. Os outros dois ficaram de pé imediatamente.

- Mestre. – disse os três ao mesmo tempo.

- Não deveriam está treinando?

- Sim, só que.... – Salo parou de falar ao notar o visitante. – quem é ele?

- Aldebaran. – Hasgard apresentou, contando rapidamente sobre a historia e claro que eles não acreditaram.

- Ele é louco.

- Teone! – Selinsa lhe chamou a atenção.

- Não tem problema. – o brasileiro riu. – nem eu acreditaria.

- Touro, esses são Teone, Salo e Selinsa.

- Prazer.

Eles acenaram.

- Bom chega de papo, quero ver o que fizeram hoje. – disse Hasgard.

Aldebaran foi para as arquibancadas. Talvez a estadia naquele ano fosse interessante, poderia aprender como treinar um aspirante e assim que voltasse teria essa experiência. Observava como Hasgard conduzia o treino.

- “Eles parecem ser fortes.” – pensou olhando para os três jovens.

Salo, o mais novo, contava com treze anos, possuía olhos e cabelos castanhos e o mais baixo dos três, assim também como o mais impulsivo. Teone, o do meio, tinha quatorze anos, seus cabelos, pouco acima dos ombros, eram azuis, possuía físico e tornaria um bom cavaleiro.

Selinsa, era o desafio de Hasgard, afinal treinar uma garota não estava em seus planos, contudo viu nela um grande potencial e tinha certeza que seria uma excelente amazona. Seu temperamento conciliador o ajudara nas muitas vezes em que Salo e Teone brigavam. Alem de mais velha, tinha quinze anos, era a mais alta. Seus cabelos eram curtos num profundo azul, os olhos por baixo da mascara eram negros.

Aldebaran acompanhou o treino ate o principio da noite. Hasgard os levaria embora enquanto o dourado retornaria para casa.

 

---Peixes----

Afrodite permaneceu deitado por muito tempo, pensava na atitude de Albafica comparando com a sua. Eles agiam de forma parecida.

- Infelizmente tenho que conviver. – levantou sentando na cama, fitando o céu que começava a escurecer. – estou com fome.

Saiu do quarto e preparava para ir para a cozinha, contudo mudou de idéia, do jeito que o dono da casa era, era bem capaz dele não gostar. Rumou para Gêmeos.

 

---Aquário---

Naquele pouco espaço de tempo, Kamus leu um exemplar em francês de duzentas paginas. Guardou o livro na prateleira, procurando por Dégel, encontrou-o em seu quarto.

- Posso ir até Gêmeos?

- Claro. Fique a vontade.

- Ate mais tarde.

 

---Capricórnio----

El Cid e Shura ficaram um bom tempo conversando sobre a estatua, depois cada um seguiu para seu quarto. Shura, impaciente, andava de um lado para o outro. Queria sair, mas não tinha aonde ir, ate que se lembrou que Saga estava sozinho em casa. Saiu sem fazer barulho.

 

---Escorpião---

Kárdia havia se trancado no quarto e Miro no seu “cubículo”, a cada cinco minutos reclamava por estar naquele aperto. Cansado, resolveu sair, mas o único lugar que poderia ir era para Gêmeos, lá não tinham as “malas do passado” como apelidara os cavaleiros daquele ano.

 

---- Virgem----

Asmita deixou que Shaka meditasse, o virginiano do futuro permaneceu por algum tempo, saindo. Tinha algumas duvidas a cerca da vinda deles para o passado e resolveu procurar Saga para conversar.

 

---Leão----

Aioria deu uma volta pela casa, mas entediado e principalmente com fome, foi atrás de algo comestível.

 

---Câncer----

- Quarto ridículo. – murmurou pela quinta vez. – vou pichar tudo de preto, vai ter volta.

Saiu indo para a casa abaixo.

 

---Touro----

Ao invés de ir para casa, Aldebaran seguiu adiante, indo para casa de Saga.

 

---Áries----

Depois de ouvir a historia de Mu, Shion o deixou alegando outros afazeres. O ariano deu uma volta pela casa, mas resolveu visitar Saga.

 

---Gêmeos---

Já estava anoitecendo quando terminou de limpar a casa, nem quando Kanon fazia bagunça tivera tanto trabalho. Sentou no sofá, para descansar e recuperar fôlego para cozinhar. Felizmente nesse quesito, o dono da casa, havia deixado a dispensa cheia.

Não imaginava que nessa altura da vida, estaria ascendendo tochas para iluminar o recinto.

- Estamos no passado mesmo... – murmurou desanimado ao se lembrar que teria que acender o fogão de lenha.

- Ô de casa. – uma voz forte ecoou pelo recinto.

- Entre Aldebaran.

O taurino olhava tudo admirado.

- O cara é organizado. Nunca vi uma casa tão limpa.

- Eu que limpei. – disse frio. – estava suja.

- Bem que vi que estava limpa demais. Para que as tochas?

- Para iluminar.

- Ascende a luz. – disse naturalmente.

- Estamos em 1740, Benjamin Franklin só fez o experimento da pipa em 1750.

A cara de Aldebaran era digno de pena.

- Isso que dizer que...temos que esquentar água para tomar banho?

- Ahan...

- Atena me tira daqui!

- Nossos problemas só começaram. Senta aí.

- Seu amigo de signo é estranho. – disse sentando, queria pensar em outra coisa. – foi embora sem se importar.

- Ele é meu oposto. – sorriu. – e o seu amigo de signo?

- É gente boa. Acho que vamos nos dá bem. Ele foi para vila levar seus discípulos.

- Ele treina aspirantes?

- Sim. Dois garotos e uma garota. Eles são fortes e esforçados, serão bons cavaleiros e amazona.

- É melhor ir acender o fogo. Voce sabe como funciona fogão a lenha?

- No sitio da minha avó tem um, acho que ainda lembro.

- Eu não sei mas ajudo. – a voz suave de Mu soou pelo recinto.

- O mestre te liberou? – touro ironizou.

- Tinha compromissos. – riu.

Saga, Mu e Deba seguiram para a cozinha não imaginando que a casa sofreria uma invasão.

MM fitava a casa geminiana.

- Perdeu alguma coisa Mask? – Aioria deu um pedala nele.

- Cretino.

- Por que não entrou? – indagou o virginiano passando por ele.

- Cheguei agora.

Entrou com cara de poucos amigos. Não tardou muito para os outros também chegarem. Estranharam o recinto estar iluminado por tochas, fizeram a mesma cara de desolação de Aldebaran ao lembrarem que não tinham luz. Sentaram na sala, enquanto o brasileiro comandava a cozinha.

- É injusto. Quem que tinha que cozinhar era o Saga, a casa é dele.

- Mas se estivéssemos em “casa” à vez seria sua. – disse Shura. – não reclame, alem do mais é o único que consegue entender aquilo. Estamos na idade da pedra.

- Vai logo touro, estou com fome. – disse Miro.

- Exploração. – saiu pisando duro.

MM num canto continuava com a cara fechada.

- O que foi MM? – indagou Mu.

- Aquele idiota... pintou o meu quarto de branco.

- Branco? Cor branca?

- Isso mesmo.

- Pensei que ele fosse como você. – murmurou Dite brincando com uma rosa. – ele tem bom gosto.

- Um idiota. E o seu almofadinha?

- É igual a mim, antes das doze casas.

- Xi outro narcisista. – brincou Aioria.

- E o pivete? – Miro não perderia essa chance. – apanhou de novo?

- Eu não apanhei. – disse frio. – é esforçado. Ainda não usa a armadura.

- Por quê?

- O tal sagitariano é o mestre dele. Ainda não o deu o teste final.

- Faz sentindo. – disse Kamus. – ele ainda é novo.

- Por isso. Sabiam que Shion e Dohko receberam a armadura a pouco tempo?

- Sério?

- Mas também o mestre ancião tem cara de pivete. – brincou MM. – quando voltarmos ele vai ver só.

- Para mim Shion permanece igual. – disse Mu. – a mesma seriedade.

- Como é o do Touro?

- É o único simpático. – disse Miro.

- O aquariano também é. – disse Afrodite. – Dégel não é?

- Educado e culto. – Kamus manifestou. – tem uma excelente biblioteca. Ele que auxilia o mestre em Star Hill.

- Outro que gosta de livro. – o escorpião torceu o nariz. – mal do signo.

- E seu amiguinho aranha. – alfinetou Shura.

- É um idiota. Sou mais eu. – cruzou os braços contrariado. – o seu parece simpático. – olhou para Shura.

- É caladao, mas boa pessoa. Quem me surpreendeu foi o geminiano. Caiu fora.

- É o oposto de Saga. Ele deve ser divertido. – disse o canceriano.

- E o seu Shaka? – indagou o pisciano o vendo calado.

- Normal.

- Ele se sentiu o maximo com a sua presença. – Aioria o fitou sorridente. – ganhou um fã.

- Mas não sei se notaram uma coisa. – iniciou Dite. – eles não se dão bem uns com os outros.

- Como assim?

- Para começar, parece que ninguém conversa com o Albafica e ele por sua vez também não facilita. El Cid também é na dele, Deuteros nem se fala. Sísifo deve ser o mais velho, mas parece que ele é meio distante dos outros e o pior de todos, o tal de Asmita, eu acho que ninguém vai com a cara dele.

- Também notei isso. – disse Shura. – Hasgard não gosta dele e é bem claro isso.

- Eles são distantes uns dos outros. – disse Aioria. – se respeitam, mas não tem aquele espírito de companheirismo, salvo Shion e Dohko. Eles são como nós éramos.

Pararam para pensar, o leonino tinha certa razão. Os laços só melhoraram depois da guerra dos titãs, mas ficaram as boas mesmo depois que foram ressuscitados.

- Temos assuntos mais importantes. Vieram apenas nós dez?

Ficaram em silencio.

- É verdade....

- Kanon estava perto de mim. – disse Saga.

- Aquela garota, - disse Deba chegando na porta, estava na cozinha, mas ouvia tudo. – ela estava do meu lado, o Dohko tentou segura-la, não sei se conseguiu.

- Mas se eles tivessem vindo, não tinham caído perto de nós? – indagou Miro.

- Mas nós caímos separados. – observou Shura. – eles podem ter caído em qualquer lugar.

- Acredito que não. – disse Kamus. – Cronos deixou bem claro que o objeto eram os que lutaram contra ele, se analisarmos, Kanon não estava no santuário naquela ocasião.

- Tem coerência. Shion, Dohko e Aiolos ficaram de fora.

- Coerente ou não, precisamos encontrar um meio para voltar. – Shaka abriu os olhos. – o santuário pode está em perigo.

 

X.x.X.x.X.x.X


Shion voltava de seus afazeres, por coincidência encontrou Hasgard subia as escadarias de sua casa.

- Boa tarde Shion.

- Boa tarde, vindo do treino?

- Sim.

- E como eles estão se saindo?

- Bem. São bons aprendizes.

- E pensar que meses atrás eu era um e agora cuido da primeira casa.

- Você mereceu. – tocou-lhe os ombros. – mas... deixou o outro ariano sozinho? – sorriu. – logo você tão precavido.

- Não tive escolha, apesar de achar que ele não é tão suspeito.

- Mesmo assim é bom ficar de olho. Podem ser inimigos.

- Claro.

Os dois entraram em Áries, Shion logo notou que seu visitante não estava.

- Cadê ele?

- Vou em Touro. – Hasgard subiu rapidamente as escadas, também não encontrando Aldebaran.

Shion que estava logo atrás, o encontrou na sala.

- Ele não está aqui. Será que....

- Não é possível.

Shion acendeu seu cosmo, chamando todos os cavaleiros a se encontrarem em Leão.

Albafica calmamente entrou no quarto que pertencia a Afrodite. Deu meia volta saindo.

Dégel atendendo ao pedido, dirigiu-se para Leão. No caminho encontrou com El Cid, Sísifo e Kárdia.

- Eu não falei que era para matá-los?

- Não sabemos o que aconteceu Kárdia.

- Se uniram para atacar o santuário.

El Cid seguia calado.

- Fala alguma coisa! – o escorpião gritou a ele. – estamos no meio de uma invasão. – os olhos ate brilharam ao dizer isso. – terei o prazer de perfurar aquele cara. Uma boa presa.

- Ainda não podemos afirmar nada. – disse Sísifo.

Dégel e o capricorniano continuaram em silencio.

Dohko, Asmita e Manigold já estavam em Leão. O surpreendente que Shion e Hasgard passaram por um outro caminho e não por dentro de Gêmeos e nem eles nem os dourados sentiram o cosmo um dos outros.

- O que aconteceu Shion? – indagou Sísifo assim que o viu.

- O ariano e o taurino sumiram.

- Parece que os dez sumiram. – disse

- Eu não disse que eles não eram confiáveis? – Manigold ironizou. – E Sage os acolheu, são inimigos.

- Kamus não me pareceu inimigo.

- Para de defender Dégel. – Kárdia ralhou.

- Só estou sendo justo.

- Aioria também não parece ameaça. – Regulus maneou a cabeça.

- Então onde eles estão? – Dohko estava afoito. – aquela historia que me conheciam era tudo mentira, uma maneira deles entrarem aqui.

- Estão por aí. – disse Asmita dando as costas.

- Que espécie de cavaleiro você é? – Hasgard não agüentou. – primeiro venera outro deus, depois é todo cortês com o outro virginiano e agora com uma possível ameaça ao santuário dá as costas?

- Sou budista mesmo, mas totalmente leal a Atena, - disse sem se virar. – ele também é um cavaleiro como nós e não estou dando as costas. Sage que tinha que achar que eram uma ameaça. Se o grande mestre não pensa assim quem sou eu para ir contra ele.

Hasgard partiria contra ele se não fosse impedido por Dohko.

- Não vale a pena amigo. Não é digno de confiança.

Aquela opinião era compartilhada pela maioria.

- Não é hora de brigarmos entre nós. – Sísifo entrou no meio, apesar de não confiar cem por cento no virginiano. – precisamos achá-los.

- Podem está tramando algo. – disse Regulus.

- Eu disse que aquele idiota não era de confiança. – Manigold estralou os dedos. – vou mandá-lo para o Meikai.

- O que vocês acham? – o sagitariano olhou para Dégel, El Cid e Albafica.

- Se o santuário estiver ameaçado... – disse El Cid com concordância de Albafica.

- Kamus está em Gêmeos. – disse Dégel. – ele me disse que iria lá.

- É o que veremos. – Kárdia correu na frente.

 

Em Gêmeos....

Bate boca, acusações, “vai para o inferno”, “cala a boca”, era nesse naipe que os dourados jantavam nem parecendo que estavam em outra época e com um grande problema a ser resolvido. MM, Shura, Aioria e Miro jogavam cartas, com uma lamparina ao lado para iluminar,o canceriano havia descoberto um baralho no quarto. Shaka e Mu conversavam coisas banais, Kamus, Dite e Saga assistiam a partida e Deba colocava a mesa.

- Seus folgados! Nem para me ajudar! – ralhou. – estou todo sujo de cinza.

- Comida. – Aioria fez menção de levantar.

- Senta aí Leão. – a voz de MM saiu fria. – o jogo não acabou.

- Estou com fome.

- Eu também. – Dite levantou indo para a mesa.

Os cavaleiros postaram na saída de Gêmeos. Dohko pediu que todos fizessem silencio para surpreendê-los, as vozes eram ouvidas de longe.

Entraram de maneira sorrateira ficando pasmados com a cena que viram.

Gargalhadas, insultos, a maior balburdia acontecia.

- “A elite de Atena do futuro são esses baderneiros?” – Shion olhava abismado.

Os doze cavaleiros fitavam incrédulos. Hasgard achou ate interessante o entrosamento entre eles, mas não gostou de ver seu amigo de signo conversando com o virginiano dourado.

Manigold gostou da balburdia e apesar de querer matar MM por ter pego suas cartas deu um sorriso ao ver a combinação delas na mão dele.

- “Ele joga bem.”

Regulus achou curioso ver todos juntos, normalmente os cavaleiros eram cada um para o lado e ver que eles eram tão entrosados o deixou animado.

Asmita achava tudo futilidade e não entendia porque “Buda” estava no meio deles.

Dohko de surpreso passou a curioso.

Kárdia gostou do jogo de cartas, era sinal que eles eram divertidos. Ate passou por sua cabeça ser “amigo” de Miro.

Sísifo olhava tudo confuso, eram cavaleiros como estavam daquela forma? Deveriam está em alerta. El Cid tinha os mesmos pensamentos de Sísifo, apesar de que no fundo gostaria de esta no meio deles.

Dégel achou curioso, não sabia que eram tão ligados. Albafica fitava Afrodite acabar de dá um pedala em Aioria. Olhou para os outros que mesmo com socos e tapas se tocavam.

- O que pensam que estão fazendo? – indagou Shion.

Pararam na hora ao ouvirem a voz.

- Ah... mest....

- Nada. – Mu tampou a boca do taurino antes que ele pronunciasse “mestre.”

- Jantando. – Saga veio em seu auxilio. – temos o costume de jantarmos juntos cada dia em uma casa.

- Todos juntos? – indagou Regulus.

- Claro. – respondeu Dite. – almoço e janta. Por quê? Não tem esse costume?

Os cavaleiros olharam entre si.

- Fazemos as refeições cada um em sua casa. – disse Sísifo. – não podemos abandonar nossas casas. – enfatizou.

- Por que não jantam conosco? – Afrodite interferiu. – tem comida suficiente.

- Foi o Deba que fez, mas esta comestível. – disse Shura acabando de encher o prato.

- E esta repetindo... – o taurino murmurou.

- Não tem outra coisa para comer!

- Chega vocês dois. – pediu Shaka, incomodado como a forma que os cavaleiros os fitavam.

- Venha comer Regulus. – Aioria lhe mostrou um prato. – o Deba não cozinha tão mal.

- Repete! – deu um tapa nele.

- Ai.

O jovem leonino hesitou por alguns momentos olhando de solaio para Sísifo, contudo a fome falou mais alto.

- Obrigado. – juntou-se a eles. Colocou algumas colheradas e na primeira garfada. – hum... que delicia. – os olhos brilharam.

- Achou a comida dele boa? – Miro o fitava incrédulo.

- Uma delicia.

- Não falei. – Deba estufou o peito orgulhoso.

- Você deve está louco achando isso bom. – Dite o fitou.

- Ele não cozinha tão mal. – Saga veio em seu socorro. – Kanon consegue ser pior.

Olharam uns para os outros.

- Não. – balançaram a cabeça ao mesmo tempo.

Shion estava branco.

- Deveriam provar a do Hasgard, veria o que é ruim.

- O que disse?! – o próprio cruzou os braços indignado.

- Isso aqui esta melhor que sua comida. – disse com boca cheia.

- Duvido.

Deixando os cavaleiros atônicos, Hasgard colocou um pouco para si e depois de provar...

- Está bom mesmo.... Dohko venha provar.

O libriano que já sentia o estomago rodar aproveitou o ensejo. Assim como Hasgard e Regulus fez uma cara boa.

- Bom mesmo.

- Não pode ser melhor do que a minha. – Kárdia aproximou.

- Qualquer coisa é melhor que a sua comida. – disse Manigold também aproximando.

Outro que também foi provar foi Dégel, Aldebaran tinha sido tão gentil em convidá-los que não poderia fazer essa desfeita.

Shion, Asmita, Sísifo, El Cid e Albafica ficaram parados olhando enquanto os outros seis estavam à mesa, conversando animadamente com os “inimigos.”

Albafica simplesmente deu as costas indo embora. Afrodite que o observava nem estranhou o fato.

- Não quer jantar? – indagou Shura mostrando um prato a El Cid.

O capricorniano o fitou a principio meio sem jeito, mas acabou aceitando.

- Obrigado.

Juntou aos demais.

- Com licença Shaka. – disse Asmita. – vou para nosso templo, boa noite.

- Não quer... – Mu nem terminou a frase, Asmita já tinha ido.

- “Foi tarde.” – foi o pensamento de alguns cavaleiros.

Shaka não se importou, já sabia como o virginiano era visto ali. Os únicos que continuavam de pé era Sísifo e Shion.

- Não querem se sentar? – Saga indicou duas cadeiras.

Não tendo muitas opções os dois acabaram aceitando. O jantar seguia dentro da normalidade com os dourados conversando e os cavaleiros, com exceção de Regulus, Dohko, Dégel e Kárdia, calados.

Shion que estava num canto, esticou o braço para pegar um prato.

- Tem pimenta mestre. – disse Aioria com naturalidade. – aquele ali que não tem.

Shion o olhou imediatamente. Os dourados olharam entre si. Shura que estava ao lado dele o chutou por debaixo da mesa.

- A comida está afetando seus miolos leão. – disse MM mais que depressa tentando consertar a burrada. – só porque o cara tem o cabelo igual ao do seu mestre não é para confundir. Besta.

- Foi mal. – queria matar o canceriano, mas por hora o agradecia. – ando meio lerdo.

- Nota-se. – Miro o olhou debochado. – coma calado.

Alguns cavaleiros ate “engoliram” a desculpa, mas o mais interessado não. Alem de ser chamado de mestre, ainda tinha o caso da pimenta. Como eles sabiam desse detalhe?

- Obrigado por me avisar. – disse.

- Sísifo. – Saga o chamou, precisava mudar o rumo da conversa. – Deuteros não permanece no santuário?

- Não. Ele passa o maior tempo na ilha dele. Só em caso extremos que ele aparece.

- E o que o mestre acha disso?

- Permite. Desde que ele cumpra suas obrigações.

O jantar continuou sem nenhuma outra bobagem de Aioria, os assuntos originados na roda eram apenas sobre batalhas, nada que fosse muito comprometedor. Claro que o clima não era cem por cento, mas para um inicio ate que tinha sido agradável.

- Fazia tempo que não comia tão bem. – disse Regulus passando a mão pela barriga.

- Comeu três pratos. – Kárdia provocou. – morto de fome.

- Você também comeu! E o Dohko também. – apontou para o libriano.

- Eu não! Quem comeu quatro foi o touro.

Aldebaran e Hasgard o fitaram.

- Não você, - disse a Deba, - o outro touro.

- Ao meu tamanho comparando ao seu... – sorriu.

- Finalmente minha comida é reconhecida. – Aldebaran vibrou.

- Calma aí Deba. – disse Shura. – não exagera. As únicas pessoas que cozinham bem é Kamus, Afrodite e o mestre ancião.

Olharam para ele.

- É tem razão. – Mu abafou o riso. Era cômico Dohko a frente sendo chamado de mestre ancião.

- Eu também cozinho bem. – Miro protestou.

- Comer bem você quer dizer. – disse Kamus.

Logo começaram a discutir sobre isso.

- Eles só brigam. – murmurou o sagitariano ao ariano.

- E são cavaleiros....

- Já chega. – Afrodite levantou. – todo mundo terminou é hora de lavar.

Nove pares de olhos fitaram o geminiano.

- Por que eu? Emprestei a casa.

- Mas é a sua vez. – protestou MM. – não importa onde estamos, hoje é seu dia de lavar.

- Eu te ajudo Saga. – Dégel se prontificou, já levantando.

- Senta aí gelo. – disse Miro, fazendo Kárdia e Kamus arquearam a sobrancelha. – não é a vez do Saga lavar.

- Não?

- Shaka. – olhou para o virginiano. – lembram aquele dia que o mestre o chamou na hora do jantar e ele saiu de fininho? E o Aioria teve que lavar?

- É mesmo.... – murmurou o leonino. – ainda por cima sozinho.

- Tem uma boa memória Miro. – Shaka levantou. – é a minha vez.

Estranharam o fato dele concordar, apesar de ser realmente a vez dele, Shaka não gostava de ser lembrado de suas obrigações. O virginiano recolhia os pratos calado, deixando os cavaleiros um pouco surpresos.

- Te ajudo Shaka. – novamente Dégel se prontificou. – jantamos aqui é o mínimo...

- Não precisa Dégel. – disse Miro. – é a vez dele.

O aquariano não disse mais nada.

- Eu ajudo. – Deba levantou. – afinal são o dobro dos pratos e as panelas... – olhou para as panelas que estavam com o fundo preto, lembrava perfeitamente o trabalho que a avó tinha para limpa-las.

Rapidamente os dois recolheram a louça partindo para a cozinha.

- Você tem noção do que fez? – Shura o olhou incrédulo.

- Tenho. É minha vingança por ter me acordado cedo a semana toda. Nada passa despercebido pelo olhar do escorpião.

- Bom treino para você amanha. – Saga brincava com um copo. – Shaka vai te matar. – disse frio.

- Só porque estou sendo honesto?

- Não se esqueceu de nada não Miro? – Afrodite continha o riso. – naquele dia que Shaka foi falar com mestre, foi para te livrar de suas “saídas”, ele te viu saindo...

Miro gelou. Realmente tinha esquecido, pela “mentira” de Shaka, o mestre não descobrira sobre sua ultima saída.

- Vai parar num dos seis mundos. – MM gargalhou.

- Ele se deu mal? – indagou Manigold.

- Muito mal.

- Quero ver esse treino amanha. – o canceriano sorriu. – vai ser divertido.

- Não se meta em assuntos que não são da sua conta. – disse Miro.

- Esse Shaka é tal mal assim? – Regulus cochichou a Aioria.

- Não queria vê-lo irritado. Mesmo o budismo orientando a paz, ele não segue muito isso.

- Ele processa outra religião? – indagou Dohko.

- Budismo. – respondeu Saga. – Shaka é reencarnação de Buda.

- COMO?? – de Shion a El Cid ficaram chocados.

- Como Atena aceitou uma coisa dessa? – Hasgard era o mais revoltado.

- Shaka é tão fiel quanto nós. – disse Mu não gostando das expressões deles. – o fato de ser Buda não o impede de ser um excelente cavaleiro.

- Shaka às vezes é meio topetudo, mas devemos muito a ele. – MM palitava os dentes.

Os nove cavaleiros olharam entre si, pensando a mesma coisa. Tinham que ficar de olho nele e em Asmita.

- Agradeço a hospitalidade. – Sísifo levantou. – precisamos ir, acordamos cedo.

Alem do sagitariano, El Cid e Shion levantaram.

- Ainda é cedo, nem jogamos uma partida de cartas. – MM pegou o baralho.

- As minhas cartas que você roubou.

- Estavam na gaveta.

- Peça primeiro.

- Estavam jogadas naquele quarto ridículo.

- Seu #$%#.

- Manigold! – Dohko tampou a boca dele.

- Ah pro inferno! – bufou.

- Como podem ser iguais.... – Afrodite aproximou tirando MM de perto do canceriano. – a mesma boca suja. – fez aparecer uma rosa.

- É melhor irmos. – Dohko puxava Manigold. – valeu pela comida.

- Athin. – o canceriano espirrou. – maldito cheiro.... – sussurrou.

MM deu um grande sorriso demoníaco. Finalmente teria sua vingança.

El Cid despediu, assim como Sísifo e Shion. Dohko, Regulus e Mani saíram logo depois.

- Obrigado pelo jantar. – disse Dégel. – desculpe qualquer coisa.

- Não esquenta, aquário. – disse Miro. – Miro de Escorpião. – estendeu-lhe a mão.

- Boa noite. – retribuiu o gesto.

Kárdia não gostou do que viu, saindo emburrado, esse excesso de gentileza de Dégel era insuportável. Kamus apesar da expressão indiferente também não gostou. (n/a: não é yaoi, mas tanto Kárdia quanto Kamus vão ficar enciumados pela amizade dos dois. Todo mundo já sentiu ciúmes de ver um amigo conversando com outra pessoa. Igual ciúme de irmão.)

- Você não vem Kamus?

- Daqui a pouco eu subo. – disse frio. – vem Miro, vamos arrumar a casa.

Saiu puxando o escorpião. Hasgard foi atrás de Aldebaran parando na porta.

Minutos antes, na cozinha...

- Não precisava Aldebaran, afinal você que cozinhou.

- Sem problema Shaka. – o taurino colocou os pratos dentro da pia. – eu enxugo.

- Como quiser.

- É estranho o dono dessa casa, sair e deixá-la sem ninguém.

- Cada um tem o seu temperamento.

- Vai matar o Miro?

- Era minha vez mesmo, mas... – deu um fino sorriso.

- Shaka, - aproximou, como se fosse confidenciar algo. – eu notei que esses cavaleiros não vão muito com a cara do Asmita.

- Está correto. Também senti um certo distanciamento, mas Asmita não se importa.

- Talvez se ele andasse de olhos abertos....

- Ele não pode.

- Por quê?

- Asmita é cego.

- Cego??

- Notei assim que o vi, mas não falei nada.

- Eles não o tratam mal por causa da cegueira tratam?

- Não é por isso. Asmita é indiano e como tal ainda processa o budismo. Eles não aceitam isso. Acha que ele deve adorar apenas Atena.

- Entendi...por isso hoje ele te disse aquilo.

- Sim.

- Esse pessoal é esquisito. O pisciano não fala nada, fora os outros. O sagitariano nos olha com desconfiança.

- Mas eles não estão certos? – o fitou. – se ocorresse conosco não faríamos a mesma coisa?

- É...

- Com o tempo eles aprendem a confiar em nós.

- Precisamos é voltar logo para o futuro, Atena e os outros podem está em perigo.

- Vamos confiar no senhor Hakurei, ele deve encontrar um modo.

- Sim. – Deba fitou as panelas limpas, nem tinha reparado que tudo estava brilhando. – tirou todo o sujo de cinza?

- No mosteiro onde morei não tinha gás, aprendi a limpar panela de fogão de lenha.

- Quero ver você fritar o escorpião. – Deba mudara completamente de assunto dando um sorriso largo.

- O companheirismo de vocês me assusta.

Os dois começaram a rir, justamente na hora que Hasgard chegara.

Ele não achou graça do que viu, como Aldebaran podia ser amigo de alguém que adorava outro deus alem de Atena? Pior, como Atena aceitava ser protegida por ele.

Aldebaran virando-se para a porta o viu.

- Oi Hasgard.

- Oi. Já estou indo. – olhava fixamente para Shaka que trazia os olhos abertos.

- Daqui a pouco eu desço. – disse notando o olhar nada amigável.

O cavaleiro deu as costas saindo.

- Do mesmo jeito que ele não gosta do Asmita, também não gosta de mim.

- É o que parece.

Ao final da noite, apenas restaram Afrodite, Saga e MM.

- Bom, é melhor eu subir, tenho uma longa caminhada pela frente. - Afrodite dirigia-se para a porta. – boa noite a todos.

- Vem comigo. – MM o empurrou. – tchau Saga.

- Pare de empurrar.

- Venha logo.

MM o arrastou ate a quarta casa.

- Preciso de sua ajuda. – praticamente o empurrou para dentro do quarto.

- É branco mesmo.... – Dite olhava admirado. – que quarto bonito, isso prova que o Manigold tem bom gosto.

- Mau gosto! Não te trouxe aqui para elogiá-lo.

- Para?

- Já que vamos passar uma temporada aqui, acho que eu e ele devemos nos dá bem. Então eu pensei...

- Não precisa inventar uma historia, eu já sei o que quer fazer.

- Sabe?

- Eu vi a forma como sorriu ao vê-lo espirrar por causa das minhas rosas. Você quer que eu coloque algumas no quarto dele.

MM piscou os olhos algumas vezes.

- Como... como.... sabe disso?

- Eu te conheço. – cruzou os braços. – o tempo que ficamos no Meikai pude escrever um guia sobre você e de Kamus, Shura e Saga também. Aliado a isso sou pisciano.

- Chega desse papo furado, vai me ajudar ou não?

- Não. Será que não pensa? Estamos presos nesse santuário a mercê deles e precisamos deles para voltar. Temos que ter uma boa convivência.

- Não dou a mínima para isso.

- Devia contar para o Shaka ou o Saga.

- Eles me matam. Então não vai me ajudar?

- Não.

- Cai fora. E se ele te insultar, não vou te defender.

- Já foi à época que ligava para isso. – foi saindo. – boa noite Giovanni.

- Caspita...

As tochas mal iluminavam o caminho, a passos rápidos um vulto adentrou o corredor que levava ate a residência do mestre. Parando numa porta de carvalho bateu duas vezes, recebendo a confirmação para entrar.

- Desculpe o horário. – disse ajoelhando.

- Não tem importância. Fale.

- Eles se reuniram na terceira casa, parecem que tem o costume de fazer as refeições juntos. Eu não entendo porque às vezes não sentimos os cosmos deles, mas parecem dizer a verdade.

- Compreendo.

- Alem do mais mestre, o cavaleiro de virgem ele é reencarnação do deus Buda.

- Imaginava isso.

- Não é uma ameaça? Ele é um outro deus, eles podem está nos enganando.

- Quanto isso, estou tranqüilo.

- Continuo a vigiá-los?

- Por enquanto, dispensado.

- Com licença.

Do mesmo modo silencioso que entrara o cavaleiro saiu retornando para sua casa. Antes de seguir para seu quarto, foi ate o aposento do hospede, este dormia tranquilamente. Certificando-se disso seguiu adiante.

Continua....



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Notas finais do capítulo

Os dourados ainda não inspiram cem por cento de confiança, então mais confusões esta a vistas. Lithos vai aparecer, mas não é apenas ela que está no passado. Áurea e Kanon também foram parar em 1740. Contudo ainda temos surpresas, Marin desapareceu, o que será que houve com ela?

Traduções:
Capt I Initium: Inicio
Capt II Veritas: Verdade
Capt III Error in judicando: Erro no julgar



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