DRAMIONE - A Filha da Estrela escrita por AnndyChiaradia


Capítulo 11
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

~chegando de mansinho~

Sabem quem está de volta? Isso mesmo, Roberto Carlos no especial Fim de Ano da Globo... E é claro... EEEEUUUU!!!!
Sentiram minha falta? Claro que não, ninguém sente minha falta... :'( ~chega de drama Anndyara~

Antes de deixar vocês com o novo capítulo, quero agradecer imensamente as 129 pessoas que estão acompanhando a Fic, aos 15 que favoritaram e também a todos que leem mas preferem o anonimato, eu não seria nada sem vocês... Não os conheço pessoalmente, mas já os amo... ♥
Agora, espero que gostem do capítulo e nos vemos lá embaixo...
PS: não ignorem minhas notas finais pff :D

boa leitura ;)



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Hermione abriu os olhos, estava novamente flutuando no meio do nada em sua mente. Já imaginava o que iria acontecer, ela conseguia ouvir o eco de seu coração batendo fortemente em seu peito. Não demorou muito até uma linda luz branca começar a brilhar e sua mãe aparecer na sua frente.

— Minha pequenina, senti sua falta...

Ela aproximou-se para tocar o rosto da filha, porém sua mão atravessou a menina, que sentiu uma brisa leve em sua bochecha. Hermione sentiu algo quente em seu pescoço, ao tocar o objeto percebeu ser o colar que Sirius havia dado a ela.

— Vejo que seu pai cumpriu a promessa de entregar-lhe a Pedra da Lua... – ela suspirou. – Queria ter o direito de vê-lo, porém infelizmente não posso... Se tiver alguma chance, diga que ainda o amo de todo o meu coração ok?

A castanha tentou responde-la, mas sua voz não saiu o que era estranho, já que isso não aconteceu no outro encontro delas. Hermione olhou espantada para a mãe, queria falar com ela, dizer como estava feliz em vê-la, mas não conseguia, mesmo que tentasse de todas as formas.

— Me escute bem Hermione, a partir de agora tudo mudará, novas dificuldades e obstáculos surgirão... Você precisa ser forte minha filha, suas amizades serão colocadas à prova até encontrar um traidor... – Yvaine estava sendo muito misteriosa e a castanha não gostara nem um pouco disso. – Agora eu preciso ir... Mas antes pegue isto...

Com um movimento de sua mão, ela fez surgir uma pequena bolinha extremamente brilhante, sussurrou algumas palavras e então a bolinha saiu voando até adentrar a Pedra da Lua no colar de Hermione.

— Você saberá o momento de usa-la, e quando souber diga a palavra KEY... Agora vá minha menina.”

Hermione acordou sobressaltada, sua mão foi instantaneamente para o colar, queria senti-lo, queria ter uma prova de que não foi apenas um sonho. Ela levantou-se e foi para frente do espelho que havia no quarto das meninas, olhou fixamente para a pedra e conseguiu ver uma pequena luz brilhando bem no meio da pedra. Um sorriso singelo apareceu em seus lábios e ela agradeceu em pensamentos por não ter sido somente um sonho.

Sentiu um frio quando voltou pra perto de sua cama e reparou que havia uma janela aberta, estava chovendo muito do lado de fora do castelo e para não molhar o quarto resolveu fecha-la. Quando chegou mais perto da janela sua intuição a alertou de que havia algo errado, mas decidiu ignorar essa sensação por hora, apenas para não encher mais seus pensamentos com coisas ruins.

Antes de sair do quarto ela colocou um moletom comprido por cima do pijama curto caso alguém acordasse, seguiu em direção à pequena cozinha no andar de baixo atrás da escada, cômodo do qual ela não tinha reparado ontem à noite quando chegaram.

Tudo era pequeno e bem arrumado, o balcão ocupava todas as paredes da cozinha, era de madeira escura com mármore em cima, uma mesa grande encontrava-se no centro da cozinha, uma janela grande bem do meio da parede tinha vista para a floresta proibida.

— Caiu da cama Granger? – uma voz atrás da garota a fez pular de susto. Assim que se virou viu Blásio Zabini apoiado na porta.

— Nunca mais faça isso Zabini, quase me matou.

— Era justamente essa a minha intenção. – ele deu um sorriso sínico, o que fez a castanha revirar os olhos.

— Idiota. – ignorando a presença do rapaz, Hermione começou a procurar os utensílios que precisaria para fazer um café expresso.

— O que você pretende fazer guria?

— No momento, fingir que você não está aqui...

— Ah qual é, não faça de durona, sei que você está de gracinha com Malfoy e Nott então não finja que odeia os sonserinos...

Ela bateu com o canecão fortemente no balcão. – Olha aqui seu abusado, eu não estou de gracinha com ninguém, e eu nunca disse que odiava os sonserinos, são vocês que parecem repugnar pessoas como eu, portanto sempre preferi manter distancia de vocês, já que a única que se foderia seria eu...

Blás a olhava curioso.

— Existem pessoas que foram criadas para odiar nascidos trouxas como você, mas eu não sou assim, você nos subestima demais... Draco e Téo você já deve ter conhecido direito, porém não a mim, então não diga o que não sabe. – ele parecia magoado aos olhos da castanha.

— Eu não quis ofender Zabini, mas você nunca deu nenhum sinal de que era “uma boa pessoa”, eu só preferia não arriscar. – quando terminou o café ela serviu em duas xícaras e as levou para a mesa onde o moreno estava sentado.

— Que tal começarmos do zero agora? – ela perguntou o olhando nos olhos.

— Só se você prometer que não vai me tratar mal...

— Eu prometo tentar. – ela sorriu sincera, viu um lampejo de felicidade passar pelos olhos do rapaz.

— VIVA!!! – gritou ele. – Seremos como BFFs, pode me contar o que quiser... – ele parecia uma garota que acabou de encontrar uma amiga. A castanha ria divertida com as palhaçadas de Blás enquanto tomavam o café.

— Que barulheira toda é essa? – Luna apareceu na cozinha, com um pijama verde e curto, seus cabelos armados como uma juba de leão.

— Perdoe-nos loira, não queríamos te acordar... – o moreno tentou disfarçar, mas Hermione percebeu que ele estava sem graça por ver Luna naqueles trajes reveladores e que tentava não olhar para suas pernas. Já a loira estava totalmente alheia das sensações que estava causando no pobre rapaz.

— Não era a intenção, mas acabaram acordando todo mundo... – com a frase de Gina, que também aparecera na cozinha eles virão todos os “moradores” do quarto sentarem à mesa.

— Vou fazer mais café. – a castanha levantou-se e volto para o balcão, e como não queria demorar muito, utilizou magia para esquentar a água.

Acabaram por passar o tempo antes das primeiras aulas tomando o café expresso e conversando sobre as férias e como seria a convivência deles dentro do quarto.

— Nós precisamos ser discretos, há espiões no castelo, não podemos nem sonhar que você-sabe-quem descubra o que está acontecendo... – Nott estava preocupado, assim como todos eles.

— Temos a desculpa de sermos monitores, por isso se alguém nos pegar juntos, é só dizer que se trata de um assunto da monitoria... – Gina deu sua sugestão.

— Ou podemos simplesmente não nos misturar, não tem o porquê de sermos amigos... – Rony deu de ombros enquanto todos olharam para ele.

— Sei que não confia na gente Weasley, mas somos tão fiéis aos nossos quanto vocês. Se mesmo assim não acredita, guarde pra você. – Draco odiava quando duvidavam dele, principalmente de sua fidelidade.

— Façamos assim, vamos nos conhecendo durante esse tempo que vamos passar juntos, quem não for digno de nossa confiança terá que sair... Acredito que todos são dignos de confiança aqui, principalmente depois dos acontecimentos das férias. – Luna parecia estar tranquila diante de toda a situação. – Quem concorda?

Todos levantaram as mãos, exceto Ronald, que ainda achava tudo aquilo uma bobagem.

— Não seja tão chato ruivinho, você vai aprender a gostar de sonserinos... – Blás passou o braço pelo ombro de Rony que estava sentado do seu lado e sussurrou em seu ouvido. – Mesmo que na marra.

Depois que tudo foi resolvido, rapazes e moças foram se arrumar para o primeiro dia de aula. Para ninguém desconfiar, os grifinórios saíram primeiro do quarto e foram para suas respectivas aulas.

Hermione não teria as duas primeiras aulas junto de seus amigos já que era Adivinhação, e essa matéria não está no seu currículo escolar, portanto ficou livre no inicio da manhã.

Ela andava tranquila pelos corredores do terceiro andar, quando alguém tocou em seu ombro, dando um grande susto na castanha.

— Perdoe-me, não queria lhe assustar. – um rapaz alto, com um rosto bem desenhado e cabelos lisos dirigiu à palavra a garota.

— Tudo bem, eu estava um pouco distraída, por isso me assustei. – ela analisou o rosto do moreno e percebeu que ele era o garoto que Dumbledore apresentou para os monitores no trem. – Deseja alguma coisa?

— Como?

— Você é Henrique White, aquele do trem, na cabine de Dumbledore não é?

— Isso mesmo. Que indelicadeza a minha não apresentar-me, mas fico feliz que tenha se lembrado de mim... – ele sorriu galanteador para a jovem. – Você é Hermione Granger certo?

— Sim. – a castanha sentiu algo de muito familiar na forma como ele disse seu nome. – O senhor está com algum problema?

— Na realidade, eu precisava falar com o diretor, mas estou perdido, você poderia me mostrar o caminho? Só se não for te atrapalhar é claro.

— Mostro sim, não tenho aula agora, então não vai me atrapalhar. – ela sorriu gentilmente e pôs-se a andar.

Durante quase todo o trajeto o silêncio reinou entre os dois. Era estranha a sensação de familiaridade que Hermione sentia perto do rapaz, isso a intrigava demais. Quando chegaram a frente da Gárgula da sala do diretor, a garota disse a senha “torta de limão” e a estátua se móvel.

— É só seguir em frente que encontrará a porta. – Hermione queria distanciar-se dele o mais rápido possível.

— Muito obrigado senhorita Granger, não teria chegado aqui sem você... – Henrique pegou a mão direita da castanha e beijou-a, um gesto muito cavalheiro, pensou ela. 

Assim que Henrique subiu a escada até a sala, a garota voltou a andar distraidamente pelos corredores. O que não a permitiu ver que o rapaz a observava de longe, com um sorriso sínico e os olhos brilhando de forma suspeita. 

Sem saber o que fazer até as próximas aulas, Hermione resolveu dar uma volta pela biblioteca, seu lugar preferido em Hogwarts. Até aquele momento não havia percebido a falta que sentia daquele lugar, as prateleiras altas abarrotadas de livros eram um vicio da castanha, vicio do qual ela não sentia nenhum remorso em ter.

Ela andou por entre quase todas as estantes do lugar, quando estava quase chegando no ultimo corredor antes da sessão restrita, seu colar esquentou novamente, da mesma forma que havia feito em seu ‘sonho’. De repente a pequena bolinha brilhante saiu de dentro dele e começou a flutuar em frente aos olhos de Hermione.

Ela se afastava cada vez mais, contudo a castanha demorou a entender o que estava acontecendo, só quando a bolinha voltou a aparecer para ela como quem dizia “siga-me” que ela resolveu ver onde ela a levaria.

A bolinha seguia seu caminho livremente, e pelo que Hermione percebeu apenas ela podia ver o pequeno ponto brilhante... Ela não fazia ideia até onde a bolinha iria leva-la, mas tinha a certeza de que a seguiria até o inferno se isso ajudasse-a à entender tudo o que estava acontecendo.


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Notas finais do capítulo

OLAAAA POVO LINDO DO MEU ♥ Como estão vocês? Me odiaram por ter sumido por tanto tempo? Pois é, estava foda pra escrever viu, um bloqueio imenso apossou-se da minha mente e nada saia, tentei escrever varias vezes, principalmente quando algumas leitoras me mandavam mensagem privada (o que eu agradeço muito, ajudaram essa escritora aqui pra caramba, contudo infelizmente eu não lembro o nome de vocês :'( me desculpem, mas me avisem e eu dou os devidos creditos a vocês).
Bom o que acharam do capítulo de retorno? Opiniões por favor, comentem o quanto quiserem, mesmo se for pra me xingar sobre a demora.
e mais uma coisinha: EU VOLTEI kkkkkkkkkk não sei quando vai sair um novo capitulo, pretendo escreve-lo o mais rápido possível, mas não posso dar uma certeza a vocês...
e outra coisinha pra acabar: eu senti muita falta de vocês... sério, muita mesmo.
Então é isso... Vejo vocês no proximo capitulo.... BJS DE LUZ :*



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