DRAMIONE - A Filha da Estrela escrita por AnndyChiaradia


Capítulo 10
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Ola minhas chubirubas... olha que resolveu aparecer... não me matem por favor...*todas vocês abaixando as varinhas agora* rsrsrs... peço mil perdões, aconteceram tantas coisas que não consegui postar esse capítulo, mas agora eu voltei novamente, e é pra ficar... aproveitem bastante, e não estranhem se ele estiver meio confuso, vocês vão entender logo logo...
*Antes de irem, quero agradecer de todo o meu coração a Naty Grey Hathaway, por ter feito uma sinopse maravilhosa para a fic, sou muito grata mesmo amore, bjs*

boa leitura Chubirubas, enjoy :*



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/570941/chapter/10

~ Em algum lugar da Europa ~

Natan havia acabado de chegar ao hotel que fora chamado, subiu ao 21° andar e entrou na única sala que havia ali, estava tudo escuro então sua visão demorou alguns segundos para se acostumar com o ambiente.

– Está atrasado senhor Harper, sabe o quão odeio ter de esperar. – a voz era devidamente masculina, e vinha de trás de uma mesa que estava parada no meio da sala.

– Ora não me venha com essas, sabe que não me importo. Vamos logo ao assunto, me chamou para a segunda parte do acordo?

– O senhor é um tanto deselegante, porem é esse mesmo o assunto. Antes de qualquer coisa aqui esta sua recompensa. – o homem estendeu uma maleta para Natan, que aproximou-se e a abriu, dentro havia dinheiro trouxa e bruxo.

– Agora tenho dois comunicados para lhe fazer, primeiro: o senhor amanha estará indo para a Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts.

– Como é que é? Aaah mas eu não vou mesmo. Você não tinha me dito que eu teria de voltar para a escola. Eu sou um caçador de recompensas e não uma marionete que você pode levar para qualquer lugar.

– Eu achei que você quisesse esse trabalho, mas estou vendo que não é bom o bastante para esse tipo de coisa. Sinceramente estou decepcionado com o senhor. Não acredito que esteja com medo...

– Eu não estou com medo. – o moreno suspirou e disse. – O que me dará em troca? Porque só este pagamento não é o suficiente.

– Eu imaginei que diria isso. Eu venho observando que o senhor tem pensado muito em uma certa jovem... – nesse momento, Hermione surgiu na cabeça do garoto. – Você a deseja não estou correto? Se fizer o serviço eu lhe garanto que depois que eu conseguir o quero dela, ela será sua...

Natan pensou muito na ideia, pensou até em recusar a oferta, contudo seu desejo e luxuria falaram mais alto que ele, assim acabou concordando.

– Qual o segundo comunicado?

– O senhor não vai mais trabalhar sozinho... Quero lhe apresentar Beatriz Algood, ela ira junto do senhor para Hogwarts, vocês devem se infiltrar e descobrir o maior número possível de informações sobre Hermione Granger, Draco Malfoy e a Ordem da Fênix.

Natan ficou paralisado, tanto com o que o homem disse quanto com a beleza da moça a sua frente.

– Já está tudo resolvido. A senhorita Algood conseguiu cartas do Ministro Bruxo da Alemanha, pedindo a Dumbledore que os acolhesse já que vocês são testemunhas de um assassinato e estão sobre proteção do Programa de Proteção a Testemunhas. Como Dumbledore é muito amigo do Ministro ele os aceitou de bom grado. É apenas uma desculpa, mas se não fizerem besteira vai ocorrer tudo bem. Ela já tomou medidas caso o velho tente checar se a historia é verdadeira, então lhe garanto que ela é tão qualificada para o serviço quanto o senhor.

– Estou impressionado senhorita Algood, é um prazer conhece-la. – Natan era um tanto galante. Contudo percebeu que a garota não havia mudado de expressão.

– O prazer é meu senhor Harper. – ela sorriu de lado e virou-se para o homem sentado na cadeira. – Precisa de mim para mais alguma coisa?

– Não senhorita, quero apenas que esteja amanha as 10h00min em frente ao Expresso de Hogwarts onde encontrará tanto o senhor Harper quanto alguma pessoa do ministério que os levará até Dumbledore para que possam embarcar...

– Ótimo, até amanhã então senhor Harper... – Após dizer isso ela aparatou.

– Muito bem eu vou indo, quer me dizer mais alguma coisa? – perguntou o rapaz com a mala na mão esperando uma resposta.

– Apenas quero que o senhor não tente nenhuma gracinha na sua estadia em Hogwarts, porquê se meu plano der errado por sua causa, eu mesmo farei questão de lhe matar... Espero que tenha entendido.

Sem dizer mais nada Natan saiu pela porta e foi embora.

*------------------------------------------------------------------------------------------*

~ Largo Grimmauld, n° 12 ~

A casa da família Black nunca esteve tão barulhenta e cheia de gente. Aurores chegando para acompanhar os adolescentes até a estação de King’s Cross. Os jovens estavam recolhendo todas as suas coisas.

Os garotos já desciam seus malões e bichos de estimação. Edwiges, coruja e fiel companheira do menino que sobreviveu, estava comendo um filhote de gamba que havia caçado na noite anterior. Pichi, a corujinha de Ronald Weasley piava e pulava de um lado para o outro em sua gaiola. Contudo era outro animal que estava chamando bastante atenção.

– Draco ela é linda. – dizia Gina com os olhinhos brilhando. Ela acariciava a cabecinha de uma gata inteira preta, apenas com suas quatro patinhas brancas, ela dormia tranquilamente em cima do malão do sonserino. – É meio estranho ver Draco Malfoy com uma gata de estimação.

– Roxena é muito discreta, poucos sabiam de sua existência... Passa mais tempo no meu dormitório do que eu. – ele deu de ombros e acompanhou os amigos até a cozinha.

Enquanto isso, Hermione corria de um lado para o outro em seu quarto. Havia dormido demais, então estava atrasada. Eram roupas, acessórios, sapatos e tudo mais voando de um lado para o outro indo para seus respectivos lugares.

Batidas na porta foram ouvidas pela castanha, que apenas gritou um entra.

– Hermione está tudo bem? – Sirius entrou no quarto e se surpreendeu com o caos que estava lá dentro. – O que está havendo aqui?

– Está tudo bem sim pai, só acordei atrasada. E eu também me esqueci de arrumar meu malão ontem, então estou em uma corrida contra o tempo. – ela respondeu praticamente gritando enquanto entrava no banheiro pegando mais algumas coisas e terminando de colocar dentro da sua mochila. – Estou pronta.

– Tem certeza? – perguntou Sirius com os braços cruzados e uma sobrancelha erguida, com um movimento rápido ele olhou para os pés da castanha.

Ela percebendo, seguiu seu olhar só assim para reparar que estava sem sapatos. Deu um leve suspiro e sorriu envergonhada. – Acho que não posso ir sem sapatos não é?

– É acho que não pode. – o homem riu e continuo observando a filha colocar um all star preto com cara de quem já havia sido muito usado, contudo ele combinava perfeitamente com o seu vestido xadrez vermelho, uma pulseira de couro e a mochila. Seu cabelo estava arrumado em uma trança, assim ele pode perceber o quanto Hermione lembrava a mãe, Yvaine.

– Agora eu estou pronta, você queria falar comigo? – a menina se aproximou dele sorrindo.

– Não te vi na cozinha e vim te procurar. Eu... Bom eu queria te entregar isso. – era possível ver o quanto Sirius estava lutando para esconder o nervosismo. – Era da sua mãe, estava guardado comigo por tanto tempo e eu achei que você gostaria... – ele entregou um pacotinho vermelho para a menina que o abriu transbordando de curiosidade.

A jovem ficou encantada com o que havia dentro, era um colar dourado com uma ametista violeta. Era simples, mas perfeito apenas pelo fato de ter sido de sua mãe.

– Pai... Ele é perfeito. Você coloca em mim? – ela disse virando de costas e entregando ao homem o colar.

– Essa é a Pedra do Universo. Yvaine me disse uma vez que é uma pedra rara, nós a encontramos quando caminhávamos em uma praia no Caribe. Ela traz paz, serenidade, harmonia para a alma de quem a possui. – ele sorria a cada palavra dita. Antes era tortuoso lembrar-se da amada, mas agora não. Agora ele tinha uma razão para tal feito.

– Toda vez que eu olhar para ele irei me lembrar de você e da mamãe. Assim saberei que não importe para onde eu vá vocês sempre estarão comigo. – ela o abraçou. Sentia-se tão bem naquele momento. – Eu te amo pai.

Aquelas palavras soraram como musica para os ouvidos do moreno, que instantaneamente a apertou mais forte. Tantas vezes havia sonhado com aquele momento, que agora era difícil de acreditar que ele realmente estava acontecendo.

– Eu também te amo filha.

Foi então que alguém pigarreou na porta assustando-os.

– Desculpe atrapalhar esse momento lindo, mas estão chamando vocês lá embaixo... – era Harry, que sorria ao ver o padrinho e a melhor amiga se entendendo.

– Obrigada Harry, já estamos descendo. – com um aceno de varinha Hermione levitou suas malas e as dirigiu até o andar de baixo. Pegou sua mochila e saiu do quarto muito bem acompanhada pelo pai e pelo melhor amigo.

Antes de chegarem ao andar debaixo, eles passaram por Monstro, que limpava o antigo corredor que continha as pinturas da família Black. Sirius havia as retirados de lá e guardado no sótão da casa, estava cansado de ouvir sua mãe reclamando sobre mestiços, traidores de sangue e nascidos trouxas que vinham até a sede da Ordem. O elfo quando os viu fez apenas uma pequena reverência em sinal de respeito.

A cozinha estava mais barulhenta que o normal, varias pessoas entravam e saiam pela porta que dava acesso ao quintal da casa, outras conversavam e comiam. Sirius se despediu deles e foi ao encontro de Remo e Dumbledore que conversavam com Kingsley em um canto mais afastado da cozinha.

Harry e Hermione seguiram até a mesa onde encontraram seus amigos e iniciaram uma conversa sobre Hogwarts. A castanha que até então estava bastante calada, apenas respondia as perguntas que lhe dirigiam, observava o loiro sentado de frente a ela na ponta da mesa. Ele não parecia feliz, seu semblante era de uma pessoa preocupada, confusa, cansada. A menina nunca o havia visto desta forma. Ele sempre escondia-se atrás de uma mascara de sarcasmo, para não ter que lidar com as consequências que suas escolhas (não escolhidas por ele, só pra registrar) lhe deram.

– Por acaso tem algo no meu lindo rosto que lhe chamou atenção Granger? – perguntou o loiro com um sorriso de lado.

Foi então que Hermione percebeu que o encarava diretamente, seu rosto ficou mais vermelho que os cabelos de todos os Weasley. Contudo ela não pode deixar de reparar no sorriso, agora ela entendia o porquê de todas as garotas em Hogwarts derreterem por conta daquele sorriso.

– Um gato comeu sua língua? Ou minha beleza lhe tirou as palavras... – ele continuou.

– Ah não enche Malfoy. – ela revirou os olhos, mas soltou um mínimo riso, que não passou despercebido pelo garoto.

Depois do incidente não demorou muito para todos estarem esperando na sala de estar, os pares para irem até a estação já haviam sido montados, todas as instruções também.

E aos poucos cada grupo ou par foi saindo da casa e seguindo até a estação King’s Cross para não levantar suspeitas.

No fim, apenas sobraram Draco e Roxena em frente à sede, contudo isso fazia parte do acordo, ele iria sozinho, um carro da família Malfoy viria buscá-lo, e particularmente o loiro preferia assim.

Não demorou muito para o carro chegar e Draco seguir para a estação.

*-------------------------------------------------------------------------------------------*

A plataforma 9 ¾ estava lotada de crianças, adolescentes e pais indo de um lado para o outro carregando malões e animais de estimação. Draco Malfoy seguia em frente, pensava em tantas coisas, perguntava-se o que teria acontecido com seus pais que não haviam aparecido para se despedirem, quando seria a próxima reunião dos Comensais da Morte com Você-Sabe-Quem. Era um turbilhão de pensamentos, que quando se deu conta já estava dentro de uma cabine no final do trem.

O loiro apenas suspirou cansado e pôs-se a instalar-se. Em um súbito momento, ele decidiu fazer uma coisa que há muito tempo não fazia.

Procurou dentro da mochila, o caderno de desenhos surrado e bastante velho. O folheou e viu as imagens que estavam retratadas lá. Viu um desenho de Roxena perfeitamente detalhado, encontrou outro de seus pais cuidando do antigo jardim da mansão, ele conseguiu perceber o quanto seus desenhos amadureceram conforme ele foi crescendo, mas nunca deixaram de lado aquela graça e delicadeza em cada traço, contudo os mais recentes estavam um tanto mais sombrios.

Pegou então o lápis e se pôs a desenhar. Não sabia direito o que sairia dali, apenas deixou que suas mãos passassem para o papel tudo o que ele sentia, angustia, medo, preocupação. No fim, o que apareceu foi uma floresta escura e densa, iluminada somente pela luz do luar, com uma miniatura dele correndo, porem o que mais lhe chamou a atenção foi o par de olhos meigos e reconfortantes envoltos por uma luz brilhante. Ele tinha a impressão de já ter visto aqueles olhos antes, mas não conseguia lembrar-se onde.

Draco estava tão entretido em analisar seu desenho que não percebeu um certo moreno o observando.

– E aí loira? – Blásio riu com o susto que o amigo levou. – Estava com saudades da minha loira preferida.

– Qual é o seu problema? Quase me matou de susto. – Draco respondeu guardando o caderno na mochila.

– O que aconteceu contigo nessas férias? Sumiu, não respondeu as minhas cartas nem as do Nott. Sabe o quanto é difícil aturar aquele branquelo sozinho... – Blás se sentou ao lado de Draco e colocou a mãos entre a cabeça e a parede da cabine.

– Será que eu ouvi alguém dizendo branquelo gostoso, lindo e pegador, querido Blás. – Nott estava apoiado na porta da cabine em uma pose sensual.

– E falando no diabo... – o moreno respondeu de olhos fechados.

Draco apenas balançou a cabeça e riu. Theodore sentou-se de frente para os dois e acariciou a gata que estava deitada perto da janela.

– Vejo que a ‘Rapunzel’ apareceu. A bruxa te deixou trancada na torre as férias inteira?

– Eu sei que fiz falta, podem admitir logo que os dois nutrem um amor platônico por mim. – ele sorriu de lado e piscou para Teo.

– AHH Draquinho, como eu te amo... – Zabini pulou no colo do amigo e o abraçou. – Vamos nos casar, ter três filhinhos lindos e um cachorro chamado Rodolfo.

Teo fez menção de vomitar e depois começou a rir. Draco expulsou o moreno do seu colo que ficou com uma cara de cachorro sem dono e deu um soco no braço do amigo.

– Ei meninas chega, briguem depois, por favor... Agora loira, nos diga o que aconteceu.

– Vocês não vão acreditar...

Então Draco contou onde passou o final das férias, quem havia reencontrado e sobre a missão que o Lorde havia lhe incumbido porem ele ocultou detalhes, do tipo que Hermione era filha de Sirius com uma estrela, não sabia se era seguro falar com eles sobre aquilo.

Os dois ficaram chocados com o que o amigo disse, eles sabiam que os Malfoys tinham uma vida social trouxa e que faziam-se de esnobes e preconceituosos apenas para não chamar atenção, mas nunca imaginaram que eles trairiam o Lorde das Trevas.

Eles não tiveram tempo de falar nada, pois Minerva McGonagall estava parada na porta com seu olhar severo.

– Olá senhores, espero que estejam bem, contudo estou aqui para chamar os senhores Draco Malfoy e Theodore Nott para acompanharem-me por gentileza. – a mulher nem esperou que os dois se levantassem e já havia saído.

– Nós nem voltamos das férias direito e já vamos levar bronca. – Teo se indignou e saiu pela porta.

– A gente se fala depois Blás. – Draco disse e também saiu da cabine.

Não demorou muito e os garotos avistaram Minerva parada na frente de outra cabine, logo voltou a andar e duas garotas da Grifinória saíram da cabine e viram os dois, eles foram até elas e as cumprimentaram.

– Olá Draco e olá Teo. – Hermione se pronunciou, Gina que estava ao seu lado a olhou sem entender. – O que foi Gina?

– Desde quando VOCÊ trata sonserinos pelo nome, Draco eu até entendo, mas o Nott não.

– Ah Gina depois a gente conversa ok?

– Olá Hermione e olá Weasley. – Theodore sorriu e Draco apenas meneou a cabeça. Também estava intrigado com o que Granger disse, mas deixou para lá.

Eles seguiram até o primeiro vagão onde a professora McGonagall estava à espera deles. Entraram e viram Dumbledore sentado atrás de uma mesa de madeira com detalhes entalhados à mão.

– Olá senhores e senhoritas. Obrigado por terem vindo depressa.

– Olá diretor, me desculpe, mas por quê o senhor nos chamou até aqui? – Era totalmente visível a curiosidade de Hermione.

O velho sorriu minimamente e disse:

– Bom senhorita Granger, quero informar-lhes que as senhoritas e os senhores foram escolhidos monitores de Hogwarts desse ano.

Os garotos estavam surpresos com a notícia, já Gina e Hermione estavam bastante alegres e contentes.

– Como vocês sabem, os cargos de monitores são de extrema importância, já que vocês ajudaram seus colegas e novos alunos, além de eventos e atividades extracurriculares que a escola preparar. Mas essas responsabilidades serão explicadas aos senhores pela professora Minerva quando chegarmos a Hogwarts.

“Agora vamos tratar de outros assuntos. Primeiro: Esse ano nós professores junto ao Ministério resolvemos modificar a forma como dividimos os nossos alunos. Nós queremos uma inteiração melhor entre vocês, então decidimos misturar as casas, com o intuito de acabar com essa rincha antiga entre casas, principalmente entre Sonserina e Grifinória”.

– O QUÊ? Diretor isso é sério? – Gina estava abismada coma noticia.

– Sim senhorita Weasley. Muito sério.

– Mas senhor, vai haver um grande derramamento de sangue, Meu Merlin. – Hermione colocou as mãos em frente ao rosto e respirou fundo.

– Eu acho uma grande ideia. – Draco se pronunciou fazendo todos os presentes na sala o olharem. – O quê foi? Eu concordo que devemos acabar com essa rincha.

– Acho que estou vivendo em um universo paralelo, onde todos estão ficando loucos. – a castanha sussurrou para si mesma, mas não tão baixo assim.

– Garanto que não está Hermione. – Dumbledore estava com uma expressão um tanto quanto indecifrável. – E como vocês quatro são monitores, será dever de vocês fazer o possível para esse ‘derramamento de sangue’ não aconteça.

Nenhum dos alunos disse nada, não podiam contrariar. Mas também não sabiam como iriam sobreviver a essa mudança.

– Outra coisa, como são monitores vou lhes dar a chance de escolher quem quiserem para o quarto, contudo que não passe de dez pessoas e que vocês quatro permaneçam juntos...

Hermione tinha começado a se animar com a ideia, porque poderia permanecer junto de seus amigos.

– Segundo: quero lhes apresentar dois novos hospedes de Hogwarts esse ano, esses são Beatriz Algood e Henrique White. Eles passaram um tempo conosco, então espero que sejam bem recebidos pelos senhores.

Dois jovens entraram na cabine, a garota era morena com olhos claros, e o garoto moreno com cabelos lisos um tanto compridos, olhos castanhos escuros penetrantes. Draco teve a sensação se conhece-lo, não sabia porque, mas já não havia gostado dele. O loiro também percebeu que ele encarava uma certa castanha, que estava entretida em uma conversa com a Weasley que não percebeu o olhar sobre ela.

– Bom crianças, por hoje é só isso, deixarei vocês com a professora Minerva, para que ela passe o mapa dos quartos e suas novas tarefas, vejo vocês em Hogwarts. Senhorita Algood e senhor White, podem me acompanhar, por favor...

Assim que os três saíram, Minerva começou a passar todas as instruções para os quatro, desde quartos até a monitoria. Eles ficaram lá até chegarem à escola.

Quando o diretor explicou antes do jantar sobre a interação de casas, o salão principal foi à loucura, muitos não gostaram da ideia, outros sim, e outros não expressaram suas opiniões. Granger, Weasley, Malfoy e Nott sofreram bastante para acomodar todos os alunos em seus respectivos quartos, já passava do horário de recolher quando eles finalmente conseguiram se encontrar para irem para o quarto também, esse que ficava em uma torre do quinto andar.

– Dumbledore deve estar fumando Pó de Flu, não é possível... – Gina disse quebrando o silêncio.

– Weasley que falta de respeito... – Nott respondeu ao comentário da ruiva. Draco e Hermione apenas riam.

– Ah Nott, não enche, você deve ter pensado a mesma coisa. Nunca que essa historia de interação entre casas vai dar certo.

– Concordo com a ruiva, e as únicas pessoas que iram sofrem somos nós de ter de aguentar esses alunos reclamando e pedindo pra trocar de quarto. – Draco falou com uma voz arrastada que demonstrava eu cansaço.

– Vamos pensar pelo lado positivo... – Hermione pensou por um tempo, todos pararam para ouvir o comentário dela. – Querem saber, não tem lado positivo. A única coisa que podemos fazer é esperar até que o diretor desista dessa ideia maluca.

E assim eles foram para o quarto. Todos já dormiam por isso eles evitaram fazer qualquer barulho. As meninas foram para a direita e os meninos para a esquerda. Elas subiram uma pequena escada que dava acesso ao quarto delas. Tinha apenas uma pessoa lá dentro quando entraram, era Luna, a única outra menina de lá.

Já Draco e Nott foram para seu quarto embaixo da escada, eles o dividiriam com Potter, Weasley e Blás, pelo que podiam ver e ouvir estavam todos em sonos profundos, eles se despediram e cada um foi para sua cama, não demorando muito para entrar no mundo dos sonhos.

Henrique White: http://thefilmstage.com/wp-content/uploads/2011/10/9d4207d694385bb8ea10f1e3dd0c7722_jpg_350x500_q85.jpg


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

O que acharam??? está bem grande né, espero que tenham gostado, e se nao, me digam no que preciso mudar, adoro opinioes e aceito todas de bom grado. pff minhas lindas comentem... necessito ler comentarios de vcs outra vez...
bjs lindas.... até o próximo capítulo.... bye
PS: CASO NÃO CONSIGAM CLICAR NO LINK DO FINAL, COPIEM ELE E COLEM... PARA PODEREM VER A FOTO.